,

Caso Chandler-parte 8 "Não venderá mais nem um disco?"

“Não venderá mais nem um disco (?)”



Michael Jackson foi massacrado pela imprensa inescrupulosa e repórters de tabloides, todos preguiçosos, que não chacavam as informações antes de transmití-las, fazendo da situação uma corrrida desenfreada por furos de reportagens. Alguns até pagaram por falsas histórias, como Diane Diamond em seu odioso programa Hard Copy.
Ap´ss receber alta de seu tratamento contra o vício em analgésicos, Michael regressou aos Estados Unidos e teve a oportunidade de se defender. Em uma cerimônia na NAACP, em que foi apresentador, ele disse ao público que estava sendo vítima de um golpe. Da palteia alguém gritou “Nós amamos você Michael.” E outras palavras de apoio ao cantor.



Seus amigos mais fiéis também tomaram sua defesa. Elisabeth Taylor, a mais fiél de todos, esteve sempre pronta a falar em defesa do homem que ela afirmou conhecer o coração, mente e alma.
Michael recebeu o apoio esmagador de seus fãs em todo o mundo. Eles apareceram na TV e estações de rádio para apoiá-lo mesmo que ele não fosse o tema de discussão no programa. Os pais estavam chamando, porque seus filhos queriam manifestar o seu apoio.
Dois garotos de 10 anos de idade, Jeremy e James Aslop, escreveram uma carta de apoio ao cantor e eles fizeram uma música chamada "Michael". O videoclipe foi jogado na MTV News e foi descrito por Lisa L'Anson como "brilhante". 

A Pepsi viria a anunciar que a turnê Dangerous tinha terminado, porque o contrato já havia terminado, mas os fãs que sentiram que a empresa tentou distanciar-se de Michael boicotaram abertamente os seus produtos e, como resultado, as vendas da Pepsi cairam. Tommy Mottola foi nomeado o novo gerente da Sony Music Entertainment, substituindo Walter Yetnikoff. Ele foi criticado por não apoiar a Michael como Yetnikoff teria feito. 

Revistas não-tabloides e revistas de música  davam suporte e diretores de programas de emissoras de rádio afirmaram que as pessoas estavam constantemente pedindo a música de Michael. Em várias entrevistas disseram que Jackson teve uma contribuição tão grande para a música que não poderiam virar as costas para ele, apenas por causa de uma reclamação sem fundamento, sem nenhuma evidência para apoiá-la, sem julgamento e sem convicção.  

Eles também pediram aos meios de comunicação social para substituir sua cobertura ridícula por uma cobertura objetiva e lembrou-lhes de que não é seu trabalho decidir se Jackson era culpado ou inocente. Eles apontaram que os ouvintes estavam reclamando da cobertura dos tabloides e tratamento de Jackson na mídia. 

As pessoas também escreveram para os jornais para reclamar da cobertura lasciva e ligavam para a MTV para deixar mensagens de apoio. Orlando Sentinel escreveu sobre a reação dos leitores "Mesmo as pessoas que não gostam da música do homem ou o seu estilo de vida não podiam acreditar que as alegações de que a estrela pop tinha molestado um menino de 13 anos de idade fossem verdadeiras."  

Houve um aumento nas vendas do álbum de MJ. 

Várias celebridades defenderam-no publicamente. Frank Dileo (seu ex-empresário que foi demitido em 1990) e John Branca também. Em entrevist a Rolling Stone, Dileo disse: "Eu confio em deixar meus próprios filhos com ele”. 

“Ele morou na minha casa, em Encino, durante sete meses. Não há nenhuma maneira de ele fazer isso, não é de sua natureza." Dileo defendeu Jackson em 2005, também. 

O hábito de Michael Jackson de ficar em casa de outras pessoas era bem conhecido. E milhares de crianças interagiram com Michael ao longo dos anos. Todas elas tinham somente coisas boas a dizer sobre ele. 

O pai de Macaulay Culkin diria mais tarde que, quando ele perguntava a seus filhos o que eles queriam fazer, eles respondiam que queriam ir para Neverland. Ele também disse que Jackson tratou todos seus filhos de forma igual (tanto meninos quanto meninas) e que suas filhas nunca foram deixadas de fora das brincadeiras. Ele acrescentou que o cantor se sentiu muito confortável em torno de sua família como "um deles".  

O professor da Escola de Direito de Harvard, Alan Dershowitz, que já representou várias celebridades, disse que viu Michael com crianças e que ele iria confiar em seu filho com ele. Em uma entrevista, em 2009, Allan Scanlan, que operou o parque de diversões no rancho Neverland, por mais de 15 anos, tinha apenas coisas boas a dizer do proprietário da fazenda e sua relação com as crianças.  

Bob Bom é uma das muitas pessoas que conheceu o cantor quando eram jovens e, como todo o resto, ele tem defendido Jackson e até mesmo se ofereceu como testemunha de caráter no julgamento de 2005. 

Os fãs de Michael estavam protestando no mundo inteiro em apoio de sua inocência. O premiado ator, Maximilian Schell, pagou para ter um anúncio no The Hollywood Reporter, a fim de publicar sua carta de apoio a Michael Jackson. Ele também apareceu em uma entrevista coletiva onde falou sobre o assunto e apresentou a carta manuscrita para a mídia. 

Vejam a carta aqui:



William G. Steiner, ex-diretor da Fundação da Criança Orangewood, uma organização sem fins lucrativos que atendem crianças abusadas e negligenciadas, disse que "os casos como aqueles contra Michael Jackson apresentam problemas significativos, especialmente em batalhas de custódia. O cantor merece a nossa presunção de inocência. E as vítimas reais dos abusos merecem o nosso apoio.”
         

Ele passou a dizer:



"Michael Jackson é particularmente vulnerável. Qualquer figura pública ou indivíduo que trabalha em torno das crianças ou associados com elas não está imune a tal acusação que, de vez em quando, é improcedente. Pessoalmente, e correndo o risco de alienar os meus filhos, eu acho que Michael Jackson é um excêntrico, embora um excêntrico mais talentoso. Há uma qualidade infantil nele. Não é de surpreender-me, portanto, que Michael Jackson se sentisse confortável rodeado pelas crianças. Talvez ele tenha boas razões altruístas para tanta atenção às crianças e ele certamente não poderia ser um pedófilo, mas sinceramente eu acho que ele provavelmente é muito solitário e, em certa medida, vive em seu próprio mundo de fantasia.”



Ele acrescentou que, embora os meios de comunicação estejam muito ocupados analisando Jackson, verdadeiros criminos estavam fugindo. Um olhar cuidadoso sobre a notícia durante esse período revela que houve inúmeros relatos de assédio sexual nos EUA, especialmente na Califórnia, envolvendo padres, pais e professores. Ao mesmo tempo, Woody Allen foi acusado de molestar sua filha adotiva, mas ele não foi investigado como Jackson.

Em 20 de dezembro de 1993, os líderes da Regional Oeste da NAACP maldisse a mídia por sua cobertura desonesta sobre as alegações contra Michael Jackson e lembrou a todos de que a mídia tem uma longa história em tentar destruir os negros. Eles também enviaram uma carta ao Delegado de Los Angeles, Gil Garcetti, e o Chefe de polícia de LA, Willie Williams, questionando a manipulação da investigação criminal.
Partes da carta incluíam: "Qual é o interesse de sua equipe de investigação? Por que alguns fatos da investigação que está ocorrendo ‘vazaram’ e outros não? Esta investigação está sendo realizada de forma ética?”
 Eles também disseram que a cobertura sensacionalista e tendenciosa foi racista e se houvesse provas que seustentassem as acusações, elas deveriam ser apresentadas em uma Corte não em uma redação. E se alguém seria nomeado para julgar o caso, esse alguém não seria uma âncora de telejornal, mas alguém nomeado pelo Grande Juri.
Em meio ao bombardeio que sofria, Michael continuou vendendo muito bem. O álbum Dangerous permaneceu no topo das paradass por 98 semanas. Até aquele momento, tinha vendido 20 milhões de cópias.
Michael continuava ganhando muito dinheito. Black or White foi a música mais tocada do ano. Suas músicas, em geral, eram pedidas nas rádios e mesmo aqueles que não eram fãs, ligavam para as emissoras para expressarem sem desgosto pela forma injusta como o cantor estava sendo tratado.
A mídia ainda não tinha conseguido fazer sua lavagem cerebral e grande parte de público ainda se lembrava de que Michael Jackson era um ser humano extraordinário que há anos vinha promovendo o fim da desigualdade e se envolvendo em causas beneficentes.
Ao contrário do que se esperava o escândalo não prejudicou o público da Turnê que acabou sendo a mais lucrativa da história, 300 milhões de dólares, com direito a registro no Guines Book. Michael doou toda a renda para Fundação Heal The World, o que o deu mais um registro no Guines, como celebridade que mais havia doado dinheiro para caridade.
Naquele ano, 1993, e nos seguintes, ele ganhou muitos prêmios e foi homenageado em diversos programas. Ganhou inclusive o Choice Awards Children’s, (prêmio dedicado a quem faz o bem às crianças), em 1994; o prêmio de humanitário do ano, também em 1994, diversos prêmios da música e como o artista mais querido da América, este em 1995.

0 comentários »

Sesini duyur!

Leia Antes de Comentar:

- Aproveite para deixar a sua opinião, sendo importante que não se fuja do assunto postado.

- Os Comentários deste blog são moderados.