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Dinheiro – Minto por Você, Mato por Você, Vendo Minha Alma para o Diabo por Você


Dinheiro – Minto por Você, Mato por Você, Vendo Minha Alma para o Diabo por Você

 

 

No dia 06 de maio de 2013, uma bomba caiu sobre nossas cabeças. Wade Robson, o conhecido coreógrafo australiano que conviveu com Michael desde que tinha cinco anos de idade, ajuizou uma ação civil contra o Espólio do cantor alegando ter sido vítima de abuso sexual. A notícia foi dada, primeiramente, pelo tabloide TMZ. Por se tratar de uma fonte não confiável, a primeira ideia que passou pela cabeça de muitos de nós era de que se tratava de mentira ou que, pelo menos, estava certa a informação de que Wade estava processando o Espólio, mas com alegações de abuso sexual. Mas não demoramos a ter acesso à moção ajuizada no dia primeiro de maio deste mesmo ano e confirmar que, sim, Wade Robson alega que Michael Jackson abusou dele entre os anos 89-90. Ou seja, entre oito e dez anos de idade.

A notícia não é chocante apenas por Michael estar sendo acusado injustamente, mais uma vez, de um crime horrendo, por dinheiro. Mas porque Wade Robson tem sido um defensor de Michael Jackson há 20 anos, tendo sido, inclusive, uma das mais fortes testemunhas de defesa no julgamento do astro em 2005. Não só Wade sentou no banco de testemunhas para defender MJ, mas também a mãe e a irmã dele.

Wade Robson conheceu Michael Jackson quando tinha cinco anos, depois de vencer um concurso realizado pela companhia do cantor, durante a Bad Tour. Wade teve a oportunidade de subir ao palco com Michael e se apresentar por alguns minutos no show de Brisbane. O que lhe rendeu o ingresso em uma companhia de dança.

Segundo o próprio Wade, ele não teve contato com Michael por muito tempo, até que ele foi aos Estados Unidos com a companhia de dança para se apresentar na Disney. Nessa ocasião, a mãe dele, Joy Robson, entrou em contato com a secretária de Jackson. Michael se lembrava de Wade e convidou a família para ir a Neverland.
Segundo Wade contou durante o testemunho dele no julgamento, que você pode ler na íntegra aqui, eles ficaram por um fim de semana. Ocasião em que ele e a irmã, Chantal, dormiram no quarto de Michael.

Conforme você pode verificar lendo o testemunho de Wade Robson, ele e a mãe e a irmã se mudaram para os Estados Unidos e, desde então, eles sempre estiveram em contato com Michael, indo a Neverland diversas vezes.

Quando Michael foi acusado de abuso sexual em 1993, porém, Wade e a família dele saíram em defesa dele, como você pode ver neste vídeo:

 
 
Wade teve a oportunidade de depor no caso, acompanhado pelo advogado dele, e negou ter sido molestado por Michael Jackson, como você pode confirmar no testemunho dele dado em 1005.
Em 2005, a promotoria alegava que Wade era uma vítima de Michael Jackson, mas Wade foi ao tribunal defender o homem que ele chamava de amigo e mentor.
Wade Robson negou, categoricamente, todas as perguntas, tanto feitas pela acusação, quanto as feitas pela defesa, de se Michael Jackson algum vez o tocou de forma inapropriada ou se ele alguma vez viu MJ tocar uma criança de forma inapropriada. Mas, agora, Wade está processando o Espólio de Michael, um homem que não pode se defender, porque está morto, alegando ter sido vítima de abuso sexual. Mas não podemos aceitar isso sem questionar, pois as contradições são inúmeras.
Em um primeiro momento, Wade Robson alegou ter sofrido de amnésia traumática, “memórias reprimidas” e que, por essa razão, não sabia, até o momento que ele tinha sido abusado. Alegações de memórias reprimidas são tomadas com total descrédito pelas autoridades, uma vez que isso, em diversos casos, provou ser um artifício para aplicar golpes.
Assim, foi preciso mudar o discurso, e, de um dia para o outro, os tabloides começaram a dizer que o pobre Wade Robson estava sendo ameaçado por Michael Jackson, e por isso não contou que tinha sido vítima. Ok. Mas... e quanto ás diversas declarações e homenagens que Wade prestou a Michael desde o falecimento da estrela?
Que Wade ficasse silente por ser ameaçado já é difícil de acreditar, pois a polícia existe para que você denuncie que está sendo ameaçado também. Michael Jackson não era todo poderoso a ponto de poder cometer um crime e ameaçar a vítima a ponto de ela não ter a quem recorrer. Wade teve a oportunidade de testemunhar contra MJ e não o fez. Se ele estava sendo ameaçado, bastaria revelar isso no julgamento e Michael estaria na prisão ate hoje, provavelmente.
Quem poderia ferir Wade ou a família dele uma vez que ele tivesse revelado que tinha sido vítima e estava sendo ameaçado? Quem poderia impedi-lo de dizer a verdade, uma vez que ele estava ali, diante de uma sala cheia de pessoas, policiais, um júri, juiz e promotores? Quem poderia impedir Wade Robson de revelar a verdade, SE ele realmente tivesse sido uma vítima? Ninguém poderia. Michael Jackson não é Deus. Ele não estava cima da lei e fora do alcance. Ele estava sendo julgado, estava vulnerável e correndo risco de ser condenado e passar o resto da vida dele na prisão, o que ele poderia fazer contra Wade Robson? Não, pessoal, essa alegação de que foi ameaçado não cola. A mãe de Wade estava tão segura no testemunho dela que elea chegou a rir de uma pergunta do promotor Tom Sneddon sobre se ela não se preocupava em deixar Wade dormir no quarto de Michael. Ela disse que não havia problema alguma. Você pode ler aqui, no testemunho, dela a afirmação de que ela confiava em Michael completamente, confiava em Michael com os filhos dela, que Michael era uma pessoa especial que tinha sincero amor pelas crianças.

Mas vamos tentar pensar as coisas da forma como os acusadores pensam: Wade teve as memórias reprimidas, mas depois se lembrou. E foi então que ele passou a ser ameaçado; E isso que querem dizer? Ok. Mas eles não disseram que um médico viu Wade quando ele era criança?! Opa, primeira contradição. Se ele foi examinado quando criança, então não é um caso de memórias reprimidas. Ah, ok, então foi apenas ameaças. Mas se as homenagens que ele prestou a Michael desde a morte dele? Quem ameaçou Wade para que ele homenageasse Michael?  

Poucos anos depois que Michael foi absolvido, Wade fez este show em homenagem a ele:
 

Quem tem sido molestado e obrigado a ficar calado iria fazer tributo ao predador que o molestou?!
Mesmo que aceitássemos o argumento de que ele foi ao julgamento defender Michael sob coação, não poderíamos aceitar que ele tenha feito todos os elogios e homenagens sob ameaça. Ainda mais depois da morte de Michael.

Wade Robson deu uma declaração sobre Michael Jackson em 2009:

“Michael Jackson mudou o mundo e, mais pessoalmente, minha vida para sempre Ele é a razão pela qual eu danço, a razão pela qual eu faço música, e uma das principais razões por que eu acredito na bondade pura da espécie humana. Ele tem sido um grande amigo meu há vinte anos. A música dele, o movimento, as palavras  pessoais de inspiração e  encorajamento e o amor incondicional dele viverão dentro de mim para sempre. Vou sentir falta dele imensamente. Mas agora eu sei que ele está em paz e encantando o céu com uma melodia, um moonwalk. Eu amo você, Michael”.

Ou isto, escrito no livro Michael Jackson Opus em 2010:

“Eu costumava falar com Michael durante três horas por dia. Eu nunca realmente soube como ele veio a encontrar tanto tempo, porque ele parecia tão ocupado, mas ele me ligava e  iria falar e falar e falar. Quando ele tinha um celular, ele liogaria e mandaria mensagens todo o tempo. Isso fazia parte de uma incrível amizade que durou por 20 anos.Conheci Michael quando ele estava começando aturnê Bad, em 1987. Eu tinha cinco anos, mas a empresa de Michael estava realizando uma competição de dança em cada país e entrei em uma em Brisbane. Lembro-me de ser criança e dançar os vídeos dele e o primeiro que vi foi ‘Thriller’, quando eu tinha dois anos. Era a gravação da minha mãe e eu só fiquei louco com isso. Eu costumava correr para a cozinha, com medo toda vez que o lobisomem vinha. Até o momento em que eu tinha três anos eu tinha praticamente aprendido toda a  coreografia.Eu acabei por ganhar o concurso de dança. Fomos ver Michael em Brisbane e em uma sala de cumprimentost fui apresentado a ele. Lembro-me de estar usando uma roupa de "Bad" – o cinto da minha mãe estava enrolado em volta de mim, tipo, cinco vezes. Michael ficou impressionado e me perguntou se eu dançava. Eu disse a ele que sim e ele disse: ‘Você quer performar comigo no show de amanhã à noite?’

Eu não podia acreditar. Ele devia performar  em Brisbane na noite seguinte. A ideia era para eu sair para a última música do show que era "Bad". Ele estava trazendo  algumas crianças órfãs, por isso ele achou que seria legal me trazer com a roupa ccompleta de ‘Bad’. No final da canção estávamos todos no palco, Stevie Wonder também estava lá e Michael veio e disse: ‘Vamos lá’. Eu entendi isso como ‘Entra no palco! Eu fui para o palco e jouei o chapéu no meio da multidão e comecei a enlouquecer. Quando me virei, Michael estava dizendo adeus para a multidão, as outras crianças foram embora e Stevie Wonder estava sendo escoltado para fora. O que ele quis dizer foi ‘Vamos lá vamos, acabou’.Quando eu percebi, eu corri para fora. Depois minha mãe e eu passamos duas horas com Michael em seu hotel e nos tornamos amigos. Ele nos mostrou clipes do novo Moonwalker ele estava trabalhando e nós conversamos e conversamos.

Nós realmente não ficamos em contato, mas eu me junteu a uma companhia de dança, literalmente no dia seguinte e, dois anos depois, eu estava nos Estados Unidos para me apresentar na Disneylândia. Entrei em contato com Michael através do pessoal dele, ele se lembrava de mim. Eu e minha família fomos para gravar no Record One,  onde ele estava mixando o album Dangerous.  Eu mostrei a ele alguns dos meus vídeos de dança e ele me disse. "Você e sua família querem vir para Neverland essa noite?" Nós todos concordamos e acabamos ficando por duas semanas. Nossa amizade floresceu. Durante duas semanas ele me levou no estúdio de dança, colocou um pouco de música e nós dançamos por horas. Nós sentávamosr lá e assistiriamos filmes como Teenage Mutant Ninja Turtles. Outras vezes apenas deixaríamos Neverland e dirigiríamos um carro, tocando música muito alta. Ele até me ensinou como fazer o moonwalk. Nós estávamos no stúdio de dança dele. Ele me ensinou passo por passo. Eu não consegui dormir a noite toda. A emoção de empurrar para fora da barra e deslizando para trás em um moonwalk com o cara que o fez famoso foi tão emocionante. Mais tarde, eu e meu minha mãe queriamos ir aos Estados Unidos para perseguir os meus sonhos de me tornar uma dançarino e ele nos ajudou. Ele me deu um grande começo por me colocar em alguns dos vídeos dele como "Black or White". O papel que ele assumiu era um de um mentor. Ele disse, quando eu tinha sete anos, que eu seria um diretor de cinema e isso é o que eu me tornei, ele criou uma sede de conhecimento em mim. Uma vez, um miniestúdio de gravação apareceu na minha porta, mas o que foi legal foi que ele me fez parar de ser uma criança mimada. Ele dizia: ‘Isto é para você, mas eu quero ver você faça algo com ele. Não aceite como garantido, ou eu o pegarei de volta. ’ A última vez que o vi foi em julho de 2008. Eu estava em Las Vegas trabalhando em um show e ele estava vivendo lá. Eu, minha esposa e ele e os três filhos dele tivemos um churrasco.

Era a coisa mais normal do mundo. Eu e minha esposa tinhamos alimentos integrais e compramos coisas para cozinhar. Mas quando chegamos lá, ele forneceu um monte de suprimentos. Eu disse: ‘Cara, Por que você trouxe um monte de suprimentos? Temos comida normal aqui’. Lembro-me de cozinhar, enquanto Michael ficou sentado sob um guardachuva. Tivemos grandes momentos, porque ele era uma pessoa tão carinhosa. Acima de tudo, eu vou sentir falta dessas conversas telefônicas. Eu ainda tenho o meu celular com o número de telefone dele. Eu simplesmente não posso suportar o pensamento de apagar as mensagens dele.”

Fonte: Michael Jackson Opus

Nesta entrevista em agosto de 2011, ele novamente elogiou Michael e falou do envolvimento dele com o projeto do Cirque du Soleil para o espetáculo em tributo a MJ, “The Immortal Tour”:
 


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Em julho de 2012, Wade deu esta entrevista atribuindo todo o sucesso dele a Michael:
 


 

Em todas as oportunidades, Wade Robson elogia Michael Jackson e reafirma que eram grandes amigos, que Michael foi o mentor dele. Em nenhum momento Wade demonstra ter alguma mágoa de MJ. Quem, sendo vítima de abuso sexual, iria passar mais de vinte anos ao lado do agressor? Quem, tendo sido ameaçado para não contar que tinha sido vítima de um crime horrendo, iria elogiar e homenagear o agressor em cada oportunidade?

Wade Robson, como já é conhecimento de todos, está em péssima situação financeira e tem perdido contratos, inclusive com o Cirque du Soileil, para o Espetáculo Michael Jackson Immortal.( Interessante como Wade ainda queria fazer parte de   mais um tributo a Michael Jackson, não?).Enfim, a vida financeira dele não aprece nada bem.  Diante disso, me parece mais que questionável que ele esteja acusando Michael Jackson agora, pedindo indenização. Tendo em vista tudo que dissemos neste post, há alguma dúvida de que Robson está em busca de dinheiro fácil? O cantor e compositor americano Omarion acha que não:


Brett Barnes, amigo de Michael, que também testemunhou a favor do amigo em 2005, também crê que Wade está em busca de dinheiro fácil, pois declarou no facebook:

“Eu gostaria que as pessoas percebessem que, nos últimos momentos dela na terra, todo o dinheiro do mundo não será nenhum conforto. Minha consciência limpa será."

Frank Cascio, que conviveu com Michael desde que tinha 3 anos de idade disse sobre Wade:

“A demência acometeu Wade Robson em uma idade muito jovem. As acusações dele são doentias e patéticas.”

O advogado de Michael Jackson, Tom Mesereau, tem dado diversas entrevistas, desde a notícia do processo, ressaltando o fato de que Wade foi um das mais fortes testemunhas de defesa em 2005. Ele também lembrou que Wade deu uma entrevista para o ET, em 2009, e novamente negou ter sido vítima de abuso sexual na oportunidade.

Com tudo isso só pode concluir que Wade Robson está acusando Michael Jackson, falsamente, por dinheiro. Eu acreditava que ele fosse um amigo verdadeiro. Ele foi um fã desde os dois anos de idade e aprendeu a dançar observando Michael. Para mim, a acusação dele é uma priva de que a raça humana é um desastre. Wade estar acusando Michael por dinheiro é o mais baixo com um ser humano pode chegar.  Wade está sendo ainda mais sórdido que Jordan Chandler, que fingia ser amigo, e, possivelmente, foi forçado pelo pai, a mentir (Evan até drogou Jordan com amital sódico) ou Gavin Arvizo, que sempre mentiu por dinheiro, desde a tenra idade.  Wade tem sido amigo durante 20 anos, ou, pelo menos, assim o acreditamos, mas agora, em dificuldades financeiras, ele não pensou duas vezes em vender Michael Jackson.

Se Wade Robson foi molestado desde os oito anos de idade, e foi obrigado a ficar calado por que ele estava sempre tão ansioso para comprar um nono álbum de Michael Jackson? Quando alguém é ameaçado, ele pode cumprir as ordens de quem o está coagindo, mas não iria continuar sendo um fã dessa pessoa. Ou você acredita que uma das exigências do criminoso era que Wade esperasse na fila para comprar um CD?

 
Wade Robson foi ao memorial de Michael e chorou histericamente durante a cerimônia. Em 2009, ele deu esta entrevista ao ET dizendo o quanto Michael era especial para ele, como ele valorizava a amizade deles e o que ele aprendeu com MJ:
 
 

“As crianças olha para Michael Jackson e veem um ser humano. Os adultos olham para Michael Jackson e veem uma máquina de dinheiro. É por isso que Michael gosta de crianças, porque elas o veem como ser humano.”

Phill Collins,

Infelizmente, nem todas as crianças conseguiam ver em Michael mais que um pote de ouro e, de toda forma, um dia a criança cresce, e o amor pelo ouro fala mais alto que tudo.

Atualização

Cumpre dizer, ainda, que o testemunho Wade Robson, e a família dele, assim como as demais pessoas que quando crianças dormiam no quarto de MJ foram de crucial importância na defesa, pois o júri pôde compreender o contexto, o porquê de Michael permitir crianças no quarto dele, e, também, na cama dele. O fato é que todos eles testemunharam que iso ocorria naturalmente. Eles dormiam no quarto de Michael como dormiam no quarto de qualquer outro amigo que fossem visitar como crianças geralmente o fazem. Nunca houve uma pressão do cantor para que isso ocorresse, nunca houve um “estratagema” por parte de Michael para levá-las a ficar no quarto dele. Elas ficavam porque queriam, porque gostava da companhia dele e todo mundo podia ficar no quarto de Michael Jackson, qualquer pessoa, não apenas crianças, não apenas meninos, como a promotoria quis implicar. O testemunho de macaula Culkin, que você pode ler aqui, principlamente, foi muito esclarecer sobre esse ponto.
 

Leiam o que Tom Mesereau, advogado de Michael, disse sobre isso: 


“O que os fãs de Michael Jackson aparentemente não percebem é a necessidade de enfrentar certos aspectos da vida de Michael Jackson e explicá-los. Se você não explicar essas realidades e utilizá-los para humanizar Michael Jackson, você nunca vai convencer os outros de que ele não era um pedófilo.
 

Minha percepção da comunidade de fãs de Michael Jackson é que, na maioria das vezes, os defensores de Michael Jackson querem evitar abordar questões como a sexualidade, a interação com as crianças, a cirurgia plástica, vitiligo, etc eu entendo isso. No entanto, em minha opinião, você nunca vai convencer os outros sobre a humanidade e decência de Michael Jackson, sem confrontá-los. 

O que eu quero dizer? Considere uma das minhas estratégias no julgamento criminal de Michael Jackson em 2005. 

Comecei o processo de defesa chamando três testemunhas que a promotoria afirmou terem sido molestadas. Eram Macaulay Culkin, Brett Barnes e Wade Robson. A acusação apresentou testemunhas e exibições na tentativa de provar que estes jovens foram abusadoss sexualmente por Michael Jackson.

Todos os três negaram que Michael alguma vez houvesse tocado neles de forma indevida. Eles ficaram indignados que alguém fosse sugerir que eles foram molestados. No entanto, todos testemunharam que tinham dormido muitas vezes na cama de Michael Jackson. Todos eles alegaram que eram amigos e que nada de ilegal tinha acontecido.

Eu decidi que a evidência de que esses jovens tinham dormido na cama de Michael precisava ser explicada. Eu também decidi que permitir tal evidência era um preço que valia a pena pagar a fim de elucidar as negações fortes que qualquer abuso aconteceu.

Roger Friedman e outros criticaram a minha decisão de deixar em evidência que esses jovens dormiam na cama de Michael. Eu também chamei testemunhas do sexo feminino que tinha dormido na cama de Michael. Eu queria explicar a inocência deste comportamento.
 

Após o julgamento, eu falei com o primeiro jurado. Ele disse que Michael Jackson não poderia ter sido absolvido de todas as acusações se eu não tivesse chamado essas testemunhas e explicado o comportamento de Michael.




Eu sempre acreditei que os principais advogados de defesa criminal não fogem de evidências que parecem preocupantes. Eles direta e corajosamente enfrentam e explicam essa evidência. Isso deve ser feito de uma forma que protege e humaniza seu cliente. Advogados medíocres, por outro lado, esquivam-ser de tais provas ou apresentar explicações razas e vulgares.


No julgamento, eu não estava me dirigindo a um júri de fãs de Michael Jackson. Eu achava que esses doze jurados eram pró-acusação e preparados para condenar. Felizmente, eles foram persuadidos para o contrário.

Mais uma vez, você nunca vai convencer os diversos segmentos do público em geral que Michael Jackson não era um pedófilo a menos que você enfrente, expliquer e humanize certos aspectos da vida de Michael que essas pessoas acham preocupantes ou incomuns."




Tom Mesereau

 

Para ler o e-mail na íntegra:

https://www.facebook.com/ReflectionsOnTheDance/posts/10151256407083726



Atualização em 12/05/2013

É importante que se dia, também, que a alegação de “memórias reprimidas” é um clássico golpe para tentar contornar a lei que estabelece prazo prescricional para o direito de ação. O Estatuto de limitações, como chamam os americanos, diz que o prazo para mover uma ação civil com pedido de indenização por abuso sexual pode ser movida até 26º aniversário da vítima, se ela tinha menos de 14 anos quando sofreu o abuso. Alegar “memórias reprimidas” é uma forma de driblar tal limitação.

Wade Robson está com mais de trinta anos e até o momento ele só tem falado bem de Michael Jackson, ele precisa, portanto, de uma desculpa para não ter se comportado dessa maneira com relação à pessoa que ele, agora, diz que o molestou. Mas os tribunais americanos não têm comprado o falacioso argumento de “memórias reprimidas”, pois se trata de uma teoria ridícula, na opinião dos maiores especialistas como você poder ler neste e neste post.

O estatuto de limitações da Califórnia, aliás, foi alterado com o visível intuito de incriminar Michael Jackson de qualquer forma. A nova redação diz que “qualquer vítima da Califórnia tem mais um ano, a partir de 2003, par amover uma ação”. MJ foi acusado de abuso sexual pelos Arvizos em 2003 e essa alteração legal foi uma tentativa desesperada de conseguir atrair mais alguém que fizesse acusações contra ele, uma vez que o Arvizos não inspiravam nenhuma confiança e credibilidade.


Atualização 12/05/2013 às 23:51


No Live Journal dele, em 2004, Wade Robson deixa claro o desgosto dele pela perseguição do promotor To Sneddon contra Michael Jackson. Veja no destaque como ele se sente revoltado sobre as acusações de 1993, que, como ele mesmo disse, foram forjadas. (Wade e a família dele defenderam Michael em 1993, bem como em 2004/200). É, Wade, tá difícil de engolir seu argumento de que foi “ameaçado”. Obrigada a David Edwards (nosso grande detetive) por isso.
"As coisas estão realmente agitadas na minha vida agora. Eu sei que todos vocês estão cientes de que Michael Jackson foi indiciado por crimes contra crianças que não são exatamente legais. E isso me fez tirar meu telefone do gancho e me esconder. Não é segredo que eu tive uma ligação com Jackson quando criança e que ele teve uma influência em minha vida, tanto profissional quanto pessoal, mas eu não preciso ser lembrado de circunstâncias que aconteceram quando eu era criança. ESPECIALMENTE, QUANDO EU DIGO "CIRCUNSTÃNCIAS", ELAS TODAS FORAM ACUSAÇÕES FORJADAS POR AQUELE MALDITO PROMOTOR E A POLÍCIA DE SANTA BÁRBARA. FODA ISSO!"

 

 
 
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