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O Mordomo de Jacko (sic) Mentiu sobre Vender Histórias


O Mordomo de Jacko (sic) Mentiu sobre Vender Histórias
 

Roger Friedman

Publicado em 11 de abril de 2005

FoxNews.com
Traduzido por Daniela Ferreira
Comentários em azul são da tradutora
 
 

O ex-auto-descrito “mordomo principal” de Neverland Ranch, Philip LeMarque, disse um monte de contos exagerados no banco das testemunhas, na semana passada.
 
Na sexta-feira, LeMarque fingiu que não vendia histórias abuso sexual infantil do ex-empregador dele aos tabloides.

LeMarque, que trabalhou para Michael Jackson, junto com a esposa dele,  Stella LeMarque, por 10 meses em 1990 e 1991, testemunhou que ele tinha, apenas uma vez, tentado vender uma história sobre o  ex-chefe e Macaulay Culkin. Isso teria sido, em 1993, e para o National Enquirer.

Na verdade, a relação de LeMarque com o jornaleco datava de dois anos antes de 1991, quando o casal tentou, pela primeira vez, vender uma história sobre Jackson ao Enquirer. LeMarque não contou ao júri esse pequeno detalhe na sexta-feira.

LeMarque também não mencionou que, em outubro de 1991, ele havia tomado o dinheiro do Enquirer para colocar, sorrateiramente, os repórteres dele dentro de Neverland no casamento de Elizabeth Taylor com o último marido, Larry Fortensky.

Ele também deixou de fora um elemento importante da tentativa fracassada de vender ao Enquirer a história dele sobre Jackson e Culkin em 1993.
No estande, LeMarque testemunhou que ele abandonou a ideia por completo quando não parecia que ele iria receber o  preço inicial de US $ 500.000.

Na verdade, LeMarque e o advogado dele, Arnold Kessler – quem LeMarque descreveu no banco de testemunha como  "amigo" dele e não o representante real – exigiu  que o Enquirer os indenizassem contra futuros processos de Jackson, porque os LeMarques estavam quebrando o acordo de confidencialidade que tinham assinado após a aceitação de emprego em Neverland.

O jornal recusou, e assim, o negócio acabou.

Toda a história das negociações de 1991 e 1993 está incluída em gravações reveladoras feitas em segredo até o falecido repórter do Enquirer, Jim Mitteager.

Ele deixou as fitas com o investigador Paul Barresi (a ex-estrela pornô), que passou um ano e meio transcrevendo e editando as fitas. As centenas de horas de gravações descrevem as táticas desonestas ​​do Enquirer ao lidar com fontes, sujeitos e  policiais.
 
O que Barresi descobriu, entre outras coisas, é que o Enquirer rotineiramente dava as notas dele à polícia depois de ter terminado com elas.

O tabloide foi, dessa forma, capaz de evitar ações judiciais, alegando que obteve as informações de fontes policiais. Essa foi uma tática inteligente, mas o completo oposto do que realmente aconteceu.
 
Percberam a tática do Enquire? Isso é muito usado pelos tabloides. Eles inventam a história, depois a passa para a polícia, e, quando são processados, eles alegam que a polícia é quem deu a história a eles. E ficam impunes.
 

As descobertas de Baressi mostram claramente que o Promotor do Condado de Santa Bárbara, Tom Sneddon, pode estar baseando muito do “mini-julgamento” (ele quer dizer que Sneddon usoo julgamento de 2005 para “julgar” as acusações de 1993 ao chamar testemunhas daquela época) de alegações anteriores de abuso sexual infantil por Jackson em relatórios do National Enquirer a partir do início dos anos 1990.
 
Certamente Sneddon estava se baseando em relatos de tabloides, prova disso é ter intimado como testemunhas pessoas que vendiam histórias para eles, como os LeMarques, Ralph Chacon, e Adrian MacManus.

Mas ouvir as fitas de Barresi e Mitteager revela o lado escuro do funcionamento interno do tabloide.

Enquanto Mitteager pode ter realizado um serviço historicamente importante fazendo as fitas, ele as fez em uma tentativa desesperada de para conseguir que alguém disse qualquer coisa incriminadoras sobre Jackson.

Infelizmente, depois de anos de pendurar enormes somas na frente de potenciais fontes, Mitteager e o Enquirer nunca foram capazes de chegar a nada de substancial.

As fitas pintam um relato bem diferente da história contada por LeMarque  para os jurados e o tribunal na sexta-feira. Elas mostram que os editores do Enquirer pensava nos LeMarques como traficantes que iriam para o maior lance com qualquer história.
 
Quando LeMarque foi perguntado, durante interrogatório pelo advogado de defesa, Tom Mesereau, por que não levou o conto dele sobre Jackson molestar Culkin à polícia ao invés de ir direto para aos tabloides, LeMarque respondeu que ninguém teria acreditado nele.

Barresi, um especialista do “submundo” deste mundo riu dessa declaração.

“Toda testemunha que depõe contra Michael Jackson afirma que não ligou para a polícia porque ninguém, com exceção de repórteres de tabloides, oferecendo muito dinheiro, nunca iria acreditar neles”, disse ele.

Barresi diz que LeMarque não foi à polícia porque ele já tinha ido ao Enquirer com a mesma história em 1991, quando ele e a esposa foram demitidos de Neverland.

Em 26 de agosto de 1993, Mitteager é ouvido dizendo a John Bell do Globe: “[Tony] Brennor [também de O Globo] deu uma entrevista há dois anos, ele não consegue encontrar a fita. As fontes sumiram. Eram dois ex-empregados domésticos dizendo que ele [Jackson] estava acariciando as crianças o tempo todo... dizendo que ele abusou de crianças... Ele estava tentando fazer um negócio e isso explodiu de alguma form”.

Mitteager diz a Bell em outro ponto da conversa: “[Globo Repórter] Mike Carrigan tinha essa história anos antes, mas não deu certo porque era muito arriscada legalmente”.
 
Barresi desempenha um papel integral na história dos tabloides, o LeMarques e as fitas de Mitteager. Ele me diz que ele conheceu e namorou Stella LeMarque, então apelidada de “Marcroft”, antes de ela se casar com Philip LeMarque.

Stella LeMarque sabia  que Barresi trabalhav a com os tabloides e veio a ele alguns anos mais tarde para perguntar se ele poderia ajudar sendo o corretor de venda da história sobre Jackson. Barresi diz que ele não descobriu que os LeMarques já tinha tentado isso, em 1991, até anos mais tarde, quando ouviu Mitteager discutir sobre as fitas.

Mais luz é derramada sobre a tentativa de 1991 dos LeMarques para lucrar com Jackson na conversa que Mitteager gravou entre ele mesmo e o editor do Enquirer, Robert Taylor, em 31 de agosto de 1993.

Mitteager diz a Taylor: “Eles também estão cientes de que você se sentar e escrever contratos e, às vezes, não publica o artigo. Sabem isso também, você sabe o que quero dizer? Porque é isso que lhes aconteceu da última vez.”

Os contratos Enquirer na época foram redigidos de tal forma que as fontes como os LeMarques não tinham  garantido o pagamento, a menos que as histórias fossem verificadas. E mesmo assim, o jornal não era obrigado a pagar até que a edição com a história relevante saísse das prateleiras.

Segundo uma fonte, informantes ficavam, muitas vezes, chocados ao descobrir que as grandes quantias de dinheiro que foram prometidas não foram garantidas.

O que Barresi tem certeza é de que em outubro de 1991, os LeMarques, recém-demitidos de Neverland, ofereceram para colocar, sorrateiramente , o Enquirer dentro da propriedade para o casamento de Taylor e Fortensky.

“Eles estavam bebendo e comendo às custas do Enquirer e adorei”, diz Barresi. “Eles realmente foram e disseram que eles sabiam a maneira como o jornal poderia esgueirar pessoas para o rancho. Eles foram pagos pelo jornal com antecedência, mas no último minuto, eles desistiram”.

Os LeMarques, Barresi diz, não mencionaram nada, em 199,  sobre Culkin. Essa parte da história só veio à tona em 1993, depois que não relacionada ação civil contra Jackson por abuso sexual infantil veio à tona.

Mas na época, a história tinha mãos de Jackson do lado de fora dos shorts de Culkin. Quando o potencial para uma maior pagamento aumentou, a mão foi para dentro dos shorts, Barresi disse.
 
 

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