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Caso Chandler-parte 6 "Fome de publicidade...e dinehrio"


Fome de publicidade...e dinehiro




Em 28 de agosto de 1993, o jornal Los Angeles Times se referia a um homem que se vangloriava de ter procurado a polícia para informá-la de que ele havia entrevistado alguns jovens. Esses jovens, também tinham sido entrevistados pela polícia e nada tiveram a acrescentar sobre as acusações contra Michael. O tal homem disse que os tinham entrevistado para um livro em que ele estava trabalhando há anos. Um livro que, segundo ele, foi escrito tendo por base os diários de Jordan Chanlder. Diários que Jordan nunca teve, por sinal. Esse homem atende pelo nome de Victor Gutierrez.
Como se não bastasse, Gutierrez ainda afirmou possuir uma fita de vídeo em que Michael aparece em postura comprometedora com o próprio sobrinho, Jeremy, filho de Jermaine. Gutierrez alegou que tinha recebido a fita das mãos da mãe de Jeremy, Margareht Jackson.

Margareht, no entanto, disse nunca ter se encontrado com Victor Gutierrez e que Michael jamais molestara seu filho ou qualquer outra criança. Ela dissse que só poderia agradecer a Michael Jackson, pois ele assumiu os gastos com os estudos dos sobrinhos, depois que ela e Jermaine se divorciaram.
Até mesmo os Chandlers desmentiram Gutierrez. Ele tem sido desacreditado por todos os envolvidos. Ray Charmatz, irmão de Evan Chandler, se referiu a Victor Guttierez como um sleazebag. Ele foi processado por Michael Jackson por suas mentiras, desafiado a mostrar a tal fita e como ela não existia foi condenado a pagar-lhe 2.7 milhões de dólares. Ele teve que fugir do país para evitar o pagamento e declarou falência.
Não para por aí. Do nada, um homem apareceu e começou a fazer rondas para os tabloides. Ernie Rizzo fez "declarações" em todo o lugar, mas logo se descobriu que ele era uma farsa completa. Ele contatou a imprensa dizendo que ele era um investigador trabalhando para Evan Chandler.
 Ao mesmo tempo, ele contatou os Chandlers dizendo que ele era um investigador para tabloides, do Hard Copy. Quando ele foi desacreditado por Evan Chandler, disse à imprensa que ele estava trabalhando para June Chandler. Quando isso foi muito desacreditado, ele voltou a afirmar que ele estava trabalhando para o pai, mas era um "segredo", e é por isso que ninguém confirmava! O homem era uma piada.
 O advogado de Evan Chandler, Richard Hirsch, fez várias declarações públicas sobre Rizzo e suas mentiras em várias ocasiões, enquanto Rizzo ficava mudando a sua história:
"Sr. Rizzo não está funcionando ou autorizado a falar en nome  da família.”
"Eu tenho notificado Ernie Rizzo que ele não está autorizado a falar em nome do pai ou da família. Neste ponto, ele não é mantido por alguém ligado ao caso.”
"Ele está de férias na Califórnia e é livre para dizer qualquer coisa que ele goste, como qualquer outro turista. Mas isso é tudo o que ele é, um turista.”
Ernie Rizzo estava tão desesperado para permanecer no noticiário e manter seu nome conectado a um caso famoso que ele contactou novamente a imprensa (não a polícia) e disse que alguém lhe enviou documentos de um alegado acordo entre a mãe de um adolescente e a " Organização  Michael Jackson ", alegadamente assinado em 7 de julho de 1992, por US$ 600.000.00. Rizzo disse que acreditava que havia 50% de chance de ser real.
Na realidade sua história não tinha credibilidade alguma. Os advogados de Jackson disseram que tal acordo era falso. Nenhum advogado de Jackson participou de tal procedimento que, aliás, foi escrito em papel comum, com o título do Acordo Geral, não foi escrito na terminologia legal e não continha as assinaturas reais e não havia nenhuma coisa como uma "Organização Michael Jackson". A polícia verificou e não encontrou nenhum mérito nisso.
Bert Fields processou o tabloide Globo por US $ 10 milhões de dólares. Este seria apenas o início de quão longe as pessoas iriam se juntar a uma história internacional e ganhar publicidade e alguns dólares.
 Muitas pessoas saíram da toca para reivindicar todos os tipos de coisas para tabloides depois que a história de 1993 foi tornada pública. A pobreza e a ganância podem criar todos os tipos de "memórias". Na verdade, os repórteres dos tabloides poderiam se referir a ele novamente em 2005, esperando que o público não se lembrasse da história falsa de setembro de 1993.
  A história contada por Rizzo veio realmente de uma mulher com um passado obscuro que tentou enganar Jim Mitteager, repórter de tabloide. Aqui está um trecho da nova investigação feita por Roger Friedman sobre a história, que já foi provada falsa em 1993. Trechos do artigo de Friedman, que foi publicado em 25 de março de 2005:

“Mitteager, pelo menos no caso de Jackson, dependia fortemente de uma viga chamada Taylea Shea. Sua veracidade conseqüentemente tornou-se parte integrante de um monte de informação sensacionalista da época.
Shea, que parece ter ido por um número de pseudônimos e tinha uma longa lista de endereços e números de telefone, não pôde ser contatado para esta história, apesar de muitas tentativas.
Vizinhos no endereço Los Angeles, em que ela viveu por longo tempo, não se lembraram dela com carinho. Eles se lembram de uma mulher traficante e que sempre estava em apuros.
‘Ela deveria estar na cadeia, se ela já não está’, disse um ex-amigo e vizinho.
Em uma fita, Shea lê o que soa convincente como um documento legal elaborado entre Jackson e um menino de 12 anos chamado Brandon P. Richmond, que é representado por sua mãe, Eva Richmond.
Brandon, de acordo com o documento, recebeu 600.000 dólares de Jackson. Ele e Jackson não teriam mais qualquer contato um com o outro.
Shea deu o documento, datado de Julho de 1992, a Mitteager, no ano seguinte.
Isso teria sido um sucesso de público, se fosse verdade, porque faria de Brandon o primeiro dos acusadores de Jackson.
Shea também diz na fita que o documento legal veio dos escritórios do famoso advogado de Hollywood Bert Fields, advogado de Jackson na época.
Nenhuma razão é dada para que Jackson e Brandon Richmond fossem separados. A implicação, porém, é clara.”

O Globo publicou a seguinte história sobre  estes acusadores fanatsiosos:

 Com o tempo, assumiu-se que Brandon P. Richmond era, na verdade, Brandon Adams, um menino que tinha aparecido no filme Monwalk.

As discussões sobre as fitas indicam que os tabloides também acreditaram que os dois Brandons eram a mesma pessoa. Mas há um problema com a história de Shea: ela nada acrescenta.

Por um lado, uma fonte próxima a Fields, diz que o documento usa uma linguagem incomum para acordos de costume.

Depois há a família real.

De acordo com os Adams, com quem me encontrei em janeiro, eles não conhecem nenhuma Eva Richmond.

A mãe de Brandon Adams é Marquita Woods. E a avó de Brandon me garante que ela não sabe de nada de um pagamento de US $ 600.000.00 A família vive em uma casa modesta em Baldwin Hills, Califórnia, há 30 anos.

Brandon Adams, que agora tem 25, é um ator esforçado. Ele apareceu em "D2: The Mighty Ducks" e no filme "MacArthur Park", e atualmente está trabalhando na construção de uma carreira musical.

"Eu gostaria de ter 600.000 dólares", disse ele. "Estou quebrado."

Os Adams apontaram que Brandon nunca visitou Neverland, apenas a casa da família Jackson, em Encino. Por um curto período de tempo que eles eram amigos, não só com os Jacksons, mas com Sean Lennon e sua mãe, Yoko Ono, que também faziam parte de "Moonwalker". Mas o relacionamento parece ter terminado bem antes da história sensacionalista de Shea

Shea simplesmente mentiu para Mitteager para conseguir um bom dinehiro? Parece que sim.

Curiosamente, ninguém com quem falei nos tabloides conseguia se lembrar de Shea. E a sua alegada fonte principal - um advogado associado ao escritório de Larry Feldman, advogado do acusador - insiste com veemência que ele não sabia de Shea e tinha pouco conhecimento do caso de qualquer maneira.

A mulher pobre pensou que desde que Michael Jackson era rico, ele teria uma organização. Larry Feldman e o escritório estavam envolvidos na divulgação de notícias falsas sobre Michael Jackson para pressionar por um acordo e pôr fim à loucura dos tabloides, ou Taylea Shea mentiu sobre isso também?
Ernie Rizzo não tinha nada a ver com as alegações de 1993 e não estava nem perto das partes envolvidas. Também foi logo revelado que ele tinha uma relação antagônica com Anthony Pellicano, em razão de um caso anterior, e ele entrou na cena por vingança. Para os próximos anos, "repórteres", usá-los-iam como uma "fonte", só provando a falta de credibilidade deles.
E não para por aí, o casal filipino Marcos e Faye Quindoy, que trabalharam em Neverland como governanta e cozinheiro de 1989 até 1991, também queria seus minutos de fama, e claro, dinheiro. Eles deixaram o emprego, alegando que lhes eram devidos $ 500.000 dólares (!), E eles entraram com uma ação por esse motivo. Após a divulgação do escândalo, eles disseram que saíram porque "não podiam suportar o que eles estavam observando”.
Mas em 1992, eles tinham apenas coisas boas a dizer sobre Jackson no show de Geraldo Rivera. Quando foram perguntados sobre a razão de não ir à polícia, mas decidiram falar aos tabloides após as alegações, quando souberam que estavam pagando pelas históriasrias, deram esta  resposta ingênua e ridícula: "Nós éramo apenas testemunhas, não vítimas”! Mark Quindoy era um advogado no país dele, mas apareceu em uma conferência de imprensa, falando sobre as graves alegações, com um sorriso estúpido no rosto enquanto se gabava sobre isso. Eles estavam em busca de um bom negócio.
Eles estavam em busca de um bom negócio. Depois de vê-los em tabloides, os detetives Sicard e Linden viajaram para Manila (com dinheiro dos contribuintes) para entrevistar o casal e considerou-os inúteis como testemunhas.
O sobrinho de Quindoy, Glen Veneracion, desmentiu os tios. Ele disse que eles eram oportunistas que fariam qualquer coisa por dinheiro. Ele também disse que só tinha coisas boas a dizer sobre Michael Jackson, e agora eles estavam saltando no bandwagon. Ele deu informações sobre seu tio e tia para advogados de Jackson e se ofereceu como testemunha de Jackson. A invenção do diário Quindoy daria ideias para criminosos  mais tarde. Também se verificou que os Quindoys tinham um contrato com um tabloide de três anos atrás para vender informações sobre Michael Jackson.
Depois de o casal filipino, Philippe e Stella Lemarque (ex-empregados de Neverland que foram despedidos em 1991) procuraram pela ex-estrela pornô Paul Baressi para ajudá-los a vender suas histórias e fazer as negociações por eles. Stella estava namorando Baressi antes de seu casamento e sabia de suas conexões com os tabloides. Eles venderam a sua história (descrevendo carícias em Culkin por Jackson) a um tabloide britânico por US $ 100.000, e quando o preço se tornou $ 500.000 a história mudou. Na época, o Lemarques tinha uma dívida de US $ 455.000.
A história dos Lamarque foi comprada pelo Hard Copy e como disse um membro da equipe daquele programa, a história ficava mais sórdida, quanto mais alto era o cachê. Macaulay os desmentiu e mais tarde viria a defender Michael Jackson em seu julgamen. Ele é o padrinho de Prince e Paris Jackson e ele falou em defesa de Michael no Larry King Live em 24 de maio de 2004.
Veja o trecho da entrevista aqui:

O pai de Macaulay Culkin, Kit Culkin, chamou os Lemarques de um "par predadores". Não só o Sr. Culkin desacreditou o casal, ele também disse algo que foi corroborado por todos os outros pais e pessoal de Neverland: que havia sempre pais presente; que eles tinham acesso a qualquer parte da casa; e que havia o pessoal cuidando das crianças.
Baressi estava ajudando o casal e eles estavam inventando histórias de acordo com o preço. Ele viria a explicar em detalhes como ele manipulava os meios de comunicação, envolvendo as autoridades para que elas pudessem soar mais credíveis e pedir um preço melhor.
Ele admitiu que não se importava se a história era verdadeira, desde que ele tivesse uma boa porcentagem do negócio, e ele estava dando versões diferentes da história fictícia de tabloides para decidir qual conto de fadas que eles gostavam mais.
 Os Lemarques tinham uma longa história de lucro em cima de Michael Jackson, e eles estavam negociando com o National Enquirer, em 1991, para vender histórias sobre Jackson, tais como o casamento de Elizabeth Taylor em Neverland. Eles até pediram o tabloide para cobrir suas despesas, se Jackson os precessacem. Philippe Lemarque depois criou um site pornográfico chamado Virtual Sin.
O frenesi da mídia continuou e Dr. Bonnie Maslin (psicólogo clínico) apareceu em Geraldo Rivera para lembrar a todos que você deve conhecer bem uma pessoa antes de fazer quaisquer alegações quanto a se eles são capazes de tal ato, acrescentando:
“Eu vou alfinetar qualquer profissional que responda a esta pergunta. Porque o que você está fazendo é aplicar a psicologia de poltrona a uma pessoa que você simplesmente não conhece. Você está tendo boatos se transformando em verdade.”
Dr. Maslin falou algo pontual. E o que ele disse leva-nos a questionar a atuação de Mathis Abrams no caso. Foi acertado o relatório apresentado por esse psiquiatra, sendo que ele jamais esteve com Michael Jackson? Será que Abrams levou em conta que Jordan tinha sido drogado? Será que ele ao menos sabia desse fato?
A todo tempo vemos pessoas na imprensa fazendo afirmações de forma presunçosa, como se fossem os mais especilizados psicológos e pesiquiatras, oferecendo declarações que não passam de impressões pessoais, absolutamente incorretas, como se fossem a mais pura verdade. O público foi bombardeado por julgamentos equivocados e interpretações hilárias que cientificamente não existem.

Carole Liebman, uma psicóloga americana que adora seu título de mestra, diagnosticou Michael Jackson como pedófilo sem nunca ter estado com o cantor. Ela jamis falou com Michael e seu diagnóstico baseia-se em especulações e suposições.

Ela denunciou Michael às autoridades diversas vezes, exigindo que ele fosse afastado dos filhos, por considerá-lo pergigoso, mas quando questionada sobre como chegara àquela conclusão, ela disse, cinicamente, que o tinha diagnosticado através de uma entrevista dada ao programa “60 minutos”. Nesse ponto o entrevistador disse a ela que não acreditava ser possível diagnosticar alguém através da televisão, em uma entrevista de menos de uma hora, Liebam então respondeu: “Você não possui mestrado em psicologia, ok?”. É o cúmulo da presunção.
Ela alegava ter fontes confiabilíssimas como ex-empregados que não trabalhavam para Michael havia mais de dez anos e pessoas que conheciam outar pessoas que diziam saber de algo. Enfim, ela baseava-se em informações de terceira mão, ou de quinta.
Seria mais uma a valer-se de tudo por alguns minutos sob os holofotes?
Liebman passou os anos seguintes, obcecada por Jackson; escrevendo sobre e ele e dando entrevistas para falar de um homem, com quem ela nunca trocou um “bom dia”, como se ela fosse uma especialista, uma expert em Michael Jackson.  Ela também ajudou Randy Taraborrelli a escrever a biografia não autorizada de Michael e as opiniões distorcidas dela é, talvez, um dos pontos mais negativos do livro.
Em uma entrevista em 2003, Liebman, que dividia o palco com uma amiga da família Jackson, quase levou esta última à loucura ao afirmar que Michael tinha admitido que sofrera abuso sexuall quando criança, pois, segundo ela, ele havia dito que dividia a cama com outros membros da família.
A amiga dos Jackson a corrigiu, dizendo que Michael dividia a cama com os irmãos, porque eram pobres e não havia muito espaço para todos. Liebman, então, insistiu que eram “membros da família”. O entrevistador questionou a méica se todas as pessoas pobres, que precisam compartilhar as camas por falata de espaço, se tornavam pedófilas e ela respondeu que “não”, apenas Michael Jackson. Ela também disse que o diagnosticou como pedófilo porque ele havia dito que ia ao banheiro com crianças e que dormia com os filhos.
Na verdade, a doutora Liebman tira tudo do contexto. A mulher é uma louca. Michael nunca disse que ia ao banheiro com crianças. Foi Lisa Presley quem disse, em entrevista a Diane Sawyer, em 1994, que as crianças não perdiam Michael de vista. Que ele nem podia ir ao banheiro sem que eles fossem atrás dele. Mas, obviamente, Presley usou de um exagero para ilustrar a situação, que era o quanto as crianças queriam ficar perto de Michael.
Veja parte da entrevista aqui:


Quanto a Michael dormir com os filhos, isso é anormal? O entrevistador questionou Liebman sobre isso, perguntando se os pais não podiam dormir com as crianças, quando elas sentiam medo ou quando viam um filme juntos, ao que ela respondeu: “Só assim, mas eu não aconselho.”
Acabaram questionando a doutora Liebman se ela tinha algum problema pessoal contra Michael Jackon ou se ela havia sofrido abuso. Ela respondeu rindo que “Não, eu nunca fui molestada.”
Mas não podemos nos esquecer da empregada. Em 15 de dezembro, o Hard Copy apresentou "O doloroso segredo da empregada que arrumava o quarto”. Blanca Francia disse a Diamond e a outros repórteres que tinha visto Jackson nu tomando banhos de chuveiro e em banheiras de hidromassagem com garotos. Ela também disse a Diamond que havia testemunhado o seu próprio filho em posições comprometedoras com Jackson - uma alegação em que os Grandes Júris, aparentemente, nunca acreditaram, como bem colocou Mary Fisher em seu artigo.
Uma cópia do depoimento sob juramento de Francia revela que o Hard Copy lhe pagou US$20.000,00 e que Diamond tinha verificado as alegações dela, tendo descoberto que eram falsas. Interrogada por um advogado de Jackson, Francia admitiu nunca ter realmente visto Jackson no chuveiro com ninguém, nem o tinha visto nu com os meninos em sua jacuzzi. Eles sempre estavam com suas roupas de banho, ela esclareceu.
A cobertura da imprensa, disse Michael Levine, um assessor de imprensa de Jackson, “seguiu uma visão proctologista do mundo. O Hard Copy foi repugnante. O tratamento vicioso e vil desse homem na mídia se deu por motivos egoístas. Mesmo que você nunca tenha comprado um álbum do Michael Jackson, você deve ficar preocupado. A sociedade é construída sobre alguns poucos pilares. Um deles é a verdade. Quando você abandona isso, você vai ladeira abaixo.”
Francia trabalhou para Michael Jackson de 1986 até 1991, e ela também alegou que tinha se demitido por desgosto. Sua credibilidade foi destruída quando foi revelado que ela havia sido demitida porque estava roubando a casa.
No tabloide Hard Copy, ela foi apresentada como uma pessoa próxima a Jackson, mas também se verificou que Blanca Francia mal conhecia Michael Jackson. Ela alegou que tinha visto o cantor tomar banho de chuveiro com um jovem. Esse jovem seria Wade Robson, que já havia defendido publicamente o cantor e desmentiu toda a história de Francia, quando foi entrevistado pela polícia. Ele também foi testemunha de defesa no julgamento de 2005 e novamente negou ter sofrido qualuqer abuso.
Quer dizer, ela queria que as pessoas acreditassem que um sujeito tímido como Michael deixou a porta aberta enquanto tomava banho com uma crianças e assim ela pôde testemunhar e vender a história a tabloides?
Ela chegou ao ponto de dizer que tinha visto Michael tomar banho com o filho dela (Sem parar para pensar que se comprometia com tal alegação, pois se fosse verdade, ela teria permitido abuso contra o próprio filho, o que seria prostituição infantil) e nada fez para detê-lo. A empregada estava sonhando com um processo legal de US$ 20 milhões contra o cantor, depois de ter visto o que os Chandlers foram capazes de fazer.
Após a exibição de sua entrevista no Hard Copy, Francia reclamou que sua entrevista foi editada de forma que ela apareceu dizendo coisas que ela nunca disse. Após sua entrevista ao tabloide, Francia foi interrogada pela polícia e depôs no processo civil. Sob juramento, ela disse que nunca viu Jackson nu com ninguém e culpou o Hard Copy por alterar sua história.
Francia foi desacreditada por um ex-segurança, Larry Glenn, que disse que nunca Jackson tinha se comportado de forma inadequada com ninguém e que ela nunca viu Jackson sem roupa.
Outra empregada, Shanda Lujan, também refutou Francia: "Eu acho que é ridículo. Ele era ótimo com crianças. Eu acho que ele seria um bom pai. Ele é simplesmente maravilhoso com eles." Lujan também tinha permissão para entrar no quarto de Jackson.
Francini Orosco, outra empregada, criticou Francia também por suas mentiras e disse: "você poderia dizer muita coisa que ela tinha uma quedinha por ele, muito ciúmes de outras camareiras. Ela não queria ninguém próximo a Michael. Há muita inveja por aí." Os três citados apareceram no programa Larry King Live, em 23 de dezembro de 1993.
Também se tornou conhecido que Francia estava muito envolvida com os tabloides. Tão envolvida que ela usou uma repórter do Nacional Enquirer, Lyndia Encinas, como tradutora durante seu interrogatório policial.
Francia vendeu sua história ao National Enquirer, também. As fitas Mitteager revelam uma conversa interessante, datada de janeiro de 1994, entre o editor do tabloide David Perel e repórter Jim Mitteager sobre novidades em relação à história de Francia estar envolvida com uma repórter do tabloide (a história de Lyndia Encinas estar prestes a aparecer).
Estes são trechos do artigo de Roger Friedman sobre a questão, que apresentou peças das fitas:

"Não. Só espero que os policiais não enlouqueçam quando virem a história. "
"Eles meio que sabem o que está acontecendo", respondeu Perel.



Também o editor do tabloide Globo falou sobre as histórias nas fitas Mitteager

"Jim, quando você fizer essas ofertas, fale de muito dinheiro e não recue. Quer dizer, falem em 50 mil. Precisamos de Frank Dileo (ex-empresário de Michael Jackon) contando tudo, falo em US$ 100.000, se o tivermos. Precisamos de todas as celebridades amigas de Jacko. Tudo o que disserem.”


"Toda criança que já tenha estado com Jacko, queremos saber quem ela é... onde ele está... qualquer fotos disponíveis. Queremos fazer ofertas a qualquer membro da família. Temos de ir com o dinheiro. Grandes ofertas. É a maior história desde a morte [Elvis] Presley. "

Blanca Francia havia dito aos investigadores em 1993 e 1994 que seu filho havia negado repetidamente que ele foi molestado. Também se queixou porque os assistentes do xerife estavam ligando para seu filho e se reunindo com ele, enquanto ela não estava presente.
Ela disse que se sentiu desconfortável e que ela não sabia o que os xerifes estavam falando com o filho. Após a sua reclamação os investigadores marcaram reuniões separadas para ela e o garoto, com um terapeuta, pago com o dinheiro dos contribuintes, é claro. O promotor estava presente durante as sessões de Jason, algo que não é permitido na terapia. A transcrição da entrevista de Jason Francia com a polícia revela que eles mentiram para ele, fizeram perguntas induzitivas para e que as outras crianças que se queixaram do comportamento da polícia estavam corretas:

Det. Neglia: Eu percebo como isso é difícil. Sei como é doloroso pensar nessas coisas que você tentou tão duramente  não pensar, mas você está indo bem. E você também está ajudando o garoto que ele está incomodando agora.
Jason Francia: O que você quer dizer que ele está incomodando?
Det. Birchim: Ele está fazendo a mesma coisa.
Jason Francia: Macaulay Culkin.
Det. Neglia: Apenas ele está mais dentro disso. Sua mãe o puxou para fora de lá. Mas a mãe de Macaulay não vai tirá-lo de lá. Eles o alimentam.
Det. Birchim: Ele está fazendo coisas piores.
Det. Neglia: É muito pior com ele.

É claro que eles estavam mentindo. Macaulay Culkin negou repetidamente que Michael houvesse agido mal com ele. Além disso, um oficial, Federico Sicard, disse ao advogado Michael Freeman (advogado de June Chandler) que ele havia mentido para as crinças que ele entrevistou ao dizer que ele próprio tinha sido molestado quando era criança.
Mais uma vez, a partir da transcrição da mesma entrevista polícial durante o depoimento de Jason em 2005, revela-se a postura desonesta da polícia:

Mesereau: Você se de lembra que um xerife entrevistou-o dizendo-lhe: "O sr. Jackson é um pedófilo", e os outros dizendo " Ele faz grande música, ele é um cara ótimo, besteria.”  Você se lembra disso?
J. Francia: Não me lembro de que, especificamente, mas eu acho que me lembro de ouvir isso na fita, era minha voz ou a voz dele.
Jason Francia, em seu depoimento sob juramento, em 1994, disse que os investigadores pressionaram-no a contar histórias. Quando ele foi interrogado sobre isso, em 2005, ele teve amnésia:
Mesereau: Você se lembra de afirmar na entrevista: "Eles me fizeram sair com muito mais coisas que eu não queria dizer. Eles continuaram empurrando. Eu queria me levantar e bater-lhes na cabeça." Você se lembra disso?
J.Francia: Não.
Mesereau: Será que refrescaria sua memória eu lhe mostrar a transcrição?
J.Francia: Provavelmente, não. Mas você pode mostrar para mim mesmo assim.
Mesereau: Você não se lembra de nada do que você disse naquela entrevista, neste momento?
J. Francia: Na verdade não.

Em outra parte de sua entrevista com a polícia, ele tentou inventar uma história. Quando Tom Mesereau, em 2005, apresentou a transcrição, Jason Francia foi atingido com amnésia novamente:

Mesereau: O que foi gravado - certo? - Quando perguntado se o Sr. Jackson disse alguma coisa a você sobre se deveria discutir o que aconteceu, você se lembra de dizer ao entrevistador: "Não, mas estou trabalhando nisso"?
J.Francia Eu não me lembro disso.
Mesereau: Será que atualizaria sua lembrança se eu lhe mostrar a transcrição?
Jason farncia: Não. Mas você poderia trazê-la.
Muereau: Bem, não posso, a menos que você esteja disposto a ver se refresca sua memória.
Jason Francia: Certo. Traga. Eu vou dar uma olhada Eu vou ler só para ver se refresca minha memória.
Mesereau: Você já tinha revisto estas páginas antes?
Jason Francia: Sim
Mesereau: A transcrição? Ela refresca sua memória sobre o que você disse sobre o assunto?
J. Francia: Não, não refrescam.
Mesereau: Não.
J.Francia: Desculpe.

Jason Francia em seu depoimento em 1993, disse que os policiais o pressionaram ao ponto de deixá-lo maluco. Eles o forçaram a contar histórias inverídicas. Jason negou que Michael o tivesse molestado e disse que sentiu vontade de bater na cabeça dos policiais. Mas em 2005 ele havia mudado de ideia e resolveu acusar Michael Jackson, depondo contra ele naquele julgamento. Porém, ele entrou em contradições tantas vezes que seu testemunho foi considerado imprestável.
Estudos científiocos demonstram que uma criança deve ser interrogada de forma cuidadosa. Porém, o que os policiais fizeram em relação a Jason, e muitas outras crinaças que tiveram contato com Michael Jackson, foi tentar induzí-las a falar sobre algo que não havia acontecido, usando de ardis vergonhosos, como mentir que já tinham sido molestados e que Michael estava fazendo novas vítimas, tentando fazer a criança se sentir culpada. É um tipo de estratagema muito eficaz, pois embora nunca tenha visto nada e nunca tenha sofrido nada, a criança começa a se perguntar “E se ele fez isso com alguém? Se eu não falar nada, ele vai continuar e a culpa será minha.” Crianças são muito sugestionáveis, é muito fácil fazer com que a mente delas comecem a produzir uma história inverídica, recheada de detalhes, muitos deles absurdos, quando você a provoca com perguntas induzitivas, como as que faziam os policiais encarregados do caso. E tudo isso foi muito cruel, pois Michael nunca fez vítima nenhuma.
Você pode ler sobre outros casos em que a atuaçõ da polícia e dos psicólogos levaram a acusações absurdas e à condenação de inocentes nos links que se seguem:
Os policiais interogavam com a ideia pré-estabelecida de que Michael era culpado e valia tudo para conseguir oegá-lo, ainda que fosse uma confirmação forçada, uma acusação falsa, vinda de uma criança psicologicamente torturada por horas de interogátoris, cujas perguntas seuquer conseguiam compreender relamente.
Hollida Wakefield escreveu em um artigo científico para o American Journal of Forensic Psychology, em 2006:

"Pesquisas realizadas durante os últimos anos demonstram, de forma dramática, a importância de se entrevistar de forma correta testemunhas que são crianças. Entrevistadores com preconceitos pré-existentes, que fazem perguntas induzitivas, sugestivas, correm o risco de confirmar suas crenças e receber informações falsas. Há, agora, um claro consenso na comunidade científica sobre como as crianças devem ser entrevistadas, a fim de obter úteis informações forenses, precisas e não contamindas. Infelizmente, os entrevistadores de campo não estão usando essas técnicas. Em vez disso, eles prontamente escorregar em comportamentos indesejáveis​, com o risco de comprometem a integridade da entrevista e da confiabilidade das informações que a criança lhes dá."

O testemunho de Jason Francia, em 2005, foi tão ridículo que os jurados foram ouvidos por membros da mídia rindo dele. Repetiam parte de seu depoimento durante os intervalos. O comportamento deles foi relatado ao juiz Melville. Paul Rodriguez, o primeiro jurado, tinha a dizer a Nancy Grace sobre Jason Francia após o veredicto em 13 de junho de 2005:

Grace: Mr. Rodriguez, você acredita neste menino (Jason Francia), que agora é um jovem pastor, que está acusando Michael Jackson de tê-lo molestado no passado?

Rodriguez: Bem, nós temos um pequeno problema com isso porque ele não tinha ideia de onde parte do seu dinheiro veio, e ele não quer falar com sua mãe. E assim, esse é o tipo de coisas em que não podemos focar - e nós guardamos- no fundo de nossas mentes.
Grace: Então, seria seguro dizer que você não acredita nele?
Rodriguez: Sim, seria dificil acreditar nele.
Grace: Sim. E sobre o garoto que se tornou um jovem ministro, que declarou claramente Jackson o molestou na sua juventude. Acariciado seus órgãos genitais?
Rodriguez: Novamente, como você disse antes, você sabe, sobre sua situação ou o seu testemunho, era difícil comprar toda a história, quando ele agiu como se ele não sabia de nada. Quero dizer, ele agiu de modo muito parecido com a mãe do outro acusador (June Chandler), você sabe, ele simplesmente não parecia tão credível. Ele não pareceu convencer-nos, como nós queríamos ser convencido. E ele - ele estava deixando muitas lacunas em suas declarações.

Blanca e Jason Francia foram interrogados pela polícia, em 1993, e deram seus depoimentos em 1994 para o Grand Juri no âmbito do processo penal sobre o caso Chandler. Como resultado, Michael Jackson não foi acusado de um crime, pois não havia nada que justificasse um indiciamento. Blanca e Jason Francia, que haviam dado histórias diferentes de acordo com quem estava sendo perguntado a eles e as venderam a tabloides, não foram testemunhas credíveis. Jason Francia disse a um repórter, em 2004, que Michael Jackson nunca teve comportamento inadequado, ele sempre foi bom para ele, e se gabava de estar em Neverland. Na verdade, Jason Francia não pôde sequer ser considerado uma suposta vítima, porque nunca houve um inquérito para ele e acusações nunca foram feitas.
Tem mais...

Enquanto Michael se encontrava em tratamento, a mídia apareceu com outro mentiroso. Reynoza.
Esse cara estava pedindo para as pessoas acreditarem que ele conhecia Jackson há 10 anos, nunca tinha se comunicado com ele nqueles dez anos, mas de repente, no meio dessa provação, quando estava em tratamento e sob investigação, Michael Jackson não só escolheu chamar esse sujeito, entre todas as pessoas em sua vida, como também lhe informou sobre seus planos futuros, dizendo que ele nunca ia voltar aos Estados Unidos.
Claro que Jackson voltou. Enquanto Reynosa estava repetindo seu conto de fadas, foi relatado que o avião em que Jackson estava tinha aterrisado nos EUA. Para registro, Michael Jackson não sabia quem ele era. Raynoza tinha agendado uma entrevista para os USA Today, mas quando ele descobriu que o jornal não pagaria pela entrevista, cancelou. Depois de manipular a mídia para seus poucos minutos de fama, ele viria a fazer a mesma coisa para o caso de O.J. Simpson, alegando que ele poderia ser uma testemunha. O juiz o considerou não confiável e ele foi caracterizado como um mentiroso conhecido a partir do caso de Michael Jackson.
Era hora dos cinco ex-guardas de Hayvenhurst entrarem para o circo armado pela mídia em torno do caso. Eles processaram Michael, motivados por vingança e fome de dinehiro. Esses guardas (não guarda-costas pessoais) eram Leroy Thomas, Morris Williams, Donald Starcks, Fred Hammond e Aaron White.

Os Quindoys e Lemarques entraram com uma ação contra Michael Jackson copycat, alegando que eles foram demitidos em 01 de fevereiro de 1993 porque sabiam demais. (Caso BC093593 arquivado, novembro de 1993 em Los Angeles). 

Em seguida foram os cinco ex-guardas a alegar o mesmo.

É claro que eles nunca informaram nada à polícia, preferiram ir para os tabloides vender suas histórias, como todo o resto. Não eram nada criativos ou convincentes, mas os tabloides compraram e venderam as histórias absurdas deles à sua audiência. 

Era a segunda ação judicial que intentavam contra Michael. Eles entraram pela primeira vez, quando foram suspensos (sua ação foi julgada improcedente), mas não mencionaram nenhuma lembrança obscena. Seu segundo processo ocorreu após as alegações de 1993 e isso teve um efeito diferente em sua memória. Seu advogado foi Charles Mathews.

Bert Fields negou veementemente as acusações e disse: "Isso nunca aconteceu. Ninguém nunca foi demitido por qualquer coisa que eles sabem ou não sabem sobre Michael Jackson."

Ele também revelou que eles estavam trabalhando para os Jacksons, e não para Michael Jackson e que não foi ele quem os demitiu. Também saiu que quando eles foram demitidos, Morris Williams chamou o jornalista Florence Anthony (amigo de Michael Jackson) e pediu-lhe para ajudá-lo a encontar MJ. Disse-lhe que sabia que Michael Jackson não tinha conhecimento de que ele havia perdido o emprego e que podia ajudá-lo a recuperá-lo. MJ ajudou-o a recuperar seu emprego, mas depois ele foi demitido de novo.

Williams teve sua ação julgada improcedente porque sua demissão não era injusta. Na realidade, os guardas foram substituídos por uma empresa de segurança que era menos onerosa para os Jacksons e essa empresa forneceu os guardas, pagando por suas férias e seguro.

Como de costume, também se descobriu que os guardas foram pagos po suas histórias pelos tabloides (Hard Copy deu-lhes US $ 150.000) e eles admitiram que eles precisassem de dinheiro para sua ação. A família Jackson desacreditaram suas reivindicações e assim o fez outros guardas que estavam trabalhando com eles e que também haviam sido demitidos.

Eles apareceram a fim de desmentir os cinco ex-guardas e disse que eles estavam mentindo para ganhar dinheiro, e que nunca Jackson teve um comportamento inadequado com ninguém. Os 5 guardas também foram vender segredos do relacionamento da família Jackson com Michael Jackson, mas os problemas entre Michaele e a família já não eram segredos há muito tempo. 

Leroy Thomas disse que MJ pediu-lhe para ir à casa de banho privada e destruir uma imagem de um jovem nu. 

Ele esperava que as pessoas acreditassem que Jackson, que não vivia em Encino há anos, que não era seu empregador, de repente, decidiu confiar nele, deu-lhe a chave e, então, transformou-o em uma testemunha de seus crimes, em vez de destruir a foto ele mesmo?!

Lerroy Thomas gostava de ver seu rosto na TV, tanto que ele cometeu o erro de fazer um teste de detector de mentiras para demonstrar a Maury Povich. Leroy Thomas foi pego no detector de mentiras em sua fantasiosa história de imagens de jovens nus. Sua motivação tornou-se mais evidente quando ele anunciou que estava trabalhando em um livro sobre Michael Jackson.

Na verdade, os guardas, quando questionados, disseram que nunca testemunharam um comportamento inadequado e eles tinham uma história diferente para a polícia do que aquela que deram para os tabloides. 

Depoimento de Williams em 1994:


"Então você não sabe nada sobre o Sr. Jackson e [o menino], não é?" Um dos advogados de Jackson perguntou ao ex-guarda de segurança Morris Williams, que estava sob juramento.

"Tudo que sei é a partir dos documentos jurado que outras pessoas juraram".

"Mas, além do que alguém pode ter dito, você não tem conhecimento de primeira mão sobre o Sr. Jackson e o menino, não é?"

"Isso é correto."

"Você falou com uma criança que tenha alguma vez lhe dito que o sr. Jackson fez algo impróprio com ela?"

"Não."

Quando perguntado pelo advogado de Jackson, onde ele tinha começado as suas impressões, Williams respondeu: "Exatamente o que eu tenho ouvido na mídia e que tenho visto com meus próprios olhos."

"Okay. Esse é o ponto. Você  nunca viu  nada com seus próprios olhos, não é?"

"Isso mesmo, nada."



Em Setembro de 1994, durante o processo civil, Jackson foi autorizado a fazer perguntas aos cinco seguranças sobre as cusações de abuso de crianças, devido à investigação criminal em curso. Durante o julgamento, vários tabloides desfilaram "testemunhas", e eles não tinham efeito sobre o júri. Descobriu-se que todos eles foram pagos para contar suas histórias contraditórias.

Ralph Chacon e Adrian McManus testemunharam para ajudar seus amigos. Eles disseram que tinham juntado forças e eles estavam vendendo histórias para a mídia. Ralph Chacon, que não podia pagar seu aluguel no momento, se gabava para seus vzinhos e senhoria, em 1994, que ele estava prestes a tornar-se rico por ser uma testemunha no julgamento civil contra Jackson. Adrian McManus depôs em 7 de dezembro de 1993 sobre o caso de Jordan Chandler.

Ela disse que nunca presenciou atos sexualmente inapropriados por Michael Jackson e que ela deixaria seu próprio filho com ele. Quando McManus decidiu fazer algum dinheiro e também se juntou à ação dos guardas, ela mudou de história. Isso foi em um 2 de dezembro de 1994.

Um colega de trabalho de McManus, Francine Contreras, definiu Adrian como uma mentirosa e uma ladra em seu depoimento de 2005. Entre outras coisas, ela disse que nunca Adrian McManus nunca disse a ela qualquer coisa negativa sobre Michael Jackson e que ela havia testemunhado a empregada roubando no trabalho. Antes da ação civil, os ex-funcionários não tinham nada de ruim a dizer sobre Jackson.

O julgamento da ação civil por demissão injusta foi realizado em julho de 1995 e Michael venceu. Os ex-empregados Ralph Chacon e McManus, na realidade, tinham sido demitidos por furto e foram condenados a indenizar Michael pela difamação e a pagar a corte por serem litigantes de má-fé. Sem dinheiro para pagar a indenização, declaram falência pessoal.

Chacon se dizia testemunha das mais tórridas cenas entre Michael e suas vítimas. Ele disse ter presenciado beijos na boca em pleno jardim, banhos de chuveiro, de banheira, carícias por todo o corpo e até sexo oral.

Insinuando uma penetração, Chacon afirmou que, um dia, Michael pediu por vazelina e quando abriu aporta para recebê-la, estava completamente nu e tinha uma ereção. Ele ddise que Jordan estava no quarto com o cantor.

Porém, o próprio Jordan Chandler negou que houvesse ocorrido pentreções (muito inteligente da parte dele, pois se houvesse alegado que aconteceram, seria submetido a exame e constatariam que era mais uma mentira) e também que tivessem ocorrido beijos na boca.

Que criminoso descuidade era Michael Jackson! O que passava por sua cabeça, para praticar seus atos espúrios diante de todos? Pelo que conta Chacon, Michael não temia que seus crimes fossem conhecidos e testemunhados. Ele não escondia sua perversão.

Mas Ralph Chacon não sabia mentir muito bem. Segundo a cronologia que ele emsmo traçou, após ter, supostamente, testemunhado os crimes de Michael, ele pediu permição ao cantor para que seus próprios filhos passassem férias em Neverland!

Então é isso: O sujeito sabe, não foi ningué que o contou, ele não leu sobre isso, ele viu, testemunhou, que seu patrão é um pevertido, um pedófilo, mas pediu permição para que os próprios filhos fossem para casa dele?! Ele levaria os proprios filhos para perto do mais abjeto se humano que ele conhecia?! Era nisso que ele queria que as pessoas acreditassem?!

Obviamente que ninguém engoliu as fantasias pornográficas de Chacon. E por isso ele foi condenado por difamação. Mas por incrível que pareça, Chacon e McManus voltaram a atacar em 2005, ao ser aceitos como testemunhas de acusação no julgamento de Michael. Uma decisão do juiz Melville que foi das mais absurdas, pois era óbvio que os dois tinham desejo de vingança e se foram considerados como culpados de difamação em 1993, como poderaim ser admitidos como testemunhas em 2005?!

O momento que todos esses ex-funcionários escolheram para recuperar sua memória e vender suas histórias para os tabloides foi altamente questionado. No momento em que se soube que Jackson estava fechando outro negócio multimilionário, desta vez com a EMI e que possuía a maior empresa editorial independente do mundo. Ouvir que Jackson estava se tornando mais rico ajudou essas pessoas a recuperar suas memórias?

Em outro momento humilhante para os tabloides, o London Daily Express publicou uma entrevista imaginária com Jermaine Jackson e eles foram publicamente desacreditados quando se descobriu que nunca Jermaine deu uma entrevista para o tabloide e ele os ameaçou com uma ação judicial de US$ 200 milhões. A entrevista foi uma alucinação o escritor de tabloide. Jermaine também falou sobre quando ele deu uma entrevista com sua mãe para Jim Moret de Showbiz Today e acrescentou que seus advogados cuidaram dele.

Enquanto isso, a polícia (no exercício do quinto mandado de busca) apreenderam fichas médicas de MJ para ver se a descrição da Jordan estava correta. O frenesi da mídia continuou, e um leitor escreveu para o Los Angeles Times "O que há sobre esse cara que faz com que repórteres e âncoras de jornais percam sua integridade jornalística e respeito próprio?"

Talvez o golpe mais doloroso que Michael viria a sofre, ocorreu em 08 de dezembro de 1993. E partiu de um membro de sua família.
Jack Gordon (marido e empresário de La Toya) achou que era hora de ele ganhar dinheiro em cima do caso.
Na verdade, Jack e La Toya estavam tentando tirar dinheiro de Michael e também de Katherine Jackson havia algum tempo.
La Toya, que quando mais jovem era a mais recatada das irmãs, a mais “Caxias” eles diziam, a mais devotada à religião, há algum tempo apresentava comportamento agressivo e revoltado com o que ela dizia ser um “descaso de Joseph com sua carreira”.
Na realidade, Joseph fez o que pôde pela carreira de La Toya, mas ela não tinha talento.
Para acalmá-la, ele contratou Gordon como seu empresário, mas logo se arrependeu, pois sentiu que Gordon a estava manipulando e jogando-a contra a família. La Toya acabou se casando, às escondidas, com Jack Gordon.
A primeira coisa que ela fez sob a orientação dele, foi tirar a roupa para Play Boy. Nenhum dos Jackson aprovou. Katherine ficou extremamente desgostosa, assim com Joseph. La Toya passou a dizer que Michael era o único que a apoiava.
Mas não era verdade, Michael jamais apoiaria tal coisa. Ele ficou muito chateado com ela por fazer a sfotos e principalmente por dizer que ele aprovava quando não era verdade.
Michael chegou até mesmo a tentar impedir a publicação das fotos, procurando os editores da Play Boy que acabaram convencendo-o de que as fotos seria editadas de forma a  não “mostrar muito”. Eles mentiram, claro.
Michael e La Toya tinham sido muito ligados na juventude, mas naquele momento o relacionamento entre eles ficou abalado, pois ela estava muito diferente da La Toya que ele conhecia.
Ela soltou outra bomba em cima da família ao anunciar a publicação de um livro chamado “Groing up with Jacksons”, outra ideia de Gordon,onde ela diria que ela e Michael tinha sofrido abusos sexuais de Joseph!
Michael sempre negou que isso tivesse acontecido e parou de falar com La Toya, chegou até mesmo a trocar o telefone para evitá-la.
Ela passou a chantagear Michael exigindo dinheiro para não publicar aquela hostória sórdina em seu livro. Mas ele se negou a dar-lhe um centavo que fosse e disse que não a daria ainda que ameassace se matar.
Ela voltou-se contra à mãe, então, exigindo de Katherine dinheiro para não contar n livro que ela era conivente com os abusos.
Segundo La Toya, Joseph a violentava com a permissão de Katherine!
Ela chegou a dizer em uma de suas entrevistas que um dia, Joseph entrou em seu quarto para fazer sexo com ela e katherine disse: “ Não, Joe, ela já teve o bastante.”

Katherine processou La Toya pela difamação.
Essas acusações ridículas acabarm por não ser publicadas no livro, aparentemente a editora não lhe deu credibilidade e não quis correr o risco de sofrer um processo.
Joseph Jackson tem muitos defeitos, mas ele não é um canlha capaz de violentar os próprios filhos, sobretudo um menino, pois ele é um sujeito extremamente machista e preconceituoso.
Sem querer fazer a defesa de Joseph, cujo temperamento violento sabemos que causou muitos traumas a Michael, é preciso reconhecer que, embora a forma como educou os filhos não tenha sido muito apropriada, pela violência e excesso de disciplina, seu objetivo era torná-los homens dignos, fortes e vencedores. Ele jamais praticaria um ato tão repugnante como molestá-los e muito menos Katherine seria conivente com isso.
Sem conseguir o que queria com as chantagens, La Toya e seu marido partiram ao ataque quando as acusações de pedofilia contra Michael estavam causando estardalhaço na imprensa. Ela e Jack Gordon saíram em busca do programa de T.V. disposto a pagar mais por sua hostória.
Começou-se o leilão pelas “revelações” com o tabloide inglês News of The World que ofereu uma quantia alta, somente superada pelo National Enquaire e Star.
Por US$ 50.000.00 ela topou abrir a boca e contar os segredos de sua família. Se é que havia mais algum, pois ela já os vinha contando há muito tempo em suas diversas entrevistas desde que romprera com eles.
Porém, duarante uma semana de negociações ficou claro que eles não tinham muito que dizer e os tabloides, que já tinham pagado por muitas falsas histórias, começaram a desinteressar-se pelo casal. Ameaçados de ficar sem a boldada, Jack Gordon tratou de convocar uma coletiva.
Foi em Tel Aviv, Israel, durante sua turnê que ela dipsarou um tiro contra o próprio irmão, lendo um discurso preparado:
“Michael é meu irmão e eu o amo muito, mas eu não posso e não serei cumplice de seus crimes contra crinacinhas. Se eu permancer calada, isso significará que sinto a humilhação e a culpa que essas crianças estão sentindo e eu considero isso muito errado. Esqueçam o superstar, esqueçam o ícone. Se ele fosse qualquer outro homem de 35 anos que tivesse dormido com garotinhos, vocês não gostariam desse cara.”
Por US$ 500.000.00 ela aceitou dizer na imprensa que Michael era pedófilo e que possuía provas contra ele.
Ela disse que Katherine a havia apresentado cheque que foram trocados por altas quantias em dinheiro usado para comprar o silêncio de vítimas. Ela disse que se identificava com as crianças porque também tinha sido vítima de abuso sexual.
“Quando os pais abusam de seus filhos, eles se tornam abusadores”. Ela disse em tom solene.
“Vocês imaginam quantas crianças estão indo a psiquiatras por causa de Michael? São muitas crianças.”
A única pessoa que precisava de psiquiatra evidentemente era ela mesma.
Indignada com as mentiras de La Toya, Katherine deu uma coletiva de imprensa na casa e negou as acusações absurdas da filha. Ela e todos os outros mebros da família negaram que Michael tivesse abusado de alguma criança ou sofrido abuso.
“La Toya está mentindo e eu direi isso na cara dela. Não posso acreditar que tenho uma filha dizendo essas coisas para liquidar o irmão. Aquele peste oportunista do marido de La Toya deve ter feito lavagem cerebral nela.” Disse Katherine, visivelemte abalada.
Nas semnas seguintes La Toya e Gordon foram de país a país espalhando suas mentiras e ganhando muito dinehiro em troca. As acusações dela causaram danos a Michael mais do que qualquer outra história fantasiosa criada por seeus ex-empregados, porque ela era imrã dele.
A família contiunou a desmentí-la e ela disse que eles apoiavam Michael porque eram sustentados por ele.
Em dezembro de 1993 ela aceitou participar de um programa chamado La Maquina da Verdad, em Madri. Onde o jornalisata Randy traborrelli a perguntaria sobre as alegaçõe de abuso sexual infantil contra Michael, enquanto ela estaria ligada ao detector de mentiras.
O dia marcado para o programa foi o 22 de dezembro de 1993, o mesmo em que foi transimitodo a mensagem de Michael, direto de Neverland, falando ao público sobre a bsuca corporal a que tinha sido submetido.
La Toya caiu em prantos enquanto assistia às dolorosas declarações de Michael. Subitamente, Jack Gordon apareceu e disse que a brincadeira havia acabado. Que ela não passaria por dector nenhum.
Ela quis saber o porquê e ele disse que havia pedido mais dinheiro, pois Michael estava chorando na TV, mas os produtores do programa não concordaram.
“Nós concordamos com US$ 50.000.00, mas com Michael se desclabelando na TV eu pedi US$ 100.000.00. Eles não concordaram. Então para o inferno com eles.”

Jack agarrou-a pelo braço e a arrasou para fora do estúdio. Olhando para trás, La Toya gritou para os que lá estavam, inclusive Taraborrelli: “Diga a Micahel que eu sinto muito”.
Jack Gordon fez muito bem em arrastar La Toya para fora daquele estúdio. Ela viria a repetir insistemente que as acusações que fizeram contra Michael foram inventadas pelo marido que a obrigou a dar àquela apunhalada no irmão. Era muito provável que ela fosse pega pelo dector, sobretudo depois de ter ficado abalada ao ver o quanto Michael estava sofrendo injustamente. Talvez, naquele momento, aquela desequilibrada tenha enfim tomado conciência do mal que suas mentiras tinham causado.
Ela pediu perdão à família e Michael voltou a falar com ela cerca de dez anos depois do ocorrido.







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