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Frozen In Time - Lendo nas entrelinhas do discuro de Larry Feldman : Quem é Dr Katz?

Lendo nas entrelinhas do discurso de Larry Feldman: Quem é Doutor Katz?



Traduzido e comentado por Daniela Ferreira


O CASO DE UM PSICÓLOGO
















Dr. Stanley Katz

Quando eu pensava que nada mais poderia me surpreender neste caso, Feldman-Katz-Arvizo, a história deles, de repente, deu uma virada ao revelar o fato surpreendente de que o Dr. Katz teve acesso aos dois lados do caso, ele tinha dois pacientes que estiveram diretamente envolvidos nisso, mas representava os partidos opostos!
O primeiro foi Gavin Arvizo e a família dele, com quem Dr. Katz teve pelo menos oito entrevistas, e a segunda era paciente do médico há muito tempo, um investigador trabalhando para o primeiro advogado de Michael, Mark Geragos (aquele que foi posteriormente substituído por Thomas Mesereau). O nome do investigador é Bradley Miller e ele é o único que estava fazendo um vídeo refutação com o menino.
Quando Thomas Mesereau interrogado Dr. Katz ele, principalmente, focou nos contatos de Katz com o investigador Bradley Miller no contexto da invasão de Tom Sneddon ao escritório do investigador. Através do Dr. Katz, Tom Sneddon poderia ter sabido que Bradley Miller fazia parte da equipe de defesa e, portanto, não tinha o direito de invadir o escritório dele.
A busca de um escritório de detetive particular teria sido ilegal, se o Sr. Sneddon tinha conhecimento, ou tinha motivos para saber, que o investigador trabalhava para o advogado de Michael Jackson.
A concessões de Sr. Sneddon tampou as quatro horas de depoimento dele, dado sob o olhar atento do Sr. Jackson. Em uma torção estranha, neste caso, o promotor veterano foi interrogado enquanto o acusado se sentou e ficou olhando.
"Eu estou perguntando se o seu escritório sabia, ou tinha razões para saber que Brad Miller trabalhava para Geragos, quando invadiu o escritório dele," Mr. Mesereau estimulou.
"Eu não caracterizaria isso como uma invasão", disse Sneddon se esquiva. (Equipe de Jackson vai na ofensa, 17 de agosto de 2004).
A importância deste fator é explicado por Mark Wittenberg & Gijsman Willy no boletim de notícias sobre Neverland, no qual dizem que:
“por invadir o escritório do detetive privado dos advogados de Michael Jackson, Sneddon foi capaz de ver evidências da defesa de Michael Jackson. Após fazer isso, Sneddon levou o caso a um secreto grande júri, onde ele acrescentou algumas e se livrou de várias outras acusações contra Michael Jackson”.
Portanto, este foi mais uma daquelas numerosas violações da lei por Tom Sneddon. No entanto, o que mais me interessou neste contexto Katz-Miller é que o Dr. Katz acabou por ser uma espécie de um cara que tem informações de ambas as partes, e ao ter sessões de terapia com Bradley Miller, nunca revelou a ele que ele era o psicólogo que trabalhava com Gavin Arvizo, mesmo quando o investigador perguntou a ele sobre este ponto. Quanto às informações que ele extraiu de Bradley, e o que ele discutiu com os Arvizos, só podemos adivinhar...
The Santa Barbara News Archive tells us the big news:
O Santa Barbara Arquivo de Notícias diz-nos a grande notícia:
“Um dos detalhes [do testemunho Dr. Katz] foi a surpreendente notícia de que o jovem acusador e investigador particular Bradley Miller são pacientes de terapia do Dr. Stan Katz. Ele testemunhou que quando o Sr. Miller perguntou-lhe sobre isso, ele não poderia admitir que o jovem acusador também era paciente dele, por causa do privilégio médico-paciente.”

Bem, o correto seria Katz abdicar de ambos o pacientes e não omitir que Gavin era um dos pacientes dele. Qualquer coisa que Miller possa ter contado a Katz deve ter sido passado a Larry Feldman, advogado dos Arvizos, com certeza, uma vez que Katz tinha muito a ganhar com um processo civil que Larry pretendia (e ajuizou) contra Michael Jackson.
 CNN diz que a notícia surpreendente foi divulgada em audiências pré-julgamento:
“Katz testemunhou, terça-feira, no segundo dia de uma audiência pré-julgamento, no caso, que a primeira vez que soube do investigador Bradley Miller, foi em uma reunião com Feldman em Junho de 2003.
‘Ele apenas mencionou que um investigador chamado Brad Miller fez um vídeo dos menores’, disse Katz em resposta a uma pergunta do Oxman.
Ele disse que a próxima vez que ele tinha ouvido o nome de Miller foi em notícias sobre um arrombamento no escritório do investigador.
Oxman, em seguida, soltou uma bomba.
‘Bradley Miller é um paciente muito especial seu, não é, Dr. Katz?’ Oxman perguntou.
Katz alegou privilégio médico-paciente e disse que não poderia discutir sobre o pacientes dele. O juiz da Corte Superior de Santa Barbara, Rodney Melville, apoiou a afirmação de Katz.
Katz, em seguida, admitiu que conhecia Miller, porque ele tinha trabalhado em casos de direito de família com o investigador.”

O Santa Barbara Arquivo de Notícias diz que Brian Oxman teve de pagar US $ 1000 pela a audácia de fazer perguntas que quebram o privilégio médico-paciente:
Durante o interrogatório, muitas vezes impaciente entre o Dr. Katz e o co-defensor Brian Oxman, o psicólogo declarou que o menino lhe contou sobre uma entrevista gravada que envolveu o Sr. Miller.
Quando perguntado pelo Sr. Oxman, o psicólogo repetidamente negou ter ouvir alguma vez o nome de Miller.
Mas o Sr. Oxman disse, "Bradley Miller é um cliente muito especial seu, não é, Dr. Katz?”.
Quando o Dr. Katz indicou que ele não poderia falar sobre os clientes dele, o Sr. Oxman continuou: “Bradley Miller é um paciente seu e tem sido por vários anos.”
O Juiz da Corte Superior, Rodney Melville, repetidamente alertou o advogado de defesa para não pisar em áreas protegidas por confidencialidade médico-paciente. Mas o Sr. Oxman persistiu e o juiz Melville o multou em US $ 1.000.
Dr. Katz, repetidamente, recuou-se a responder às perguntas do Sr. Oxman sobre se ele tinha visto o Sr. Miller depois que inicialmente viu o menino e antes da invasão. Sr. Oxman perguntou a ele sobre quando ele se deparou com o Sr. Miller na rua, após a invasão de novembro. Quando o Sr. Miller pediu ao psicólogo, se ele foi ver o menino, no caso, Dr. Katz testemunhou que ele disse que não poderia dizer-lhe.
(Jackson’s accuser, gumshoe may share psychologist, by DAWN HOBBS August 18, 2004)
O que é perturbador sobre o Dr. Katz é que Bradley Miller, provavelmente, confiou no médico dele, durante as sessões de terapia, e não podemos ter certeza nenhuma, se ele não quebrou a sua confidencialidade médico-paciente ao falar com a acusação ou Larry Feldman (por exemplo).
Roger Friedman está resumindo a história do Dr. Stanley Katz, que acabou por ser amigo de quase todos, no caso 2003/05 e estava em contato direto com todos os jogadores-chave: Larry Feldman, os promotores, Gavin Arvizo e os irmãos dele, de um lado; e Bradley Miller, investigador para Michael Jackson, no outro lado.
Interessante que todos aqueles caras sabiam de Bradley Miller, enquanto Bradley Miller não sabia deles. E tudo isso devido ao misterioso Dr. Katz. E se lembrarmos de que este especialista esteve envolvido no caso de 1993, também, o mistério do Dr. Katz vai se tornar ainda mais misterioso do que nunca...
Foi Katz quem, por fim, corroborou as alegações de Jordan Chandler. O psiquiatra Mathis Abrams, quem primeiro ouviu Jordan, fez a denúncia, mas nunca mais voltou a ver o Chandlers. O maior especialista no assunto, Richard Gardner, também entrevistou Jordan, mas acreditava que ele estava mentindo. Foi Katz o “expert” que apoiou as acusações de abuso.

Investigador Particular de Jackson e Acusador Compartilham o Mesmo Psiquiatra
Sexta-feira, 20 de agosto de 2004, Por Roger Friedman:
Sneddon já foi grelhado sobre se ou não ele sabia, antes da invasão de Neverland, em novembro passado, que o detetive Bradley Miller não trabalhou para Jackson, mas para Mark Geragos, o então advogado dele.
Minhas fontes dizem que ele sabia – e apreendeu materiais do escritório de Miller em Los Angeles, mesmo assim. O juiz Rodney Melville pode concluir que esses materiais são privilegiados e não podem ser parte do caso de Sneddon.
Mas agora me disseram que Miller tem outra reviravolta para a acusação.
Por cerca de oito ou nove anos, terminando em 2003, Miller – como praticamente todos os outros em LA – via um psicólogo em uma base regular, para discutir os problemas pessoais e profissionais dele.
Acontece que o psiquiatra em questão é Stan J. Katz, o mesmo psicólogo que apresentou o relatório sobre o acusador de 12 anos de Jackson, em maio de 200 – e o mesmo que, em 1993, também apresentou o relatório do primeiro acusador de Jackson.
Miller disse a amigos que Katz sabia que ele trabalhava para Geragos, e até perguntou se ele poderia ser apresentado a Winona Ryder, outro cliente de Geragos. Miller se recusou. Mas Miller quase certamente discutiu o caso de Jackson com Katz sob os princípios do privilégio médico-paciente.
This revelation could be construed as a conflict of interest for Katz and may open the door to questions about his involvement in the Jackson case.
Quando Katz foi revelado como o acusador terapeuta atual, Miller disse ter ficado chocado.
“Ele disse a Katz, ‘Eu não posso acreditar que você é o terapeuta envolvido’”, diz uma fonte.
Essa revelação poderia ser interpretada como um conflito de interesses por Katz e pode abrir a porta a perguntas sobre seu envolvimento no caso Jackson.


Assim, Roger Friedman também ficou terrivelmente espantado sobre como entrelaçados os principais intervenientes nesta história de abuso sexual interminável 1993-2005 estão: o mesmo advogado, mesmo médico perito (trabalhando para ambos os lados), mesmo promotor, mesmo tudo...
O único erro de Roger Friedman aqui é que não foi o Dr. Katz quem relatou o primeiro caso para as autoridades, foi o Dr. Abrams, que nunca depois de inicialmente entrar em contato com os DSCF, em 1993, teve a chance de voltar ao caso e descobrir se Jordan Chandler tinha ou não sido treinado a dizer o que disse. Em 12 de dezembro de 2003, a CBS News relatou que Dr. Abrams disse:
"Eu acho que isso [as crianças mudando suas histórias] é uma possibilidade em ambos os casos, de que poderia haver um treinamento, contudo, novamente, não me foi dada a oportunidade no primeiro caso de sequer tentar descobrir."

Ele não foi teve a chance de nem mesmo tentar descobrir?! Não seria a coisa mais natural para a investigação fazer? Dar ao psiquiatra a chance de comparar o que Jordan Chandler disse em sua entrevista inicial com o que ele disse no final, para analisar e verificar se ele foi coerente com o que tinha dito antes? Mas não, alguém achou que era necessário manter o Dr. Abrams fora do caso e o substituiu pelo misterioso Dr. Katz (depois de dispensar Gardner, que deu opinião contrária aos interesses dos Chandlers) que parecia aparecer cada vez que alguma acusação contra Michael Jackson surgia.
Está claro que Katz não é um profissional que se prese pela ética. Contudo, a fita de vídeo (aquela na qual a família Arvizo defende Michael Jackson) tirada do escritório de Miller e o que levou Sneddon a mudar as acusações, sobretudo as datas do suposto abuso, não foi barrada no tribunal, como deveria, uma vez que estava claro que era uma prova ilícita. E o motivo já sabemos: Melville não foi um juiz imparcial, ele apoiava a acusação. Ponto.

Há tanto segredo sobre o homem que até a intrometida Diane Dimond não sabia sobre o envolvimento de Dr. Katz no caso 1993 (ou fingia que não sabia):
Diane Dimond, disse na Court TV’ Crier Live (22 de março de 2004):
 “Este Dr. Katz, que é o único que teve várias sessões com o menino [Gavin] e depois foi para o promotor público... Eu continuo ouvindo jornalistas mais e mais dizer 'oh bem, você sabe, esse é o mesmo psicólogo ou psiquiatra que fez o primeiro acusador [Jordan Chandler], e você sabe que tem o mesmo advogado’. Não é verdade. Não é verdade.”

Fingindo ou não sabia? Tanto faz.

Bem, durante uma entrevista com a polícia do Condado de Santa Barbara, Dr. Katz admitiu que ele estivesse envolvido em ambos os casos (e Larry Feldman confirmou no depoimento dele em 2005, também). De acordo com os documentos de investigação dede Santa Barbara, Katz disse sobre o caso de 1993:

:

“Na verdade eu sei sobre este caso... Eu trabalhei nele, também.”
Percebendo estranhas coincidências nos casos de 1993 e 2003 e o fato de que Larry Feldman e Dr. Katz parecem ser inseparáveis, quando se trata de acusar Michael Jackson de crimes horrendos, o site MJEOL diz:
 “... O acusador viu, pela primeira vez, o Dr. Katz, quando a primeira família de acusadores mudou de advogados: de Rothman para Feldman. Entrou em cena o advogado civil, Feldman, e ele traz o Dr. Katz. Semelhante ao primeiro caso, chega Feldman, que traz Dr. Katz, e magicamente temos alegações de abuso sexual. Lembre-se, nunca houve quaisquer alegações de abuso sexual até Feldman e Katz entrarem em cena. Feldman também já admitiu pagar as contas do médico para as sessões de terapia dadas por Katz para os atuais acusadores [Arvizo]. Como no caso 93, como Katz admite, nesse segundo caso, também o envolveu e foi resultado de uma ação civil que Feldman estava prestes a ajuizar.”


O site MJEOL também faz um excelente ponto sobre a raiz para as “semelhanças”, nas alegações dos acusadores em 1993 e 2003. Poderia ser o resultado de convenientes vazamentos feitos por Larry Feldman, da declaração de Jordan Chandler, apenas a tempo para Gavin Arvizo pegar algumas ideias disso:

“Dimond também diz, no final do segmento de Jackson em Crier Live, que as histórias dos dois acusadores são ‘muito, muito similares’. Se as ‘histórias’ foram semelhantes, não seria um choque, considerando que o thesmokinggun.com postou a declaração não comprovada dos primeiros acusadores, on-line, para o mundo inteiro ler, baixar e imprimir. Todas as acusações de 93são estão preto e branco, para qualquer um ver.”


“Portanto, não seria chocante, absolutamente, se o acusador ou a mãe dele, tiverem puxado ideias da declaração. Dimond, para nenhuma surpresa, nem sequer menciona a existência da declaração do primeiro acusador como uma possível razão pela qual haveria semelhanças entre este caso e o anterior.”

Não podemos garantir que Gavin Arvizo estudou a declaração de Jordan Chandler, de modo a fazer acusações semelhantes (embora eu ache que ele fez), mas o que podemos ter certeza é que em maio de 2003, ele já estava bem ciente do caso Jordan Chandler. Considerando-se que ele era um bebê no momento dos eventos de 1993, ele não conseguia se lembrar da informação, então alguém deve ter lhe informado sobre isso.
O Smoking Gun disse:
Foi durante estas sessões que o menino mais velho, surpreendentemente, revelou que ele estava ciente de que Jackson tinha enfrentado acusações de abuso infantil anteriores.
Katz disse ao Det. Paul Zelis [Santa Barbara xerife investigador], que levou muito tempo para conseguir que o menino mais velho confiasse nele, observando que ele foi ajudado pela mãe da criança, que “tinha que realmente soletrar" que o psicólogo estava “ajudando-nos, trabalhando para nós”.
Katz disse a Zelis que ele garantiu a criança que estava fazendo a coisa certa, relatando as experiências dele no rancho Neverland. “Nós conversamos sobre como tudo isso foi corajoso”, disse Katz a Zelis, “e eu disse-lhe: ‘Você sabe, você não quer que Jackson faça estas coisas para crianças de novo, não é? ’”.
Katz lembrou que o menino respondeu: Bem, Jordy Chandler não o deteve.”
Aqui Katz dá mais uma prova da atuação antiética dele. O correto seria o psiquiatra tentar descobrir se o menino estava dizendo a verdade e não encorajá-lo a fazer acusações, dizendo que, com isso, ele estaria “impedindo que Jackson fizesse com outras crianças”. Katz estava, ele mesmo, condenado Michael. Ali, naquele momento, o nosso querido Dr. Katz já tinha decidido que Michael Jackson era culpado e encorajou Gavin a fazer as acusações. Levando em conta que Katz também sugeriu a Gavin que a família dele ganharia muito dinheiro com um processo civil (admitido por Katz em testemunho), só podemos concluir que Stan Katz agia em nome dos próprios interesses.
A abordagem de Richard Gardner, um profissional verdadeiramente ético e competente, ao entrevistar Jordan Chandler foi totalmente diferente. Gardner fez perguntas no intuito de averiguar se Jordan reagia e se sentia como alguém que realmente tinha sofrido um abuso sexual. Bem, foi por isso mesmo que Gardner foi dispensado. Quem é que quer profissionais éticos, quanto à ideia é fazer acusações falsas?
Continuando com a reportagem:
Um relatório do Departamento de Xerife de Santa Barbara, de uma entrevista em junho de 2003 de Zelis com Katz, que The Smoking Gun reviu, não aborda a forma como o menino sabia do caso Chandler ou se ele havia discutido o assunto de 1993 com a mãe, a quem Mesereau tem marcado a grande mentora dos contos de abuso dos filhos dela.
A mulher afirmou que ela soube que o filho dela foi molestado por Jackson em 30 de setembro de 2003, quando vários investigadores, incluindo o promotor Tom Sneddon, deu a notícia a ela durante um encontro em L.A.
Não me surpreende ao saber que Janet Arvizo disse que soube do “abuso” em setembro de 200, apenas – embora ela já tivesse dito isso a Larry Feldman e Katz, em maio do mesmo ano – Janet é, certamente, um caso mental sério. Mas todos os negócios desta Arvizo são tão confusos, mesmo sem a ela, que precisamos resumir algumas coisas antes que se transformem em um caos completo:

Em fevereiro de 2003 (o mesmo dia no qual o filme de Bashir foi ao ar nos EUA!), a declaração de Jordan Chandler, contendo todos os detalhes gráficos de "abuso" foi vazada para a imprensa (provavelmente por Larry Feldman, ele mesmo).

Tenha em atenção que naquela época não havia acusadores, portanto, nenhum caso, nem nada. Portanto a declaração da Jordan publicada na imprensa foi apenas um “deixar no ar”, como uma espécie de sugestão para os voluntários que estariam dispostos a vir para cima com suas histórias de "abuso".
Em abril, a polícia de Santa Barbara fechou a investigação sobre a situação Arvizo, depois de encontrar nada. De fevereiro a abril nunca Gavin Arvizo mencionou qualquer abuso.
No entanto, em maio de 2003, os Arvizos se aproximaram de Larry Feldman. A mãe levantou a questão de um processo civil e o menino veio com as alegações, as quais – quando foram comunicadas à polícia – lembrou a todos do primeiro caso. Naturalmente, o menino estava falando por si só e quaisquer semelhanças entre os casos foram mera coincidência.
E agora sabemos pelo Dr. Katz que, durante as entrevistas dele, de maio a junho, Gavin Arvizo já sabia do caso de Jordan Chandler. Portanto, as sementes lançadas em fevereiro já estavam maduras para a colheita de Larry Feldman e Katz, em maio e Junho de 2003.
Ok, agora que estamos mais ou menos sabendo do papel de Larry Feldman e Dr. Katz no caso de 2003, outra pergunta surge: qual foi a atuação do Dr. Katz em 1993?
Até agora, ouvimos apenas sobre Dr. Abrams, que relatou o caso de Jordan Chandler às autoridades (nunca voltou a ver Jordan) e Dr. Richard Gardner, a quem Jordan foi enviado por Larry Feldman, para uma entrevista em 06 de outubro de 1993. E, embora a transcrição da conversa esteja prontamente disponível para nós devido à bondade de Ray Chandler, a conclusão do psiquiatra, o que é mais importante, está visivelmente ausente lá.
Seria de esperar que depois de ouvir todos os detalhes horrendos nenhum médico jamais duvidaria da palavra da pessoa que falou, no entanto, não devemos subestimar o Dr. Gardner. Ele era um dos principais especialistas em acusações de abusos FALSOS e poderia ter visto através da maneira calculada e totalmente sem emoção em que Jordan Chandler estava contando a história.
A confiança, calma, falta de emoção de Jordan e surpresa com a pergunta sobre se ele sentia algum medo (ele disse que a única coisa que ele temia era um interrogatório) deveria ter imediatamente levantado uma bandeira vermelha para o Dr. Gardner, como fez para nós que ele fez para nós, leigos. E o fato de que a conclusão do médico está faltando – enquanto a transcrição da entrevista altamente confidencial está disponível gratuitamente para todos – é razão suficiente para nos fazer crer que o Dr. Gardner viu a história do rapaz como falsa.

Porque eu acho que o veredicto de Dr. Richard Gardner foi negativo?

Como o relatório do Dr. Gardner, evidentemente, não se coadunava com o que Larry Feldman queria, ele teve que fazer a entrevista com outra pessoa, buscar a opinião de outro especialista na mesma área, ou seja, Dr. Stanley Katz...
Será que você mudaria de médico se o melhor especialista em falsas alegações confirmasse as piores suspeitas e fizesse uma declaração positiva para o efeito?
Gardner, como maior especialista em abuso sexual infantil e falsas acusações de abuso, tinha uma opinião de peso. Se ele tivesse confirmado as acusações de Jordan, a declaração dele seria uma cartada fatal para os Chandlers e para Sneddon, também. No então, Feldman dispensou Gardner e trouxe Katz, que não é especialista, para o jogo.
O Santa Barbara Arquivo de Notícias diz que o Dr. Katz foi abordado por Larry Feldman em 1993, com uma tarefa para rever as fitas:
“Na quinta-feira, os jurados souberam que o Sr. Katz também esteve envolvido no processo civil, de 1993, com o Sr. Feldman. Katz disse que reviu as fitas de uma entrevista entre o acusador de 1993 e um médico e relatou ao Sr. Feldman.”
(THE JACKSON TRIAL: Psychologist testifies of link to lawyer in ’93 case. March 31, 2005)

Olga acaba de me fornecer a transcrição do depoimento do Dr. Katz, onde ele disse o seguinte sobre o trabalho de avaliação que ele fez em 1993:

13 Meu trabalho foi rever as fitas de vídeo que
14 foram feitas entre a vítima...
15 P. Não, eu sou... Vá em frente.
16 R. e Dr. Richard Gardner.
17 P. Ok.
18 R. E para rever as fitas, as fitas de vídeo,
19 e para vê-las e analisá-las para dar os meus
20 comentários para o Sr. Feldman.

Tenho certeza que, se a conclusão do Dr. Gardner tivesse sido positiva para Larry Feldman, teria sido suficiente para ele e seria apresentada, agora, com a conclusão escrita do Dr. Gardner, da mesma maneira descarada como eles fizeram com a declaração de Jordan, a transcrição da conversa dele com um médico e o texto gráfico da ação original.
E sabe o que? Depois de olhar no fundo dos dois peritos eu acho que sei por que a conclusão do Dr. Gardner não se adequou ao que Feldman queria e por que ele teve de trazer o Dr. Katz para o jogo.











Dr. Richard Gardner


 Embora o nome de Dr. Richard Gardner tenha sido muito caluniado na imprensa, ele era um psiquiatra altamente qualificado que trabalha para o Instituto de Terapias Psicológicas e professor de psiquiatria clínica na Universidade de Columbia.
Em um prefácio para uma entrevista de Jordan, até Ray Chandler o chama de “a maior autoridade do país em falsas alegações de abuso infantil”. Esse médico foi cauteloso em tirar conclusões precipitadas em casos de abuso infantil e advertiu contra “uma onda grande de histeria” que assola o país nos anos 90.
Nos comentários dele no editorial do Wall Street Journal, de 22 de fevereiro, de 1993, Dr. Gardner, falando de um grande número de vítimas, falsamente acusando de abuso sexual infantil, chamando isso de “de longe a pior” histeria na história, a mais devastadora “no que diz respeito ao número de vidas que foram destruídas e famílias que foram desintegradas”.
Então, exatamente quando estas alegações foram feitas contra Michael Jackson e todo o país foi tomado de uma histeria sobre alegados abusos, Dr. Gardner estava falando contra isso? Então, ele, certamente, deve ter tido uma abordagem de “não acusação” para tais casos. E levando em conta o comportamento de Jordan durante a entrevista, as respostas frias e tranquilas, temos terreno bastante para pensar que a opinião do Dr. Richard Gardner sobre Jordan Chandler não foi tão favorável como se pensava, inicialmente.

E quanto ao Dr. Stanley Katz? Por que Larry Feldman levou a fita de vídeo para esse psicólogo em particular? Quem é ele e qual é a experiência profissional dele?
Bem, Dr. Katz é o ex-diretor de Educação e Formação Profissional e do Instituto Internacional de Los Angeles.
Eu vejo que o nome do Instituto não toca um sino com você.

E se eu lembrá-lo do caso McMartin? E um certo CII Instituto CII, cujos especialistas entrevistaram quatrocentas crianças da pré-escola McMartin e chegaram à conclusão de que 369 delas haviam sido abusadas sexualmente? E mais tarde nenhuma dessas descobertas científicas foi apoiada no julgamento e todas elas acabaram por ser completamente falsas?

Você está começando agora o meu ponto?

Sim, pessoal, Dr. Katz ocupava uma posição-chave neste Instituto notório, pois ele era responsável pela formação profissional de especialistas, cujo trabalho era realizar entrevistas com as vítimas de alegados abusos!
Você pode argumentar que o caso McMartin ocorreu na década de 80 e Dr. Katz trabalhou lá, provavelmente, nos anos 90 e, em seguida, os métodos devem ter mudado... Bem, eles podem ter, mas não muito, pois a técnica de entrevista utilizada por esse Instituto foi considerada inadequada somente no início do século 21 – ou, pelo menos, dez anos depois do caso de 1993 de Michael Jackson – quando James M. Wood, um psicólogo e pesquisador da Universidade do Texas em El Paso, estudou as entrevistas feitas pelo Instituto Internacional da Criança no caso McMartin e os considerou absolutamente horríveis:
 “Alguns anos atrás, Wood fez um experimento no qual as crianças foram questionadas usando técnicas de interrogatório McMartin. Depois de dois ou três minutos, a maioria das crianças começaram a inventar histórias bizarras.”
“Quando um entrevistador se recusa a aceitar um ‘não’ como resposta, isso implica que a outra resposta é necessária, mesmo que não seja a verdade. Dizer que um réu, como Ray Buckey, está sendo seguido pela polícia secreta implica que o acusado é perigoso e que as crianças devem ajudar a prendê-lo. E, diz Wood, dizer às crianças que “todo mundo está falando” sobre o crime “cria pressões de conformidade que são altamente impróprias.”
 “De acordo com Maggie Bruck, professora de psiquiatria na Johns Hopkins University e pesquisadora da memória das crianças e sugestionabilidade, a experiência de Wood e outras levaram a um consenso entre os psicólogos. Eles concordam, agora, que os métodos do CII no caso McMartin eram inadequadas [2005].”

Para mais detalhes sobre o caso McMartin clique aqui:


Agora, lembra-se de que os Arvizos só tinham coisas boas para falar sobre Michael, antes de falar com Feldman e Katz? Lembra-se de que Katz entrevistou os Arvizos em, pelo menos, oito ocasiões? Lembra-se de que Katz disse a Gavin que um processo contra Michael Jackson seria lucrativo e lembra-se de que Katz incentivou Gavin dizendo que ele estava impedindo Michael de fazer “isso” com outras crianças? Você ainda duvida de que Katz mantinha os métodos, horríveis, do Instituto que ele dirigia?

Se você ainda não sacou aqui é blogueiro Chantal contando um resumo da história:
“A Organização de Dr Katz, Instituto Internacional Criança, acreditava, na época, que tinha descoberto os crimes sexuais e rituais satânicos na pré-escola McMartin, em Manhattan Beach. Depois de entrevistar 400 alunos atuais e antigos, concluiu que 369 deles haviam sido abusados sexualmente –atraídos para túneis subterrâneos, forçados a realizar formas bizarras de adoração ao diabo, incluindo a exumação de caixões, estuprados em uma lavagem de carro e filmados com o agressores adultos para fins pornográficos.

O problema com os descobrimentos do IIC não era apenas que eles não cumpriram o teste básico de plausibilidade. Elas também foram baseadas em entrevistas altamente coercitivas, em que as crianças, sistematicamente, negavam que alguma coisa estava errada até que os entrevistadores começaram a colocar as ideias nas cabeças delas. Mais e mais, as crianças foram perguntadas se tinham participado de um certo “jogo” ou se um professor a tinha tocado. Se elas diziam que não, elas eram chamadas de “burras”. Se eles diziam que sim, elas eram chamadas de “inteligente”.
Quando o caso chegou a julgamento, os jurados puderam ver as técnicas coercivas, por si mesmos, porque as entrevistas foram todas filmadas. Nem um pingo de evidência corroborando jamais veio à tona e os réus, todos os membros da mesma família, foram exonerados. Entre os profissionais de psicologia da família, o caso é agora sinónimo de como não conduzir uma investigação de abuso sexual. "

Este é o “túnel secreto” descrito no caso McMartin como um lugar onde “os crimes foram cometidos”. Será que isso não lembra um “quarto secreto”, encontrado em outro lugar, em 2005?
Mesmo a partir dos fragmentos escassos do testemunho do Dr. Katz relatados na imprensa, não sentimos aquele toque McMartin específico com o qual o Dr. Katz manipulava as entrevista com Gavin Arvizo?
Levou muito tempo para conseguir que o menino mais velho confiasse nele, observando que ele foi ajudado pela mãe da criança, que “tinha que realmente soletrar” que o psicólogo estava “nos ajudando, trabalhando para nós”.
Katz disse a Zelis que ele garantiu que a criança estava fazendo a coisa certa, relatando as experiências dela no rancho Neverland.
“Nós conversamos sobre como tudo isso foi corajoso...”, disse Katz a Zelis, “... e eu lhe disse: 'Você sabe, você não quer que Jackson faça estas coisas para crianças de novo, não é? ’”.
Releia essa pergunta novamente e você verá que, ao invés de obter informações de Gavin Arvizo, Dr. Katz está, realmente, passando para ele a ideia de que “Jackson fez algo para as crianças” e sugere que Gavin se junte a ele nessa compreensão!
Muito poucas pessoas sabem que Thomas Mesereau estava ciente da experiência anterior de Dr. Katz e que ele estava limitado, no interrogatório dele, somente às perguntas feitas pela acusação (que fez o questionamento, estranhamente, curto), mesmo assim, Mesereau, ainda, lhe fez um par de perguntas sobre o caso McMartin:

3 P. Você estava envolvido nesse caso, em qualquer
4 maneira profissional?
5 R.. Sim, eu era.
6 P. Como você se envolveu?
7 R. Eu era o diretor de treinamento e
8 educação profissional no Instituto da Criança
9 Internacional, e essa é a agência que inicialmente
10 entrevistados todos os filhos McMartin.

11 P: E você estava envolvido nesse caso por um
12 Número de anos?
13 R. Bem, meu envolvimento era que eu era diretor
14 do programa. E Kee McFarland, que foi a
15 mulher que entrevistou as crianças, efetivamente trabalhava
16 sob meu comando. Mas eu não era… eu não diretamente

Se você ler sobre o caso McMartin vai descobri que até mesmo o promotor do caso reconheceu que Kee McFarland seria capaz de fazer um bebezinho dizer que ele tinha sofrido abuso. Interessante que ela estivesse sob o comando de Katz, não?

17 eu não entrevistei os pais das crianças.
18 Eu entrevistei — meu envolvimento com o
19 caso McMartin foi, eu fiz declarações. Eu fui pedido
20 pelo Departamento de Serviços da Criança & Família
21 para assessorar as crianças das alegadas
22 agressões, para ver se elas tinham sido molestadas.
23 Outro, além disso, eu tive muito pouco envolvimento
24 diretamente com o caso.
25 P. É de seu conhecimento que isso foi,
26 talvez, o mais longo e maior caso criminal na
27 história do Condado de Los Angeles?

28 R. Eu penso que foi.

Oh meu Deus, então, era realmente o Dr. Katz quem avaliava os testemunhos dessas crianças e as diagnosticava como abusadas? Enquanto as audiências judiciais mostraram que todas as histórias eram pura fantasia? O julgamento durou mais de dois anos e terminou sem uma única condenação! E se Thomas Mesereau não fosse um cavalheiro, ele deveria ter, provavelmente, chamado Dr. Katz os nomes que ele merecia para transformar as vidas dos pobres professores de escola McMartin em um inferno!
Se Dr. Katz conseguiu diagnosticar 369 crianças como abusadas sexualmente diante de estórias tão fantasiosas, não seria nada difícil para ele dizer que Jordan Chandler e Gavin Arvizo tinham sido vítimas de abuso, apesar das inconsistências, seria?
Portanto, não está claro, agora, por que Larry Feldman enviou as fitas de vídeo de Jordan Chandler para esse psicólogo em particular? E que tipo de determinação que ele esperava do Dr. Katz?
Enquanto Richard Gardner era especialista em descobrir se as acusações eram falas, Katz era especialista em reforçar ideias absurdas e alegações fraudulentas.
Estamos conscientes, agora, de que tipo de ideias Dr. Katz poderia ter transportado para Jordan Chandler se ele tivesse entrevistado Jordan, ele mesmo, como fez com Gavin Arvizo?
Podemos adivinhar por que a acusação fez o interrogatório com o Dr. Katz, em 2005, tão curto quanto humanamente possível e por que reduziu o alcance das perguntas ao mínimo?
Alguns inconvenientes poderiam ter surgido se as perguntas tivessem permitido Thomas Mesereau interrogá-lo sobre questões mais amplas, não poderiam?
No entanto, se você acha que todas as nossas surpresas relacionadas com Dr. Katz acabaram, aqui é a notícia mais impressionante sobre esse médico.
O fato é que em uma conversa telefônica gravada com o investigador de Santa Bárbara, Paul Zelis, nosso doutor, o Terrível, compartilhou a privada opinião, “off the record” dele sobre Michael Jackson e disse que ele não achava que ele fosse o que eles suspeitavam.
Sim, foi Dr. Katz, que a julgar pelo tratamento severo dos professores do caso McMartin pode ser considerado o perito mais assustador para casos de abuso infantil, que disse que Michael Jackson não se encaixava no perfil de um pedófilo.

O Smoking Gun disse que o Dr. Katz disse “off the record” para o policial:
Em uma entrevista gravada por telefone, em junho de 2003, Katz, 55 anos, deu a um investigador de Santa Barbara a opinião “off the record” dele, sobre o artista de 46 anos de idade.
Jackson, Katz disse ao Det. Paul Zelis, “é um cara que é como uma criança de 10 anos de idade. E, você sabe, ele está fazendo o que um menino de 10 anos faria com os amiguinhos dele. Você sabe, eles vão se masturbar, assistir filmes, beber vinho, você sabe.
E, você sabe, ele nem sequer realmente se qualifica como um pedófilo. Ele, realmente, apenas regrediu aos dez anos de idade.
“Sim, sim, eu concordo”, respondeu Zelis.
Katz disse isso a Zelis com base no que os Arvizos disseram a ele (o que ele arrancou deles) ele começou dizendo que: “Mesmo que eu acredite no que os meninos disseram, este cara, Jackson, ele é um menino de dez anos.”
Katz, portanto, afirma que ainda, que fosse verdade o que Gavin e Star contaram a ele, Michael não poderia ser considerado pedófilo. Mas o que Gavin e Star disseram a Katz não era verdade e Michael não regrediu aos dez anos de idade.
Embora Michael tivesse um espírito infantil e, muitas vezes, se comportasse de maneira infantil, ele não era mentalmente retardado, ele não tinha amente de uma criança. Katz nunca esteve com Michael e o “diagnóstico” foi feito com base na estória que lhe contaram.
A propósito, ficou claro, no julgamento, que os meninos Arvizo mentiram para Katz e se enrolaram no testemunho. Aqui uma parte extraída do livro Michael Jackson Conspiracy, de Aphrodite Jones, onde ela fala sobre o testemunho de Star Arvizo:

Mesereau: Você disse a Stanley Katz que Michael Jackson tinha as mãos dele na virilha de Gavin?
Star: Sim.
Mesereau: Você nunca disse a ele que Michael Jackson estava masturbando Gavin?
Star: Ele não estava masturbando, estava apenas sentindo.
Mesereau: Estava apenas sentindo?
Star: Sim.
Mesereau: Você se lembra de que ontem disse aos jurados que ele o estava masturbando?
Star: Eu não disse que Michael estava sentindo meu irmão, enquanto ele se masturbava (mentira, ele disse que Michael estava masturbando Gavin no dia anterior, quando testemunhou para promotoria).
Mesereau: Okay. Você não disse ao júri, ontem, que Michael estava masturbando seu irmão?
Star: Não.
Mesereau: Você nunca disse isso a ninguém?
Star: Não.
Mesereau: Você se lembra de quando descreveu a Stanley Katz uma segunda vez que você subiu as escadas e observou Michael tocando seu irmão?
Star: Sim.
Mesereau: Você disse a Stanley Katz que Michael Jackson tinha a mão dele na virilha de seu irmão?
Star: Sim.
Mesereau: Não foi isso o que, realmente, você disse a ele, foi?
Star: Do que você está falando? (Estar diz afobado).
Mesereau: Bem, você disse a Stanley Katz que Michael Jackson estava esfregando o pênis dele contra as nádegas de Gavin, não disse?
Star: Não.
Mesereau levou o testemunho de Katz ao grande júri para Star refrescar a memória, mas Star não quis ver e negou ter ido qualquer coisa sobre as nádegas de Gavin.
Mesereau: Você disse a Katz que cheirou maconha, não disse?
Star: Não.
Mesereau: Refrescaria sua memória se eu lhe mostrasse esta página do testemunho dele?
Star: Não.

É... Os Arvizos contaram um monte de fantasias absurdas a Katz e não conseguiram se lembrar das mentiras durante os testemunhos deles...
Mas mesmo se o Dr. Katz acreditasse em todas essas histórias de “masturbação” e “beber vinho”, as conclusões dele mostram que a versão altamente exagerada dos acontecimentos não se encaixa no quadro de comportamento de um predador e era uma coisa completamente diferente.
Dr. Katz teve milhares de casos para analisar e com as técnicas de entrevista que ele empregou ele poderia ter extraído não só “vinho” ou “masturbação” daqueles meninos, mas “túneis para estuprar crianças”, debaixo da casa, do jeito que fez no caso McMartin. Então, não vamos ficar surpreendidos com o que ele disse aqui.
Mas não vamos subestimar a declaração feita pelo Dr. Katz. Tais conclusões feitas pelo lado pró-acusação são duas vezes mais valiosa que as feitas por alguém neutro.
Ele disse que Michael não se qualificava com um predador. E Dr. Katz estava falando não só do caso Arvizo. Lembremo-nos de que esta declaração foi feita pelo psicólogo que avaliou a entrevista de Jordan Chandler com o Dr. Gardner e que, provavelmente, teve chance de entrevistá-lo, ele mesmo.
E se em 2003 (dez anos após o caso 1993) Dr. Katz ainda considerava que Michael não se qualifica como um agressor, isso significa que ele pensava dessa forma no caso Jordan Chandler, também. Se ele acreditasse que ele tinha regredido aos 10 anos de idade, em 2003, isso significa que Michael deveria ser mentalmente regredido dez anos antes. E se ele não se encaixava nesse perfil, no caso Arvizo, ele não se encaixar no caso Jordan Chandler menos ainda.
Isso me faz pensar qual terá sido a conclusão sobre a fita de Jordan, em 1993...
De qualquer forma, não concordo com o que o Dr. Katz disse, eu não chamaria Michael Jackson de regredido aos 10 anos de idade. Gostaria apenas de chamá-lo de uma criança grande.
E mesmo o Dr. Katz, o Terrível, confirma que não é crime a ser assim.

Mas vamos nos lembrar de que Katz disse a opinião dele a Zelis em “off”, ele não colocou isso no relatório que ele apresentou sobre o caso e nem disse isso ao grande júri. E por quê? Porque Katz tinha os próprios interesses na condenação de Michael: o processo civil que viria em seguida e a lucrativa pareceria com Larry Feldman.
Devamını oku...