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Livro Redenção: A Verdade Por Trás das Acisações de Abuso Sexual Contra MJ: Parte 3 - Negociações Paradas


 
3.2
 Negociações Paradas!

 

Meu palpite é que, se Michael Jackson fosse culpado das acusações, ele teria pago a quantia solicitada e essa informação não teria chegado a atenção do público. Ao invés disso, Michael Jackson se armou com uma equipe profissional de advogados e investigadores, e se comportava não apenas como se ele fosse inocente, mas estava indignado com a simples alegação de abuso sexual infantil. Michael Jackson deveria estar tão indignado com a alegação de abuso infantil que estava disposto a se manter firme e suportar a humilhação das alegações, apenas para deter impedir que os acusadores deles obtivessem sucesso com o esquema deles.

Imediatamente após a reunião de 4 de agosto de 1993, o Sr. Rothman começou a negociar com o Sr. Pellicano uma oferta de escrever roteiros, que inicialmente consistia de cinco milhões de dólares por um acordo de quatro roteiros escritos. O Sr. Pellicano e o Sr. Rothman retornavam chamadas telefônicas continuamente e, mais adiante, discutiam os detalhes do que seria aceitável para cada um dos clientes deles. O Sr. Rothman era muito cuidadoso no telefone, para não dizer demais, por causa da reputação do Sr. Pellicano, de ser capaz de gravar conversas telefônicas.

As negociações mudaram então para o escritório do Sr. Rothman, em 09 de agosto, entre ele e o Sr. Pellicano.  Lembro-me de o Sr. Pellicano vindo ao nosso escritório, mas a reunião ocorreu a portas fechadas. Mais tarde, foi relatado que foi essa a reunião em que o Sr. Rothman expressou o pedido do Dr. Chandler por um negócio de um filme de 20 milhões de dólares.

O Sr. Pellicano respondeu ao pedido do Sr. Rothman via fax informando que o cliente dele, Michael Jackson, não tinha feito nada de errado e que, portanto, eles não considerariam pagar os 20 milhões de dólares solicitados. Ele, no entanto, expressou a disposição em ajudar o empreendimento do pai arriscando dar 350.000 mil dólares no negócio do roteiro. Ele disse que a oferta estava sendo feita especificamente para resolver a disputa pela guarda, e permitir que o Dr. Chandler tivesse chance de passar mais tempo com o filho. (Essa foi a virada na acusação do Dr. Chandler: de que Michael Jackson estaria destruindo a relação com seu filho por gastar muito tempo com ele e causando a perda da afeição dele ). Esta foi a única reivindicação pela qual Michael Jackson estava disposto a assumir a responsabilidade, porque no coração e alma dele, essa foi a única coisa de que ele pode ter sido culpado.

Em outra reunião, que teve lugar em 13 de agosto de 1993, no escritório do Sr. Rothman, com o Sr. Pellicano, o Sr. Rothman ofereceu uma contraproposta de negócio de 3 roteiros. Ele deu ao Sr. Pellicano um ultimato para três roteiros ou nada. A contraproposta do Sr. Pellicano foi de US $ 350.000, que segundo ele, foi feito para ajudar a resolver a disputa pela custódia e dar ao Dr. Chandler uma oportunidade de trabalhar junto com o filho nos roteiros. Eu fui capaz de ler a carta que o Sr. Pellicano escreveu ao Sr. Rothman, declarando ser esta a intenção do cliente dele por fazer a contraproposta.

O Sr. Pellicano afirmou desde o início que toda essa alegação de abuso sexual infantil era sobre dinheiro. Embora eles estivessem dispostos a negociar com o Sr. Rothman para apaziguar a reivindicação do Dr. Chandler de ter perdido tempo com o filho dele, e permitir que ele e o filho tivessem a oportunidade de trabalhar juntos em um negócio de um filme, ele não iria permitir que o Dr. Chandler fizesse de Michael Jackson vítima de extorsão.

Eu não posso deixar de especular que se Michael Jackson tivesse ido a julgamento e se não solucionasse esse caso com o Dr.Chandler, ele poderia ter vencido. Principalmente porque, em minha opinião, havia mais evidências coletadas pelos advogados e investigadores de Michael Jackson para provar as acusações de extorsão do que a policia tinha para mostrar que qualquer tipo de abuso sexual tivesse acontecido em qualquer momento.

(Mais tarde, no capítulo intitulado: Legalmente falando, vou discutir em detalhes por que a decisão de Michael Jackson em resolver o caso e pagar a quantia do acordo do acusador dele não teve nada a ver com a culpa ou inocência dele).

O Sr. Rothman foi muito firme nesse encontro particular e insistiu que ou era o negócio de 20 milhões de dólares ou nada. Como mencionado antes, o Sr. Pellicano saiu do escritório do Sr. Rothman e eu pude ouvi-lo dizer: "De jeito nenhum", e "isso é extorsão". O Sr. Pellicano tinha uma atitude de faça o que você sabe, ou dê seu melhor tiro em relação ao senhor Rothman.

Esta foi a última reunião sobre as negociações de acordo no qual o Dr. Chandler estava buscando uma compensação financeira de Michael Jackson em troca de não ir a público com a alegação de abuso sexual infantil. Ele estava confiante de estar armado de uma carta hipotética com a orientação que foi solicitada pelo Sr. Rothman a um psiquiatra conceituado, e a ameaça de ir a público com essa alegação humilhante foi o suficiente para seguir em frente.







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Livro Redenção: A Verdade Por Trás Das Acusações de Abuso Sexual Contra MJ - A Trama se Complica

 
 
Parte 3 

 

A TRAMA SE COMPLICA

 

3.1
A Exigência de 20 Milhões de Dólares:

 

O Dr. Chandler primeiro trouxe as acusações dele de abuso sexual infantil à ex-mulher, June Schwartz, em um evento na escola em junho de 1993. Ela supostamente não queria ouvi-lo. June tinha um conceito muito bom sobre Michael Jackson e o pensamento de que ele era uma pessoa muito amável.

Dr. Chandler também discutiu os planos dele com Dave Schwartz, em uma conversa que foi gravada secretamente por Schwartz. Nela, o Dr. Chandler admitiu a Schwartz que havia "ensaiado sobre o que dizer" e, como mencionado anteriormente, que: "há outras pessoas envolvidas que estão esperando meu telefonema que estão em certas posições... tudo está indo de acordo com certo plano que não é só meu”.  Ele admitiu a Schwartz que: "se eu não conseguir o que quero, vai ser um massacre”. Foi também nessa conversa telefônica que ele admitiu que: "tudo estava indo de acordo com  certo plano"" que não é só meu".

Durante esse tempo, o Sr. Rothman e o Dr. Chandler falavam ao telefone pelo menos de 3 a 5 vezes por dia. O Dr. Chandler não veio ao escritório muitas vezes, naquele ponto, mas chamava constantemente pelo Sr. Rothman que sempre se ocupou com a chamada atrás de portas fechadas. Eu pensei que era estranho que depois das muitas conversas deles, nunca houvesse qualquer memorando para arquivar, nada memorizando ou reiterando as muitas conversas deles.

Como dito anteriormente, na quarta-feira, em 4 de Agosto de 1993, Dr. Chandler, o filho de 13 anos de idade dele, o Sr. Pellicano e Michael Jackson se reuniram no Hotel Westwood Marquis para discutir as alegações do Dr. Chandler. Foi nessa reunião que o Dr. Chandler fez com que Michael Jackson conhecesse as intenções dele a respeito da exigência de 20 milhões de dólares em troca de não ir a público com as alegações de abuso sexual infantil. Deve-se notar que o Dr. Chandler executou o plano dele depois que Michael Jackson se recusou a pagar os 20 milhões de dólares exigidos. Observe também que o Dr. Chandler nunca anunciou publicamente a suspeita dele de abuso sexual infantil contra Michael Jackson. A informação vazou para a mídia após o psiquiatra fazer uma denúncia de abuso sexual infantil para o Departamento de Serviços para Crianças.

O Dr. Chandler afirmou na conversa com o Sr. Schwartz que estava preparado para ir em frente com "evidências que ele alegou ter sobre Jackson". Em 4 de agosto de 1993, em reunião com o Sr. Pellicano e Michael Jackson, a única evidência que ele tinha contra Michael Jackson era uma carta do Dr. Abrams dando conselhos ao Sr. Rothman sobre uma pergunta hipotética que ele feito anteriormente e o Dr. Chandler apenas "ameaçou ir a público" com o conselho. Dr. Chandler usou isso como um instrumento de barganha para exigir 20 milhões de dólares de Michael Jackson para ficar quieto. Quando a reunião terminou, o Sr. Pellicano disse que o Dr. Chandler apontou o dedo para Michael Jackson e disse: "Eu vou arruinar você!"

Para aqueles que precisam de mais informações, mais está a caminho. Enquanto isso, leia isto... Chantagem: Definição – extorquir por ameaças de exposição pública ou processo criminal.



 


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O Caso Michael Jackson


O Caso de Michael Jackson: O efeito da Nova Acusação,  e o Novo Advogado, e o Que a Melhor Defesa de Jackson Pode Ser

 

 

Por Jonna Spilbor

Em 4 de maio de 2004

 

Traduzido por Daniela Ferreira para o blog O Lado Não Contado da História

Comentários em azul são da tradutora




Aparência de Michael Jackson não é a única coisa que muda de forma nestes dias. O processo criminal dele acaba de passar po ruma mudança facial radical. Jackson, conhecidamente, demitiu dois dos advogados dele – substituindo-os peelo conselheiro atual, Tom Mesereau. Jackson também enfrenta uma nova acusação criminal inesperada.

Em 5 de janeiro, Jackson – que havia sido preso em novembro de 2003 – foi formalmente acusado em um processo criminal. Então, em meados de abril, duas semanas de tempo, a investigação secreta do grande júri segredo terminou com um indiciamento de dez acusações. O indiciamento acusa o Rei do Pop não só com múltiplas acusações de "atos libidinosos contra uma criança", como esperado, mas também com uma acusação nova e surpreendente: conspiração. Jackson se declarou inocente de todas as acusações.

Nesta coluna, irei explorar uma série de questões: Qual é o significado da decisão dos promotores em optar por um indiciamento, em vez de uma reclamação? Que efeito a nova acusação de conspiração no indiciamento tem? E, o que poderia ser a melhor estratégia de defesa de Jackson para ganhar o caso?


A Decisão Incomum do Ministério Público em Optar Por Um Indiciamento


Primeiro, vamos considerar a decisão de optar por um júri de acusação. Na Califórnia, os promotores podem iniciar uma ação penal mediante a apresentação de uma queixa, ou através da obtenção de um indicamento do grande júri. Mas a esmagadora maioria dos casos criminais na Califórnia é feita por reclamação. (Em contraste, os tribunais federais e muitos outros estados utilizam a prática do grande júri quase exclusivamente).
 

Originalmente, o caso de Jackson passou por uma denúncia. Mas então o Promotor Distrital, Tom Sneddon, mudou de tática. Por quê? Provavelmente porque, sob a lei da Califórnia, uma vez que um indiciamento do grande júri é feita, como é o caso aqui, o réu perde o direito a uma audiência preliminar.



Sob o Código Penal da Califórnia, § 859, uma vez que uma queixa crime é ajuizada "o réu e o estado têm o direito a um exame preliminar... dentro de dez dias de tribunal, a aprtir da data que réu é acusado".


Entre aqueles que adotaram – ou quem pretende adotar – vantagens desse direito têm OJ Simpson, Robert Blake, Scott Peterson, Phil Specter, e Courtney Love. Assim como muitos réus não-celebridades.

Por que o direito a uma audiência preliminar é valioso para o réu? Tecnicamente, uma audiência preliminar destina-se a convencer o juiz de que há provas suficientes para a acusação de ir para frente. Mas na prática, a importação dela é bastante diferente.


De modo geral, uma audiência preliminar força a acusação a apresentar a base do caso dela no registro – e, assim, permite que a defesa se prepare melhor para o julgamento.

Além disso, o exame preliminar é uma oportunidade para a defesa definir o próprio palco dela. Especificamente, a defesa pode apresentar defesas afirmativas, tentar negar um elemento de um crime, e tentar acusar testemunhas de acusação.

O que a audiência preliminar Jackson poderia ter parecido? Provavelmente teria focado em impedir o testemunho da suposta vítima.

Mas agora, Jackson perdeu essa oportunidade, devido à promotoria switch-a-roo. Embora seja tecnicamente legal, essa opção é injusta. Como mencionado acima, assim que a queixa foi apresentada, Jackson ganhou o direito a uma audiência preliminar. Agora, os promotores derrotaram o direito que eles mesmos acionaram – e, aparentemente, eles fizeram isso simplesmente para colocar o réu em desvantagem tática.

Mesmo que a lei lhes permita ter o bolo deles e comê-lo dessa forma, isso não significa que isso está certo. A promotoria se aproveitou de toda a publicidade negativa que a queixa engendrou. Agora é tentar ampliar essa vantagem que a publicidade negativa da acusação está causando. E enquanto isso, a única real chance que Jackson teve para combater essa publicidade – a audiência preliminar – foi arrancada de debaixo dele.
 

 Indiciamento Versus Queixa

 


Tendo considerado por que o indiciamento foi ajuizado, vamos agora comparar indiciamento com queixa.

Primeiro, a suposta vítima é a mesma – e nenhuma outra suposta vítima é mencionada. Apesar da publicidade sugerindo que pode haver outros acusadores, a acusação não faz referência a eles.

Em segundo lugar, as acusações de base, como o que foi supostamente feito com a vítima acusadora são as mesma – embora o número de acusações tenha mudado.

A denúncia alegava sete acusações de ato obsceno com uma criança, o indiciamento alega quatro, mais uma acusação de tentativa de ato obsceno contra uma criança. (Essa acusação descreve Jackson supostamente tendo uma criança realizando tal ato com ele.) Então, o que aconteceu com os dois atos obscenos que falta – e por que a tentativa não foi descrita como tal, em primeiro lugar?

A denúncia alegava duas acusações de administração de um agente intoxicante, o indiciamento alega quatro. O que isso significa que, entre a denúncia e o indiciamento, o acusador lembrou mais duas instâncias em que Jackson supostamente lhe deu substâncias inebriantes? Se assim for, que possíveis explicações estão lá para a memória renovada dele?

Ao contrário do vinho fino, memórias geralmente não ficam melhores com o passar do tempo. Em vez disso, normalmente, elas desaparecem. Quando a memória de uma testemunha de um evento aguça ao longo do tempo, esse é um fenômeno que não deve ser ignorado por ambos os lados – acusação ou defesa.

Estranhamente, as datas mudaram também. A denúncia disse que cinco dos sete "atos obscenos" alegadamente ocorreram "entre 7 de fevereiro de 2003 e 10 de março de 2003," e todas as outras acusações ocorreram entre 20 de fevereiro e 10 de março de 2003. Mas o indiciamento diz que todos, exceto a nova acusação de conspiração (que discutirei em seguida) ocorreram entre 20 de fevereiro de 2003 e 12 de março de 2003.

Note que issoe não é apenas apertar o período de tempo – também é alongá-lo! De repente, algo aconteceu em 12 de março que não foi incluído na denúncia. Mas por que não?

Ou o acusador foi confundido ou tinha problemas de memória ou a promotoria estragou a denúncia dela, ou o grande júri se recusou a indiciar em algumas acusações, e corrigiu as datas em outra – ou todas as anteriores. Qualquer modo que você veja, não é bom para a acusação.

As acusações originais – a espinha dorsal deste caso – foram produto de meses de investigação. Por essa razão, que o indiciamento do grande júri não combine com a denúncia é curioso, na melhor das hipóteses, e, na pior das hipóteses, potencialmente desastroso para a acusação.



O Indiciamento de Estranha Acusação de Conspiração: Nenhum Nome Dado; Nenhum Ato Descrito

 


Depois, há a nova acusação: uma única acusação de Conspiração, que, alegadamente, ocorreu entre 1 de Fevereiro e 31 de Março de 2003.

A acusação lista três sinistros objetos da suposta conspiração: Rapto de Crianças, Cárcere privado e Extorsão. (Na lei, "cárcere privado" é, essencialmente, manter alguém preso no local.)

Não apeas essa acusação é nova, ela é a acusação principal no indiciamento – o que expõe Jackson a prazo maior de prisão se for condenado. Assim, merece análise cuidadosa.



Infelizmente, nem mesmo o advogado de defesa terá acesso aos detalhes selados da acusação até 03 de maio, e ao resto de nós será negado o acesso até que o tribunal decida o contrário.

O resultado é que os 28 "atos evidentes" alegados no indiciamento permanecem desconhecidos – uma omissão crucial, como uma conspiração, por lei, exige não apenas um acordo, mas também um ato evidente cometido em prol da conspiração. Em outras palavras, isso não pode ser apenas pensado, isso deve, em algum momento, ser provado ter resultado em uma ação ou ações. Mas nunca a acusação responde a esta pergunta: Quais foram as ações?

Mesmo esta descrição limitada da acusação de conspiração levanta alguns problemas potenciais com essa acusação. Pelo menos duas pessoas devem participar de uma conspiração, por lei. A conspiração é essencialmente um acordo criminoso, e é preciso dois para concordar. Nenhum cocospirador foi nomeado ainda.
 

Além disso, se há realmente conspiradores do alegado abuso de uma criança, por que eles não foram acusados ​​também? Talvez eles estejam negociando apelos sobre as acusações que, até agora, o Ministério Público só foi capaz de ameaçar, em troca de cooperação.

Se as negociações estão, de fato, em andamento, então a acusação de conspiração pode ser ainda mais preocupante do que parece. Ela pode muito bem ter sido adicionada não para aterrorizar Jackson com uma pena de prisão maior, mas para aterrorizar aqueles que eles acreditam que podem ser coconspiradores com sentenças igualmente longas. Essas pessoas são prováveis membros ​​da comitiva de Jackson, especialmente aquelas que trabalharam em Neverland.
 

Jonna estava certíssima no raciocínio dela. Enquanto conpsiração é um crime que só pode ser realizado por mais de uma pessoa, apneas Michael foi acusado e isso porque ela foi usada para aterorizar às pessoas que poderiam testemunhas a favor de Michael. Testemunhas-chaves, como Franck Cascio. Frank dormia no quarto de MJ quando Gavin foi autorizado a dormir lá e ele era uma testemunha importantíssima, mas Frank foi ameaçado pea promotoria de ser acusado de ser coconpirador e ele ficou aterrorizado.

Conspiradores podem ser condenados por ações uns dos outros como se eles próprios tivessem cometido o delito alvo pessoalmente – ainda que “todos” os determinados participantes tenham “conspirado” para cometer um delito alvo, mas na verdade não tenham sujado as mãos, por assim dizer. Sob a lei da Califórnia, os supostos coconspiradores poderiam enfrentar uma sentença tão longa quanto a que Jackson enfrenta.
 
Isso é muito importante e explica o medo de Frnak Cascio, Se acusado de ser coconpirador, ele poderia ser condenado por todos os atos criminosos pelos quais Michael estava sendo acusado, que significaria passar o resto da vida na prisão. E obviamete por crimes que nenhum dos dois jamais cometeu.

O Ministério Público pode ter adicionado a acusação de conspiração simplesmente para obter maior alavancagem, ou reunir certas evidências que até agora não tem.

Afinal, a ideia de que um grupo de pessoas concordou que Jackson iria molestar crianças parece muito improvável. O mais provável, se as alegações de abuso sexual são verdadeiras, seria cumplicidade – não conspiração – por membros da comitiva. Mas acusar de cumplicidade exigiria citar nomes, o que, a adicional acusação de conspiração, até agora, não fez.

Mais uma vez, enquanto pode (ou não) ser legal aque um indiciamento tenha tnatas falhas cruciais, não é a coisa certa a fazer permitir que essas lacunas fiquem. Réus precisam saber com quem eles supsotamente conspiraram o que eles supostamente conspiraram fazer – e saber isso quando o indiciamento é emitido, não mais tarde.

 


Outra questão: A Conspiração de Múltipla Escolha, De Pé Sozinha, Sugere Prova Fraca

 


Enquanto isso, outro problema potencial com a conspiração é indicado pelo fato de que a acusação de conspiração é escrita como um questionário de múltipla escolha. Tipicamente, um promotor que acredita que uma conspiração tinha esses objetivos pode cobrá-la desta maneira: uma acusação de “Conspiração Para Sequestrar Uma Criança”, uma acusação de “Conspiração Para Cometer Cárcere Privado”, e uma acusação de “Conspiração Para Cometer Extorsão”.

Indiciando com única acusação, mas incluindo três possíveis objetivos, pode sugerir que o conhecimento do promotor da conspiração é limitado, e que ele espera que a prova vá suportar pelo menos um desses objetos alegados.

Mas se os coconspiradores serão testemunhas – o que provavelmente seria necessário para provar uma conspiração –, então não deveria o Ministério Público sabe tudo sobre a conspiração?

Mais estranho ainda é que Jackson não foi indiciado nos objetos reais da conspiração em si. Em outras palavras, os crimes de rapto, cárcere privado e extorsão não são cobrados como crimes isolados – nem são cobrados como crimes tentados.
 

Caso não tenham compreendido, tentarei explicar com uma anlogia com o crime de formação de quadrilha: o crime de formação de quadrilha se configura quando quatro pessoas ou mais se unem para cometer crimes, é uma associação criminosa, mas para configurar tal crime, é preciso que o grupo cometa outro delito enquanto em formação, como um roubo, um sequestro, etc. Quer diser apenas se unir para cometer crimes, mas não cometer crime algum acaba por desnatura o crime de formação de quadrilha, pois o que está apenas em pensamento não pode ser punido.

Pois bem, o mesmo se verifica no crime de Conspiração de acordo com alei americanca. Primeiro é preciso que haja mais de uma pessoa, pois conspiração é conluio e ninguém faz conluio cinsigo mesmo. Além disso, é preciso que os conspiardores cometam algum dos crimes que eles se uniram para cometer ou, pelo menos, tentem comter, caso contrário, a dita conspração não resultou em nada e, portanto, não haveria cabimento em acusar alguém disso, uma vez que teria ficado apenas em pensamento.

Ora, a promotoria acusou Michael – apenas ele, o que já é absurdo – de conpiração, mas não o acusou de cometer os crimes para o quais ele teria, supostamente, conspirado. Se ele conpirou para sequestrar, maneter em cárcere e extorquir a família Arvizo, por que ele não foi acusado de sequestro, cárcere privado e extorsão, osoladamente? Isso demonstra que a acusação de conpsiração, relamente, foi só uma forma de aterrorizar testemunhas importantes para a defesa, como Frank Cascio e dificutar o trabalho da defesa, lidando com uma acusação cheia de fahas. A promotoria parecia perdida, acusando de tudo quanto surgiu na mente deles, sem observar a lógica – ou total falta disso – no que estava alegando.

O que realmente está acontecendo aqui? Talvez as acusações faltando signique que o grande júri se recusou a indiciar apesar das evidências apresentadas. Ou, talvez, os promotores não trnha sido capazes de apresentar ao grande júri provas para apoiar as acusações que faltam – porque os supostos coconspiradores na comitiva de Jackson não iriam testemunhar – ou não testemunharam – contra ele. Talvez não exista tal evidência, e a comitiva está dizendo a verdade depois de tudo.

 


As Melhores Estratégias Para a Defesa Prosseguir

 


Obviamente, todas essas questões que envolvem a acusação podem acabar impulsionando a defesa.

Outro argumento forte por parte da defesa foi feita pela antiga equipe de defesa de Jackson, Mark Geragos e Ben Brafman e, provavelmente, vai será perseguido pelo advogado atual de Jackson.

Em essência, o advogado de defesa alegou que as medidas de segurança excessivas empregadas pelo Ministério Público, em um esforço para manter o procedimento do grande júri em segredo pode ter intimidado testemunhas e jurados. Em um argumento anterior, Geragos pediu: “Se você acredita no que é relatado, temos pessoas cobertas, embrulhados em cobertores, colocadas em vans movidas em torno, como se elas fossem tenentes de Osama bin Laden e colocadas em um centro de treinamento, então, admoestados no procedimento e depois expulsos para o sol da tarde”.

A defesa também pode fazer pontos enfatizando evidênias do desejo de vingança do Promotor Distrital, Sneddon, contra Jackson. Como discutido por Julie Hilden em uma coluna anterior, há evidência abundante dessa vendetta, e um bom argumento de que o júri deve ouvir.

Alternativamente, a defesa poderia tentar convencer o juiz a rejeitar a denúncia com base nessa vingança, ou pelo menos forçar Sneddon a ser recusado – ou, na verdade, desqualificar todo o escritório do promotor Distrital de Santa Barbara – para o caso. A secisão incomum de Sneddon para ter o direito de Jackson a uma audiência preliminar afastado para acusar após o primeiro depósito de uma queixa, irá adicionar suporte para tal movimento.
 

Sabemos que a defesa pediu o afastamento de Sneddon, assim como pediu que o procedimento do grande jpuro fisse anulado, com base em diversas evidências de irregularidades, incluindo o fato de que Sneddon guiou as testemunhas durante o procedimento, perguntando e respondendo e tentou forjar provas bem alím de forma descaradas. Mas também sabemos que todos esses pedidos da defesa foram negados pelo, mais pró-promotoria impossível, juiz Rodney Melville. E os argumentos de Melville ao proferir as decisões dele são tão revoltantes que nem vale a pena coloc-a-los aqui. Basta saber que ele, embora reconhecesse o mau procedimento de Sneddon, acaba sendo decidndo a favor dele.


Sob o Código Penal da Califórnia, § 1424, em uma ação penal, a defesa pode se mover para recusar (também chamado de desqualificar) o Ministério Público, quando há um "conflito de interesses" que é suscetível de impedir o réu de receber um julgamento justo. O movimento pode ser dirigido contra um promotor individual, ou comtra o Ministério inteiro no município em que o recurso foi interposto.

Para prevalecer, o réu deve demonstrar uma possibilidade razoável de que o Promtor Distrital (Ou o escritório do Promotor) não está exercendo o poder contra ele de uma forma imparcial. Se o tribunal for convencido de que o escritório do procurador distrital empregou os poderes discricionários dele para privar o réu de um julgamento justo, o movimento pode ser concedido.

A melhor tática de Jackson é, provavelmente, apenas recusar Sneddon, por várias razões. Primeiro: mesmo se o movimento não for possível, vale a pena alertar o juiz sobre todos os comportamentos de Sneddon, dessa forma, o juiz pode ser ainda mais vigilantes para proteger os direitos de Jackson enquanto o caso segue para julgamento.

Em segundo lugar, recisar o escritório (escritório significa toda a equipe sob o comando de Sneddon, os investigadores dele, promotores assistentes, etc.) não é apenas pouco provável, mas pode ser prejudicial. O caso, então, poderia ser colocado com o escritório do procurador-geral da Califórnia, ou um promotor especial. Alguns de vocês podem se lembrar do Procurador Geral da Califórnia, Bill Lockyer, a fazer comentários inapropriados em abril do ano passado, quando o caso Scott Peterson finalmente surgiu.

Foi o Sr. Lockyer, que pegou um microfone público e se referiu ao caso contra Scott Peterson como uma “enterrada” – isso poucas horas depois da prisão dele.

Embora o promotor, neste caso, esteja pronto para a batalha há algum tempo, eu tenho a sensação de que Michael Jackson só agora começou a lutar.

 


Jonna M. Spilbor é um comentadora convidada frequente na Court TV e outras redes de televisão de notícias, onde cobriu muitos dos julgamentos criminais de alto perfil da nação. No tribunal, ela tem tratado centenas de casos como uma advogado de defesa criminal, e também serviu no Gabinete do Promtor de San Diego, Divisão Criminal, e no Gabinete do Procurador doEstados Unidos na Força-Tarefa de Drogas e unidades de Apelação. Em 1998, ela ganhou a certificação como uma dvogada Especialmente Nomeada com  o Tribunal de Menores de San Diego. Ela é pós-graduaada pela Facukdade de Direito Thomas Jefferson, onde era um membro da Revisão legal.
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Análise da entrevista de Jordan Chanlder com o psiquitara Richard Gardner em 1993 - Parte 1



 
Entrevista Psiquiátrica com Jordan Chandler

Esta transcrição pode não ser autêntica, (acreditamos que seja), pois há regras legais para a divulgação de tais documentos. No entanto, esta transcrição foi postada em um blog hater, que provavelmente pertence a Ray Chandler, tio de Jordan Chandler, com o intuito de convencer os leitores de que MJ era culpado, tomando esta entrevista como prova. Por isso a necessidade de refutar tal alegação. Assim, vamos analisar o que Jordan disse ao Dr. Gardner (se é que é autêntico) e tirar nossas conclusões, uma vez que a conclusão do médico foi suprimida. Supressão, aliás, que nos leva a crer que a conclusão de Gardner foi desfavorável às intenções dos Chandler, ou por que outra razão a conclusão seria omitida? Se ela fosse a favor, eles teriam feito questão de mostrá-la. Além disso, Gardner foi dispensado e substituído por Stanley Katz, embora Gardner seja o maior especialista em abuso sexual infantil e falsas acusações de abuso sexual, portanto, que os Chandlers não tenham continuado com ele significa muito. Também é provável que Gardner apenas tenha sido usado para que Jordan soubesse o que tinha que dizer em um depoimento, uma vez que as perguntas do psiquiatra lhe daria uma direção sobre o que se espera de uma vítima. Assim, a entrevista deve ter servido muito bem, como um treinamento para um futuro depoimento.
Os meus comentários estarão em azul. As perguntas de Gardner em negrito e as respostas de Jordan Chandler em itálico. Comentários entre chaves são do Dr. Gardner e há comentários citados do MJJJusticeproject.
O psiquiatra Richard Gardner entrevistou Jordan Chandler em 06 de outubro de 1993. Jordan tinha sido entrevistado anteriormente por Mathis Abrams em 7 de agosto de 1993. Abrams foi quem fez a denúncia ao departamento de Serviços às Crianças e à Família, foi ele também quem forneceu ema carta avaliativa com base em uma história fictícia contada por Barry Rothman, advogado dos Chandlers na época, a qual Evan Chandler usou para tentar chantagear MJ. Abrams não voltou a ver Jordan, como deveria. Jordan Chandler continuava em terapia, como ele disse a Gardner, mas com outro terapeuta. Dessa forma, podemos concluir que Jordan passou por, pelo menos, três terapeutas durante o caso e ainda, a entrevista com Gardner foi revista por nosso velho conhecido Dr. Katz e isso é muito incomum e inadequado. Conforme esclarecimento que consta em um post semelhante no site MJJJusticeproject, uma criança não deve trocar de terapeuta a menos que seja absolutamente necessário, e isso ocorre quando o médico fica indisponível ou quando o relacionamento entre paciente e médico não é bom ou quando a criança precisa de uma terapia que foge a competência do terapeuta atual e esse precisa encaminhá-la outro especialista. Não parece ser o caso aqui. Na verdade, parece que os Chandlers estavam usando os profissionais como fonte de informação e treinamento para Jordan se tornar mais convincente.
Como dito, Gardner era o maior especialista no assunto e se a opinião dele fosse favorável isso poderia ser fatal. Por isso é muito significativo que a conclusão dele tenha sido omitida, assim como é muito significativo que Katz tenha sido chamado para reavaliar a entrevista. Ora, só há necessidade de uma reavaliação por outro profissional quando se pretende refutar o que o primeiro disse ou confirmar. Se fosse mera confirmação, com certeza saberiam os a opinião de Gardner, porque ela seria favorável, e os Chandler nem Larry Feldman perderiam a chance de esfregar a opinião favorável do maior especialista em abuso sexual infantil dos Estados Unidos na nossa cara. A necessidade de chamar Katz, portanto, só pode ter sido para refutar. Logo, o maior especialista em acusações falsas de abuso sexual deu uma opinião contrária aos interesses dos Chandlers. Mas ele foi muito útil, pois disse a Jordan o que ele precisava saber em caso de dar um depoimento. Preste bem atenção nas perguntas sugestivas que ele fez ao adolescente.
Quanto a Katz, bem, ele esteve envolvido no maior caso de acusações falsas de abuso sexual dos Estados Unidos, o caso McMartin, no qual a família dona da pré-escola McMartin foi acusada me molestar mais de 300 crianças. Katz, responsável pelas avaliações conformou o abuso. Ou seja, ele ERROU a avaliação mais de 300 vezes. Assim, ele é um profissional confiável? Eu creio que não.
Como comentou o MJJJusticeProject “No campo da psicologia, o caso McMartin foi usado como um excelente exemplo de, no mínimo, como as crianças podem ser levadas a fazer alegações falsas e, clinicamente, como não realizar uma entrevista com uma criança. Sinto muito, mas profissionalmente falando, falsas alegações não eram a especialidade do Dr. Katz.”
Sim, ou talvez a especialidade dele em relação a falsas alegações consistisse em criá-las e incentivá-las. Vamos lembrar que Katz também foi indicado por Feldman para entrevistas os Arvizos e somente após falar com Katz os Arvizos apareceram coma acusações de abuso sexual contra MJ. Além disso, Katz admitiu ter dito a Gavin que um processo civil contra MJ seria muito rentável.
O problema com Dr. Katz é que ele não busca descobrir se a criança está dizendo a verdade. Os métodos que ele aplica demonstram que ele parte do pré suposto de que a criança está dizendo a verdade, sempre, e conduz a entrevista de forma a fazê-las falar mais e mais, ainda que isso signifique mais mentiras. No testemunho dele no julgamento de 2005, ele acabou revelando certos pontos que nos leva a concluir que ele, em vez de tentar descobrir a verdade por trás das alegações dos Arvizos, ele incitou Gavin a falar mais e mais.
Agora vamos partir para a análise que foi feita a partir de informações colhidas em sites de especialista em psicologia infantil entre outros.


Doutor Gardner começa a entrevista afirmando que ele tinha conversado com ambos os pais e que voltaria a conversar. Conforme esclarece o MJJJusticeproject “é típico de um psiquiatra infantil falar com os pais da criança antes e depois de entrevistar a criança, e entrevistá-los separadamente, bem como em conjunto, para uma avaliação arredondada. Dr. Gardner iria querer comparar essas interações como parte da avaliação dele. Ele precisava ver como eles interagiam juntos e separadamente para determinar aspectos como treinamento, dinâmica da família, e se havia quaisquer acusações falsas. A conclusão teria incluído avaliações sobre Jordan, com comentários sobre June e Evan sobre coisa que eles disseram, as interações familiares e contrastes entre todas as entrevistas. Pelo menos, um médico competente iria avaliar todas as entrevistas como um todo, embora o foco principal fosse o "tratamento" de Jordan. Qualquer coisa que o Dr. Gardner tivesse que dizer, sem dúvida, teria sido educacional para os Chandlers”.
Evan também pode ter usado Dr. Gardner na esperança de obter a custódia de Jordan para si. Lembre que na conversa com Dave Schwartz Evan reclama o tempo todo de estar sendo chutado para fora da vida do filho, ele não era capaz de admitir que o fato de ter sido um pai ausente (ele nem mesmo pagava a pensão alimentícia) foi um fator determinante no distanciamento de Jordan. Ao contrário, ele tentava encontrar um culpado, em vez de reconhecer a incompetência dele como pai. Ele estava em uma batalha de custódia com June e Dr. Gardner é especialista nisso também.

"Quando a Síndrome da Alienação Parental é grave, ou se aproxima rapidamente do nível grave, e a mãe é a principal propagadora, então, eu recomendo uma mudança de custódia." (Gardner, 2001) Extraído do MJJJusticeProject.  

“Se o Dr. Gardner determinasse que Evan ou June estivesse sendo alienado ao extremo, ele teria recomendado a mudança de custódia. Na época, June Chandler tinha a custódia da Jordan até Evan tomar a custódia, enganando June para que ela permitisse que Jordan ficasse com ele em 12 de julho de 1993. Se o Dr. Gardner tivesse determinado em favor de Evan, isso teria reforçado as chances de Evan na ação pela custódia. Lembre-se, Evan não tinha intenções de devolver Jordan a June, quando o tribunal ordenou que o devolvesse, em 17 de agosto, Evan levou Jordan para fazer as acusações contra o MJ.” MJJJusticeProject

Mas vamos nos lembrar de que Evan não tomou a medida mais lógica (caso ele realmente se preocupasse com Jordan) que era informar ao juiz que julgava a ação de custódia de que ele acreditava que Jordan poderia estar sofrendo abuso sexual. O juiz teria, no mínimo, determinado que a guarda ficasse com Evan até averiguar as alegações e informaria ao Ministério Público para que investigações fossem promovidas. Mas Evan não fez isso. E o motivo é muito simples: tivesse ele alertado as autoridades antes da reunião com MJ, ele não teria mais oportunidade para tentar extorquir Michael.
É importante ter em mente todos esses eventos enquanto lê a entrevista entre Jordan e Dr. Gardner, e extremamente importante ter ciência da conversa telefônica entre Evan Chandler e Dave Schwartz que você encontra aqui. Nessa conversa Evan deixa claro que ele tinha um plano que não era só dele, que ele pagou a outras pessoas que estavam esperando pelo sinal dele, ele disse que tinha contratado o (advogado) mais canalha, sórdido, filho da puta, sem escrúpulos que ele pôde encontrar para destruir a todos da forma mais vil possível. Ele disse que queria machucar June como ela o machucou e queria destruir MJ. No entanto, van não demonstra tanta preocupação com Jordan como demonstra estar aborrecido pelo distanciamento de Michael. Você precisa ler essa transcrição antes de ler esta entrevista, porque, então, você vai perceber como Jordan usa as mesmas palavras de Evan para sair de algumas perguntas, digamos, difíceis.
Além disso, Jordan demostrou que ele não foi afetado pelo suposto abuso sexual, o que é muito incomum. Uma vítima de abuso sexual geralmente fica com uma série de sequelas, danos psicológicos irrecuperáveis. E elas são muito emotivas ao falar sobre isso, choram e demonstram muita recolta, mas Jordan fala do caso com distanciamento, como se ele estivesse contando um filme chato, que não chegou a afetá-lo absolutamente. Como disse o MJJJusticeProject “Jordan não expressou que ele tivesse verdadeiros distúrbios, tais como a incapacidade de se concentrar na escola, falta de sono, pesadelos, medo sobre pessoas ou lugares, distúrbios alimentares, comportamentos hostis ou agressivos, dissociativos / comportamentos socialmente problemáticos, ansiedade / depressão, comportamentos sedutores inadequados com outros, atividades incomuns, o conhecimento sexual avançado para a idade dele, ou comportamentos antissociais. Tudo isso parece ausentes em Jordan, pelo menos, verbalmente, nessa entrevista, porque nunca Jordan os manifestou, mesmo quando perguntado; em vez disso, ele expressa os pontos de vista que Evan estabeleceu nas conversas Schwartz-Chandler. (Você vai ver que quando você ler). Na declaração do processo civil, Jordan escreveu sobre danos emocionais, quase literalmente como a forma como ele falou com o Dr. Gardner. Essa informação teria sido necessária quando chegou a hora de escrever o processo civil a respeito de ‘negligência’. As palavras que Jordan usou para explicar sobre "MJ usando o poder", e as ‘culpas’ foram expressões usadas por EVAN durante as conversas com Schwartz. Mas você vê, esses eram as questões e pensamentos de Evan, e não de Jordan. Você vai ver como Jordan manifestou as questões de Evan, o que significa que Jordan foi treinado e influenciado por Evan. Além disso, quando as fitas Schwartz-Chandler foram tocadas para Pellicano, em 9 de julho de 1993, Jordan afirmou que MJ nunca o feriu de qualquer maneira e quando perguntado por Pellicano se ele percebeu o quão sério era que Evan estava mentindo sobre abuso sexual, Jordan declarou a ele que ‘ele sabia, seu pai estava apenas tentando obter dinheiro’ (A. Jones, 2007)”.

Outra observação muito pertinente do MJJJusticeProject é que “Quando alguém lembra a verdade, a essência geral será consistente, bem como alguns detalhes, mas ninguém se lembra literalmente de uma situação quando fala sobre ela novamente. Em outras palavras, não é natural para alguém explique o mesmo evento com as mesmas palavras e frases, a menos que elas sejam um roteiro conscientemente memorizado. Você vai notar que isso acontece com Jordan quando ele passou por essa entrevista, ele estava usando algumas das terminologias, explicações e pontos de vista de Evan. Quando Jordan estava falando sobre o alegado conteúdo "sexual", observe que ele não falou da maneira que adolescentes normalmente falam. As palavras que ele usou eram distantes, clínicas, quase como a forma como se expressa quando se escreve um roteiro. É quase como se ele pudesse ter estudado alguma psicologia, pois ele usou alguns termos da psicologia, como frases, especialmente nas ‘explicações’ dele. Ele se expressou com distância, tal como um observador científico e não alguém que tivesse vivido o que ele estava dizendo. Jordan não "se conectava" com as palavras dele sobre os eventos que ele estava narrando. Isso significa que, cognitivamente, houve uma dissociação entre ele e alguns das ‘memórias’ dele.”

Esse é um ponto extremamente importante. Vítimas de abuso sexual ficam muito emotivas ao falar sobre o que elas viveram. Elas choram, expressam raiva, muita dor e revolta. Mas Jordan foi frio, distante, como se as coisas que ele contava não o afetassem. Ele nem mesmo demonstrou vergonha, ele não se sentiu encabulado, ele parece apenas ter preguiça de contar em detalhes como Dr. Gardner pedia e ele joga muita coisa para June Chandler, deixando com ela o encargo de se lembrar de certos detalhes que seria fácil para ele lembrar (se fosse verdade), mas oferece informações não pedidas por Gardner, como se estivesse anosos por prosseguir com um roteiro, antes que o esquecesse. Você vai perceber que ele tenta controlar a entrevista, dizer o que ele estava treinado para dizer, mas quando Gardner pede por detalhes, ele foge da pergunta, enrola e dar respostas hesitantes.

“Além disso, ele fez um ponto para distanciar-se de qualquer forma emocional de conexão ou semelhança em relação a MJ, como se fosse uma ‘relação unilateral’ e, como quando descreveu as atividades, ele diria que ‘MJ gostava de falar sobre videogames’ (quando Jordan gostava de videogames também, mas nunca ele disse que gostava das mesmas coisas que MJ). Ele descreveu MJ como sendo uma pessoa egoísta, egocêntrico, manipulador e controlador, mas ainda Jordan continuou a visitar MJ em qualquer chance de que ele teve. Ele queria passar mais tempo com MJ e muitas vezes ele escolheu visitá-lo, mesmo quando deveria visitar o pai. Tal comportamento não indica que Jordan tinha respostas genuínas.” MJJJusticeProject

Jordan disse que queria viajar com MJ para a turnê, mesmo depois de todo o alegado abuso. Isso é ilógico, para dizer o mínimo. Por que ele iria querer viajar com MJ se ele estivesse sendo molestado? A desculpa dele para isso é que MJ usou o poder, a fama e a idade dele, mas essas são palavras do Evan, como você pode ver na conversa entre ele e Dave Schwartz. Além disso, a ideia de que MJ era egoísta e manipulador também foi expressa pelo Evan. Evan até disse que o próprio Jordan era manipulador, que ele era igual a Michael, que eles usavam as pessoas. Você vai notar que Jordan disse a Grande quase literalmente o que Evan disse sobre Michael usá-lo ara fins egoísticos sem se importar com o que isso causaria a ele. Você tem que ler a conversa entre Evan e Schwartz para ter uma compreensão completa do que estamos dizendo aqui.

Diz o MJJJusticeProject: “Você vai notar, por vezes, quando Jordan não teve dificuldade em estabelecer limites com o Dr. Gardner, bem como ele não tinha qualquer dificuldade em dizer ao pai quando recuar, mas quando Jordan narrava "sexuais" eventos, apresentou-se como submisso, que é uma incompatibilidade de comportamento incomum. (Lembre-se, Evan disse que Jordan não estava falando com ele, e reclamou que ele não recebeu nada para o dia do Pai, nas conversas Schwartz-Chandler.) Quando Jordan queria ficar longe do pai dele, ninguém poderia convencê-lo a falar com ele. Você pode dizer que ele estava ‘tentando lembrar’ o que dizer e quando; queria controlar a entrevista para que ele pudesse dizer as coisas de certo modo, talvez a fim de ‘lembrar’ como ele praticou. Ele iria fazer declarações sobre alguma coisa, mas depois, ao explicar, ele dizia ‘eu penso, eu não me lembro, eu não sei’, ao tentar apoiá-las. Essa incompatibilidade maior de comportamento indica que ele estava simplesmente fazendo declarações sem ter nada de concreto para apoiá-las. Comportamental mente falando, isso significa que a história dele foi fabricada.”

Aqui também temos um ponto muito relevante. Jordan afirma alguma coisa e Dr. Gardner pedia por detalhes e era nesse momento que Jordan se mostrava irritado e relutante em responder. Obviamente, ele não tinha como se aprofundar nas declarações dele, porque ele não tinha decorado uma história com tal riqueza de minúcias que funcionasse para qualquer pergunta que o médico fizesse, embora ele já tivesse passado por outros psiquiatras.

“Lembre-se, Jordan coescreveu "Robin Hood: Men in Tights" com o pai dele, que era um roteiro cheio de conteúdo sexual / piadas e piadas homofônicas. Jordan declarou certas coisas sexuais alegando que MJ as apresentou à sexualidade, mas Jordan era capaz de escrever um roteiro repleto de piadas homofóbicas e sexuais com o pai. Jordan declarou algumas coisas que indicam uma contradição não apenas para meninos da idade dele, mas também a maturidade dele a respeito do conhecimento dele de conteúdo sexual. Ele queria fazer parecer que MJ o apresentou a tudo, mas isso não é verdade.” MJJJusticeProject


Entrevista psiquiátrica com Jordan Chandler

6 de outubro de 1993

Em outubro de 1993, Larry Feldman enviou Jordie para New York para ser entrevistada pelo homem, o Dr. Richard Gardner, principal autoridade do país em falsas alegações de abuso infantil. Mais frequentemente do que não, Gardner aparece como testemunha de defesa.

Essa introdução foi fornecida pelo autor do site hater, que acreditamos ser Ray Chandler. Ao dizer que Gardner era testemunha, geralmente, para a defesa, ele quis ressaltar o fato de Gardner era especialista em alegações falsas e, por isso, usá-lo praceia ser um grande movimento das Chandlers. Enquanto seja verdade que Gardner é especialista em acusações falsas, e que a opinião dele, se fosse favorável aos Chandlers, poder ter sido fatal, isso é justamente o que nos leva a acreditar que a conclusão dele foi de que Jordan estava mentindo, por que outra razão eles iriam omitir a opinião final dele? Portanto, o tiro desses hater saiu pela culatra.

Ele continua...

Gardner colocou Jodie através de uma bateria de testes psicológicos, escrito e oral, incluindo uma entrevista cara a cara. O que se segue é uma transcrição da entrevista. As informações que aparecem entre colchetes [] foi adicionadas para ajudar a seguir a cronologia do livro. O símbolo / / / / / / / / designa um segmento excluído, ou conversa ociosa ou uma descrição detalhada de atos sexuais. A maioria dos "um", "eras", e frases repetidas foram omitidas no interesse da clareza e concisão. E os nomes dos outros meninos foram alterados para proteger a privacidade dele.

Primeiro houve um período introdutório em que Gardner explicou Jodie que houve alguns que alegaram que ele pode estar mentindo, e que um dos propósitos da entrevista era descobrir a verdade. Gardner também informou Jodie o quanto era importante que eles fossem honestos um com o outro. Jodie fez a Gardner algumas perguntas pessoais, deixando claro que ele estava tentando descobrir se o psiquiatra gostava de crianças.

“É comum alguém ser submetido a uma bateria de testes pré-entrevista. Essa fase determina se o indivíduo tem alguma disfunção cognitiva ou distúrbio psicológico subjacente que é diagnosticado. Não seria justo ou ético conduzir uma entrevista sem uma avaliação psicológica preliminar.” MJJJusticeProject

Após Jordie ter relaxado, o Dr. Gardner começou a entrevista. Eles começaram com os encontros fortuitos entre Jordie e Michael antes de se conhecerem 1992. Então…

 “Okay”, Dr, Gardner perguntou. “À idade de doze anos e meio, maio de 92, o que aconteceu, então?”
"Eu o conheci no Mr. Schwartz (locadora de veículos)", Jordie respondeu, e continuou a explicar como aconteceu, terminando com isso. "E então meu padrasto levou [Michael] para escolher um carro para ele usar. E eu acho que quando meu padrasto estava lá fora, ele disse, "Você não tem que pagar pelo carro, se você apenas pegar o número de Jordie e lhe dar um telefonema."
Note como ele se referiu a Schwartz pelo sobrenome, quando o mais natural é que o chamasse de “meu padrasto”. Schwartz estava criando Jordan há um tempo, portanto, essa formalidade não tem cabimento.

Por que seu padrasto faria isso?

“Há uma série de perguntas como esta para permitir que a criança explique as circunstâncias, no entanto, há uma razão para usar este método como palavras usadas no questionamento para avaliar se Jordan foi "treinado" por adultos para essa entrevista. As palavras de Jordan são bastante formais e já com alguma distância e rigidez. Além disso, se um psicólogo fosse escrever um relatório sobre alguém e eles mencionassem "padrasto", o autor estaria usando o nome formal com o indicador de relação entre parênteses ou o contrário. A menos que você tenha visto uma avaliação psicológica, você pode não saber como os profissionais montam as frases. Isso me dá a indicação de que Jordan tinha lido relatórios psicológicos anteriormente.” MJJJusticeProject

"Porque o meu padrasto sabe que eu estava interessado em Michael Jackson e na música dele."
"E isso foi em sua presença?"
"No. Foi-me dito isso pelo meu padrasto."

Agora ele passa a se referir a Dave Schwartz como “meu padrasto”, como se, já tendo informado os dados que completariam o relatório, ele pudesse voltar a tratar Schwartz sem formalidade, é realmente possível que Jordan tenha lido relatórios psiquiátricos antes da entrevista para treinar, talvez o dele próprio, com Dr. Abrams.

"Então, o que aconteceu depois?"
"Então ele [Michael] foi embora."
"Será que ele concordou com o trato, Jackson?"
"Sim".
"Ok, então o que aconteceu?"
"Eu não me lembro de quantos dias mais tarde, mas ele me ligou."
"O que ele disse?"

Ele disse... Eu realmente não me lembro, mas lembro-me das conversas que tivemos no telefone em torno dos primeiros dias do nosso relacionamento."

Veja como ele primeiro disse que se lembrava do que MJ disse para em seguida dizer que não sabia. Ele vai responder assim em diversos momentos o que demonstra que ele estava tendo dificuldade de se lembrar. Eu não creio que ele tivesse tanta dificuldade se fosse verdade. Essa entrevista aconteceu em outubro, e os supostos abusos em maio. É muito pouco tempo para ele esquecer.
"Esse foi o início da relação, está correto?"
"Certo".

“Dr. Gardner apontou, novamente, que Jordan estava falando sobre o início do relacionamento, onde Jordan disse que se lembrava de conversas. Dr. Gardner parecia ter reconhecido a inconsistência de para ter feito essa pergunta. No entanto, o médico estava ouvindo e notou que Jordan disse que ele poderia se lembrar das chamadas de telefone no início do relacionamento (depois disse ele disse que não se lembrava). Mas também estabeleceu que o que Jordan declarou era um pensamento consciente, algo que Jordan repetiu. Isso significa que ele não foi mal interpretado. No entanto, a resposta de Jordan é inconsistente com o que ele disse e o que ele fez. Jordan declarou que podia se lembrar de conversas no início do relacionamento, mas ele não se lembrava.” MJJJusticeProject

 “Quanto tempo demorou a primeira chamada?"
"Eu não me lembro. Eu não me lembro da primeira chamada."
"Nesta primeira fase, vamos chamá-la a fase das chamadas telefónica. Eu gostaria de tentar dividir em fases. Essa primeira fase foi iniciada por volta de maio de 92, essa fase, que foi restrita apenas às chamadas telefônicas. Quanto tempo durou essa fase?"

 “Dr. Gardner agora fez uma sugestão, definindo como expressar algo com base nessa definição. Jordan contradisse a si mesmo quando ele disse que não se lembrava da primeira chamada, quando ele afirmou que poderia inicialmente. Alguns podem argumentar que o que eu escrevi é muito rigoroso contra um adolescente, mas Jordan abriu a porta para falar sobre chamadas telefônicas e disse que se lembrava das ligações no início do relacionamento, então você poderia pensar que ele teria se lembrado das primeiras, considerando que é o que o que Jordan acabava de alegar.” MJJJusctieProject

“Mais uma vez, há uma razão clínica para o Dr. Gardner sugerir separar em fases, isso é para determinar se um comportamento padrão de um pedófilo existia. E Gardner foi quem sugeriu que fosse dividido em fazes, talvez tentando avaliar o quanto Jordan era sugestionável. Antes de Gardner sugerir, Jordan não se preocupava em contar o que “aconteceu” separado em fases. Isso é importante porque quando Jordan fez a declaração dele em dezembro de 1993, Jordan explicou usando ESTÁGIOS em oposição à própria maneira dele de explicar o que ‘aconteceu’ com ele. Este é um sinal de prova de que os Chandlers usaram Gardner como campo de treinos, uma oportunidade de treinar, e ganhar alguma visão de como explicar com base no ponto de vista profissional. Simplesmente, esta é uma evidência direta de que Evan estava usando profissionais não só para conselho, mas para o ensaio. Jordan declarou na declaração o que aconteceu, etapa por etapa, em sequência, como um espelho da conversa que Jordan teve com o Dr. Gardner.” MJJJuscticeProject


“Essa é uma evidência de que os Chandlers estavam usando profissionais para fortalecer o caso deles e, se tudo isso fosse baseado na verdade, não precisariam ensaiar ou ser treinados com o objetivo de aumentar a possibilidade de ser acreditados. Os Chandlers estavam tentando ser coerentes e eles precisavam de prática para fazer isso, o que significa que o conteúdo do que eles estavam praticando não era baseada na verdade. A verdade é, naturalmente, consistente. Uma pessoa geralmente não tem que praticar para se lembrar da verdade.” MJJJuscticeProject

"Eu diria que em algum momento no final de janeiro deste ano [1993]."


"Quantas vezes foram as chamadas durante esta fase?"
"Bem, veja, ele saiu em turnê durante o verão, de modo que foi quando eu saí da escola, então eu diria junho ou assim. Mas antes de ele ligar – eu não sei, eu não quero adivinhar errado. Eu não sei."

Note como ele continua tentando adivinhar, embora tenha dito que não queria adivinhar errado.
“Jordan não respondia diretamente às perguntas, às vezes. Ele disse que as chamadas começaram em janeiro e, em seguida, pulou para junho. Jordan estava dizendo que a fase de telefone durou de maio de 1992 até janeiro de 1993, em seguida, disse antes de junho. Assim fez a "fase chamada de telefone" foi até janeiro ou até junho? Ele não foi claro. De janeiro a junho é muito tempo e bastante discrepância no tempo. Claro, as chamadas teriam durado todo até o fim da relação, no entanto, lembre-se, o Dr. Gardner estava avaliando a honestidade, a integridade, susceptibilidade a sugestões, acusações falsas e treinamento.” MJJJuscticeProject
Na verdade, eles se conheceram em março e a primeira ligação deve ter ocorrido ainda por essa época, pois MJ prometeu que ligaria. Depois disso, ele saiu em turnê e apenas voltou em dezembro.  Janeiro foi a primeira vez que os Chandlers visitaram Neverland. Realmente janeiro como data para o início das ligações é incoerente.

“Se você pudesse adivinhar o número total de chamadas durante essa primeira fase, mais que sete ou oito meses?”
"Eu não sei. Você acha que eu poderia dizer a vocêmais específico na fasee vamos ver lá? Então, bem, eu me lembro... ele chamou lá na casa do meu pai, mas meu padrasto havia lhe dado o número da minha mãe.
Jordan disse que não sabia, mais uma vez, mas em seguida declarou algo que não era pertinente à pergunta como se ele quisesse apenas contar aquilo que ele tinha decorado, atropelando o curso da entrevista. Dr. Gardner não perguntou para onde MJ ligou, mas a duração da fase de ligações.
Vejam que ele disse que MJ ligou na casa de Evan, mas o padrasto tinha dado o telefone da casa da mãe dele. Que incoerência é essa? Porque MJ ligaria na casa de Evan se ele nem mesmo conhecia Evan ainda? Lembrando que estão falando do início das ligações.

“É possível que ele estivesse nervoso, mas era possível que Jordan estivesse tentando ‘lembrar’ o que foi praticado. O que me dá essa indicação de que ele não estava disposto a recordar espontaneamente, queria perguntar pela direção, e depois guiar a conversa ele mesmo sobre o que "ele sabia". Se ele não sabe quantas chamadas, ele poderia apenas ter dito isso e ficar com isso, o que importa onde MJ ligou para ele? Observe também que Jordan nunca diz que ele ligou para MJ. Ele convenientemente deixa isso de fora. O que não foi solicitado. Mas você vê, ele disse que não queria estar errado, mas continuou a adivinhar. E ao que parece, queria que o Dr. Gardner o guiasse nas respostas? Este aspecto não inspira muita confiança de que Jordan dizia a verdade, mas isso demonstra que estava preocupado com isso. Veja a diferença. Parece que ele estava dizendo coisas apenas por dizer, devido à falta de definição e espontaneidade... e falta de conversa natural. Ele poderia ter ficado com eu não sei, considerando que ele não ‘queria estar errado’, no entanto, ele ‘procurou em sua mente’, queria perguntar, o que indica que ele está procurando por uma resposta que fosse adequada. Quando ele não conseguia encontrar uma, ele ofereceu outras informações. O fato de que Jordan continuou a adivinhar significa muitos.” MJJJusticeProject 

"Você estava vivendo principalmente com sua mãe naquele momento."
"Sim".
"Ok".

 “E assim, eu assumo que ele... Eu não consigo me lembrar, mas eu assumo que ele estava acostumado a ligar na casa da minha mãe. E assim ele chamou na casa de meu pai. Eu não sei, eu acho que minha mãe lhe deu o número. Conversamos, eu me lembro, por umas três horas.”

Veja como ele foge à pergunta de Gardner (sobre quanto tempo durou a fase de ligações) e diz coisas que não foram perguntadas (ele me ligou na casa do meu pai... eu suponho que ele costumava ligar na casa da minha mãe). E ele disse que supunha que MJ ligava na casa da mãe dele, como se ele não soubesse, não tivesse certeza. Ora, ele morava lá. Mas ele não poderia dizer com certeza? E para que essa informação sobre a ligação na casa do pai, se nada sobre isso tinha sido perguntado? S posso concluir que Jordan treinou tal roteiro e independentemente das perguntas de Gardner ele teria que seguir o roteiro. Mas adiante você verá que quando Gardner faz perguntas que parece não seguir a sequência que Jordan tinha treinado ele fica irritado e resistente em responder.

“Mais uma vez, importa onde MJ ligou mais? Para Evan e o plano dele sim. Evan não queria aparecer como um pai culpado. Lembre-se que ele se aconselhou sobre ‘como denunciar abusos sem responsabilidade para um pai’ com Rothman. Jordan parecia precisar apontar a direção que ele queria seguir. Para alguém que disse que não queria adivinhar, ele expressou muitas frases com ‘eu acho’, ‘eu não me lembro’        e ‘não sei’, então ele continuou a adivinhar, o que ele disse que não queria fazer. Jordan faz uma declaração seguida de ‘eu acho... eu não sei, eu não me lembro’ como alguma explicação. Jordan não dar explicações concretas com distinção, definitividade, ou assertividade. Em toda a realidade, não importa muito onde MJ chamaria Jordan, mas você vê, Jordan fez parecer que ele não iniciou qualquer telefonema, omitindo se ele alguma vez ligou para MJ. Estou admirada por isso, embora Gardner não tenha perguntado. Ele mal podia se lembrar de tempo antes, mas se lembrou de que uma chamada foi de três horas? Claro que alguns aspectos podem destacar-se em sua mente mais do que outros, mas Jordan abriu a porta sobre chamadas telefônicas, e ele ainda demonstrou continuamente que ele mal consegue se lembrar de nada.” MJJJuscticeProject

“Lembre-se de que o médico estava avaliando: se Jordan é suscetível a sugestões e se ele pode ser levado a responder por meras sugestões, para determinar se as alegações são falsas e treinadas. Até agora, Jordan foi suscetível à sugestão de estágios e também de adivinhação, especialmente quando solicitado. A capacidade de assumir o que alguém está pensando demonstra que há uma tendência para preencher as informações de forma racional, que é mais uma habilidade de adultos, e por isso, e não tanto em um adolescente, mas porque Jordan tinha alguma experiência em roteiro, ele adquiriu essa habilidade em uma idade jovem.” MJJJusticeProject

"Vocês tiveram conversas durante três horas?"
"Bem, aquela chamada."

“Essa declaração estabeleceu que não era usual que as chamadas telefônicas entre MJ e Jordan durassem tanto tempo. Esse ato é um pouco ao contrário do ‘perfil de pedófilo’. Um pedófilo iria querer ‘gastar’ tanto tempo quanto pudesse com uma criança alvo. MJ passou muito tempo longe de Jordan, ele não gastou cada momento possível com ele. Ele tinha ido embora, em 92, em turnê, sem levar Jordan com ele, e, às vezes, não estava disponível para Jordan, por vezes, durante 1993. 1993 foi um ano muito movimentado para MJ, pois ele estava se preparando para ir para a turnê Dangerous e alguns vídeos de música tinham saído durante esse tempo também. Jordan não afirmou se ele tinha assistido a nenhum dos ensaios de MJ, por isso é muito possível que Jordan não participou de qualquer um. MJ convidou Jordan e June de para saírem em turnê com ele em agosto e os levou para a Europa quando participou do Music Awards, em Mônaco, em maio. Jordan fez parecer que ele estava gastando todo o tempo com MJ quando, na realidade, era um exagero. MJ visitou outras famílias e passou um tempo com elas nos fins de semana, famílias que nunca alegaram que MJ tivesse feito algo de errado.” MJJJusticeProject

Outro ponto importante é que Jordan fez parecer que MJ ficava pendurado em ele no telefone, mas a verdade é que Michael ligava para um monte de gente porque ele se sentia sozinho enquanto em turnê. Da mesma forma que ele ligou para Jordan, ele ligou para outros amigos, incluindo Glenda (cuja conversa foi receptada pelo marido dela), em diversas ocasiões; para a família dele, etc. Jordan Chandler não era tratado com alguém especial na vida de MJ. Ele era apenas mais um amiguinho. Um novo amiguinho, e atenção de Michael não era mais dedicado a ele que a qualquer outro novo amigo.

"Houve uma chamada de telefone por três horas, nós estamos falando sobre a fase de telefone agora."
"Bem, eu estou tentando ser específico e, em seguida, quando eu terminar..."
"Foi tudo durante esse tempo agora, eu quero ficar com esse tempo?"
"Certo, eu sei, bem, eu tenho que lembrar o que aconteceu."

Perceba como Jordan tenta controlar a entrevista. Ele ficou irritado por Gardner o interromper, porque isso quebrou alinha de raciocínio dele, Seria muito difícil lembrar um roteiro com Gardner interrompendo.

“Nesse ponto, ele estava tentando ‘procurar na mente’ algo que pudesse ser adicionado para quando ele tivesse ‘acabado’, porque simplesmente lhe daria tempo para pensar, evitando responder naquele momento, mas é claro, Jordan quer se expressar de certa maneira, bem como ter algum controle sobre o que e quando ele irá manifestar isso, daí o 1quando eu tiver acabado1. Essa é outra indicação de que ele recorda um roteiro ou algo que foi praticado, pois ele precisava de mais tempo para se ‘lembrar’. Controlar. É natural para um adolescente de 13 anos querer um pouco de independência, tomar algumas decisões e ter controle e Jordan estava exercendo o desejo de ter essa capacidade, enquanto ele falava com o Dr. Gardner. Para Jordan agressivamente afirmar a autonomia dele sobre o médico é uma indicação de que Jordan sentia que era controlado por adultos comportamentalmente falando. Quando Jordan afirmou: ‘bem, eu tenho que lembrar o que aconteceu’, demonstrou que ele estava se esforçando para lembrar o que dizer. Esse é apenas um exemplo da Jordan tentando se lembrar e lutando dentro de sua mente para fazer algo do que ele percebeu, cognitivamente, que era NADA. É uma indicação da pressão no interior da mente de Jordan. Também representa que ele estava tentando lembrar um script em oposição a memória espontânea. Quando você está dizendo a verdade, você não tem que se lembrar ‘com muito trabalho’. Em outras palavras, a verdade é fácil.” MJJJusticePrject

“Lembre-se, Jordan disse que não queria ‘estar errado’ e, normalmente, não se tem que lutar muito para se lembrar da verdade quando não houve alteração dos registros mentais para prejudicar a recordação. Lembre-se, essa criança alegou que ele foi molestado por MJ e não havia substâncias tóxicas em seu tempo com MJ. Curiosamente, as perguntas feitas pelo Dr. Gardner neste ponto da conversa eram cada vez mais sugestivas... lembre-se que, geralmente, as respostas devem ser espontâneas, não recordações trabalhadas. Esse é um ‘caso de abuso sexual’, e Jordan não era uma criança de 6 anos que não podia dizer que contato era apropriado ou não, mas ainda assim, ele e Dr. Gardner estavam discutindo os acontecimentos como se já acreditassem que o contato era inadequado. Jordan estava fazendo parecer que era inapropriado, embora na própria mente dele, no momento, ‘não pensou nada disso’.” MJJJusticeProject”

"Claro, mas eu vou interrompê-lo para esclarecer. Houve mais que uma chamada telefônica de três horas durante a fase de telefone?"
"Sim".

Perceba como ele se contradiz aqui. No inicio da entrevista ele afirmou que houve apenas uma chamada de três horas, mas agora ele afirma que houve mais. E isso é muito improvável, porque MJ estava muito ocupado em turnê.

"Cerca de quantas, aproximadamente, aconteceram?"
"Eu não sei, poderia ser...”

“’Poderia ser’? Isso não é definitivo. Aqui Jordan está tentando dar as respostas corretas, inclinando-se para a sugestão de que deve ter havido mais conversas que duraram três horas ou mais. Dr. Gardner continuou a perguntar-lhe, assim, é possível que Jordan tenha assumido isso como sugestão. Jordan declarou anteriormente que houve UMA conversa tão longa, agora ele mudou a história. Mas você vê quão sugestionável Jordan era a dar respostas que ele pensava que eram aceitáveis​​.” MJJJusticeProject

"Mais de 10? Foi mais ou menos 5 a 10 tais chamadas, para o melhor de sua capacidade? Isso seria uma declaração exata?”

(Inaudível.)

"Ok, isso é tudo. Eu não esperava que (inaudível), mas se você pudesse reduzi-las a uma estimativa aproximada e fossemos capazes de indicar que essa é uma suposição, então isso é bom."

 “Agora, Gardner deu uma sugestão de que o número de chamadas de duração longa foram 10 ou mais. Jordan recuou de dar um número. Uma criança / adolescente nunca deve ser pressionada a dar respostas’ e tudo o que é uma ‘suposição’ deve ser indicadas como tal, mas o Dr. Gardner não deveria ter encorajado adivinhação ou respostas ‘especulativas’. Entretanto, a especialidade de Dr. Gardner era determinar se as alegações eram falsas, suscetibilidade à sugestão e treinamento e, então, havia um método por que ele estava fazendo perguntas como ele estava. As respostas que Jordan deu seriam comparadas às conversas que Dr. Gardner teve com os pais dele e tudo que Jordan disse no início da entrevista. Você vai notar que o Dr. Gardner perguntava a Jordan, às vezes, perguntas que ele fez anteriormente. Ao fazer isso, o Dr. Gardner verifica a consistência. Se você observar, o Dr. Gardner muda a frase para fazer a mesma pergunta, às vezes, não, e quando ele faz isso, Jordan, às vezes, dá respostas diferentes. Diferentes respostas que não podem existir para a mesma circunstância e, por isso, esta é a forma como o Dr. Gardner será capaz de avaliar a honestidade, coerência, e o quanto Jordan estava disposto a ser comandado.” MJJJUsticeProject

"O que vocês falaram nessas conversas de três horas?"
"Ele falava sobre coisas que ele gosta de fazer."
"Como o quê?"
"Como os videogames. Ele falava sobre coisas que ele tem no Rancho Neverland.”

“Este é o lugar onde Jordan se separou de participação, bem como qualquer apego emocional, mas você vê, Jordan escolheu falar com ele, visitá-lo, e participar no relacionamento até o final do relacionamento. Jordan conscientemente deu a impressão de que MJ o fez visitar, o fez falar, o fez se envolver com videogames, conversas e outras atividades inocentes. Evan reclamou que Jordan queria visitar MJ em vez vê-lo. Evan disse que Jordan, June e MJ eram egoístas. É muito improvável que Jordan não gostasse da amizade dele com o MJ.” MJJJuscticeProject 

"Como é que se soletra?"
"N-e-v-e-r-l-a-n-d."
"Ele me disse que tinha animais."
"Ele te disse que animais que ele tinha?"
"Girafas, elefantes, um leão, cavalos, um zoológico, e outros animais. Ele tinha répteis."
"Que outras coisas que ele disse que ele gostava?"
"Brincar de lutas de água. Ele tem esse lugar de guerra de água personalizado."

“Muitos sabem que MJ gosta de se envolver com essas atividades, que não é crime nem é anormal. Muitos adultos desfrutam desses tipos de atividades e Jordan estava interessado nessas coisas. Perceba como Jordan não disse se ele gostava dessas coisas, o que seria normal para um adolescente de 13 anos. Lembre-se, Jordan queria passar mais tempo em Neverland, e ele consistentemente escolheu estar com MJ a passar o tempo que ele deveria ficar com o pai. Ninguém o forçou a ir ver MJ. Ele decidiu tudo por conta própria. Lembre-se, MJ afirmou que ele gostava de estar perto de crianças porque o inspirava e porque ele não teve uma chance de viver a infância dele. Ele amava as crianças, inocentemente, e não sexualmente. Ele gostava de passava tempo com as crianças, por muitas razões, mas como MJ afirmou repetidamente, isso nunca foi de natureza sexual. No entanto, eu não poderia esperar que Dr. Gardner soubesse o que MJ disse sobre as crianças ou atividades que ele gostava de fazer.” MJJJuscticeProject

 “Como é isso?"
"É como uma espécie de zona de guerra da água".
"Era uma espécie de piscina ou algo assim?"
"Não, eram estruturas construídas com pistolas de água ligadas a ela, todas as coisas diferentes. Tem uma pista de obstáculos."

Jordan é incapaz de se lembrar de alguns detalhes importantes, mas ele se lembra das brincadeiras em Neverland. É natural que seja assim, desde que estamos certos de que ele estava relatando um roteiro decorado, em parte. Quando tentamos nos lembrar de algo que apenas decoramos temos dificuldade se somos interrompidos ou se a pessoa faz pergunta que não segue a sequência, no então, é fácil lembrar-se de algo que realmente acontece, porque isso fica gravado como imagens na sua memória.

"O que mais ele falava?"
"Ele falou sobre alguns dos amigos que ele tinha."
"O que ele disse sobre os amigos dele?"
"Bem, ele falou sobre quem alguns dos amigos mais famosos dele eram.”
“Como quem?"
"Peter Davis."
"E quem era ele?"
"Ele é o garoto de [excluído por privacidade]."
"Havia algo de especial sobre essa relação, neste momento?"
"Ele disse que Peter Davis era o tipo de garoto que gosta muito de pregar peças nas pessoas."
"Ele estava envolvido em peças com ele?"
"Mais ou menos. Ele disse que Peter Davis meio que o de coagia a ir junto."
"Quais eram os outros amigos que ele disse que ele tinha?"
"Joshua Samuels, que foi [excluído de privacidade]."
"Joshua Samuels, quem é ele?"
"[Excluídos para a privacidade], você sabe?"
"Quantos anos tem Joshua Samuels agora?"
"Eu não sei, ele poderia ter [excluído por privacidade]."
"E o que ele disse sobre Joshua Samuels?"
"Que ele era amigo dele e foi isso."
"Em todo esse período, houve alguma coisa sexual que ele disse?"

"Não."

“Jordan mencionou apenas crianças como amigos de MJ. MJ tinha muitos amigos de todas as idades, mas Jordan mencionou apenas as crianças. Novamente, ele estava tentando fazer parecer que MJ só estava interessado em crianças como amigos. Sabemos que MJ era uma contida, por isso não é provável que ele falasse assim com alguém que mal conhecia, mas o médico pode não saber nada assim sobre MJ. É provável que MJ possa ter falado sobre certas pessoas no círculo dele, uma vez que ele conhecesse a pessoa com quem estava falando. MJ falou muito bem de seus amigos adultos, bem como algumas crianças famosas em algumas entrevistas e novamente, não creio que o Dr. Gardner tenha sabido de nada disso. Novamente, Jordan focou em crianças para fazer parecer que MJ era anormal e que só estava interessado em crianças.” MJJJusticeProject

MJ também falou com Jordan sobre Elisabeth Taylor, como ela era bonita e tinha muitos óscares, mas ele não mencionou isso. O mais importante, porém, é que ele admitiu que MJ não disse nada sexual.

 “Lembre-se: Na conversa que Evan Chandler teve com David Schwartz, Evan disse que MJ é egoísta e mau e também fez um comentário sobre o quanto ‘seria bom para MJ se ele tivesse um relacionamento com June’. Evan não disse muito para explicar melhor, no entanto, ele quis dizer isso para o que ele sentia que era uma opinião pública sobre MJ. Os meios de comunicação há muito questionado vida pessoal de MJ, e assim por Evan pensava sobre ele. Chandler falou sobre como MJ ‘usou seu poder e posição’, como influência sobre as pessoas. O charme dele. Disse que MJ ‘era manipulador’ e o descreveu pessoa desprezível, mas quando tudo estava bem entre todos, Evan pensou que MJ ‘era um bom rapaz’. Chandler afirmou que ele não sabia se filho dele e MJ tiveram uma relação sexual, o que prova que tudo isso não era verdade.” MJJJuscticeProject

"Qualquer outra coisa que ele falou ao telefone durante essas conversas?"
"Outras coisas que ele tinha feito no rancho dele. Ele tem uma espécie de carnaval de coisa, uma sala de cinema, alguns carrinhos de golfe que você dirige ao em volta."
"Você diria que esse foi o principal tema da conversa, dizendo-lhe sobre a Neverland dele?"
"Sim".
"E quais foram suas reações a isso?"
"Bem, para apenas um garoto normal, parecia muito fantástico e irresistível. E também, ele me disse que Neverland é o nome do local que Peter Pan estava, porque ele pensava que ele era Peter Pan”.
“Ele pensava que ele era o Peter Pan?"
"É. E ele disse que Neverland era um lugar onde as crianças têm o direito de passagem, nas estradas, tinham o domínio, mais ou menos. Podem ter o que quiser, quando quiser.

Michael disse no livro dele que a melhor coisa sobre ser criança é a sensação de liberdade, algo que ele não teve quando criança, pois tinha que trabalhar, Lembre-se de que ele se tornou a principal fonte de renda da família com apenas 5 anos de idade. Portanto, era natural que MJ não colocasse regras rígidas para as crianças em Neverland, mas isso não significa que ele as deixava fazer tudo, se comportar mal. Mas penas não colocava regras como, só comer doces depois do almoço, coisas que são muito comuns de serem impostas às crianças.

 “Existe alguma coisa que você pode-me dizer sobre essas conversas? Nós ainda estamos falando sobre a fase de telefone."
"Não, isso é tudo. Mas depois disso, ele saiu em turnê em junho e voltou no início de fevereiro, final de janeiro."
"Oh, por isso, neste período de tempo, durante a fase de telefone, a partir de maio de 92 até o final de janeiro de 93, ele estava em turnê?"

Na verdade, Michael voltou em dezembro, pois foi em dezembro que ele gravou entrevista com Oprah Winfrey, que foi ao ar em 1º de janeiro de 1993 e antes disso ele já tinha participado do Super Bowl. É estranho que Jordan disse que ele pode ter voltado no fim de janeiro, início de fevereiro, porque ele foi convidado a ir a Neverland com a mãe e a irmã no dia seguinte a entrevista com Oprah ir ao ar. A turnê Dangerous foi de junho a dezembro de 1992 e agosto a novembro de 1993.

"Com exceção de (inaudível) de maio e junho, eu diria."
“E a turnê durou quanto tempo?"
"De, eu diria, junho a fevereiro."
"Então, a partir de junho de 92 a fevereiro de 93, ele estava em turnê? É correto dizer, então, que esses telefonemas foram feitos a partir de várias partes do mundo?”
"Sim."

"Você se lembra de alguns dos países?"
"Paris, Roma. Eu acho que ele estava na Turquia ou algo assim. Eu posso estar errado quanto a isso."
“Paris e Roma foram na parte 1, a Turquia foi na segunda parte.” MJJJusticeProject
"Ok, qualquer coisa que você me queira dizer sobre a primeira fase?"
“Bem na verdade, a primeira vez – quando eu estava na casa do meu pai e falei com ele por três horas – ele estava no complexo de apartamentos em Century City. Nós estávamos tentando conseguir um tempo quando eu poderia ir lá e jogar videogames com ele.”

Jordan tinha dito que não sabia o que eles disseram na conversa de três horas na casa do pai dele. Agora ele diz que estavam tentando descobrir um tempo para ele ir lá. Parece que, enfim, ele recordou o script que leu.

"Então houve um convite?"
"Só que não deu certo porque...”

Note como ele não respondeu a pergunta. Ele continuou com o que ele ia dizer e foi impedido lá no início.

"Quando foi isso, com melhor de sua lembrança? Maio de 92, ele o convidou para Century City?"

"Ele tem um apartamento lá, que é chamado de "O Esconderijo"."

“Mais uma vez, evitou a questão de quando e, posteriormente, não respondeu a essa pergunta. Veja como ele apenas fez uma declaração e tinha muito pouco a dizer que fosse verificável. Isso não quer dizer que isso não aconteceu, é apenas peculiar que ele não entrou em detalhes e respondeu às perguntas do Dr. Gardner.” MJJJusticeProjetc

"Por que é chamado de ‘O esconderijo’?”
"Porque ele está em um lugar muito público, mas ninguém sabe que ele está lá."
"Ele o convidou com quem? Será que ele o convidou com qualquer outra pessoa ou foi só você?"
"Eu não me lembro, eu acho... eu não sei."

“É apenas notável o quanto Jordan não lembra. Novamente, nós sabemos que Jordan visitava MJ em Century City, porque foi aí que Pellicano se reuniu com MJ para falar sobre as fitas Schwartz-Chandler e Jordan e a irmã dele, "Kelly", estava com ele. ”MJJJuscticeProject

Jordan sempre faz uma afirmação ampla, mas nunca consegue se lembrar de detalhes.

“Ok, mas por que não funcionou?"
"Porque eu tinha que estudar."

"Agora, qualquer coisa que você me possa dizer sobre esse tempo?"

/////////

“É natural dar nome a lugares. Como MJ ficava em Century City sem que o público soubesse, é natural que ela tenha batizado o local de “O Esconderijo”. Interessante como Jordan afirmou que não foi por causa dos estudos. Se MJ tinha desejo de atrair o menor por maldade, ele não se importaria com isso e faria Jordan convencer os pais a deixá-lo ir.” MJJJusctuceproject

"Você usou as palavras antes, que era fantástico e irresistível. O que eu quero saber é se, entre essas chamadas, se você está pensando muito nele?"
"Uh-huh".
 “Que tipo de pensamentos que você estava tendo?"
"Como, hum, a casa dele deve ser um lugar grande, e tudo mais."
"Você sonhou com isso?"
"Eu acho que não."

Ele nega que estivesse pensando muito, sonhando com Neverland. Então ele não estava tão fascinado assim por ir lá. Embora houvesse curiosidade.


"Será que de alguma forma interferiu com o trabalho da escola?"
"As chamadas?"
"Sim, quero dizer, quando você está falando com ele você não pode fazer trabalhos de casa, mas não interfere com o sua concentração no que você deveria fazer, a escola, e coisas como essas?"
"Não."

“Essa foi uma questão importante. Pois a resposta negative significa que as ligações não atrapalhavam os estudos de Jordan. Portanto, deveria haver respeito por horários e também não condiz com a longa duração que ele pode ter tentando levar o Dr. Gardner a acreditar que demoravam. Também, obviamente, nada de mais era abordado nessas ligações, pois qualquer conversa de cunho sexual ou pervertida iria causar alguma alteração comportamental no adolescente. Normalmente, quando há um abuso sexual real, a criança terá alguma ansiedade e sensação ruim, quando elas estão se lembrando da situação, bem como receios de estar perto da pessoa que as prejudicou. Jordan não tinha medo de ficar perto de MJ, e de fato, queria ver MJ qualquer sempre que foi convidado. Esses não são os comportamentos de uma criança que foi prejudicada por abuso sexual. Jordan é desprovido de qualquer emoção e isso é anormal em indivíduos que realmente têm sido molestadas ou aqueles que honestamente sentiram que foram molestados. Um sintoma comum é a distração na concentração.” MJJJusticeProject

“Se MJ estivesse conduzindo conversas sensuais com Jordan isso teria causado alguma alteração no humor dele, ansiedade, talvez constrangimento por estar conversando sobre isso. Mas lembre-se que Jordan disse que não houve conteúdo sexual nas conversas, de qualquer modo.” Mjjjuscticeproject

 “Ao perguntar sobre o impacto que as conversas causavam na concentração, Dr. Gardner tenta verificar algum sintoma de abuso, ainda que fosse meramente conversas inadequadas, algo que estivesse prejudicando Jordan. Bem, ele mesmo respondeu que NÃO.” MJJJuscticeProject

"Quais foram as reações de seus pais durante todo este tempo dessa fase?"
"Eu não me lembro deles pensando nada de ruim sobre isso absolutamente."

Nenhum dos pais se incomodava com o relacionamento. Foi June Chandler quem deu a MJ o telefone da casa dela e pediu que ele ligasse. Pedido que foi reforçado por David Schwartz. Quando Evan soube do relacionamento, ele sentiu ciúmes, mas não se opôs imediatamente. Ele apenas começou a implicar quando foi jogado par escanteio. June disse ao delegado de Los Angeles que quando ela disse a Evan que eles tinham conhecido MJ, ele sorriu e disse: “Então Jorie nunca mais terá com o que se preocupar pelo resto da vida dele”. Lembre-se se que Evan convidou MJ para passar o fim de semana na casa dele depois da voagem para Mônaco e, naquela ocasião, pediu a MJ que aumentasse a casa, mas quando soube que isso não poderia ser feito, ele pediu a MJ que lhe comprasse uma casa maior.

"Então, agora a próxima fase será a partir de janeiro de 93. Agora você sabe melhor do que eu..."
"Isso seria o final de janeiro, início de fevereiro".
"Ok, vamos chamar isso de fase dois. Agora, você sabe melhor do que eu como dividir as fases já que é de sua vida e suas experiências. O que você gostaria de reservar como fase dois?"
"Talvez, devêssemos chamá-la mais a parte de vê-lo. Poderíamos chamá-la assim."
"Tudo bem, vê-lo. Assim que a fase dois começa com contato real com ele – quando dois seres humanos estão juntos em oposição a por telefone”.
"Certo".
"É quando começa a fase dois."
"Na verdade, eu acho que devemos chamá-la mais de primeira parte, porque, hum, as coisas ficaram ruins quando ficou íntimo." 

 “A frase de Jordan “quando ficou íntimo”Jordan afirmou que MJ o molestou. Molestar e “intimidade” não são congruentes, porque normalmente há um participante relutante para que a interação seja chamada de abuso sexual” versus um relacionamento íntimo Essa é uma demonstração de Jordan se distanciando de qualquer apego emocional, bem como o envolvimento cognitivamente. Se Jordan tivesse sido molestado, ele certamente não estaria usando a palavraíntimo’, quando descreve “quando as coisas ficaram ruins”. A maioria das pessoas não equipara abuso sexual à intimidade, certamente não uma vítima de abuso sexual real.” MJJJusticeProje

"Quando você diz que ficou ruim, você quer dizer o quê?"

"Coisas sexuais aconteceram."
"Tudo bem. Vamos fazer isso agora. Vamos chamar a fase dois da fase quando havia envolvimento com ele, não através do telefone, mas você estava com ele juntos, mas não havia nada de sexual. Você quer chamar isso de fase dois?”
"Sim".
"E então a terceira fase seria sexual."

"Sim".

 “Lembre-se que fases e estágios foram como Jordan descreveu as circunstâncias na declaração dele. Isso não foi ideia de Jordan descrever dessa maneira, estágios / fases foram sugeridas pelo médico. É óbvio que essa conversa está guiando Jordan, para falar sobre “o que aconteceu” de forma sequencial, por etapas, um método de Jordan usou quando fez a declaração em dezembro de 1993.” MJJJusticeProject

"Já que você mencionou o sexual, e isso é, vamos dizer, em torno do início de fevereiro?"
"Sim".

Jordan está entrando em contradição novamente. Ele tinha concordado antes que a fase 2 (início de fevereiro) era a fase que houve encontros com MJ sem nada sexual acontecer. Preste atenção nisso, volte a ler o início da entrevista para checar se for preciso. Agora ele está dizendo que esse mesmo período foi quando as coisas sexuais aconteceram. E, ainda, lembre-se de que em 9 de julho de 1993 Jordan afirmou veementemente a Antony Pellicano que nada sexual tinha acontecido entre ele e MJ. Além de ter dito que Evan só queria dinheiro. Gardner não sabia o que Jordan disse a Anthony Pellicano, mas ele certamente percebeu a incongruência nas declarações dele, pois Jordan disse que os “abraços” só começaram mais tarde em fevereiro, agora ele disse que já coisas sexuais aconteceram no início de fevereiro.

"No início de fevereiro de 93 a quando?"
"Eu acho que talvez minha mãe saiba, porque foi durante a viagem a Las Vegas, onde mudou. Essa foi a primeira viagem.

Novamente ele joga para June Chandler a tarefa de se recordar de datas. Muito esperto.
Note que Jordan não consegue estabelecer um momento correto para os eventos. Ele não teria essa dificuldade se realmente tivesse acontecido, ele parece não saber em que momento deve dizer que as coisas começaram a acontecer, e a toda hora muda, ou joga a responsabilidade de dizer as datas pra June Chandler. Não seria difícil para ele se lembrar de se tivessem realmente acontecido. Ninguém que realmente sofreu abuso sexual se esquece disso tão rapidamente. Note, também, que as brincadeiras inocentes em Neverland ele não se esqueceu. Porque isso, certamente, era verdadeiro.

 “Ele pensou que a mãe saberia? Foi alegado que não aconteceu em frente a ela, assim como ela saberia que algo sexual ocorreu em que mês? Jordan estava trabalhando nos detalhes, enquanto ele falava! Jordan afirmou que nunca MJ o feriu até quando ele estava sob os cuidados do pai dele, em agosto.” MJJJusticeProject

 “Ele disse: "Minha mãe sabe, porque foi durante a viagem a LV, onde mudou". Se ele estivesse certo de que isso aconteceu, então, ele não precisaria que mãe dele conformasse o horário e o local para ele, especialmente desde que nada aconteceu em frente a ela. Essa é uma indicação para a possibilidade de que Jordan foi treinado sobre o que dizer, e estava tentando fazer algo do nada, fazendo associações conscientes (enquanto que, naturalmente, a associação não estava lá, por isso ele tinha que trabalhar isso verbalmente para poder dizer isso), e ele estava tentando responder como esperado para o que seria aceito.” MJJJuscticeproject

"Ok, então isso é o melhor de sua lembrança. Eu vou falar com a sua mãe e seu pai mais tarde e eles podem encher-me sobre alguns desses detalhes. Esse é um dos motivos de eu ter a sua mãe na sala ao lado, se não há qualquer discrepância em detalhes, eu posso conseguir isso dela. Para o melhor de seu conhecimento – lembrança – quando foi Las Vegas? Foi antes do verão ou após o verão?" 

 “Aqui é onde o Dr. Gardner disse que vai conversar com a mãe dele para comparar e contrastar as palavras que ela usar com as palavras de Jordan e, dependendo de como as palavras são usadas, ele teria sido capaz de avaliar se ele foi treinado. Dr. Gardner aludiu que estava tudo bem, mas o processo serve a um propósito de avaliação. Lembre-se que o Dr. Gardner foi avaliar: consistência, treinamento, e falsas acusações. Desde que ele vai entrevistar ambos os pais, eles vão esclarecer as discrepâncias que irá ajudá-lo a determinar qualquer treinamento ou falsidades. Foi dito que nenhum dos eventos sexuais aconteceu na frente dos pais, no entanto, os pais seriam os únicos a esclarecer quaisquer ‘detalhes’.” MJJJusticeProject

"Eu acredito que foi depois do verão. Depois do verão de 92, mas não..."
"Estamos em 93."
"Certo. Então foi antes, tipo, eu acredito que eu tive um intervalo na escola em fevereiro."
"Ok, bem, você disse que a segunda fase começou em fevereiro de 93."
"Antes".
"Início de fevereiro de 93."

Ele claramente se enrolou aqui. Tinha dito que a fase de ligações durou até fevereiro (ele disse que MJ voltou da turnê em fevereiro, mas foi em dezembro, aí já houve uma contradição) daí ele disse que a fase sexual começou em fevereiro, mas agora quer dizer que foi antes. Ele está absolutamente confuso com as datas. Ele não está conseguindo seguir o roteiro.

//////

“Você disse algo sobre Las Vegas. Então você está dizendo que algo aconteceu fisicamente em Las Vegas? É isso que você está dizendo?”
"Sim, foi quando tudo começou."
"Você começou a dormir na cama dele? Você começou a dormir na cama dele no início de fevereiro de 93?"
"Não."
"Houve um período de tempo em que..."
"Algo com mais tarde em fevereiro de 1993."

Agora é mais tarde em fevereiro? Ele não tinha acabado de dizer que tinha sido antes, no início de 93, chegou até mesmo a dizer 92 e Gardner o corrigiu. Jordan parece não ter certeza de que data escolher para fazer a história coerente.

 “Jordan afirmou anteriormente que as coisas sexuais (lembre-se que ele disse que dormir na mesma cama ele considerava sexual) aconteceram no início de fevereiro, mas agora ele disse que não dormiu na mesma cama até o final de fevereiro. Agora ele meio que mudou para dizer "Meio que mais tarde em fevereiro? Vê como Jordan passou de fazer uma declaração para uma resposta vaga? O ponto é, se isso realmente aconteceu em Las Vegas e, nesse momento, não haveria “meio que mais tarde em fevereiro”, ele teria simplesmente afirmado: "Não, no final de fevereiro". MJJJuscticeProjetc

 “Meio que mais tarde em fevereiro" não foi definitivo, mas mais como se Jordan estivesse tentando juntar as coisas e se lembrar de alguma maneira. Comportamentalmente falando, isso significa que Jordan estava tentando colocar um evento para algo inadequado quando a verdade era que nada impróprio aconteceu. Jordan não tinha associação natural, nenhuma associação cognitiva natural entre os eventos que ele disse que aconteceu, então ele estava tentando fazer essa associação por expressar verbalmente. Isso significa que a história foi inventada.” MJJJusticeproject

"Assim, a segunda fase pode ter sido um tempo muito curto, então?"
"Sim".
"Ok, eu só queria ter uma ideia, quando houve contato. Veja, na primeira fase, não havia nada de sexual, certo?"
"É isso mesmo, na primeira fase."

"Na segunda fase, ainda estamos falando sobre nada sexual, mas havia contato com ele, como seres humanos, em oposição ao telefone. Eu diria que, dormindo na cama, eu vou chamar isso de sexual. Algumas pessoas talvez não, mas eu o faria."

 “Esta sugestão foi feita por uma razão. Dr. Gardner sugere que dormir na mesma cama é sexual, mas na verdade, não é. Ele está testando limites e o quão sugestionável a criança é. A pergunta dele é extremamente indutiva, e sugestiva, o que não é típico em uma entrevista. Perceba que  a resposta de Jordan é próxima –  indicado onde isso “comuta” – ele tinha uma sugestão, pegava-a e aplicava-a na mente dele, onde ela iria se encaixar. Aqui, o Dr. Gardner começa a definir mais detalhes para estágios e quais seriam exemplos desses estágios. ”MJJJuscticeproject

 “O médico disse que ‘a maioria das pessoas consideraria isso sexual” – isso é muito sugestivo, pois o Dr. Gardner revela o que seria definido com uma violação de uma “norma social    na experiência médica. Jordan aceitou a sugestão dele e foi com isso.” MJJJusticeproject

"Certo, e eu considero isso também, e é aí que mudou."
"A maioria das pessoas consideraria sexual dormir na cama com uma pessoa. Quanto tempo durou o período de tempo a partir do momento em que você viu pela primeira vez em carne, e o tempo que dormiu na cama com ele?"
 
“O médico disse que ‘a maioria das pessoas consideraria isso sexual” – isso é muito sugestivo, pois o Dr. Gardner revela o que seria definido com uma violação de uma “norma social    na experiência médica. Jordan aceitou a sugestão dele e foi com isso.” MJJJusticeproject

"Eu não sei."

Novamente ele não sabe dar detalhes. Jordan relata o caso com muito distanciamento. Não apenas ele não é capaz de se lembrar do período (que ele confirmou ter sido curto) como ele não demonstra emoção alguma. O que não condiz com o comportamento de uma vítima de abuso.

"Mas foi em fevereiro, quando você começou a dormir na cama com ele."
"Certo, certo. Eu realmente não estou mesmo certo se foi em fevereiro, mas..."

Agora ele nem mesmo sabe se foi em fevereiro?! Preste bem atenção. Não estão falando de um longo período de tempo passado, estão falando de supostos eventos que tinha acontecido em curto período de tempo apenas poucos meses antes de esta entrevista ter lugar. Jordan foi a Neverland pela primeira vez em janeiro de 1993 (embora ele tenha dito que MJ voltou aos Estados unidos em fevereiro), ele tem se enrolado com as datas desde o inicio e parece lutar para encaixar os eventos, provavelmente para tentar fazer o que ele diz tenha sentido e esteja de acordo com o que Evan e June irão dizer, por isso ele a todo instante pede para que June seja perguntada sobre quando as coisas aconteceram, embora ela nunca tenha visto nada de errado, conforme ela mesma afirma. É apenas um período curto de tempo e ele não é capaz de definir se foi no início, se foi no fim, ele até mesmo se enganou quanto ao ano. Por outro lado, ele implica que MJ o iniciou no sexo, que ele nem mesmo tinha se masturbado antes (o que já é difícil de acreditar, pois adolescentes de 13 anos já se masturbam), portanto algo assim teria sido marcante. Não teria como ele esquecer a primeira vez que foi tocado, muito menos por se considerarmos que esse alegado toque veio de um homem.

"Ok, mas a fase dois, então foi um período curto."
"Certo".
 “Talvez cerca de um mês, ou menos de um mês?"
"Eu não sei."

Não, Dr. Gardner, desista. Ele não vai definir nenhum período de tempo porque isso pode criar problemas com as versões dos pais dele. É fácil falar a verdade, mas não é fácil combinar histórias. Se algum deles dissesse algo que não se encaixasse com a história do outro, tudo poderia vir abaixo.
Novamente ele não consegue dar uma resposta com certeza e é incapaz de definir um período. Nem mesmo recorda quando foi que ele supostamente começou a dormir na mesma cama com MJ. Foi dito pelos Chandlers ter começado em diferentes ocasiões: a viagem para Vegas, a viagem para Mônaco, e June Chandler, no testemunho dela no julgamento de 2005 disse que Jordan dormiu no quarto de MJ na primeira vez que foi a Neverland, porque ele, Jordan, pediu.
Jordan disse no início que não queria fazer suposições erradas, mas ele não era capaz de afirmar nada com certeza. Ele parece estar tentando adequar o que realmente aconteceu com a versão que ele precisava levar Gardner a acreditar.
Alpha“Novamente, aqui é mais de como Jordan estava tentando fazer associações entre o que realmente aconteceu (nada) e suas acusações. Ele disse que estava "realmente não tenho certeza se foi em fevereiro" e ele apenas disse momentos antes, que as coisas aconteceram em fevereiro. Agora Jordan afirmou que ele não tinha certeza se era fevereiro. Estas são contradições sobre os mesmos eventos.” MJJJusticeProject
 “Aqui está a coisa sobre a verdade. Não importa o que pergunta é feita, não importa como ela é colocada, o cérebro não tem que trabalhar tão duro para associar o que é pedido para o que eles lembram. Ele só é retransmitido. Normalmente não há necessidade de se "trabalhar" cognitivamente, porque o cérebro já faz as associações sem pensamento consciente. Jordan estava trabalhando muito duro para fazer conscientemente essas associações. MJJJusticeProject

"Ok, vamos colocar isso como um ponto de interrogação. Agora o que eu quero saber é em que fase, que tipos de coisas que você fez com ele, antes que você dormiu na cama com ele?"
"Bem, fomos à Neverland dele".

Jordan não respondeu à pergunta. Gardner perguntou que tipo de coisas ele fazia com MJ antes de começar a dormir na mesma cama, quais atividades, como eles passam o tempo e não aonde ele foi. Novamente ele tenta assumir o controle da entrevista para poder voltar ao roteiro que ele precisava seguir.

"Quem somos nós?"
“Eu, minha mãe, e Kelly, a minha meia irmã.”
“O que aconteceu lá?”
“Nada aconteceu. Eu dormir na unidade de hóspedes como minha mãe e Kelly, e Michael ficou no quarto dele.”
"Quanto tempo você ficou em Neverland?"
"Acho que um fim de semana."
"Você sabe se era sexta-feira ou sábado ou domingo? Foi dois dias ou três dias?"
"Eu não sei."
"O que você fez?"
"Nós andamos de jet-ski em um pequeno lago que ele tem."
"O que mais você fez lá?"
"Nós vimos os animais e videogames."
"Você fez essas coisas com ele?"
"Sim."      
"Então, essas atividades foram com ele? Que outro tipo de atividades que você fez com ele?"

"Nós passeamos de carrinho de golfe".
"Com Kelly e sua mãe?"
"Às vezes, a metade, meio a meio. Elas iriam sair às vezes."
"Quem são elas?"
"Minha mãe e Kelly."
"Quantas visitas foram lá para Neverland, em que período de tempo?"
"Eu não me lembro."
Alpha"Então, nós estamos ainda na fase dois agora. Qualquer outra coisa além das visitas a Neverland na fase dois?”

Jordan não consegue se lembrar de detalhes que ele deveria lembrar e que ajudariam Gardner a entender o que houve, mas ele consegue se lembrar de muito bem do que havia em Neverland e das brincadeiras e até mesmo quem participava delas. Perceba que é fácil recordar algo que viveu realmente e que, por isso, fica registrado na sua memória com imagens, cheiros, cores, mas não é fácil se lembrar de algo que apenas imaginou e decorou a partir da orientação de outras pessoas. Além disso, sem fixar um período ele não corre o risco de entrar em conflito com as histórias de Evan e June.
 
"Podemos ter ido ao apartamento Century City."
"Quem estava com você?"
"Michael e eu não me lembro se a minha mãe (inaudível)."
"Então o que aconteceu? É este o fim da fase dois? Houve ligações durante a fase dois?”
"Sim."
"Chamadas com duração de três horas?"

"É. Ah sim, acabei de me lembrar. Quando estávamos em Neverland fomos a Toys-R-Us, quando foi fechada. Minha irmã e eu poderíamos pegar tudo o que quiséssemos."

A primeira vez que Jordan falou em ligações, ele disse que apenas uma durou três horas, mas como Gardner continuou a perguntar se houve mais, ele mudou a história e, agora, houve mais de uma ligação de três horas.

“Jordan disse novamente, inferindo que a mãe dele soubesse. Jordan não "lembra" nada de acordo com o tempo e lugar. Isso é muito revelador, porque isso significa que não existem associações cognitivas que ocorrem naturalmente em relação a eventos inadequados. Jordan tinha de "criar" as associações. Tenha em mente que Jordan disse que ele não queria ‘adivinhar’ ou ‘estar errado’, mas ele estava adivinhando e não se lembrando de muito consistentemente. ”MJJJuscticeProject

Ele também tentou implicar que MJ comprou presentes a eles para seduzi-los e isso é uma ideia do Evan. Ele disse na conversa com Schwartz que MJ usava o poder dele para seduzir as pessoas. Lembre-se de que Evan até sugeriu a Schwartz que se eles se livrassem de Michael, June voltaria para ele, Schwartz (eles estavam separados) e tenta convencer Schwartz de que June poderia estar envolvida por MJ, mas em seguida disse que MJ apenas fingia ter interesse nela. Jordan faz inferências similares ás que o pai dele vez na conversa com Schwartz. Jordan não pensava assim de Michael até 17 de agosto de 1993.

"Eles abriram a loja para ele, é isso?"
"Certo."
 “Quanto vocês compraram?"
"Muito. Tivemos de levar carrinhos de compras e preenchê-los.

"Você tem alguma ideia do custo disso?"
"Não."
"Que tipo de coisas você conseguiu, você se lembra?"
"Videogames (inaudível)."

MJ levava muitos dos amigos dele a Toy-R-Us, inclusive os adultos. Pra ele era apenas algo divertido a fazer, ir até a loja quando ela estava fechada, bater na porta e o zelador viriam e deixariam que ele entrasse com os amigos e, então, eles enchiam carrinhos de comprar com brinquedos. Não era nada de extraordinário para MJ gastar alguns dólares com presentes para as pessoas que ele gostava. Além de que, para ele, a ida à loja já era uma diversão.

 “Jordan fez conscientemente que a separação cognitiva de propósito. Se Jordan não tinha interesse em videogames, por que comprá-los? Se ele tivesse interesse, em seguida, ele falou sobre isso. Jordan apenas revelou que gostava de videogames, por isso é muito possível que ele iria gostar de falar sobre videogames com ele ou qualquer outra pessoa. Lembre-se de que Jordan gostava do tempo que passou com MJ ou ele não gostaria de visitá-lo quando a oportunidade se apresentava. Jordan deixou claro que ele queria separar os interesses dele de MJ.” MJJJuscticeproject

 “Qualquer outra coisa na fase dois?"

"Não."



Parte 2

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