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O Mordomo de Jacko (sic) Mentiu sobre Vender Histórias


O Mordomo de Jacko (sic) Mentiu sobre Vender Histórias
 

Roger Friedman

Publicado em 11 de abril de 2005

FoxNews.com
Traduzido por Daniela Ferreira
Comentários em azul são da tradutora
 
 

O ex-auto-descrito “mordomo principal” de Neverland Ranch, Philip LeMarque, disse um monte de contos exagerados no banco das testemunhas, na semana passada.
 
Na sexta-feira, LeMarque fingiu que não vendia histórias abuso sexual infantil do ex-empregador dele aos tabloides.

LeMarque, que trabalhou para Michael Jackson, junto com a esposa dele,  Stella LeMarque, por 10 meses em 1990 e 1991, testemunhou que ele tinha, apenas uma vez, tentado vender uma história sobre o  ex-chefe e Macaulay Culkin. Isso teria sido, em 1993, e para o National Enquirer.

Na verdade, a relação de LeMarque com o jornaleco datava de dois anos antes de 1991, quando o casal tentou, pela primeira vez, vender uma história sobre Jackson ao Enquirer. LeMarque não contou ao júri esse pequeno detalhe na sexta-feira.

LeMarque também não mencionou que, em outubro de 1991, ele havia tomado o dinheiro do Enquirer para colocar, sorrateiramente, os repórteres dele dentro de Neverland no casamento de Elizabeth Taylor com o último marido, Larry Fortensky.

Ele também deixou de fora um elemento importante da tentativa fracassada de vender ao Enquirer a história dele sobre Jackson e Culkin em 1993.
No estande, LeMarque testemunhou que ele abandonou a ideia por completo quando não parecia que ele iria receber o  preço inicial de US $ 500.000.

Na verdade, LeMarque e o advogado dele, Arnold Kessler – quem LeMarque descreveu no banco de testemunha como  "amigo" dele e não o representante real – exigiu  que o Enquirer os indenizassem contra futuros processos de Jackson, porque os LeMarques estavam quebrando o acordo de confidencialidade que tinham assinado após a aceitação de emprego em Neverland.

O jornal recusou, e assim, o negócio acabou.

Toda a história das negociações de 1991 e 1993 está incluída em gravações reveladoras feitas em segredo até o falecido repórter do Enquirer, Jim Mitteager.

Ele deixou as fitas com o investigador Paul Barresi (a ex-estrela pornô), que passou um ano e meio transcrevendo e editando as fitas. As centenas de horas de gravações descrevem as táticas desonestas ​​do Enquirer ao lidar com fontes, sujeitos e  policiais.
 
O que Barresi descobriu, entre outras coisas, é que o Enquirer rotineiramente dava as notas dele à polícia depois de ter terminado com elas.

O tabloide foi, dessa forma, capaz de evitar ações judiciais, alegando que obteve as informações de fontes policiais. Essa foi uma tática inteligente, mas o completo oposto do que realmente aconteceu.
 
Percberam a tática do Enquire? Isso é muito usado pelos tabloides. Eles inventam a história, depois a passa para a polícia, e, quando são processados, eles alegam que a polícia é quem deu a história a eles. E ficam impunes.
 

As descobertas de Baressi mostram claramente que o Promotor do Condado de Santa Bárbara, Tom Sneddon, pode estar baseando muito do “mini-julgamento” (ele quer dizer que Sneddon usoo julgamento de 2005 para “julgar” as acusações de 1993 ao chamar testemunhas daquela época) de alegações anteriores de abuso sexual infantil por Jackson em relatórios do National Enquirer a partir do início dos anos 1990.
 
Certamente Sneddon estava se baseando em relatos de tabloides, prova disso é ter intimado como testemunhas pessoas que vendiam histórias para eles, como os LeMarques, Ralph Chacon, e Adrian MacManus.

Mas ouvir as fitas de Barresi e Mitteager revela o lado escuro do funcionamento interno do tabloide.

Enquanto Mitteager pode ter realizado um serviço historicamente importante fazendo as fitas, ele as fez em uma tentativa desesperada de para conseguir que alguém disse qualquer coisa incriminadoras sobre Jackson.

Infelizmente, depois de anos de pendurar enormes somas na frente de potenciais fontes, Mitteager e o Enquirer nunca foram capazes de chegar a nada de substancial.

As fitas pintam um relato bem diferente da história contada por LeMarque  para os jurados e o tribunal na sexta-feira. Elas mostram que os editores do Enquirer pensava nos LeMarques como traficantes que iriam para o maior lance com qualquer história.
 
Quando LeMarque foi perguntado, durante interrogatório pelo advogado de defesa, Tom Mesereau, por que não levou o conto dele sobre Jackson molestar Culkin à polícia ao invés de ir direto para aos tabloides, LeMarque respondeu que ninguém teria acreditado nele.

Barresi, um especialista do “submundo” deste mundo riu dessa declaração.

“Toda testemunha que depõe contra Michael Jackson afirma que não ligou para a polícia porque ninguém, com exceção de repórteres de tabloides, oferecendo muito dinheiro, nunca iria acreditar neles”, disse ele.

Barresi diz que LeMarque não foi à polícia porque ele já tinha ido ao Enquirer com a mesma história em 1991, quando ele e a esposa foram demitidos de Neverland.

Em 26 de agosto de 1993, Mitteager é ouvido dizendo a John Bell do Globe: “[Tony] Brennor [também de O Globo] deu uma entrevista há dois anos, ele não consegue encontrar a fita. As fontes sumiram. Eram dois ex-empregados domésticos dizendo que ele [Jackson] estava acariciando as crianças o tempo todo... dizendo que ele abusou de crianças... Ele estava tentando fazer um negócio e isso explodiu de alguma form”.

Mitteager diz a Bell em outro ponto da conversa: “[Globo Repórter] Mike Carrigan tinha essa história anos antes, mas não deu certo porque era muito arriscada legalmente”.
 
Barresi desempenha um papel integral na história dos tabloides, o LeMarques e as fitas de Mitteager. Ele me diz que ele conheceu e namorou Stella LeMarque, então apelidada de “Marcroft”, antes de ela se casar com Philip LeMarque.

Stella LeMarque sabia  que Barresi trabalhav a com os tabloides e veio a ele alguns anos mais tarde para perguntar se ele poderia ajudar sendo o corretor de venda da história sobre Jackson. Barresi diz que ele não descobriu que os LeMarques já tinha tentado isso, em 1991, até anos mais tarde, quando ouviu Mitteager discutir sobre as fitas.

Mais luz é derramada sobre a tentativa de 1991 dos LeMarques para lucrar com Jackson na conversa que Mitteager gravou entre ele mesmo e o editor do Enquirer, Robert Taylor, em 31 de agosto de 1993.

Mitteager diz a Taylor: “Eles também estão cientes de que você se sentar e escrever contratos e, às vezes, não publica o artigo. Sabem isso também, você sabe o que quero dizer? Porque é isso que lhes aconteceu da última vez.”

Os contratos Enquirer na época foram redigidos de tal forma que as fontes como os LeMarques não tinham  garantido o pagamento, a menos que as histórias fossem verificadas. E mesmo assim, o jornal não era obrigado a pagar até que a edição com a história relevante saísse das prateleiras.

Segundo uma fonte, informantes ficavam, muitas vezes, chocados ao descobrir que as grandes quantias de dinheiro que foram prometidas não foram garantidas.

O que Barresi tem certeza é de que em outubro de 1991, os LeMarques, recém-demitidos de Neverland, ofereceram para colocar, sorrateiramente , o Enquirer dentro da propriedade para o casamento de Taylor e Fortensky.

“Eles estavam bebendo e comendo às custas do Enquirer e adorei”, diz Barresi. “Eles realmente foram e disseram que eles sabiam a maneira como o jornal poderia esgueirar pessoas para o rancho. Eles foram pagos pelo jornal com antecedência, mas no último minuto, eles desistiram”.

Os LeMarques, Barresi diz, não mencionaram nada, em 199,  sobre Culkin. Essa parte da história só veio à tona em 1993, depois que não relacionada ação civil contra Jackson por abuso sexual infantil veio à tona.

Mas na época, a história tinha mãos de Jackson do lado de fora dos shorts de Culkin. Quando o potencial para uma maior pagamento aumentou, a mão foi para dentro dos shorts, Barresi disse.
 
 
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Ex-Advogado de Michael Jackson: Ele nunca pagou US $ 35 milhões para silenciar ​​Crianças Abusadas


Ex-Advogado de Michael Jackson: Ele nunca pagou US $ 35 milhões para silenciar ​​Crianças Abusadas

 


Postado em 01 de julho de 2013 15: 25 PM | por jenheger

Traduzido por Daniela Ferreira
Comentários em azul são da tradutora

 


O homem que defendeu com sucesso Michael Jackson no julgamento por abuso sexual, em 2005, diz que é “repugnante” que as pessoas estejam tentando “lucrar e explorar” o Rei do Pop depois da morte dele, na sequência de um relatório explosivo no jornal Sunday People, em Londres.

O famoso advogado de Los Angeles, Tom Mesereau, rejeitou a reportagem tabloide, que alegou que o ex-cliente dele, Jackson, que morreu em 2009, aos 50 anos, gastou cerca de US $ 35 milhões em uma tentativa desesperada de encobrir os crimes deles depois que ele supostamente molestou pelo menos 24 meninos.

O Peolpe disse no título 24, depois disse que eram 17, depois voltou para 24, o que mostra a inconsistência da história deles. E isso é só um dos erros, como você pode ver aqui.


“O FBI nunca teve qualquer arquivo, alegando que Michael Jackson abusou sexualmente de 24 meninos, porque isso nunca aconteceu”, disse Mesereau ao RadarOnline.com exclusivamente.


“Lembre-se, em 2009, o FBI lançou os arquivos dele relacionados a Michael Jackson e, apesar de alguns deles terem sido editados (pelos tabloides quando falaram sobre isso), não havia absolutamente nenhum achado de qualquer irregularidade em nome do meu cliente.

Voltando ao julgamento por abuso sexual de 2005, o promotor de Santa Barbara estava trabalhando com o FBI e Interpol e eles não vieram com nenhuma evidência de abuso sexual.

“Acredite em mim, se tivessem essa informação, teria sido apresentada no julgamento.”

Mesereau, que recentemente zombou das alegações de Wade Robson de que Jackson o havia abusado, disse que o Promotor Distrital do Condado de Santa Bárbara voou regularmente à sede do FBI em Quantico, Virgínia, durante o caso de 2005, em tentativa de encontrar “qualquer prova contra Michael”.

“Eles nunca conseguiram”, disse ele.

Mesereau acrescentou: “É revoltante que as pessoas ainda estejam tentando lucrar e explorar Michael Jackson na morte”.

A reportagem do People vem em meio ao julgamento por homicídio culposo que família Jackson move contra a promotora de concertos AEG Live e Mesereau previu que o artigo prejudicial está “provavelmente ligado ao processo civil contra a AEG”, embora tenha ressaltado que “eu não posso provar”.

Uma fonte próxima à família Jackson também lançou dúvidas sobre a reportagem, notando que o cantor de Thriller foi alvo de diversas investigações pelo Departamento de Serviços à Criança e à Família de Los Angeles e nunca tiveram motivos para processá-lo.


“Michael foi totalmente cooperativo durante todas as interações com DSCF”, uma fonte disse anteriormente ao Radar.

“Michael foi entrevistado por horas sem o advogado dele. Ele não escondeu nada. Ele não conseguia entender por que essas alegações foram feitas contra ele. O DSCFS o considerou limpo de qualquer irregularidade em todas as investigações deles”.

Você pode ler relatório do DSCF aqui.

 


 

Leia também:

 





 
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Prova positiva: Paul Baressi é a Fonte do Lixo de História do Sunday People


Prova positiva: Paul Baressi é a Fonte do Lixo de História do Sunday People
 
 
Escrito por AndJustice4Some
Traduzido por Daniela Ferreira
Comentários em azul são da tradutora




Desde que o Sunday People publicou a história dele sobre Michael Jackson, alegando que Jackson molestou dezenas de meninos, a história tem se tornado uma bola de neve fora de controle.
Tanto Roger Friedman quanto Charles Thomson escreveram as refutações deles às acusações, mas nenhum tabloides ou mídia convencional pegou a história de que as alegações são categoricamente falsas, nem têm relatado que a fonte já vendeu várias vezes essa história para os tabloides.
O artigo do The Sunday People afirma que entrou na posse de “arquivos do FBI” que provaram que Jackson fez acordo com inúmeros meninos e os pais, em um esforço para encobrir o fato de que o artista estava molestando as crianças. Da parte de Friedman, ele escreve que os “arquivos do FBI no (tabloide) são de pessoas que foram desacreditados há muito tempo. Os ditos arquivos que pertencem a um assistente de Anthony Pellicano vêm de Paul Barresi”.
Paul Barresi, uma vez estrela do pornô gay, alegou, em 1990, que ele teve um caso com John Travolta. Ele vendeu a história dele para o National Enquirer por US $ 100.000. Baressi depois se retratou pela história. Baressi se tornou assistente de Anthony Pellicano, que trabalhava como investigador particular para Michael Jackson por um período de tempo.

Enquanto trabalhava para Pellicano, Baressi reuniu-se com Philip e Stella LeMarque, ex-chefs de cozinha de Michael Jackson.
Os LeMarques, em particular Phillip LeMarque Phillip, alegou que Michael Jackson tateou MacCaulay Culkin e assistia a filmes pornográficos com os rapazes. Culkin relatou, então, como faz até hoje, que Jackson nunca o tocou. No entanto, os LeMarques continuaram a trabalhar para Jackson durante os próximos meses, e em contato com os tabloides para vender a história deles. Somente quando a polícia contatou os LeMarques, eles transmitiram a versão deles do que aconteceu às autoridades.
Em 1993, Baressi concordou em ser entrevistado para um documentário de PBS Frontline, chamado “Tabloid Truth: The Michael Jackson Scandal”. No segmento, Baressi começa às 32:36. Aqui está o que Baressi tinha a dizer sobre os LeMarques e vender a história deles aos tabloides:

“Meu interesse em ajudá-los foi que eles me prometeram uma porcentagem do que eles fizeram. Eu não estava em qualquer tipo de cruzada para trazer alguém à justiça. Se Michael era culpado ou inocente naquele momento era irrelevante. Meu interesse era estritamente o
dinheiro, como era o deles, eu poderia acrescentar.”

 
Às 34:40, Baressi passa a afirmar:

“Nós nos conhecemos, Stella, Phillip e eu, e este correspondente do Inside Edition. Até então, eu tinha ouvido a história, provavelmente, uma meia dúzia de vezes. E a única diferença é que, desta vez, eu tinha um gravador na minha cintura. Queria aproveitar
uma oportunidade para vender a história deles sozinho. Na segunda de manhã, levantei-me e eu percebi o que eu queria fazer com a fita. Eu queria levá-la para o escritório do procurador distrital e entregá-la a eles como prova. Sabia que a promotoria ficaria ser feliz ao receber a informação de braços abertos. E dois, eu sabia como tocar os tabloides como uma harpa.”

 
Às 35:30, o documentário mostra um documento. Esse documento não é editado e é o mesmo documento publicado na história de The Sunday People. Aqui está uma foto de dois documentos lado a lado:
 



É claro que eles são o mesmo documento, pois eles têm o mesmo número de série à direita. O narrador explica:

“Se Baressi deu a fita ao promotor, ele não tem nada a temer pela gravação ilegal. Além de que isso iria deixar a história mais suculenta. Caso o promotor trabalhe nisso, isso é a ação, isso é informação privilegiada.”
 
 Baressi passa a afirmar:

“Essa foi a vantagem que funcionou bem. Se a minha história parecesse de forma a pequena, inócua, eles iriam jogá-la pela janela. Portanto, essa é uma maneira de fazê-lo com grande estilo, com certeza. Então eu liguei para o editor de O Globo e eu disse que eu tenho uma fita, e eu estou no meu caminho para o centro para entregá-la ao promotor. E as palavras dele foram, vamos com você, e eu sabia que eu o tinha pegado. O próximo pensamento em minha mente era que eu iria pedir a US $ 30.000. Você sempre pede o dobro do que você espera obter. Ele me colocou em espera e em menos de um minuto, ele voltou e disse bem, não podemos lhe dar trinta (mil), nós vamos lhe dez. Eu disse torne isso quinze e ele disse que ‘você tem um negócio’.”
 
Veja que Baressi não entregou a fita, da história que os LeMarques já estavam vendendo por toda parte, ao promotor por ser o correto ao fazer, mas porque isso chamaria a atenção dos tabloides para a história e ele poderia ganhar mais dinheiro. Os LeMarques, como dito em posts anteriores, foram completamente desmascarados sob o interrogatório da defesa no julgamento de MJ em 2005.

O narrador pergunta:
 “Você podia ver a manchete?”
Baressi afirma:
 “Ah, claro, eu podia ver o dinheiro vindo também.”

Às 38:42 Baressi afirma sobre a história dos LeMarques:
 
“A primeira vez que ouvi sobre Jackson, a mão dele estava fora calças do garoto. Eles estavam pedindo US $ 100.000. Assim que o preço subiu para US $ 500.000, a mão foi dentro das calças. Então, qual é.”
Aqui o próprio Baressi reconhece a inverdade da história dos LeMarques, que mudava conforme aumentava o cachê.

Às 51:58, Baressi passa a afirmar:
 
“Não é raro encontrar um ex-empregador, um amigo ou até mesmo um membro da família que vem para frente com a história. Mas ter alguém como eu, que é completamente independente de tudo isso é incomum. É brilhante.

É claro como cristal, dada o precedente de vender a "história" dele para os tabloides, juntamente com os documentos correspondentes, que Paul Baressi é a fonte (de novo) dessa "história". Embora a maioria, provavelmente, não esperasse mais de Baressi, o público poderia esperar mais da mídia. Jornalismos de talões de cheque jornalismo supera a verdade no mundo dos tabloides e, aparentemente, na imprensa convencional também.

Ah, e por falar nisso, Diane Dimond escreveu um artigo para o The Daily Beast, alegando que isso colocou a inocência de Jackson em questão, mais uma vez, como ela sempre manteve. Dimond conhece claramente Baressi, e mais que provavelmente sabe que os documentos do Sunday People são falsos. Dimond, como Baressi e tantos outros, continuam a lucrar com um homem que está morto há mais de quatro anos.
 
 


Postado por Michael Jackson: And Justice for Some em 10:59
 
 
 
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Detectar A Falha: Tabloide Lixo vs Defender Michael Jackson


Detectar A Falha: Tabloide Lixo vs Defender Michael Jackson

 

 


30 de junho de 2013

 

Postado por: MoonwalkToReality

Traduzido e comentado por Daniela Ferreira

Comentários da tradutora e azul.




Recentemente, foi publicado um artigo alegando que Michael Jackson pagou várias vítimas, que molestou durante um intervalo de tempo de 15 anos, a soma de cerca de 23 milhões de euros (cerca de US $ 35 milhões de dólares).

O artigo (do tabloide The Mirror) alega que prova desses pagamentos está contida em arquivos “secretos” do FBI, que apenas “The People of Sunday” acesso exclusivo.


A história escandalosa pinta um retrato de um “Michael Jackson Proxeneta” a realização de um “mundo de fantasia sórdido” com várias crianças a portas fechadas longe dos pais. Aparentemente, em uma ocasião, Michael estava acariciando e se engajando em um beijo de amante com uma das supostas vítimas infantis com a mãe sentada apenas 2 a 3 fileiras na frente dele no cinema no rancho Neverland.


Então, agora vamos jogar um joguinho que eu gosto de chamar de “destacar a falha” e ajudar os tabloides a aprender como obter fatos e ensiná-los a evitar relatar histórias infundadas e absurdas que não são justificados por qualquer coisa factual.


Vamos começar!


Falha Número Um: Números não mentem... mas os jornalistas dos tabloides sim.


No título do artigo, afirma-se que há pelo menos “duas dúzias (24)” meninos que foram pagos pelo silêncio sobre o abuso que sofreu nas mãos de Michael.


No entanto, mais adiante neste artigo, é dito que as listas dos arquivos secretos do FBI falam de “DEZESSETE” meninos... não 24.


Título do artigo: Michael Jackson pagou 23 milhões de euros para pagar a duas dúzias de meninos que abusou por mais de 15 anos.



Citação do artigo: Os arquivos nomeiam 17 meninos – incluindo cinco atores mirins e dois bailarinos – que Jacko abusou.


Mesmo depois de declarar que o número foi de 17 de acordo com os arquivos secretos do FBI, eles ainda, mais uma vez, diz que o número era vinte e quatro mais adiante no artigo.

 

Frase: “Isso mostra que pelo menos duas dezenas de crianças receberam dinheiro para ficar quietas – o que vem a ser cerca 23 milhões de euros (35 milhões de dólares).”


Um traço comum das pessoas que estão mentindo, incluindo jornalistas / repórteres é a incapacidade de manter as mentiras coerentes, às vezes.
A evidente mudança entre os números pode parecer trivial, mas quando colocada no contexto da possibilidade de ser devido a estar afirmando mentiras, eu acredito que vale a pena mencionar.


Falha número dois: “Os arquivos secretos do FBI”


"The Sunday People" (The Mirror) admite no artigo dele que eles foram capazes de ver esses supostos “arquivos secretos do FBI” porque o investigador privado a quem eles pertenciam antes de serem supostamente confiscado pelo FBI, fez cópias dos arquivos antes que eles fossem tomados.

Portanto, as informações, documentos, gravações, etc, que foram vistas exclusivamente pelas partes acima mencionadas foram as cópias do investigador privado. “The People of Sunday” não viu quaisquer documentos ou arquivos provenientes do FBI realmente. Em outras palavras, eles não têm nada para provar que os arquivos que estavam a par eram, na verdade, foram apreendidos pelo FBI e / ou estão na posse do FBI. Eles estão finalmente tomando a palavra do suposto investigador particular de que o FBI tem os originais dos referidos arquivos / documentos.


Charles Thomson também explica isso no artigo dele intitulado “The Mirror, The Peolpe, E O Acordo que Nunca Aconteceu...”


Do blog dele:


“Os arquivos do FBI” não são arquivos do FBI. Eles são transcrições das entrevistas compiladas por um jornalista sensacionalista (Jim Mitiager, repórter do National Enquire, que já admitiu que ele, assim, como o editor do tabloide para o qual trabalhava, ofereceu e pagou muito dinheiro para que pessoas mentissem sobre Michael), que pagou às fontes dele, incluindo àquelas que acabaram por não existir.” (Uma das artimanhas de Mitiager era inventar fontes que não existia).


Além disso, os arquivos do FBI de Michael Jackson foram liberados depois da morte dele e não há nada entre os arquivos que inclui qualquer um dos documentos, arquivos, fitas de áudio, etc, que estão supostamente sendo reivindicado nos tabloides agora.


Como também tem sido intensamente apontado por Charles Thomson em outro artigo que envolve este assunto, os arquivos do FBI provam a inocência de Michael e, na verdade, deixa claro que aqueles com “fantasias sórdidas” são, de fato, os meios de comunicação.


Numa altura em que há uma grande quantidade de atenção que está sendo colocado sobre a vida de Michael e os demônios que enfrentou enquanto vivo, é evidente que há forças que querem ver Michael sob a pior luz possível. (Atualmente, a empresa AEG Live, promotora dos concertos que Michael pretendeu realizar em Londres, está sendo processada sob acusação de ter culpa na morte do cantor. Provas têm sido apresentadas de que a AEG Live foi não apenas negligente, mas abusiva em relação a MJ. Tudo indica que haverá uma condenação. O Mirror, que publicou o artigo aqui refutado, tem a AEG como principal patrocinador.)



Para demonizá-lo, os tabloides têm usado a fórmula deles, ao longo da vida, de bater em Michael nos lugares mais vulneráveis​​... os supostos vícios de drogas, e, neste caso, as alegações de abuso sexual sem fim, que continuam ressurgindo.


Falha Número Três: os arquivos secretos do FBI não foram entregues ao Ministério Público para o julgamento por (alegado) abuso sexual em 2005.

 


De acordo com o artigo, em 2002, esses “arquivos secretos do FBI” foram apanhados durante um inquérito, que foi lançado contra investigador privado responsável por todas as “provas contundentes” que vieram à tona... Anthony Pelliciano. (Pellicano trabalhou para Michael em 1993 a fim de recolher provas de que Evan Chandler estava tramando para extorquir Michael.).



Em 2004, Michael Jackson foi indiciado sob a acusação de abuso sexual infantil. O julgamento dele foi realizado em 2005. O Promotor no caso havia solicitado a ajuda do FBI na investigação contra Michael. (Tom Sneddon é reconhecidamente um promotor implacável, obcecado por MJ, capaz de fazer tudo para destruí-lo. O que inclui ter conseguido que as leis da Califórnia fossem mudadas, ampliando o prazo prescricional do crime se abuso sexual infantil; solicitar, em rede nacional, que qualquer vítima aparecesse – e também qualquer pessoa com informações – para que ele pudesse acusar MJ; forjar provas – ele tentou implantar digitais em uma revista –; invadir o escritório do detive que trabalhava para o advogado de Michael – o que era ilegal, pois quebra o direito ao sigilo cliente-advogado e colher, ilicitamente, uma prova que pertencia à defesa e que era crucial para comprovar a inocência de Michael –; insistir com o FBI que acusasse MJ sob a Lei Mann – uma lei racista criada para punir negros por condutas como: transportar uma fêmea menor além das fronteiras do um estado. No caso, Tom Sneddon queria alegar que MJ viajou com crianças e deveria ser indiciado sob a Lei Mann. Leia aqui.).


Se o FBI tinha informações sobre supostos pagamentos ou qualquer evidência forte que poderia provar a culpa de Michael como um predador, teria sido dever do FBI fornecer essa evidência a Tom Sneddon.



Se se espera que alguém que acredite que o FBI tinha esses arquivos que poderiam provar que Michael era culpado de qualquer tipo de indecência ou abuso de uma criança, então a falha o do FBI para entregar esses itens para o escritório do procurador distrital significaria que obstruiu a justiça. (Seria realmente inconcebível que o FBI deixasse de fornecer qualquer prova da culpa de MJ ao Promotor do caso).


Curiosamente, apesar da afirmação do Mirror de que essa prova nunca foi dada ao promotor dos casos de abuso sexual contra Michael, Phillip e Stella LeMarques (que, segundo o Mirror, constam como testemunhas em tais arquivos) foram intimados a testemunhar no julgamento de 2005.


O resultado... a credibilidade do casal (LeMarques) foi rejeitada quando o testemunho dele desmoronou sob interrogatório pelo advogado de Michael advogado, Tom Mesereau.


Falha Número Quatro: A Entrevista com os LeMarques


Em 1993, Phillip LeMarques (ex-mordomo de Michael) e a esposa dele, Stella, foram entrevistados pelo investigador particular Anthony Pellicano.


Nessa entrevista, o casal detalhou um suposto modus operandi de Michael para aliciar meninos a serem companheiros de jogo sexuais dele.


De acordo com Stella e Phillip, houve um processo de eliminação que envolvia um dos empregados de Michael reunir crianças para visitar Michael em Neverland, para que ele pudesse selecionar “aqueles” que ele queria. O investigador particular e refere a isso como comportamento de cafetão, e é seguido por Phillip e Stella descrevendo as “fases” [do lenocínio] de Michael.


As crianças visitam e são levados para o parque de diversões em Michael Neverland Ranch. Depois disso, o próximo convite para retornar a Neverland só vai para aqueles em que Michael está interessado.

 

(Note, no entanto, que Anthony Pellicano era um investigador trabalhando para Michael Jackson, no intuito de descobrir provas da inocência dele. A razão de Pellicano entrevistar os LeMrques, era, portanto, descobrir as incongruências nas histórias deles e desmascará-los. O Mirror, porém, não ressalta tal fato.)


A partir da entrevista, citado no artigo:



Investigador Particular: Espere um minuto. Ela (a ex-membro do pessoal de Jackson) faz acordos com os pais?


PHILIP: Ela fez os negócios com os pais para trazer todos... os pais com as crianças para o rancho. Se houver cinco crianças, então Michael levará o que ele quer.


IP: Você está dizendo que (a funcionária de Jackson) traz uma seleção de crianças para Michael escolher? Como um cafetão?

PHILIP: sim.

 

Uma vez que Michael selecionava a presa, todas as sessões de noite pornô, carícias aconteceram... supostamente, é claro.


O casal afirma que havia duas salas secretas dentro do teatro em Neverland, onde Michael iria gastar o tempo com as crianças assistindo pornô.

 

O mais absurdo de reclamações feitas com relação ao cinema é aquela em que Michael teria acariciado e beijando a vítima dele, como se fossem amantes... com a mãe da criança sentada apenas de 2 a 3 fileiras na frente deles no cinema.


Cometer tais atos obscenos em uma criança, quando o pai poderia virar a qualquer momento e pegar Michael no ato teria certamente resultado em Michael sendo pego mais cedo ou mais tarde.


Se os tabloides tivesse tomado um tempo para fazer alguma pesquisa real, eles teriam sabido o seguinte sobre os LesMarques e a entrevista deles:

Eles nunca relataram atos sórdidos de Michael se envolver com crianças às autoridades competentes.

 

Os LesMarques venderam as “histórias” aos tabloides, e, foi descoberto pelas autoridades que investigam Michael, que o casal tinha concordado em adicionar mais detalhes gráficos quando mais fosse o dinheiro.


A conclusão da investigação de 1993 das autoridades sobre as alegações dos LesMarques foi de que eles não tinham credibilidade ou substancial evidência para provar as alegações de abuso sexual que fizeram contra Michael.


Tom Meserau, advogado de MJ, foi capaz de fazer o casal a admitir trabalhar para Michael por alguns meses ainda depois de um incidente que alegadamente aconteceu com Michael e Macauly Caulkin.

 

E mais, o casal pediu demissão por insatisfação com salário. Mas, como cita o Mirror, alegou ter sido demitido por “saber demais”, inclusive tendo processado MJ alegando direitos trabalhistas não pagos. O que é uma contradição, uma mentira descarada.

 


Falha Número Cinco: Acordos de confidencialidade e Ordens da mordaça



O investigador de Pellicano implica (diz o Mirror) que todas as vítimas foram pagas para permanecer em silêncio devido à assinatura das ordens da mordaça e acordos de confidencialidade, e o ridículo disso é total.


Uma pessoa não pode ser forçada a um contrato que iria mantê-la em silêncio sobre o envolvimento de atividades ilegais. Isso seria inócuo, inútil, incapaz de se fazer valer.


Os meninos e as famílias, que teriam sido pagas para ficar quietas, poderia ter conseguido o dinheiro que queria de Michael e AINDA ASSIM ter ido às autoridades competentes a qualquer momento para buscar justiça para os crimes cometidos contra eles.


Esse fato é muitas vezes negligenciado no caso Jordan Chandler. Mesmo após a liquidação, os pais de Jordan poderia ter ainda perseguido encargos legais contra o alegado agressor do filho, mas não o fizeram e parte da razão é porque Jordan, ele próprio, se recusou a testemunhar contra Michael. (Jordan disse ao psiquiatra Richard Gardner que não tinha traumas, nem medo – o que era esperado de uma vítima de abuso sexual – a não ser de testemunhar. Ou seja, ele tinha medo de ser colocado contra a parede e ser desmascarado.).


Qualquer noção de que a recusa de Jordan era para evitar a humilhação de o mundo saber que ele foi abusado sexualmente por Michael carece de bom senso e lógica.

 

O mundo já estava ciente das alegações de abuso sexual.

 


Falha Número Seis: O momento


O investigador quebrando o silêncio de Pellicano afirma que as alegações de Wade Robson foram o que o levou a trazer a “verdade” à superfície.


Não é incrível, no entanto, como faz sentido para ele esperar todo esse tempo para divulgar tal “verdade” feia? Para benefício de quem é isso mesmo?

Eu não duvido que envolva Wade, de alguma forma, mas não em termos de ajudar Wade a espalhar qualquer “verdade”!


O tempo para trazer tudo isso à luz teria sido em 1993 ou, pelo menos, 2005, o mais tardar. Teria sido durante aqueles momentos em que a “verdade” a ser revelada poderia ter feito o melhor. Ele poderia ter ajudado quaisquer vítimas nas sombras e poderia ter evitado qualquer outra criança de ser vítima também.


“Se esses arquivos tivessem sido liberados na época, a carreira de Jackson teria acabado. Mas ele era o Rei do Pop e gasta o equivalente a royalties de um ano funcionava para mantê-lo no trono. Com a ajuda de pessoas como Pellicano, o mundo e os fãs nunca ouviram o que aconteceu em Neverland em 15 anos.”


Como visto na citação do artigo acima, o Investigador (eles estão se referindo, como investigador, ao jornalista de tabloide Jim Mitiager, mas o verdadeiro investigador particular é Anthony Pellicano) admite que se essas informações tivessem sido reveladas na década de 90, a carreira de Michael teria terminado, assim, talvez, terminando o reinado dele como um super mega-star. Isto é, quando essas informações poderiam ter causado o maior impacto.

Em vez disso, é preciso saber... que outro motivo poderia haver eles fazerem manchetes disso apenas agora?


Esta história saiu no mesmo dia que MJ One (o show do Cirque Du Soleil) foi definido para estreia na casa permanente, em Las Vegas, em 29 de junho de 2013.


Acho que é difícil chamar isso de coincidência.


Mera especulação, mas é quase como se essas histórias tivessem sido postas lá fora para que, pessoas auxiliando Wade Robson nas reclamações contra o espólio, de alguma forma, pressionem o juiz a permitir que a alegação de Wade vá em frente, apesar das reivindicações dele vierem depois de prescrito o prazo para qualquer processo (civil ou criminal).



Michael disse muito bem: Qualquer coisa por dinheiro.

 

 

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