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Os Arquivos do FBI Apoiam A Inocência de Jackson


Os Arquivos do FBI Apoiam A Inocência de Jackson

 

A Mídia reporta o contrário

 

 

 

Por Charles Thompson

Traduzido por Daniela Ferreira

Comentário em azul são da tradutora

 

 

 


Devo começar por dizer que a liberação dos arquivos do FBI sobre Michael Jackson não foi motivada por qualquer desejo de prejudicar o legado ou manchar o nome dele. Muitos dos fãs de Jackson estão compreensivelmente desconfiados do estabelecimento que perseguiu repetidamente a estrela em acusações forjadas, mas a liberação dos arquivos do FBI sobre Jackson não é nenhuma conspiração. Os Arquivos de Jackson foram solicitados ao abrigo da Lei de Liberdade de Informação (FOIA) e eu fui um dos que solicitaram.


A FOIA permite que os cidadãos solicitem informações confidenciais ou inatingíveis realizadas por qualquer órgão público. O ato é concebido para defender a democracia, permitindo aos cidadãos fiscalizar qualquer coisa, desde relatórios do orçamento do governo local a dossiers sobre avistamentos de OVNIs. Os pedidos só podem ser rejeitados por um punhado de razões, incluindo questões de privacidade e segurança nacional.

Quando eu solicitei os arquivos do FBI sobre Michael Jackson, eu não tinha certeza de que ele tinha um. Se ele tinha, eu não tinha ideia do que eu iria encontrar nele. No de Sammy Davis Jr. u não encontrei nada, além inúmeras investigações sobre ameaças de morte enviadas para o cantor. No de James Brown, no entanto, eu encontrei uma explosiva re-narração da infame “perseguição de carro” que ele sofreu em 1988, que mostrou as autoridades em uma luz muito pobre, e continha inúmeras acusações de brutalidade policial.


O FBI liberou cerca de 300 páginas sobre Jackson, constituindo menos de metade do arquivo geral. A razão por trás da retenção da outra metade ainda está para ser tornada pública, mas é muito provável que consiste de informações sobre as relações de Jackson com figuras, que ainda vivem, de interesse para o FBI – ativistas de direitos civis, como Al Sharpton e Jesse Jackson, e os vários empresários e a realeza médio-oriental de quem Michael Jackson era amigo.


A metade dos arquivos que FBI liberou sobre Jackson apoia inocência da estrela inteiramente. Talvez o mais notável, um extenso relatório mostra que, quando Neverland Ranch de Jackson foi invadida em 2003, o FBI passou por todos os computadores apreendidos a partir da propriedade com um pente fino procurando todos os arquivos comprometedores ou atividade na internet. Os Arquivos de Jackson continham resumos individuais dos resultados do FBI para cada um dos 16 computadores. Rabiscadas em letras maiúsculas em cada um dos 16 relatórios a palvra “NADA”.


Mas não há muitos meios de comunicação que incluem esse detalhe. De fato, inúmeras redes – incluindo o Daily Mail – relataram erroneamente que o arquivo não incluia os resultados das invigações do FBI.

Em um nível mais geral, os arquivos revelam que não era só a força de polícia de Los Angeles que esteve investigando Jackson por mais de uma década e não conseguiu produzir um pingo de informações para conectar a estrela a qualquer crime – o FBI também. Que a vida de Jackson foi dissecada e que o comportamento dele foi investigado por mais de 10 anos por duas grandes agências de aplicação da lei e nenhuma peça de evidência nunca foi produzida para indicar a culpa dele significa muitíssimo.


Em geral, os meios de comunicação não dizem isso dessa forma, no entanto.

Os arquivos do FBI incluem inúmeras alegações relatadas ao departamento que, é claro, a mídia, em geral, falsamente relatou como as próprias conclusões. Então, aqui está um resumo do que a mídia disse que existia no arquivo do FBI de Michael Jackson, e que os arquivos realmente contêm.


MITO: Michael Jackson foi investigado por posse de pornografia infantil.

FATO: O arquivo do FBI inclui a análise realizada sobre uma fita de vídeo “ligado a Jackson”, a fim de determinar se havia ou não incluída pornografia infantil. Alguns meios de comunicação erroneamente alegaram que a fita tinha sido apreendida a partir de Neverland. Na verdade, a fita foi apreendido pela alfândega em West Palm Beach e não há nenhuma indicação de que ela pertencia a Jackson. Os arquivos apenas dizem que a fita foi “ligada a Jackson” e a ligação parece ser unicamente porque o programa gravado na cassete tinha o nome de Jackson no título.


Os arquivos do FBI não contêm qualquer indicação de que a fita inclui pornografia infantil, absolutamente, e, certamente, não contém qualquer indicação de que a fita já estev na posse de Michael Jackson.


Mas isso não é, particularmente, uma história de mídia amigável – uma fita de vídeo que não pertencia a Michael Jackson foi analisada e não tem pornografia infantil nela. Então, a mídia disse aa própria história, em vez de dizer a real, trabalhando com a suposição de que ninguém iria ler os arquivos para verificar os fatos por si mesmo.



MITO: O arquivo do FBI revela que Jackson foi investigado em 1985 por molestar dois meninos mexicanos.


FATO: Um agente do FBI registrou uma alegação de que o departamento já tinha investigado Jackson, em 1985, para o abuso sexual de dois meninos mexicanos. Esta acusação foi feita por um escritor anônimo que disse que a história tinha sido dita a ele durante a pesquisa para um livro. O FBI procurou nos registros e não conseguiu encontrar nenhuma evidência de que tal alegação já havia sido relatada a eles:


... mas a maioria dos meios de comunicação deixou de mencionar esse fato importante. Um simples descuido, tenho certeza...


O que o tal escrito fez foi provocar o FBI a egistrar tal alegação. Veja como a imprensa trabalha para produzir as mentiras delas. Um “escritor” anônimo liga para o FBI e pergunta sobre acusações de que MJ foi investigado, em 1985, por molestar meninos mexicanos. O agente do FBI procura nos registros e não encontra nada sobre isso, e o infomra ao tal “escritor”, no entanto, registra o contato. Anos depois, a imprensa usa o registro para dizer que o FBI investigou MJ, quando NÃO houve investigação alguma, pois, lógico, não houve tal acusação. A imprensa plantou a semente para a história que viria a inventar anos mais tarde.

 


MITO: O FBI encontrou um casal nas Filipinas que presenciaram atos de abuso sexual em Neverland.


FATO: Este casal – Marcos e Faye Quindoy – tinha trabalhado no rancho Neverland de Michael Jackson entre 1989 e 1991, mas se demitiram, em uma disputa sobre o pagamento. Entre 1991 e 1993, nunca fez qualquer queixa de que Jackson se comportou inadequadamente com qualquer criança. No entanto, após as alegações de 1993 surgirem, os Quindoys começaram a vender entrevistas sobre suposto comportamento impróprio de Jackson.


As reivindicações da dupla eram suspeitas desde o início. Eles haviam deixado Neverland em 1991, em uma disputa salarial, mas agora estavam dizendo a tablóides que a razão por trás da partida foi que eles ficaram horrorizados com o comportamento de Jackson em torno das crianças – uma ficção demonstrável. Além disso, se tinham ficado tão chocados e horrorizados com o comportamento de Jackson, por que eles não tinham contactado as autoridades?


A história de Mark Quindoy mudou várias vezes, quanto mais dinheiro erai pago pela história, mais terrível o alegado abuso sexual se tornava. Os promotores do caso de Jackson de 1993 enviaram dois policiais para Manila para entrevistar o casal, mas os policiais concluíram que “o testemunho deles foi inútil e a credibilidade das afirmações era altamente questionável”.

MITO: O FBI descobriu que Jackson havia se envolvido em sexo por telefone com um menino britânico.


FATO: Esta história é cortesia do The Sun.


Os arquivos do FBI fas referências breves a um artigo de jornal em que um homem chamado Terry George afirmou que Jackson, de 19 anos, havia se envolvido em sexo por telefone com ele quando ele tinha apenas 13 anos.


O The Sun ficou bastante orgulhoso de que essa história foi referenciada nos arquivos do FBI, porque foi o The Sun que publicou, em primeiro lugar. Como tal, o jornal foi rápido em falar sobre a “investigação do FBI sobre Jackson sobre a investigação do The Sun”.


Na verdade, o FBI não investigou a reclamação e até agora nenhuma prova foi produzida para apoiar a história de Terry George.


Na história dele sobre o arquivo do FBI, The Sun repetidamente se referiu ao telefonema entre Jackson e Terry George como uma questão de fato, embora nenhuma evidência jamais tenha sido produzida para provar que a conversa aconteceu.


George é um homem de caráter duvidoso, para dizer o mínimo, atualmente proprietário de uma série de empresas de sexo obseceno por telefone. A história não parece se sustnetar. Apesar do suposto comportamento impróprio de Jackson, o site de George traz uma foto de si mesmo com a estrela de mais de cinco anos após o telefonema supostamente acontecer. Os dois continuam a parecer como grandes amigos.


Em entrevistas posteriores, George descreveu como ele perdeu o contato com Jackson e recorreu a um comportamento que pode ser descrito como perseguição – ligava ára Jackson o tempo todo, pendurava do lado de fora dos hotéis dele, tentando conseguir passar pela segurança de Jackson. Mais do que tudo, a entrevista de George com o The Sun parecia um ato de vingança com ciúmes por um antigo conhecido amargurado. De qualquer maneira, o FBI não encontrou nenhum mérito para a afirmação de George.

 

Tery George é uma piada completa. Ele é o que chamamos de “Vítimas Fantasmas” de MJ. Você pode ler mais sobre ele aqui:

 
 

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Sesini duyur!

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