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Caso Chandler-parte 13 " A vida continua...E concepções errados sobre o casto também."

A vida continua... e as falsas equivocadas sobre o caso também



Michael Jackson não pagou para não ser acusado. Essa é a verdade.

Não houve suborno ou uma forma de calar a boca dos Chandler. Ele não pagou a um juiz para livrá-lo de acusação alguma, também não pagou aos 56 membros dos Grandes Júris para não indiciá-lo e muito menos poderia pagar a todo contingente policial de Los Angeles e Santa Bárbara para não encontrarem evidências contra ele.

O acordo pôs fim ao processo civil, não ao criminal, esse jamais ocorreu em relação ao caso Chandler, porque não havia evidência alguma que desse suporte às alegações.

Não é errado, não é espúrio, firmar acordo em processos civis, é isso que qualquer advogado busca em ações desse tipo. É a melhor solução e não significa uma confissão de culpa.

Anthony Pellicano, que continuou amigo de Michael e o defendia, mesmo após ter se desligado da equipe, disse:

“Desde o começo esse caso era uma questão de quanto dinheiro o pai de Jordie poderia arrancar de Michael Jackson. Portanto, ele levou o que queria, acredito eu.”


Michael Freeman, advogado de June Chandler, que se desligou do caso quando ela se uniu a Evan, disse que, em sua opinião, Michael era inocente e afirmou:

“Eu penso que ele foi acusado injustamente. Acho que Evan Chandler e Barry Rothman exergaram uma oportunidade e caíram de boca. Esta é minha opinião. Acho que tudo foi somente para conseguir dinheiro e a estratégia deles, obviamente, funcionou.”

Jordan Chandler recebeu a última parcela do dinheiro em 1999. Ele e o pai passaram a viver com nomes falsos em mansões caríssimas em bairros de luxo, mas não pensem que a vida deles foi uma maravilha.

A imprensa não conta, porque não a interessa dizer a verdade, mas Jordan se afastou completamente dos pais. Ele pediu emancipação, logo que completou dezesseis anos e livrou-se deles.

Em 2005, em seu depoimento durante o julgamento de Michael, June Chandler disse que não via o filho há dez anos. Ou seja, desde a emancipação.

Em 2005, Evan tentou matar Jordan, agredindo-o na cabeça, pelas costas, com um altere de cerca de 1 quilo e meio. Depois, o socou nos olhos e tentou sufocá-lo. Jordan o processou e ganhou restrição permanente contra ele.

Os amigos de Jordan Chandler disseram aos advogados de Michael que ele sempre dizia a eles que acusou Michael apenas porque fora obrigado pelo pai. Mas que era tudo mentira. Esses amigos testemunhariam em favor de Michael, caso Jordan tivesse decidido por reiterar as acusações em 2005. O que ele não fez.

Evan Chandler se matou em novembro de 2009, com um tiro na cabeça e ninguém compareceu à cerimônia de cremação. Nem um de seus filhos, nenhum membro de sua família, absolutamente ninguém. Ele tinha três filhos e nenhum compareceu.

Apesar de tudo, a imprensa continua a insinuar que Michael Jackson cometera o crime, que ele era um molestador de crianças, negando-se a admitir a verdade e revelar os fatos.

Grande parte do público, lamentavelmente, ainda compra esta versão injusta da história, sem se preocupar em buscar informações verdadeiras sobre o caso.

Mas será que ninguém para e pensa em questões muito simples:

1º-Não existe pedófilo com uma única vítima, ou duas, com espaço de dez anos entre uma e outra. Se Michael fosse pedófilo, haveria dezenas de vítimas, pois ele sempre esteve rodeado de crianças.

2º-Seria impossível esconder uma vida criminosa, sendo uma pessoa comum, mais ainda se você é o maior astro do mundo, que não consegue tossir sem que isso vire notícia. Michael foi investigado durante 12 anos, por um promotor implacável, obsessivo e determinado a mandá-lo para prisão.

Um jornalista escreveu sobre a determinação de Sneddon em destruir Michael Jackson:

“Nem o mais ínfimo grão de poeira pisado por Jackson, deixou de ser examinado por com uma lupa.”


Se Thomas Sneddon não conseguiu provas contra Michael, é porque elas nunca existiram; e não existiam porque ele jamais cometeu um crime.

3º-As crianças que conviveram com Michael continuaram próximas a ele, mesmo depois de adultas. Elas o defenderam, foram suas testemunhas de defesa.

É coerente pensar que as trinta crianças interrogadas pelos Grandes Júris protegeram Michael, escondendo que ele as tinha molestado? As trinta crianças fariam isso?! Ou ele realmente nunca as molestou?

Claro que não molestou! As trinta crianças não poderiam, todas elas, omitir a verdade para protegê-lo. E Por que haveriam de protegê-lo, se ele tivesse feito mal a elas?

Não tem cabimento dizer que as famílias dessas crianças defenderam Michael em troca de vantagens financeiras, porque nenhuma delas obteve vantagem alguma. Negaram a prática criminosa porque era o certo a fazer. Pois que ele, de fato, nunca havia tocado em seus filhos.

E quanto aos amigos mais próximos, como os Cascios, Macaulay Culkin, Brett Barnes, Wade e Chantal Robson? Eles permaneceram perto de Michael por toda a vida.

Seria compreensível que quando crianças suportassem abusos sexuais caladas, pois a criança, muitas vezes, não sabe como reagir.

Também seria compreensível que ficassem calados depois de crescidos, pois ser vítima de abuso é algo que provoca vergonha.

Mas faria sentido que, sendo vítimas, eles permanecessem perto dele, depois de adultos, e defendessem-no, pública e judicialmente?! Que vítima de abuso sexual continuaria perto de quem a molestou?

Evidente que Michael nunca abusou dessas crianças, e se não abusou delas, não abusou de nenhuma.
Michael convivia com os filhos de seus amigos, Donald Trump, Depak Choppra, Quince Jones, e muitos outros e eles foram os primeiros a fazer sua defesa publicamente.

Teria sentido Michael Jackson passar uma tarde inteira brincando com os filhos de Trump, sem tocar neles, e cometer abuso contra outra criança?

As pessoas que acreditam que isso seria possível não compreendem a gravidade da doença mental que é a atração sexual por crianças. Um indivíduo que dela sofre, age por impulso, não tem freios, não se detém. Não haveria a possibilidade de escolher quais crianças poderia abusar ou não.

Por fim, a maior prova de que Michael não era um pedófilo são seus filhos. Nenhum louco pervertido teria criado filhos física e psicologicamente saudáveis.

Certamente ele cometeu alguns erros na criação de Prince, Paris e Blanket, como todo pai comete. É evidente, porém, que aquelas três crianças o adoram, o amam, e que ele foi o melhor pai do mundo, como disse Paris, em seu discurso emocionado no cerimonial do Staples Center.
Evan Chandler não esperava que a situação chegasse ao ponto que chegou. Ele acreditava que Michael pagaria qualquer valor para evitar um escândalo, mas ele se enganou. Michael não queria pagar por um crime que não cometera.

Não fosse o sofrimento que as alegações lhe causaram, sobretudo pela forma detestável como a imprensa cobriu o caso, ele teria lutado até o fim e provado sua inocência. Como fez em 2005, quando foi novamente acusado por uma família de aproveitadores. Mas dessa vez, Michael estava mais forte e melhor orientado pelo brilhante advogado Thomas Mesereau Jr., que acreditava na inocência do cantor, plenamente, e não permitiria que ele sucumbisse ao novo massacre promovido pela imprensa.
Após o acordo de 1993, Michael declarou:

“Várias pessoas estão sempre tentando me ferir e me constranger. Eu nunca imaginei que fosse dar na confusão que deu. Eu jamais machucaria uma criança e qualquer criança que tenha sido minha amiga sabe disso. Eu nunca, jmais, machucaria qualquer criança neste planeta.”

“Eu quero continuar com minha vida. Quero fazer discos. Quero cantar. Quero fazer shows novamente. Diga aos meus fãs que eu tenho absoluta confiança que eles me julgarão no palco e no estúdio de gravação, como sempre fizeram. Não acredito que este pesadelo atrapalhará minha carreira, porque passei muitos anos desenvolvendo minha relação com os fãs. Eles devem saber que sim, eu dei dinheiro, e daí? Mas eu não sou culpado. Não fiz nada de errado.”

Quanto à opinião do resto do mundo sobre o acordo ele disse:
“É meu talento. Meu trabalho árduo. Minha vida. Minha decisão.”
Por que a imprensa insiste em insinuar que Michael Jackson era um pedófilo, quando há tantas provas em contrário é algo que não é difícil de compreender. O que é sujo vende mais.
Mas por que muitas pessoas continuam sem querer enxergar que ele era inocente, apesar de todos os fatos que mostram essa verdade, é algo incompreensível.


***



À Helena criadora do vindicatingmj.wordpress.com, que permitiu a tradução e uso do conteúdo.

À Carolina Mendes (carolmj) por sua contribuição nas traduções.

Fontes e ordem alfabética:

“A magia e a Loucura”. TARABORRELLI. J.Randy. 2003
“Baby You Can Drive My Car”. BADGERY.Keith.2002
"Michael Jackson Conspiracy". JONES, Aphrodite.2007
“Moonwalke” JACKSON. Michael Joseph. 1988
“History vs Evanstory” by thetis. Publicado em http//:vindicatemj.wordpress.com
“Redemption: The Truth Behind Michael Jackson Child Molestation Allegations”. HUGHES.2004
“Why Gloria Allred abandoned the Chandlers’ case. Publicado em http//:vindicantemj.wordpress.com, Traduzido por Carolina Mendes.
“Was Michael Jackson Framed”. Mary Fischer. GQ magazzine.1994

Outras fontes:
Entrevistas, reportagens, seminários, livros e artigos sobre Michael Jackson coletados ao longo dos últimos quarenta anos e preservados nos diversos fóruns dedicados ao cantor e o acervo pessoal desta autora, incluindo entrevistas do próprio Michael e a transcrição dos testemunhos do julgamento que ocorreu em 2005.



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