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Parte 2 - O que está acontecendo em Santa Bárbara?

Gary Dunlap:


Em novembro de 2003, o defensor público de Santa Barbara, Gary Dunlap apresentou uma ação civil de 10 milhões de dólares contra Tom Sneddon, acusando-o de extorsão, manipulação de testemunha, conspiração e perseguição maliciosa. Anteriormente, naquele mesmo ano, Sneddon tinha acusado Dunlap de cometer perjúrio, intimidação de testemunhas, apresentado e preparado falsos documentos, em um caso que Dunlap tinha conduzido. Dunlap foi absolvido de todas as acusações, mas alegou que sua reputação tinha sido irreparavelmente prejudicada em razão do processo. Em uma entrevista com Online Legal Review's Ron Sweet, Dunlap alegou que Sneddon empilhou aquelas acusações contra ele no intuito de convencer pelo menos em uma delas. Aparentemente esse é um o tipo de procedimento comum no escritório de Sneddon.

Dunlap também discutiu o frequente abuso de poder de Sneddon e afirmou que há outros advogados que testemunharam isso. Um juiz recentemente manteve o processo civil de Dunlap e o caso irá a julgamento em breve, sem possibilidade de acordo.

Em uma notícia relacionada ao caso, o advogado de Dunlap, Joe Freeman, recentemente enviou uma reclamação pedindo que oficiais federais estaduais e municipais, investigassem, Tom Sneddon e membros da polícia de Santa Barbara por conduta reprovável. “Em minha opinião, as matérias a serem investigadas são uma possível violação criminal crimes e contravenções estatutárias, incluindo conspiração, gravações ilegais, enganando um tribunal e um promotor ilegalmente a defesa de um caso” disse Freeman, em sua reclamação. “Eu respeitosamente solicito que os procuradores dos Estados Unidos, o Procurador Geral Califórnia, o Grande Júri de Santa Bárbara e associação do estado abram uma investigação e procurem qualquer sanção que puder encontrar contra Sneddon e usa equipe”. Em resposta a alegação, o presidente da procuradoria de Santa, Jake Stoddard, disse que Sneddon e seus empregados eram imunes de ações legais porque eles eram promotores.


Efren Cruz:


Em 2001, um homem chamado Efren Cruz apresentou um processo contra o promotor distrital de Santa Barbara, Sneddon, acusando-o de negligência e conspiração para mantê-lo na prisão. O processo também acusou o promotor Tom Sneddon de perseguição maliciosa. Cruz ficou preso por quatro anos após ser condenado por homicídio em 1997. O processo alegava que o promotor tinha evidências favoráveis a Cruz, mas não conseguiu entrega-los à defesa a tempo do julgamento. Depois que Cruz foi condenado pelo homicídio, o verdadeiro assassino foi gravado confessando o crime. Apesar disso, os promotores de Santa Bárbara mantiveram sua convicção até o caso ser levado para um Tribunal Superior, onde Cruz foi absolvido.


Thambiah Sundaram:



As relações contenciosas entre Thambiah Sundaram e as autoridades de Santa Bárbara começaram quando ele abriu uma clínica odontológica sem fins lucrativos, no distrito e começou a ganhar status políticos em razão disso. Depois de tentar, sem sucesso, que a clínica fosse fechada, as autoridades prenderam Sundaram por Grande roubo, por se passar por um médico e corrupção maliciosa. A esposa dele também foi presa, e um empregado da clínica mais tarde foi acusado de conduzir um tiroteio todos os três foram inocentados. Sundaram processou Sneddon e seus subordinados por conspiração, prisão ilegal e várias violações de direitos civis. Ele recebeu quase 300 mil dólares em danos.

Sundaram também participou de um jantar em 1994, onde Tom Sneddon e outros funcionários do governo supostamente discutiram seus planos sobre se livrar de certos indivíduos em Santa Bárbara que eram dono de grandes propriedades de terras. A propriedade de Michael Jackson teria sido discutida durante esta reunião; Sundaram alegou que as autoridades queriam adquirir Neverland para vinhedos.

Slick Gardner:


Slick Gardner é um criador de cavalos que é dono de 2000 acres de terras em Santa Bárbara. Em 2003, Gardner foi investigado por abuso de animais depois que seu vizinho informou alguns de seus cavalos pareciam doentes. Ao mesmo tempo em que as alegações aconteceram, Gardner competiu pelo cargo de terceiro Supervisor Distrital contra John Buttny, Steve Pappas e Brooks Firestone. Firestone – que é dono de um bem sucedido vinhedo em Santa Bárbara e tem ligações políticas com Sneddon e o ex-delegado Jim Thomas – venceu a eleição com uma vitória esmagadora. Como resultado da má publicidade por alegações de abuso de animais, Gardner teve a menor quantidade de votos.

Enquanto investigava Gardner por abuso de animais, as autoridades de Santa Bárbara também se depararam com claras evidências de roubo. Gardner sofreu 12 acusações criminais e contratou o advogado Steve Balash para representá-lo no caso. Balash mais tarde abandonou o caso alegando que era muito complicado.

De acordo com Gardner, Sneddon tem um rancor contra ele de mais de 30 anos e o processa apenas por despeito. “Isto parece quase uma vingança. Esses caras estão indo muito longe, do jeito deles de fazerem as coisas para mim do que normalmente seria feito”. Disse Gardner.

"A mesma coisa que aconteceu a Michael Jackson aconteceu comigo. Um dia Sneddon vai acordar com uma bota no rabo dele e com uma luva branca nela e isso será em tempo."

O juiz Rodney Melville, o mesmo que veio a presidir o julgamento contra Michael Jackson, também esteve envolvido no caso de Gardner.


 

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