Transcrição das Reportagens de Mtt Drudge

Transcrição da defesa veemente de Michael, em 2005, por Matt Drudge, parte 1 de 3
8 de Agosto de 2011
Por: lcpledwards
Traduzido por Ellen
Algumas semanas atrás eu postei um artigo que refutou o comentarista conservador Andrew Breitbart de sua noção ridícula de que a mídia "liberal" afagou Michael Jackson durante sua vida, e que os "reais" conservadores não gostavam ou apoiavam Michael Jackson. Uma das melhores peças de evidência para apoiar a minha réplica, foi o apoio esmagador dado a MJ por Matt Drudge, o mentor do comentarista conservador Breitbart!  Que ironia!
Nesse post, eu incluí alguns clipes de quatro episódios de seu então programa semanal de rádio, mas nessa postagem incluí a transcrição completa e analisada para cada episódio. Você irá pular de seu assento e saltar para trás quando ouvir a totalidade do que Drudge tinha a dizer!
The Matt Drudge Show: 27 de Fevereiro de 2005
Em 27 de fevereiro de 2005 o episódio começa no inicio, e em 6 de março de 2005 o episódio começa em 5:34:
Há um pedaço de uma história que sai amanhã, no 1 º dia do julgamento de Michael Jackson, e antes de você rolar seus olhos1, eles podem colocar esse cara preso para o resto de sua vida, e eu sei que é engraçado, que é inteligente, sei que gostamos de pendurar nossos malucos bem na praça da cidade, mas e se isso acabar se tornando um caso falso, nós estaremos fazendo um linchamento público! 2  O que aconteceria se este caso se tornar completamente falso? Completamente! Então o que você faria ao procurador? O que você faria a todos esses repórteres? Estes Diane Dimonds? O que você faria com eles? Se eles têm empurrado falsas informações lá fora a tal ponto, e para manchar de tal maneira, que nós pegaremos o caso desmoronando.  Mas há uma interessante história chegando em breve do Smoking Gun, e você sabe que eles estão com dificuldades, foram liberando todos esses documentos. Não há nenhum documento que eles não tenham visto. Irão alegar de manhã, o que tenho dito, de que o acusador de 15 anos de idade, alega que ele sabe mais sobre sexo do que Michael Jackson sabe!
Ele disse aos detetives que sabia mais sobre sexo do que Michael Jackson. Eu não sei como chegou a esse ponto. Nós não sabemos mesmo o suposto nome dele, certo? Eu recebi a nota aqui no Clear Channel? Que nós não sabemos o suposto nome dele? OK, vamos ser bons. Vou chamá-lo de relatório Drudge, eu não tenho vergonha! Se você tem coragem suficiente para ir lá e começar a apontar o dedo, e poder dizer: "Bem Drudge, não é justo", tudo bem, já foi mostrado uma imagem da mãe, que agora se chama "Janet Jackson", porque se casou com um cara chamado Jackson, que já mostraram seu rosto, e esse menino já deu esta entrevista a Bashir para a ABC, que foi transmitida no Channel 4 na Grã-Bretanha e na ABC aqui, e quantas vezes Bashir mostrou o clipe? Bashir deve ir para a cama recitando letras de Michael Jackson. Este Bashir vai ser a primeira testemunha de Sneddon com a abertura desses argumentos amanhã. Mas acontece que este inocente cordeiro disse aos detetives que ele sabia mais sobre sexo do que Michael Jackson sabia! Esta avaliação surpreendente do menino, que agora tem 15 anos, veio durante uma entrevista de janeiro de 2004 com xerifes de Santa Barbara, e eles gravaram. O menino, que tinha 13 na época, e que alegou abuso sexual, respondeu que "Michael sempre tentar me dar conselhos sobre os pássaros e as abelhas, mas ele não sabia muito. Eu sabia mais do que ele. " 3 Pelo menos é isso que a alegação é. (Neste ponto, Drudge começa a rir de si mesmo.)
Oh, aquele depoimento vai ser bonito. Aquele depoimento vai ser algo mais. E para crédito do juiz, o julgamento será feito por esse inocente cordeiro de 15 anos de idade, que irá para o tribunal e testemunhará diante de todos.  E não é em algum quarto com uma pequena câmera, Sneddon, mas na frente do tribunal, em frente ao júri, na frente de Michael Jackson, ele mesmo! Se você vai colocar esse cara preso para o resto de sua vida, você que está acusando necessita ter que encará-lo. E isso é exatamente o que o juiz ordenou aqui. 4 A seguir  a reconstituição do E! Channel para você. Eles fizeram uma seleção de elenco para isso? Talvez Corey Feldman pudesse jogar com o garoto de 15 anos abusado. Corey precisa de trabalho certo? Ridículo, essa coisa toda. Bem, começa amanhã, a cortina se abre com o 1 º dia do circo da corte, abrindo os argumentos, e eles realmente estão indo depois dessa mãe dizer que não houve abuso e como ela disse que houve abuso nos documentos do tribunal, seu divórcio e assim por diante e sobre toda a coisa do furto da loja JC Penney, e eles tocaram nela e não tocaram nela ,oh, isso é louco. 5
Mas os promotores dizem "Bem, o que isso tem a ver com o menino sendo molestado por Michael Jackson? Você pode dizer o que quiser sobre a mãe, ou o irmão, ou o irmão da mãe, ou a irmã, ou as contas bancárias, ou o câncer, ou o ponto de interrogação.” Eu entregarei isso a Mesereau, o advogado de Michael Jackson, que vai chegar lá e pedir a contagem de células sanguíneas do menino! Vai ficar desagradável! Eu acho que há uma linha tênue, e você não pode desligar o júri demais. Talvez eles não façam nada. Talvez deixem Sneddon continuar com sua cara de pateta. Óculos pendurados fora de sua cabeça. Louco. 6 Vai ser divertido de assistir. Assim, como no The Smoking Gun, em uma entrevista com o garoto, que diz que sabe mais sobre sexo do que Michael Jackson sabe! Como pode isso! Eu não sei como eles nunca chegaram a esse ponto. Isso é muito curioso. Você coloca aqui, você coloca lá, e você faz isso, e você faz aquilo, os pássaros e as abelhas, lá em cima em Neverland.

Fonte: vidicatingmj@wordpress
Devamını oku...

, ,


Em Defesa de Michael Jackson


 Escrito por Josephine Zonhy
 Traduzido por Daniela Ferreira

 Eu sou um fã de Michael Jackson. Não tenho dúvidas sobre isso. Eu amo sua música, eu amo a dança. Inferno, eu amo até mesmo aquelas caneleiras douradas brilhantes que ele tanto usa em ocasiões especiais. Mas eu sou um fã jovem, no momento que eu soube quem Michael Michael Jackson era, o final dos anos oitenta. Ele já tinha sido ataxado com bizarro pela imprensa mundial, portanto virtualmente nada que se passou com ele, desde então, me chocou.

Um monte de pessoas nascidas nos anos 80 cresceu abraçando aquele Michael Jackson, aquele que passou a ser sinônimo de praticamente tudo estigmatizante e lúgubre. Estranho, porém, que Michael Jackson era aceitável, pelo menos, até as acusações de abuso sexual infantil começar a sair.

Quando o primeiro escândalo quebrou, ele deu às pessoas uma razão legítima para não gostar de Michael Jackson, um pouco mais consistente que estranheza. Deu uma desculpa para questionar o seu talento inquestionável, uma vez, mas é um pouco ridículo pensar que um imenso talento como o dele iria convenientemente deixar de existir exatamente quando a opinião pública mudou. 

O caso em 1993, pelo quak foi processado, mas nunca acusado de abusar sexualmente de-um menino de 13 anos de idade, aparentemente, deu ao público permissão para vê-lo menos como um ser humano e mais como um lemingue, que eles adorariam ver se atirar de um penhasco.

Detratores de Michael Jackson dizem que ele trouxe esse escárnio sobre si mesmo, mas foi a mídia que escolheu deixar as alegações definerem Michael Jackson, e não seu trabalho. Michael Jackson não se tornou irrelevante musicalmente, de repente, quando acusado. 

As críticas foram imediatas. Ele "roubou" o catálogo de Paul McCartney. Ele profanou as preciosas músicas dos Beatles ao licenciá-las para comerciais. Por esta altura, o epíteto de "Wacko Jacko" surgiu. Houve as mesmas críticas em relação a Sir Paul, quando ele comprou os direitos de publicação de música de outros artistas? Não, ele foi elogiado por sua visão de negócios. Mas a compra de Michael Jackson do catálogo ATV marcou uma das primeiras vezes que uma pessoa negra (desde que o próprio mentor de Jackson, Berry Gordy da Motown) tornou-se uma força a ser reconhecida na indústria da música e, consequentemente, no mundo dos negócios. 

E, de fato, o catálogo continua a ser o cerne de muita especulação, com os detratores esperançosos a construir estórias elaboradas de Jackson à beira da falência, a perda do catálogo precioso como iminente: Ele emprestou 200 milhões dólares de um príncipe saudita para saldar suas dívidas. Ele vai perder o catálogo. Não, espere, ele emprestou os US $ 200 milhões da Sony. Espere! Eles estão negando isso? Bem, então, ele pegou emprestado da Bank of America. Qualquer dia, eu juro para você, ele vai perder o catálogo. Fontes? Claro que tenho minhas fontes. Primos do tio do segundo marido da ex-empregada do vizinho de Jackson me disse isso.

Bem, já se passou 18 anos e Jackson ainda possui o catálogo e ainda esta especulação infundada persiste. McCartney enfrenta a mesma especulação, embora os catálogos que ele possui incluam o trabalho de muitos artistas negros? Claro que não. McCartney vive luxuosamente sem uma sobrancelha levantada ou um risinho sarcástico sobre a sua habilidade financeira. Mas porque Michael Jackson comprou os Beatles, ele tem todos os Josés-sarcasmo em seus apartamentos ávidos pela ruina financeira dele.

Por que esta diferença de tratamento em relação aos dois artistas? Indiscutivelmente, a raça entra em jogo. Jackson foi acusado de jogar a carta da raça durante esta situação atual, bem como durante a sua muito pública briga com ex-presidente da Sony Music, Tommy Mottola.

Pode-se argumentar que aqueles que investigam as práticas financeiras de Jackson, mais que aqueles comparáveis brancos, sente a necessidade de minar essa defesa particular. Especialistas e comentaristas da mídia de todo o mundo, desde as senhoras do The View a Bill O'Reilly à Rolling Stone, "voz de todas as coisas negras", Toure, tentou tira-lo de suas realizações profissionais, e agora eles estão tentando despi-lo de sua raça. (embora reconhecidamente "Homem Negro" esteja agora escrito com destaque na, agora famosa, ficha policial dele).

Se a mídia faz escárnio dizendo que Jackson não enfrenta nenhum componente racial, alguém poderia esperar que ele ainda ganhasse a sua crítica vinda da mídia mundial, mais ou menos como o outro suposto pedófilo Roman Polanski foi capaz de fazer. 

Se não fosse sobre a raça, a fiança de Michael Jackson não teria sido definida em US $ 3 milhões, enquanto o assassino acusado de Phil Spector teve a fiança fixada em uma quantia comparativamente insignificante de US $ 1 milhão. Apologistas do Condado de Santa Barbara argumentam que a fiança foi fixada de acordo com a riqueza de Jackson, para assegurar que uma proporção significativa de seu dinheiro estaria em risco se ele saísse da cidade. Mas, espere ele não estava à beira da falência? Componham suas mentes, já!

Nota da tradutora: A Constituição Americana proíbe que a fiança seja fixada tendo em vista o patrimônio do réu. Uma moção foi apresentada pelos advogados de Michael alegando inconstitucionalidade e pedindo restituição do valor excedente. Mas o juiz Melville manteve a fiança em 3 milhões, embora tenha declarado na fundamentação de sua decisão que a reconhecia inconstitucional, sob o argumento de que Michael Jackson pagou sem reclamar e que isso demonstrava que ele não teve dificuldade em fazê-lo e que a fortuna dele era muito extensa, por isso, 3 milhões não eram problema para ele. Ou seja, ele usou o argumento que levou a inconstitucionalidade, como forma de desculpá-la!

O fato é que a pessoa de Michael Jackson será sempre intrinsecamente ligada aos sentimentos da América sobre raça: na melhor das hipóteses, a transcendência daltônica, na pior das hipóteses, auto-aversão.

Porque Jackson tem sido uma estrela desde a infância, a sociedade parece acreditar que o possuem, e quando ele excedeu os limites do que a sociedade achava que ele deveria ser em termos de poder, eles sentiram que era seu dever podá-lo. O homem que integrou a MTV era amado quando ele apenas cantava e dançava como a sociedade queria que ele fizesse, quando ele não representava nenhuma ameaça, quando ele se parecia como qualquer homem negro inofensivo “deveria” parecer.

Em 1993, Michael Jackson foi sem dúvida a maior estrela internacional do mundo, atingindo pessoas de todas as cores e credos, esmagando os recordes de vendas por todos os lados, em nível global com sua turnê de enorme sucesso Dangerous e sua entrevista televisionada de recorde internacional com Oprah Winfrey e seu esforço filantrópico, a Fundação Heal the World. Mas ele também estava muito diferente de como ele era quando o adorado álbum Thriller saiu e ele acabara de assinar seu contrato de quase um bilhão de dólares com a Sony.

E, em seguida, as alegações de abuso sexual surgiram pela primeira vez. Mas é a solidão estranha demonstrada em "Stranger in Moscow" (de 1995 do álbum HIStory) menos bonita por que ela veio depois que as alegações em vieram? As intrinsecamente orquestradas minor-cords e linha lider de ritmo em "Who Is It" ( de 1991, Dangerous) não atraente e angustiante, por que a música foi gravada após a "descida à loucura?" A delícia funk de "Rock You My World "( Invincible, 2001) perdeu-se por que o Michael que a cantou carregava apenas uma ligeira semelhança física com o homem na capa de Thriller? Eu, por exemplo, não compro essa ideia, mas a maioria do público, aparentemente sim, uma vez que todos os esforços musicais de Michael Jackson parecem ser cada vez mais ridicularizados, independentemente do mérito. 

Pode ser que a ideia de um homem negro, especialmente aquele que se recusa a obedecer a praticamente qualquer normas sociais e expectativas, tenha um efeito tão profundo é profundamente assustador para alguns.

Em sua canção de 1997, "Is It Scary" Jackson promete "Se você quiser ver esquisitices excêntricas, eu vou ser grotesco diante de seus olhos" e de fato, nessa linha simples Jackson fez um comentário social importante, em termos de percepção pública, ele é o que as pessoas querem que ele seja.

Talvez inconscientemente, as excentricidades de Michael Jackson foram uma forma de dizer "f - você" para aqueles que ele sentia que estavam encaixotando-o, para aquilo que a sociedade educada considerava aceitável para um homem negro.

Mas em destruir as restrições colocadas sobre ele, esses desvios da norma, seus empreendimentos empresariais, a sua transformação com cirurgia plástica, seus casamentos com filhas de famosos ícones pop falecidos, também criou a atmofera propícia para alguém acreditar em qualquer coisa sobre ele.

Isso, por sua vez, permitiu as alegações de abuso sexual infantil (ambos, as passadas e presentes) para servir tão prontamente como munição para destruir a dinastia que ele começou a criar, quando ele era apenas um garotinho, em Gary, Indiana.

Agora, após uma acusação do júri, Michael Jackson prepara-se para ser julgado de várias acusações de abuso sexual infantil, a administração de um agente intoxicante, e conspiração. Começa um processo no qual o mundo inteiro vai descobrir mais sobre Michael Jackson do que jamais pensei que seria e isso trará muitas surpresas, eu suspeito, independentemente de suas opiniões atuais sobre ele. Se o nosso sistema de jurisprudência é eficaz, então e só então, qualquer um de nós saberá esta verdade particular sobre Michael Jackson.

Mas outras verdades permanecerão intocadas. Nesse meio tempo, eu não vou jogar fora a minha cópias de Dangerous e HIStory, e eu não vou esquecer tudo o que Michael Jackson tem significado para tantas pessoas, não só em termos de seu enorme talento, mas também a sua capacidade de dar de si mesmo para ajudar os outros com sua igualmente enorme riqueza e as barreiras raciais que ele rompeu no entretenimento e nos negócios mundiais. Não importa o resultado de sua viagem através do sistema judicial e apesar do que muitos nos querem fazer crer, ele sempre foi e sempre será mais do que apenas essas acusações.

Fonte: http://www.popmatters.com/pm/feature/050209-michaeljackson


Devamını oku...

, ,

O Sonho Americano tem que morrer com Michael Jackson?


Traduzido por Caroline MJ para o blog The Untold Side of the Story. Se reproduzir, colocar créditos.

- O público americano exige jornalismo honesto -
Por Forbes Everett Landis

Você acha que é uma boa ideia ficar em silêncio sobre os ataques contra um dos empreendedores de maior visibilidade do Sonho Americano? Não estamos privando o futuro de nossas crianças nas mãos de bullies? Não é hora de falarmos sobre o estrago que o jornalismo oportunista tem feito à nossa cultura? --

Ano passado, as notícias sobre a morte prematura do super astro do Pop Michael Jackson chocaram o mundo. Por ser um fã de música clássica, não um conhecedor de música pop de nenhuma de suas estrelas, a morte de Jackson não evocou nenhuma emoção em particular em mim. Simplesmente, deixei pra lá.

Mas conforme os dias se passavam, e eu passivamente ficava de molho em mais e mais notícias sobre a morte de Jackson, comecei a me sentir cada vez mais desconfortável. Um homem tinha falecido: Que necessidade tinha a mídia mostrar de maneira tão ansiosa imagens humilhantes de como Jackson estaria em seu leito de morte? Eu estava instigado a investigar o caso mais minuciosamente.

Depois de um ano, mesmo não sendo eu um fã de Michael Jackson, em uma inspeção mais próxima, passei a admirar sua grande escala de contribuições e mensagens humanitárias adotadas em músicas dele. E apesar de minha visão cética até aqui de comentários frenéticos feitos pelos seguidores hardcore de Jackson, sinto a necessidade de dizer isso:
Para manter o Sonho Americano vivo para nossas crianças, devemos parar de abusar dos nossos espíritos talentosos e criativos por causa de inveja e falta de entendimento.

Jackson teve que lidar com a mídia condenando-o como um estranho, esquisito, e até rotulando-o como bizarro, tanto figurativamente como literalmente. Minha opinião sobre isso é clara: Apesar de, às vezes, a olhos individuais, Jackson possa ter parecido "diferente", metade dessa excentricidade era devido ao fato de que ele nasceu para ser um artista inevitavelmente diferente dos outros por causa de sua natureza imaginativa e criativa, e a outra metade era porque ele era forçado a ser tão não-convencional por um grau de pressão da mídia e da fama que poucos, se é que alguém vivenciou. Ser diferente dos outros não é a mesma coisa que ser prejudicial aos outros. Desde que a pessoa não viole os direitos humanos dos outros, ela tem o direito de ser ela mesma. Em uma sociedade que prioriza direitos humanos e liberdade, não encontro justificativa para ataques dolorosos a pessoas que são consideradas "diferentes". Esses tipos de ataques são especialmente sórdidos quando envolvem a difusão de rumores intencionalmente falsos para ganho financeiro. Depois que Jackson foi declarado inocente das acusações relacionadas a um menor, em 2005, alguns jornalistas, como Aphrodite Jones, deram um passo à frente para confessar que a maior parte da mídia intencionalmente colocava a objetividade de lado na cobertura do caso Michael Jackson, fragmentando os fatos divulgados no tribunal e apresentando apenas relatos anti-Jackson.

A raça humana frequentemente deve seu progresso artístico ou científico aos "esquisitos" e aos "excêntricos". Vamos considerar, por exemplo, Galileu Galilei, que foi acusado por discutir abertamente a teoria de Copérnico, um conceito visto como pecaminoso e inteiramente condenado naquela época. Mais tarde, claro, essa teoria acabou se tornando o padrão aceito do entendimento científico do universo. Também devemos parar e considerar quão traidora a ideia de democracia já foi, e quão perigosa a aristocracia a achava. Mais tarde, a democracia se tornou filosofia política predominante. Também podemos lembrar que o conceito de igualdade entre homens e mulheres, diferentes etnias, ou religiões diferentes era ridicularizado quando surgiu. Se ela não tivesse pensado de maneira diferente dos outros, teria Madre Teresa viajado para as favelas da Índia e arriscado sua vida pela humanidade?

Mantendo a história dessas histórias e pessoas excepcionais em mente, posso quase garantir que se alguém tivesse matado todos os "bizarros" dentre nossos ancestrais australopitecíneos há 3.5 milhões de anos, nossa espécie talvez não tivesse chegado ao século XXI. Poderíamos muito bem ter continuado como uma espécie bem mais primitiva, uma que não usasse o fogo e a roda, sem falar de uma orquestra, ou democracia, ou computadores. Não é, afinal, a diversidade que permite a evolução?

Em outras palavras, "esquisitice" é, às vezes, o resultado inevitável de uma capacidade imaginativa excepcional que não vê fronteiras na busca por todas as possibilidades criativas. Já que tais indivíduos não nos causam danos, devemos deixá-los em paz. É nosso dever sermos respeitosos com aqueles que são diferentes não apenas porque todo ser humano tem o direito à liberdade, mas também porque diversidade é a raiz da sobrevivência humana; diversidade ou "diferença" é que permite novos modos de ver as coisas e, de fato, que ocorram inovação e progresso.

Para aqueles que acham que a voz falada de Jackson é peculiar, eu diria que não vejo importância nisso. A voz falada não pode ser desconectada da voz cantada que tantos enaltecem. Também pode ser de grande ajuda considerar essa informação para que se amplie o entendimento do contexto global: há países em que as pessoas respeitam aqueles que falam suavemente, de maneira calma e não agressiva. O padrão americano, onde uma voz alta é aparentemente necessária para firmeza, não é o único padrão no mundo. Para aqueles que criticam o Rei do Pop por comprar Neverland, apresento a seguinte pergunta: Você teria sobrevivido sem comprar uma propriedade residencial do tamanho de Neverland se, na realidade, você nunca pudesse explorar nenhum lugar sozinho, sem que fosse cercado por uma mídia subsequente e por um frenesi público cada vez que desse um passo pra fora da porta? Uma residência enorme com um jardim imenso pode ter sido o único jeito possível pra que esse mega-astro global pudesse relaxar e aproveitar um pouco de ar fresco sem a intrusão constante do público. Em conversas como a que teve com a ativista pelo bem-estar animal Drª Jane Goodall, ele falou sobre seu amor e preocupação com os animais e com a natureza, pelos quais ele gostava de estar rodeado em seu retiro pessoal. Afinal, Jackson ganhava seu dinheiro através de seu incrível trabalho duro e de sua ética no trabalho perfeccionista. À luz de seu recorde no Guinness por ajudar nada menos que 39 instituições de caridade, deve ser muito hipócrita criticar seus gastos. Vale a pena notar que Jackson regularmente doava sua parte nos lucros dos shows para caridade, e durante sua carreira, ele doou mais de 300 milhões de dólares a esforços filantrópicos.                                           
                                                                                  Rascunho de "Innocent Man"
(Unrealized) by Michael Jackson

Tendo demonstrado que não há nada inerentemente errado com viver de maneira não convencional, a questão se vira para se Jackson já causou danos a alguém com seu comportamento. Aqui, discutirei alegações contra ele relacionadas a crianças.

Ao discutir as duas ocasiões de alegações que Jackson enfrentou, gostaria de focar minha atenção principalmente no caso de 1993, já que as acusações mais recentes (2003-2005) terminaram com Jackson sendo totalmente inocentado em todas, sendo a extrema baixa credibilidade da mãe do acusador um dos fatores nessa defesa. Em outras palavras, Jackson foi considerado inocente, então creio que devemos excluir esse caso.

Considerando que as leis da maioria dos estados dos EUA dão o direito de processar qualquer um sem que se seja processado de volta apenas em retribuição ao processo de alguém, ser processado é algo relativamente fácil. Portanto, a extorsão de pessoas populares e ricas é uma manobra cada vez mais atraente para aqueles que procuram dinheiro fácil. Dinheiro fácil e rápido pode ter sido uma vez preço pessoal, tendo esse saído da comunidade de alguém. Mas, com as cidades crescendo e se tornando mais impessoais, a importância da reputação local do indivíduo está encolhendo, resultando em mais espaço para roubalheira. Para algumas mentes travessas, o risco de exposição como chantagista talvez pareça pouco quando comparado com os enormes benefícios financeiros potenciais de uma fraude. Como resultado, um milionário, especialmente aqueles cujo valor profissional é enormemente amplificado pela fama, está mais vulnerável do que nunca. De acordo com o National Center For Child Abuse And Neglect, em 1998, 71% dos relatos de abuso eram falsos e infundados. A taxa de falsas acusações aumenta em mais de 90% quando uma batalha de custódia e dinheiro está envolvida (assim como era o caso entre os pais do acusador das alegações de 1993 contra Jackson, que era amigo da mãe da criança). No caso de 1993, as acusações nunca foram a julgamento, mas foram resolvidas fora do tribunal.

O relatório ilustra que o pai do acusador com problemas financeiros tinha se aproximado de representantes de Jackson anteriormente com um pedido monetário bem antes de processá-lo por suposto abuso sexual, demonstrando que ele teria não aberto um processo em troca de dinheiro. Algum pai que se importasse de verdade com justiça e com o bem-estar de sues filhos faria esse acordo?

Como evidência para minha posição, apresento a conversa telefônica gravada, em que se ouve o pai do acusador dizer que tudo está indo "de acordo com um certo plano," que ele iria "se dar bem" e que Jackson estaria "arruinado para sempre"... se ele não conseguisse o que queria. Na mesma conversa, ao ser perguntado como isso afetaria seu filho, o pai respondeu: "Isso é irrelevante para mim..." Isso soa mais como as palavras de um mercenário do que as de um pai preocupado com justiça para seu filho.

Geraldine Hughes, que trabalhou no gabinete da promotoria no caso de 1993 contra Jackson, revela o que realmente aconteceu nos bastidores, com todos os detalhes que a mídia fracassou em admitir e relatar, sobre como o pai do garoto muito antes havia ido até Jackson exigindo 20 milhões de dólares para um contrato de filme, do contrário, ele faria alegações de abuso. Quando Jackson negou-se, o pai do menino não foi à polícia, mas sim para um advogado civil e as alegações, não muito tempo depois, vazaram para a mídia. Foi apenas depois da cobertura da história estourar que Jackson foi fortemente aconselhado por seus advogados a fazer um acordo no processo civil e o assentamento foi pago pelo seguro da carreira do cantor. As preocupações que levaram a esse conselho para estabelecer um acordo foi a violação do direito de Jackson na Quinta Emenda de não depor contra si mesmo em um caso criminal, o estrago que uma implacável cobertura unilateral da mídia sobre as acusações estava causando à sua reputação e carreira, sua saúde rapidamente em declínio devido ao estresse durante o período, e a potencial parcialidade do júri. Também se deve notar que estatísticas mostram que cerca de 95% dos processos civis terminam em acordos fora do tribunal e, de maneira pertinente, acordos civis não podem ser interpretados como admissão de culpa.

Depois do assentamento do processo civil, Jackson estava preparado para lutar no corte criminal. Em qualquer situação, um caso criminal não pode ser resolvido fora do tribunal. Depois que o acordo foi acertado, entretanto, nenhuma acusação criminal foi aberta pelo pai do garoto, e o garoto de 13 anos no centro das alegações negou-se a testemunhar em um caso criminal. Deve-se enfatizar que Jackson nunca foi indiciado mesmo depois de uma investigação intensiva de 13 meses, incluindo interrogatórios de mais de 400 testemunhas de dentro e de fora do país, uma extensiva busca em suas propriedades residenciais, e até uma revista corporal completa de 25 minutos. Dois Grandes Júris negaram-se a acusar o cantor por falta de provas, e, nos 6 anos antes de a prescrição penal expirar, nenhuma acusação criminal foi aberta.

O FBI, que investigou o cantor durante as acusações de 1993 e 2003, também não encontrou nenhuma evidência contra ele, como foi revelado quando o arquivo do FBI de Jackson veio a público depois de sua morte.

Julgamento pela mídia
Tendo discutido a má caracterização de Jackson como o que as pessoas podem dispensar como "esquisito", e tendo deixado clara a falsidade das alegações feitas contra Jackson, acusações que a meu ver parecem suspeitosamente extorsivas, como destacado acima. Agora, eu gostaria de considerar a conduta moral de Jackson com referência à caricatura dele apresentada:


No que se trata de integridade, o estilo de vida e os feitos de Jackson, exceto as histórias fabricadas pela mídia, mantiveram-se inocentes e apropriados. Na verdade, sua decência o fez parecer quase antiquado, mesmo quando era jovem, quando comparado ao deleite de muitos artistas ao sexo, álcool ou drogas. Em entrevistas, Jackson demonstrava que achava extremamente inapropriado comentar publicamente sua vida sexual. Isso me revela como um exemplo de sua dignidade e modéstia. Entretanto, essa reserva pode ter, ironicamente, alimentado mais especulações sem base sobre a orientação sexual de Jackson. Quero perguntar: será que questionar publicamente a vida sexual de alguém não é muito mais inapropriado do que a escolha dessa pessoa de silenciar-se, como desejo de privacidade quanto a isso? O fato de Jackson não ter se envolvido em uma multidão de escândalos sexuais com mulheres, um fato que normalmente deveria atrair respeito, parece injustamente ter sido justificativa para que a mídia criasse uma doença para Jackson. Vai além do ridículo usar a falta de lascívia e escândalos como sendo ela própria escandalosa e suspeita.

Pessoas que conheciam o artista comentaram que era raro ver Jackson falar palavrões, especialmente quando era mais novo. Apenas depois de sofrer inúmeras campanhas de ódio baseadas em falsidades, ele inseriu uma quantia bem pequena de obscenidade em suas músicas como resposta a um mundo que o havia traído tão profundamente. Ainda assim, seu uso de obscenidade ficava longe de ataques mordazes, mas vinham mais como expressão artística de uma angústia profunda em músicas que descreviam sua frustração com a situação. Por exemplo, músicas como "Scream" ou "Tabloid Junkie", ambas do álbum HIStory. Alguns versos de "Tabloid Junkie" são assim:

"É calúnia com as palavras que você usa

...Assassinar e mutilar
Como a mídia perseguidora em histeria

...Você diz que não é pecado
Mas com sua caneta tortura homens
Então por que ficamos nos enganando

Só porque você lê em uma revista
Ou vê na tela da TV
Não tome como verdade..."

Jackson também enfrentou muitas acusações relativas à sua aparência e tom de pele mudado. Mas, virando pelo outro lado, o que isso poderia sugerir sobre aqueles que tanto examinaram a aparência dele? O que isso diz sobre suas próprias propensões e preconceitos? E quanto às pessoas que alegavam saber detalhes sobre cada procedimento cirúrgico pelos quais Jackson supostamente passou, chamando-o de aberração sem sequer tê-lo visto pessoalmente? Ou aqueles que se recusaram a admitir a doença destruidora de pigmentos, Vitiligo, da qual ele era um portador?

Depois das acusações de 2003, a mídia repetidamente exibiu fotos de Jackson parecendo esgotado sem falar sobre seu bem-estar, mas aparentemente apenas para zombar dele. Enquanto Jackson começava a parecer bem abatido durante o julgamento, pegar a aparência física cansada de alguém como evidência direta de anormalidade interna não apenas revela nossa própria superficialidade? Talvez, apenas talvez, qualquer um teria ficado igualmente fatigado se tivesse sofrido a angústia de incansavelmente lutar contra alegações cruéis e falsas enquanto era condenado no tribunal da opinião pública mesmo antes de ser considerado culpado pelo sistema jurídico. Ao passo que sob a lei, todos são considerados inocentes até que sejam verdadeiramente considerados culpados.
Julgamento pela imprensa

No tópico da moral: O que é mais admirável? Dar a pessoas esperança visitando e doando a hospitais e orfanatos regularmente, ou contar histórias escandalosas baseadas em especulações e mentiras? O que é mais desprezível? Buscar uma dedicação excepcionalmente rigorosa no aperfeiçoamento artístico, ou ceder à inveja e à cobiça para destruir um artista? A imprensa tabloidiana, claro, usa essa estratégia com a maioria das celebridades e figuras públicas. Alguém pode argumentar que Michael Jackson aprendeu a usar a imprensa tão cinicamente quanto ela o usou; que ele, principalmente, no início, acreditou que "toda publicidade é boa publicidade". Alguém pode até ir mais longe e dizer que Jackson ostentava suas excentricidades de propósito para gerar mídia e, em troca, vendas de álbuns. Ele tinha, afinal, uma percepção artística refinada do dramático. Talvez sim, mas isso só parece verdade apenas a esse ponto: pode ser o caso em que sendo uma manchete internacional, ele não poderia escapar dos tablóides em lugar algum que fosse, então tentou fazer dos limões uma limonada. Aqui, minha questão é em que o tratamento de Jackson pela mídia se desenvolveu, no fim, devorando-o. E o que isso diz sobre as normas e ética da sociedade.

Nessa questão, críticos sugerem que Jackson não se opôs a falsas informações de maneira suficientemente determinada. Ao refletir sobre essa acusação, suspeito que por ter sido abusado pela intromissão da mídia desde seus primeiros dias sob os holofotes, Jackson pode ter passado a se sentir vulnerável e vitimado. Ele relatou sentir-se desconfortável ao dar entrevistas à imprensa já que suas palavras eram frequentemente tiradas de contexto e até citadas erroneamente. De maneira conformada, ele confidenciou a um associado que a imprensa não daria destaque a coisas boas porque, para ela, notícias boas não vendem. Não importa o que ele fez ou alcançou. Ao contrário, o destaque era sempre na sensacionalização até do trivial, fazendo-o ter que lidar com uma equação em que visitar a unidade de queimados de um hospital para onde havia feito doações, e onde casualmente inspecionava o equipamento, foi traduzido em manchetes estranhas em que "Wacko Jacko" bizarramente estava dormindo em uma câmara de oxigênio. Falando realisticamente, se Jackson tivesse tentado lutar contra cada rumor relatado ou impresso sobre ele, ele não teria tempo ou até mesmo recursos para fazer qualquer outra coisa. Em lugar disso, ele declarou ter que "correr a corrida da resistência" para aguentar todas as agressões feitas contra seu nome durante sua carreira. No final, temos que perguntar a nós mesmo, o que é mais leal e verdadeiro. Rotular alguém como aberração sem ter sequer encontrado-o pessoalmente e sem possuir nenhuma evidência de transgressões feitas por aquela pessoa, ou mostrar coragem na face da hostilidade e simplesmente expressar quem realmente é deixando seu trabalho falar por si mesmo?

Alguns podem argumentar que os ataques que Jackson teve que sofrer da mídia e dos consumidores pode ser justificado com um preço natural a se pagar por sua fama e fortuna. Não, eu digo. Esse é um preço muito alto pra ser cobrado de um ser humano. Aqueles que conheciam Jackson dizem que o julgamento de 2005 e sua cobertura tiveram um impacto devastador nele. Aqueles ataques, depois de certo ponto, excederam todos os limites justificáveis. Vivendo sob escrutínio tão áspero, qual tipo de danos emocionais e psicológicos pode ser infligido naquele que o sofre? Devo notar que ele não foi pago para resistir à dor, mas por seu esforço e dedicação incansáveis ao seu ofício.

A mídia americana desgraçou-se exibindo ao mundo o bullying de pré-escola contra uma alma talentosa e criativa com grandes conquistas. Agora, considere como esse bullying público de uma figura lendária pode apresentar-se à nova geração da juventude, como pode agir em suas mentes e afetar sua moral... Que esse tipo de bullying público não desencoraje os jovens de hoje a buscar sua própria criatividade, sua própria diversidade interna, por medo de serem eles a causar a si próprios tal abuso.

A cobertura da vida de Michael Jackson apresenta, entre outras coisas, essas questões para os Estados Unidos: Será que realizar o Sonho Americano exige que alguém se submeta à intrusão midiática sem fim, a mentiras sobre esse alguém para que jornais sejam vendidos, e onde uma acusação não provada seja suficiente para desfazer anos e anos de realizações e todo o trabalho duro e iniciativa que seriam necessariamente parte do processo? Vocês querem que nossos filhos vivam em um mundo onde buscar o Sonho Americano envolva riscos de um pesadelo de desconfianças e exploração?

Refiro-me novamente aos jornalistas que mais tarde confessaram seus relatos propositalmente distorcidos e tendenciosos na cobertura dos casos de abuso infantil de Michael Jackson. Se nos lembrarmos por um momento do número enorme de jornalistas que cercavam o tribunal do Distrito de Santa Bárbara, pode-se deduzir que o punhado de jornalistas que esclareceram suas trapaças é apenas uma minúscula fração dos envolvidos.

Suspeito que haja centenas mais que se mantiveram em silêncio e que intencionalmente esconderam a verdade para vender jornais e aumentar sua audiência. Também suponho que haja multidões de pessoas que, tendo recebido informações unilaterais, uma vez acreditaram que o eterno Jackson era nada mais que um criminoso excêntrico, mas que, depois de sua morte, sentiram-se persuadidos a correr atrás dos fatos por si mesmos, e que agora passaram a vê-lo simplesmente como um de nós, um ser humano sobrecarregado, um pai carinhoso, que também era um artista talentoso de maneira única e um filantropo, que se mantinha para muitos como um embaixador mundial. Talvez, esses membros do público agora melhor informados passaram a duvidar da veracidade da própria mídia, não apenas quando se trata de Michael Jackson, mas em geral.

Creio que haja um sentimento dominante de que é mais seguro não dizer nada quando se trata de Michael Jackson por medo de ser automaticamente estigmatizado. Porém precisamos falar sobre as implicações de tal comportamento silencioso. O que o nosso silêncio sobre ataques que um dos mais visíveis empreendedores do Sonho Americano diz? O que ele diz à luz da declaração na Constituição Americana sobre o inalienável direito à vida, à liberdade, e à busca pela felicidade? Se ficarmos na zona de conforto, estaremos privando o futuro de nossas crianças nas mãos dos bullies. É hora de falarmos sobre os estragos que o jornalismo oportunista está causando em nossa cultura. Como Edmund Burke escreveu uma vez: "Tudo o que o mal precisa para triunfar é que os homens bons não façam nada."







Devamını oku...

, , ,

Michael Jackson Conpiracy por Aphrodite Jones

Michael Jackson Conspiracy



Livro escrito pela jornalista Aphrodite Jones traz um relato honesto sobre o que realmente aconteceu durante o julgamento de Michael Jackson, que foi acusado, e absolvido, de 14 acusações criminais, em 2005. Além de revelar e analisar de forma corajosa e sincera a cobertura infiel que a mídia deu ao caso, sendo a própria Jones um membro dessa mídia sedenta pela ruína do grande ícone da música. Leia e saberá por que ela mudou radicalmente de opinião, após o julgamento de Michael.
Devamını oku...

, , ,

Conspiracy, "Nota da Autora"

Nota da autora




No dia em que Michael Jackson foi absolvido, a estrela da FOX, Bill O’Reilly, pergunto-me o que eu realmente pensava sobre o veredito. Por meses, eu tinha comentado sobre o julgamento para a FOX news, dizendo muitas coisas contra Michael Jackson, induzindo os telespectadores a acreditar que o por star era culpado. Quando O’Reilly pressionou-me a dar uma resposta sobre o veredicto “inocente”, eu estava balbuciante. O’ Reilly queria uma resposta direta e eu, finalmente, disse que o júri tinha feito a coisa certa.
Mas parte de mim ainda estava em choque.
Como eu fiz em um de meus comentários públicos no caso, eu percebi que eu tinha me tornado uma dos membros da mídia que tinha previsto o resultado do julgamento erroneamente. Muitas pessoas em minha volta estavam tão certas da culpa de Jackson. Certas coberturas jornalísticas da TV e rádio tendiam de acordo com a promotoria e eu era uma dessas pessoas que seguiam aquela perigosa tendência.
De qualquer forma, eu estava errada quanto à verdade.
Quando eu li os relatos dos veredictos INOCENTE em todos os jornais, eu me senti envergonhada por ter sido parte da máquina midiática que parecia determinada a destruir Michael Jackson. Depois de pensar sobre isso por poucas horas, eu contatei o primeiro jurado, Paul Rodriguez, que me falou que Michael Jackson verdadeiramente não era culpado das acusações. Ele sentia que Jackson fora vítima da imprensa.
Escrever um livro sobre a inocência de Jackson nunca tinha passado pela minha cabeça, não durante o julgamento em Santa Maria. Eu respeito Tom Mesereau como advogado e entendi porque o júri votou inocente em todas as acusações, mas eu não tinha intenção de revelar minhas próprias coberturas tendenciosas. Além disso, eu certamente não queria expor nenhuma de meus “amigos” da imprensa como sendo parcial e desonesto.
Para tornar isso claro: Havia duzentos membros credenciados da mídia no julgamento e menos de um punhado dessas pessoas admitiam a deliberada intenção de retratar Michael Jackson como culpado. Alguns desses membros da mídia faziam parte de meu círculo pessoal. Eu não darei nomes a nenhuma pessoa da imprensa neste livro, além de Martin Bashir, porque seria de mau gosto apontar o dedo. Telespectadores que viram o julgamento sabem quem são os culpados.
Eu devo admitir que houve um momento durante o julgamento quando eu comecei a me sentir triste por Michael Jackson. Quando eu senti que todo o mundo midiático estava contra ele. Eu queria que os fãs soubessem que eu não estava feliz com a cobertura da imprensa e decidi ir até os portões de Neverland para fazer as pazes com os fás. Eu fui dizer àquelas pessoas que eu não estava sendo injusta com Michael, que eu estava apenas relatando os fatos. Eu tentei convencê-los de que eu não tinha um interesse.
Mas os fãs não acreditaram em mim. Eles viram meus noticiários e muitos pensaram que eu estava mentindo. Eu fiquei quieta por um minuto, tentando dizer a eles que eu não iria manchar Jackson, mas eles não estavam interessados.
Como eu escutei aqueles fãs, que vieram de lugares como a Espanha, Irlanda e até Irã, eles me contaram o lado deles da estória. Eu os ouvi insistir que a imprensa americana era podre, que os americanos odiavam Michael Jackson por todas as razões erradas. Algumas pessoas até trouxeram cartão de corrida. Outros falaram que a amizade de Michael com crianças era aceitável em qualquer parte do mundo, exceto na América.
Os fãs dele me impressionaram. Sim, havia pessoas super zelosas _ uma mulher me chamou de prostituta em espanhol _ mas ao mesmo tempo, muito de seus apoiadores eram pessoas de bom coração. Muitos queriam dar a mim o benefício da dúvida.
Eu apreciei isso.
Eu tirei fotos com alguns fãs na frente dos portões de Neverland, que tinha sido coberto de corações por aqueles que amavam Michael, Depois de um tempo, um pequeno grupo de nós começou a caçoar do clã Arviso e do louco vídeo de refutação deles. Nós estávamos imitando Janet Arvizo, quem, na gravação, apoiava Michael Jackson como sua única “família”. Na fita de refutação, Janet se perguntava por que, depois da entrevista de Bashir, tantas pessoas de repente mostraram preocupação e interesse por ela, quando, realmente, apenas Michael foi generoso com a família dela.
Em uníssono, nós repetíamos as frases de Janet:
“Onde eles estavam, quando eu não podia alimentar meus filhos com nada além de uma caixa de cereal?”
“Onde eles estavam, quando meus filhos e eu chorávamos?”
“Onde eles estavam, quando meus filhos e eu estávamos sozinhos”
“Onde eles estavam, quando eu não tinha dinheiro o bastante para pagar a passagem de ônibus”
“Onde eles estavam?”, nós perguntávamos de novo e de novo, e nós riamos das bobagens melodramáticas de Janet.
Em razão dessa visita à Neverland, minha reportagem mudou ligeiramente. Eu me tornei mais aberta à ideia de que Michael Jackson era inocente e eu tentei ficar longe de comentários negativos que enchiam muitas de meus primeiros noticiários. Não apenas eu tinha sido parcial na TV, eu tinha contribuído para o programa de rádio de Michael Reagan (o filho adotivo do presidente Ronald Reagan) e tinha gastado semanas no programa nacional de Reagan. Massacrando Michael Jackson.
Se havia uma conspiração da mídia, eu era culpada.
Algumas semanas depois, quando todos os caminhões da TV deixaram Santa Maria, eu me encontrei sozinha lá, perdida sem a presença de Michael, perdida sem ter o conforto de meus “amigos” da imprensa para me ajudar a atravessar outro dia. Eu estava chateada.
Santa Maria era um lugar agradável, mas se tornou uma concha vazia para mim. O “evento” de Jackson tinha acabado e eu me tornei uma estranha em uma cidade pequena. Eu pensei sobre os amigos da mídia e percebi que muitos deles não eram amigos coisa nenhuma. Eles usaram minha entrada e já tinha saído em busca da próxima estória quente. Alguns estavam transmitindo ao vivo de Aruba, em busca de uma adolescente desaparecida.
Por sorte, eu não estava preocupada com os novos petiscos. Eu tinha uma grande imagem na minha cabeça e tinha compilado todos os tipos de dados. Eu continuava querendo escrever um livro sobre Michael Jackson, porque, antes de tudo, eu não estava no julgamento simplesmente para relatar as notícias, eu estava, primeiramente, como uma autora.
Como eu estava no julgamento como uma jornalista free-lance para a TV, eu estava por minha própria conta para sair, para ter tudo enviado para casa. Andando por Santa Maria, com meus pensamentos, tentando determinar o que fazer com toda a documentação e pilhas de anotações que eu tinha escrito sobre o julgamento, eu decidi enviar tudo, somente para o caso do livro se materializar.
Quando eu fiz minha jornada de volta á Costa Oeste, eu pensei sobre o desperdício financeiro que tantas pessoas, especialmente os contribuintes da Califórnia, tinham sofrido. Seria impossível calcular o montante exato de dólares que foram desperdiçados, mas os números estão por volta de milhões. O julgamento de Jackson foi um dos maiores acontecimentos na história dos Estados Unidos. O montante de dinheiro gasto com segurança por si só, foi simplesmente um ultraje.
Eu considerei caro a “taxa de impacto” que eu tive que pagar a Santa Maria, uma coisa que eu nunca encontrei em nenhum julgamento que eu compareci na história de minha carreira como escritora criminal. Eu me perguntei, por que eu tive que pagar tanto dinheiro para ficar e assistir a um processo público que supostamente deveria se aberto a qualquer contribuinte da Califórnia.
E, finalmente, eu me perguntei, por que alguns do pessoal na grande mídia pareciam pensar em mim como “menos” que um jornalista, quando havia pessoas, como Márcia Clarck, que sem sucesso processou O.J. Simpson, do lado de fora da corte de Santa Maria como uma jornalista para o Entertainment Tonight. Era inacreditável para mim que certas redes de talentos viam-me como incapaz de fazer um trabalho jornalístico para a TV. Embora eu tenha sido uma jornalista e comentarista de TV por anos. Durante todo o julgamento de Jackson, eu sabia que eu era mal-falada pelas costas. Às vezes, eu era verbalmente agredida por jornalista diretamente na minha cara.
Eu me perguntei por que eu passei por tanto drama, gastos e agonia Tudo por nada. Quando eu viajei para New York, eu descobri que nenhuma editora americana queria tocar em um livro sobre Michael Jackson, muito menos um que contaria o lado de Jackson da estória.
Eu fiquei devastada.
Mas então eu pensei em Michael.
Eu me perguntei como ele tinha se sentido, e percebi que ele era aquele que tinha sido lançado ao inferno. Ele era aquele que tinha sido sujeitado à máquina da mainstream mídia que o queria destruído. Ele era aquele de quem as pessoas falam mal pelas costas.
Menos de um mês depois da absolvição dele, eu soube que Jackson e seus três filhos e a babá, estavam partindo para o Reino Golfo Pérsico do Bahrain e eu entendi por quê. Pelo menos, como um convidado da família real do Sheik Abdullah, Jackson teria sua privacidade de volta e poderia encontrar uma forma de se recuperar, para relaxar e pensar em um retorno.  Declaradamente o pop star foi convidado a abrir um vinhedo ou um parque de diversões, mas Jackson não estava interessado. Michael Jackson tinha grandes planos, mas no momento, ele só queria deixar o pesadelo para trás.
Meses depois eu contatei o juiz Rodney Melville que escreveu uma ordem judicial permitindo que eu revisse e fotografasse toas as evidências do julgamento criminal. Eu gastei tempo fazendo várias viagens a Santa Maria, analisando documentos, colhendo fotos da privada Neverland de Michael, gravando todas as evidências que eu tinha visto durante o julgamento, requerendo cópias das transcrições.
Eu tive uma epifania quando em estava no porão do complexo da Corte Superior de Santa Maria, revendo horas de filmagens nunca mostradas. Com uma funcionária da corte monitorando minhas anotações, eu pausei no momento em que o acusador disse ao policial que ele “não tinha certeza” sobre certas coisas. Eu revi a gravação da entrevista do policial com o acusador e perguntei a funcionária da corte o que ela pensava daquilo. Eu queria saber se ela tinha filhos, se garotos de treze anos já sabem sobre a sexualidade deles. A funcionária da corte olhou para mim e balançou a cabeça.
“É claro que garotos sabem disso”, ela disse, “certamente, na idade de treze anos.”
Com isso, eu tive minha resposta. Eu decidi contatar um advogado de Jackson, Pearl Jr., que também tinha me encorajado a escrever o livro sobre o julgamento de Jackson, de qualquer modo, eu continuava sentindo que iria lutar uma árdua batalha.
Poucas semanas depois, eu encontrei Tom Mesereau, não uma, mas duas vezes. E eu tomei isso com um sinal.
Eu senti que, não importava o que a mídia, os céticos, e até mesmo meus amigos e familiares tinham a dizer, eu precisava me levantar por Michael Jackson. Quando comecei a escrever, percebi que as pessoas em todos os lugares estavam fazendo piadas de mim. Um livro pró-Jackson? Impossível.
Quanto mais as pessoas me provocavam, me incitavam, mas furiosa eu ficava. Como eu lutei por milhares de páginas de transcrição do julgamento, com pessoas me desencorajando no início, eu comecei a pensar que o livro nunca seria feito. Isso se tornou meu trabalho mais árduo e, às vezes, parecia que eu tinha o mundo nos meus ombros.
Eu me perguntei se Michael tinha vivido sua vida desse jeito.
Para manter meu espírito elevado, eu continuei pensando em Michael dizendo olá para mim durante o julgamento. Isso aconteceu no hall durante um intervalo, e u estava olhando para ele como se ele fosse uma figura de cera. De repente, Michael olhou para mim e disse “Ei!”
Quando ele falou, isso me assustou.
Ele estava sendo engraçado, e eu adorei.
As pessoas sempre me perguntam se eu conheci Michael, e eu digo a elas que sim. Mas, na verdade, eu nunca me apresentei a ele e, certamente, ele não me conhecia.
Uma única vez eu fiz a ele uma pergunta para a imprensa. Isso foi no começo, quando Jackson ainda estava respondendo às perguntas da imprensa e eu perguntei a ele se estava falando com seus fãs nos portões de Neverland. Michael já tinha passado pela multidão da imprensa, mas ele se voltou, olhou para mim e disse: “Eu amo meus fãs, eu amo meus fãs!” Era como se eles fossem as únicas pessoas que importavam.
Eu espero que este livro atinja mais que os apoiadores de Jackson e pegue milhões de pessoas que tem sido crédulas em relação aos tabloides, demais. Se a verdade prevalecer, de um jeito ou de outro, as pessoas irão abrir seus corações.
Aphrodite Jones
Devamını oku...

, , ,

Conspiracy, "Prefácio" por Tom Mesereau

Prefácio



Quando eu observei a jornalista Aphrodite Jones pela primeira vez na Corte de Santa Maria, Califórnia, no caso de Michael Jackson, eu tomei outra direção. Eu não queria nada com a senhora Jones. A primeira vez que meus olhos viram a senhora Jones, eu lancei a ela um profundo e gelado olhar. Se um olhar pudesse matar, ela estaria enterrada.
Devamını oku...

, , ,

Conspiracy, Capítulo 1 " ABC...It's Easy "


“ABC... It’s Easy”


 

Este era o dia final do julgamento, um dos maiores vereditos da história mundial e milhares de pessoas estavam lotando as ruas ao redor do tribunal.  A chegada de Michael Jackson era iminente e a polícia tratava as pessoas como se eles estivessem em um campo de concentração nazista, ordenando que todos ficassem atrás da linha, exigindo ordem no caos. Enquanto a mídia ficou do lado de fora da tenda principal de “comando”, esperando para ver quem receberia um acento, as pessoas pareciam exaustas e emocionadas.
Devamını oku...

, , ,

Conspiracy,Capítulo 2 "Music And Me"

“Music And Me”




Muito antes de haver um julgamento em Santa Maria, a mídia pareceu ter escolhido lados, condenando Jackson por atos indizíveis baseada nas acusações que estavam enchendo o mundo, por toda a Internet, em todos os tabloides. A maioria dos noticiários parecia deleitar-se com a capa negativa que estava cobrindo o pop star e Jackson pouco poderia fazer sobre isso.
Com o intuito de vender jornais e ganhar audiência, as
Devamını oku...

, , ,

Conspiracy, Capítulo 3 " Shake It, Shake It, Baby"

“Shake It, Shake It, Baby”




Quando o julgamento de Jackson começou, Michael usando um terno todo branco com uma braçadeira dourada, fez um sinal de vitória para a multidão do lado de fora do tribunal, que o aplaudiu veementemente. Jackson era uma atração muito maior que qualquer outra celebridade cujo nome estava listado como possível testemunha, de Elizabeth Taylor a Macaulay Culkin, de Stevie Wonder a Larry King. A mídia queria ouvir de Jackson, todas as redes de TV assim como todos os principais jornais, a revista People, o New York Times, USA Today, estavam em fila, esperando, brigando por posições entre jornalistas de redes de TV estrangeiras e editoras de todo o globo, na esperança de um comentário de Michael um breve vislumbre de como o superstar estava se sentindo.
Todo mundo queria relatar alguma coisa sobre Jackson e embora o pessoal da mídia estivesse ansioso para ver o desfile de estrelas que viriam nos próximos meses, todo mundo estava verdadeiramente focado em Michael, esperançoso de que o Rei do Pop agisse escandalosamente, dançasse em cima da SUV, dissesse alguma coisa maluca que atraísse mais fofocas no mundo inteiro.
A rede de TV NBC e as subsidiárias tinham criado uma plataforma de quatrocentos e oitenta pés para abrigar este gigante time de reportes, produtores e câmeras. A CNN construiu uma elaborada plataforma de sete pés em frente ao tribunal, na rua Miller, que dava a eles uma visão privilegiada do espetáculo de Jackson. O resto dos duzentos e vinte membros credenciados da mídia, FOX, ABC e CBS, inclusive, foi relegado a improvisar tendas diretamente de frente ao Complexo da Corte Superior de Santa Maria, firmemente encaixada em uma linha coordenada. Em torno da mídia havia esquadrões de bomba e arsenal de munição, escondidos em carros de polícia. Embora ninguém nunca tenha falado sobre isso.
Os membros da mídia eram especialistas em observar cada movimento de Michael Jackson, mas sabendo disso o por star ficava especialmente quieto quando estava sentado atrás da mesa de defesa. A julgar por algumas “caras” o pessoal da mídia estava desapontado por ver que o Rei do Pop estava bem comportado, calmo e relaxado; parecendo totalmente preparado para enfrentar o primeiro grupo de perspectivos jurados no caso.
Como o grupo da manhã de cento e setenta filtrados debatedores, Jackson e o time legal de quatro membros dele prestavam atenção. Michael sorria para o grupo de professores escolares, técnicos de futebol e estudantes. Um elenco de todo o povo americano, que olhavam para o pop star com grande propósito. Eram cidadãos medianos, com famílias e humildes estilos de vida e eles se encontraram na estranha posição de analisar Jackson, não como uma estrela, mas como um possível criminoso. Se algum deles esperava ver algum das deslizadas vidradas de Jackson pelo tribunal, se alguém pensou que eles poderiam ter algum vislumbre de uma das danças robóticas dele, eles não testemunhariam isso aqui.
Com a seleção do júri em pleno andamento, muitos cidadãos vieram com pobres desculpas sobre por que eles não tinham tempo para servir como jurado em um julgamento que duraria cinco meses. Com isso o juiz Melville ficou um pouco aborrecido, fazendo o pronunciamento “liberdade não é de graça. O dever de servir como jurado é parte do custo da liberdade.”
No tribunal, Michael, o artista, não tinha nada a fazer a não ser ficar quieto, observando o procedimento com um o olho fixo. Pessoas que estavam requerendo uma isenção de dever de ser jurado poderiam olhar para o por star quando eles se aproximavam do pódio para pedir que fossem dispensados, estudando o rosto de Michael, como se eles estivessem tentando ver se ele era real. Com as pessoas da massa de possíveis jurados explicando as razões pessoais porque eles eram incapazes de servir, o tribunal se tornou um lugar enfadonho. Todo o brilho de Jackson se fora.
Mas por que se pensa que um caso é vencido ou perdido durante a seleção do júri, os dois lados estavam brigando, e cada um tinha consultores de júris, prontos para “atacar” certos tipos de jurados. Das muitas coisas que ambos os lados precisavam considerar: o potencial de discrição dos jurados. Pessoas pensavam em se dispor por razões parciais e financeiras.
No curso dos poucos dias que se seguiram, como a piscina de jurados estreitou-se, cada jurado poderia ser individualmente questionado, perguntado sobre divulgadas informações sobre ele, a vida privada dele ou a vida da família e habilidade para ser justo no julgamento. Eles foram perguntados sobre os sentimentos deles em relação à justiça da aplicação da lei e eram questionados sobre as próprias experiências com alegações criminais.
Noticiários mais tarde fariam piada sobre o esforço para fazer a seleção de um júri de pares de Michael Jackson, mencionando a impossibilidade de encontrar doze pessoas que vivessem em um parque de diversões, que gastassem centenas de milhões de dólares, que experimentassem radicais mudanças na aparência. De qualquer forma, havia uma coisa que os comentadores especialistas concordavam: o júri não poderia se composto por fãs de Michael Jackson. Se isto seria um julgamento justo, a promotoria era forçada a eliminar os fãs de Jackson da piscina de jurados.
Uma vez que o júri foi selecionado, a promotoria parecia ter cartas marcadas a seu favor. Não somente porque os fãs de Michael foram eliminados, mas em razão da demografia de Santa Maria, que era composta por caucasianos e latinos, havia pouca perspectiva de que pessoas afro-americanas fossem capazes de servir o júri. A pequena cidade de Santa Maria, com oitenta e dois mil habitantes, era uma comunidade homogênea, um lugar que poderia ter sido qualquer lugar dos Estados Unidos. Com a proliferação da franquia, da Toys “R” us a Applebbes’s a Home Depot, era uma típica cidade suburbana isolada.
Por que foi considerado um grande desafio encontrar o júri certo para o caso, Tom Mesereau gastou muito tempo em Santa Maria antes do começo do julgamento. Vestindo jeans e uma camiseta casual, Mesereau sentou-se sozinho em um dos bares locais e ele casualmente falou com as pessoas perguntando a elas o que elas pensavam do caso.
Mesereau teve um pressentimento sobre a cidade, sobre as pessoas.
Como ele falou para os moradores locais, o advogado teve a distinta impressão de que as pessoas de Santa Maria gostavam de ter Michael Jackson como vizinho. Mesereau ouviu de muitas pessoas que Michael Jackson era considerado uma pessoa legal, uma pessoa boa, quem, quando ele entrou para comunidade local, foi gentil com todo mundo, particularmente pessoas criativas. Os moradores de Santa Maria pareciam considerar Michael uma pessoa muita decente e honesta.
“Eles eram sempre brancos, caucasianos ou latinos. Eu não me lembro de ter visto nenhum afro-americano em um restaurante ou bar”, Mesereau relembra. “Embora as pessoas lá fossem muitos conservadoras, muito rigorosa com as leis, a mídia não estava reportando o quão as opiniões delas eram independentes. Os moradores de Santa Maria pareciam ser pessoas um tanto quanto libertárias.”
No fim, Mesereau não se importava se tinham um júri “pro- Jackson”. Ele apenas queria um júri que fosse formado por pessoas de mente aberta e justas. Quando começou o caso contra Michael Jackson, muito antes do júri ser selecionado, Mesereau escutou que o promotor Tom Sneddon não era “necessariamente uma pessoa confiável” na opinião dos habitantes de Santa Maria.
“Lá parecia haver um forte sentimento de que o promotor Tom Sneddon tinha uma vendeta contra Michael, que pode ter obscurecido o julgamento e abordagem dele”, Mesereau confidenciou. “A palavra vendeta foi muito usada. E eu senti que quando a verdade surgisse, o júri saberia que Michael Jackson é um grande defensor de crianças do mundo inteiro. Eles saberiam que ele tinha feito muito pela causa infantil em todo o mundo. Eu sentia que quando a verdade sobre como ele atraia crianças e por que ele estava interessado em crianças fosse revelada, as pessoas ficariam muito receptivas a quem Michael é.”
Dias antes de o efetivo júri ser selecionado e o julgamento ter começado, ambos os lados estudaram as expressões faciais e cuidadosamente avaliaram a experiência de vida de cada jurado. Mesereau, por exemplo, questionou os jurados sobre se eles acreditavam que crianças poderiam ser manipuladas a mentir pelos pais delas.
Entre os potenciais jurados que foram dispensados pela defesa, está incluída uma professora que lidou com problemas emocionais e dificuldade de aprendizagem, assim como um homem, que, como um pesquisador para uma universidade, pensava que acusados em um julgamento de grande perfil “poderia obter uma melhor atuação da justiça” que aqueles que estavam em julgamentos com menos publicidade. A promotoria dispensou uma ex-assistente de escritório de uma escola que disse ter sido falsamente acusada pela patrulha de transito da Califórnia. De qualquer modo, a mais séria dispensa ocorreu guando a promotoria expulsou duas potenciais mulheres afro-americanas. Em toda a piscina de duzentos e dois, somente seis eram afro-americanos. Para Mesereau, a ideia de que o painel poderia não incluir nenhum jurado afro-americano tornou-se uma impressionante realidade.
“Eu sentia que a promotoria tinha a mente muito estreita, quando se tratava de raça” Mesereau concluiu, “eles pensavam que o acusado estava desesperado por ter um afro-americano no júri. Eles pareciam, em minha opinião, por muita arrogância, acreditar que este era um caso que eles não poderiam perder. Enquanto selecionávamos o júri, houve duas mulheres afro-americanas removidas, eu fui até a barra lateral e fiz objeções constitucionais por aquelas pessoas estarem sendo removidas em razão da raça delas. O juiz rejeitou minhas objeções.
Embora Mesereau tivesse gostado de ter um afro-americano no júri, o advogado de defesa sentia que isso não era necessário. Raça é uma coisa com a qual Mesereau tem sempre se preocupado. Mesereau há muito tempo tem sido uma força positiva na comunidade afro-americana. De qualquer forma, Mesereau não estava procurando por um afro-americano que pudesse pendurar o caso. O que Mesereau queria era uma completa vitória e quando ele aceitou o painel de jurados que não possuía um representante afro-americano, Mesereau sentia que estava desafiando o blefe da promotoria.
“Você pergunta sobre afro-americanos no júri?” Mesereau explicou, “Eu não queria que raça fosse um problema nesse julgamento. Eu penso que Michael Jackson transcende raças. Quando eu soube quem Michael era, quando eu entendi a vida dele e o mundo dele, eu percebi que Michael tinha uma qualidade muita rara, e isso é: ele faz pessoas de todas as raças se unirem. Se você olhar para as pinturas na casa dele, você verá crianças de todos os continentes, de todas as cores, todas as religiões, usando os trajes nativos delas.”
Quando o júri começou, pessoas de raças diversas no painel do júri, puderam se tornar um grupo muito envolvido, que se sentiam muito protetivos uns em relação aos outros, enquanto eles trabalhavam veladamente à maneira deles, passados o tumulto de fãs adoradores e a fúria da imprensa. Eles eram um grupo de oito mulheres e quatro homens que, acrescidos de oito jurados reservas, sentaram para assistir o julgamento, incluindo um jovem afro-americano que foi selecionado como uma alternativa. Este era o pequeno grupo de medianos cidadãos americanos que decidiria qual era a verdade por trás das sinistras acusações feitas contra Michael Jackson. Muito era esperado deles, e ninguém tinha certeza se aquele punhado de pessoas seria capaz de ser justo.
“As pessoas na mídia estavam muito míopes quando davam o ponto de vista deles sobre o júri”, Mesereau disse. “A mídia continuava a se perguntar: ‘Como esse júri vai julgar Michael Jackson? ’ Mas eles nunca disseram a si mesmos: ‘Como esse júri vai julgar esta família de acusadores? ’”
Como foi revelado, o júri fez julgamentos sobre a família de acusadores. Quando eles depois deram uma breve conferencia de imprensa sobre os vereditos, alguns jurados admitiram que a mãe de Gavin Arvizo, Janet, a testemunha chave na acusação de conspiração contra Michael Jackson, não poderia ser acreditada.
A jurada número 8, mãe de quatro filhos, sugeriu que a conduta de Janet Arviso era inadequada. A mãe de quatro filhos parecia concordar com a representação que a defesa fez de Janet “Jackson” Arvizo como uma golpista que ensinou os filhos a “mendigar dinheiro”. A jurada de cinquenta e dois anos disse à imprensa que ela questionou os valores de Janet Arvizo, declarando que “Eu não iria querer que meus filhos mentissem para ganho próprio.”
“A noção da promotoria de que Neverland era uma isca, um tipo de armadilha monstruosa, criada por um pedófilo, eu considerei ridícula e eles não puderam provar isso durante o julgamento.” Insistiu Mesereau. “No final, as pessoas que se preocupam com crianças, que se interessam por crianças, veriam a verdade sobre Michael Jackson e saberiam que os motivos dele era muito nobres, muito honestos, e muito sinceramente realizados.”
Era segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005, o dia em que as declarações começaram a ser abertas. No primeiro momento, o juiz Melville leu as dez acusações contra o senhor Jackson, que incluía quatro acusações de abuso sexual infantil, quatro acusações de administrar álcool para cometer crimes, uma acusação de tentativa de abuso sexual; e uma acusação de conspiração. Quando cada lado apresentou os argumentos dele, imagens conflitantes de Michael surgiram. A promotoria estava chamando Michael de um predador sexual, a defesa argumentava que Michael era uma presa fácil. Ambos os casos revelaram detalhes e inconsistências sobre o caso e, finalmente, os jurados puderam ouvir duas estórias completamente contratantes sobre o que aconteceu na primavera de 2003, na Neverland Valley Ranch, de Michael Jackson.
 Ambos os lados foram ousados e audaciosos em suas afirmações e cada um fez o caso parecer plausível. A promotoria queria fazer as pessoas acreditarem que Michel Jackson era uma pessoa demoníaca, que tinha interesses sexuais ocultos, por trás de seu relacionamento com os filhos dos Arvizos. O time de defesa queria mostrar como Jackson tinha sido uma vítima de todos em sua volta, mostrar que uma família como os Arvizos, com quem Jackson fez amizade, sempre acabam sendo desleais. A defesa argumentaria que havia poucas pessoas em quem o superstar pôde confiar, insistindo que as pessoas em que ele confiou estavam sempre atrás de dinheiro ou uma parte da fama de Jackson.
Assim que começaram as declarações de abertura, o promotor Tom Sneddon faria de tudo em seu poder para mostrar Jackson como um pedófilo, que orquestrou uma bem elaborada conspiração, astutamente usando a fama dele para atrair o amigo, Gavin Arvizo, a Neverland, onde alegadamente Jackson dobrou Gavin com álcool, “sangue de Jesus”, com o intuito de molestar o garoto de treze anos.
O promotor veterano recontou como Jackson conheceu Gavin em 2000, quando o garoto estava sofrendo de um grave tipo de câncer, contando aos jurados que foi durante a primeira visita de Gavin a Neverland que Michael primeiramente mostrou imagens sexualmente explícitas de mulheres a um garoto de dez anos e o irmão mais novo dele, Star Arvizo. Sneddon manteve que nada sexual aconteceu naquela visita inicial, mas o promotor tentou mostrar que uma “preparação” padrão existiu.
O promotor passou a graficamente detalhar os atos do alegado abuso, fazendo alguns jurados parecerem inquietos. Algumas pessoas olharam com desaprovação para Jackson quando o promotor disse que o popstar mostrou a Gavin sites adultos. Além de outras coisas, Jackson foi acusado de fazer, diante dos garotos Arvizos, uma simulação de sexo com uma manequim de tamanho natural, sair do banheiro dele nu e dizer para os garotos Arvizos não sentirem medo da nudez porque “é natural.”
Parado no pódio, diante do júri, Sneddon deixou sua opinião sobre Jackson clara: “Em vez de ler Peter Pam para eles, Jackson os estavam mostrando revistas sexualmente explícitas. Em vez biscoitos e leite, você pode substituir por vinho, vodka e Bourbon.”
Quando o promotor começo a apresentar a teoria sobre a alegada conspiração, os ouvintes no tribunal escutaram-no gritando comentários dos microfones do pódio. Sneddon parecia fora de rumo por um momento, mas continuou descrevendo uma elaborada teoria de conspiração, a qual ele mesmo admitiu ser “difícil de seguir.”
Sneddon disse aos jurados que o documentário feito pelo jornalista Martin Bashir, no qual Gavin Arvizo foi exibido conversando com Michael Jackson sobre os dois dividirem a cama, criou uma “tempestade de fogo” que ameaçou a carreira do pop star, levando Jackson a iniciar uma conspiração para raptar e extraditar a família Arvizo.
“O mundo de Michael Jackson estava abalado. Não abalado no sentido musical, mas no sentido da vida real.” Sneddon insistiu.
Sneddon afirmou que o documentário de Bashir, Living With Michael Jackson, levou Jackson e os parceiros de negócios dele a conspirar para aprisionar ilegalmente Gavin Arvizo e a família dele no rancho Neverland, afirmando que Jackson tentou forçar a família Arvizo a gravar um documentário refutação em resposta ao de Bashir.
De acordo com Sneddon, a conspiração ainda implicou em levar a família Arvizo a Miami, alegadamente para uma conferencia de imprensa, que nunca teve lugar, e também implicou em forçar a Mãe de Gavin a assinar um papel em branco que mais tarde seria usado por Jackson em um processo civil contra a TV Granada, a entidade que produziu o documentário de Bashir. (A TV Granada foi supostamente liquidada algum tempo depois de o julgamento acabar.) Além disso, Sneddon disse aos jurados que um dos associados de Jackson tinha retirado Gavin e Star Arvizo da escola, alegadamente planejando levar os garotos Arvizos, juntamente com a mãe deles, para o Brasil.
Tão maluco quanto poderia aquilo pode ter soado, o que ficou como a mais bizarra afirmação, foi a cronologia de Sneddon em relação ao alegado abuso sexual. O promotor afirmou que Gavin e Star Arvizo, cada um, disse que o alegado abuso sexual ocorreu depois do documentário de Bashir se exibido, depois da viagem a Miami e depois que a fita-refutação fosse filmada para a FOX. Em outras palavras, os Arvizos estavam acusando de Jackson de praticar atos lascivos com uma criança, não quando Martin Bashir estava filmando o danoso documentário dele, em 2002, mas sim, a alegação deles era que Jackson agiu inapropriadamente em 2003, apenas semanas após o documentário de Bashir se transmitido, quando Jackson e a equipe de relações públicas dele estavam lançando uma campanha para derrubar todas as visões distorcidas que Bashir tinha apresentado do Rei do Pop.
Parecia estranho.
Tom Mesereau iniciou o pronunciamento de abertura, ferozmente atacando a teoria de Sneddon, dizendo aos jurados, “Essas acusações são fictícias. Elas são falsas e elas nunca aconteceram.”
Quando Mesereau falou, ele assumiu o controle do tribunal, prometendo que provaria que todas as alegações contra Michael Jackson eram falsas e ainda provaria que a mãe do garoto tinha fabricado o mesmo tipo de acusações inúmera vezes. Mesereau disse aos jurados que Janet “Jackson” Arvizo tinha cometido perjúrio, tinha alegado abuso sexual anteriormente, tinha fraudulentamente recebido ajuda governamental, tinha lesado a JC Penny Corporation em um grande acordo civil e ela não declarou as enormes somas de dinheiro que recebeu em doação para as despesas médicas do filho.
As sobrancelhas de todos se ergueram guando o advogado disse aos jurados que a Janet Arvizo tinha pedido doações a celebridades incluindo Adam Sandler, Mike Tyson e Jim Carrey, o tempo todo sabendo que o seguro de saúde do ex-marido pagava pelo tratamento. Mesereau ainda contou aos jurados detalhadamente o estranho encontro que a família Arvizo teve com Cris Tucker, Jay Leno e George Lopez, prometendo que produziria testemunhas que mostrariam como Michael Jackson se tornou o principal alvo da família Arvizo.
“Nós provaremos a vocês que a celebridade mais conhecida, a celebridade mais vulnerável, Michael Jackson, se tornou o alvo.” Mesereau disse aos jurados. “As alegações de abuso sexual começaram quando a família Arvizo estava incapaz de conseguir algum dinheiro do documentário de Bashir ou do vídeo-réplica que eles fizeram em louvor a Jackson.”
Mesereau prometeu aos jurados que eles ouviriam o próprio Michael Jackson, afirmando que o pop star estava preparado para provar a falsidade das impressões criadas pelo documentário Bashir.
“Bashir queria ser escandaloso, ele queria ficar rico”, Mesereau disse, contando aos jurados que mostraria imagens cortadas da entrevista de Jackson com Bashir que limpariam o nome do ícone.
Neverland não é um paraíso para atividades criminosas, uma isca para abuso sexual, como caracterizada pela promotoria. É um lugar como a Disneylandia”, insistiu Mesereau, “Um lugar para crianças desafortunadas e doentes ter um dia de diversão.”
O advogado de defesa explicou que, como a mãe deles incentivou, Gavin, Star e Davellin Arvizo voltaram-se para um novo pai, Michael Jackson, como o homem que poderia realizar os sonhos deles. Tom Mesereau pontuou que a família Arvizo teve alegres férias, roupas, presentes, tudo pago por Michael Jackson. Mesereau insinuou que a família Arvizo não queria perder o “ticket de refeição” deles. Como forma de garantir a presença dele na vida deles, Mesereau contou aos jurados, “Os meninos Arvizos chamavam-no Papai Michael.”
Na primeira visita a Neverland, o irmão de Gavin, Star, escreveu uma nota agradecendo Michael pelo “momento inesquecível”. A irmã, Davellin escreveu uma carta dizendo “Você ajudou muito meu irmão. Sem você eu não sei onde nós estaríamos. Você é muito carinhoso e amável. Eu amo você com todo meu coração.”
Como Mesereau falou, os jurados descobriram que Michael tinha dado aos Arvizos um carro, um computador, e vários presentes para tornar a vida deles um pouco mais fácil. Além disso, Michael permitiu que os garotos Arvizos visitassem Neverland quando ele nem mesmo estava. Tudo para colocar um sorriso no rosto do jovem Gavin. Michael acreditava que ele poderia ajudar Gavin, então o garoto poderia ser capaz de se curar.
Além de outras coisas, os jurados souberam que durante anos Michael, juntamente com outras celebridades, tinha tentado ajudar a família Arvizo, conseguindo doações de sangue, organizando eventos de arrecadação, fazendo tudo o possível para ajudar a curar Gavin de uma misteriosa forma de câncer. Mais que qualquer outra celebridade que tentou ajudar a família Arvizo, porém, foi Michael Jackson quem abriu a casa e o coração dele para àquela família em um momento crítico da vida deles. Para esta família de desprivilegiadas crianças latino-americana, o superstar se tornou um salvador.




Voltar: http://theuntoldsideofthestorymj.blogspot.com/2011/11/conspiracycapitulo-2-music-and-me.html

Capítulo 4: http://theuntoldsideofthestorymj.blogspot.com/2011/11/conspiracy-capitulo-5-i-wanna-be-where.html


Devamını oku...