, , , ,

"Dentro do Estranho Espetáculo da Terra" por Matt Taibbi

 

O artigo abaixo é do jornalista Matt Taibbi e, devo dizer, Taibbi não é alguém que podemos considerar “simpático” a Michael Jackson, pelo contrário. Mas a razão de publicar aqui este artigo é justamente isso, a imparcialidade de Taibbi, na verdade, a antipatia que ele demonstra por Michael. Seempre que alguém defende MJ, essa pessoa é chamada de adoradora de fanática, embora, muitas delas, nem mesmo gostem de Michael como artista.

Chamar-nos de fanáticos é uma saída rápida para os detratores de Michael, quando lhe faltam argumentos para refutar os que apresentamos. E lhes falatam sempre.

Pois bem, Taibbi destesta Michael Jackson, mas mesmo ele foi capaz de deixar o preconceito e antipatia de lado e ver que as acusações contra Michael foram fabricadas.

 

 

 

Jacko (sic) em Julagamento

 

 

Dentro do Estranho Espetáculo da Terra

 


7 de abril de 2005

Por Matt Taibbi]

Traduzido por Daniela Ferreira para o blo O Lado Não Contado da História

Comentários em azul são da tradutora

 


É o primeiro dia de depoimentos de testemunhas no julgamento de Michael Jackson, e eu estou preso na sala de escuta do Tribunal de Santa Barbara, um treiller sem janelas na borda do composto do tribunal, onde os cinquentas jornalistas estão agachados em torno de um circuito fechado de transmissão do julgamento, prontos para pegar a palavra masturbar se ela aprecer no monitor de TV.

As figuras na tela são minúsculas e quase irreconhecíveis. O advogado de Jackson, Thomas Mesereau, é o único que é fácil de detectar, por causa da juba de cabelo branco que flui para trás e para frente em toda a tela como um cursor.

“Por favor, diga, Veech von ees Jackson?", (Quem é Jackson?) Sussurra um repórter europeu.

“Ele é o pequeno ponto à esquerda”, aponta um repórter da TV americana, não desviando os olhos do monitor.


A tela escurece e o promotor Tom Sneddon – um verme sem graça, cuja persona pública lembra o vice-diretor barrigudo empoleirado nas arquibancadas do ginásio assistindo você dançar – decidiu abrir um processo com uma seleção de Living with Michael Jackson, o documentário sensacional feito pela metida critura, estilo Hobbit, de tabloide britânico, Martin Bashir – um presunçoso; um borrão que podemos apenas notar, sentado com as mãos postas no banco de testemunha.


É justo que Bashir seja a primeira testemunha neste caso. Todo o julgamento é povoado com as formas amebóides formas de vida encontradas nadando no esgoto da indústria de celebridade: publicitários, assistentes pessoais, os advogados de entretenimento. As espécies que Bashir representa é o hack pomposo que espreita através das janelas do quarto de pessoas famosas e imaginam que ele é a cura do câncer.

Bashir é tão pretensioso, que ele afeta não entender o que significa quando Sneddon usa o termo “documentários em vídeo” para descrever o trabalho dele. “Eu os chamo de programas de assuntos culturais”, diz Bashir.

A teoria da acusação, para aqueles poucos que podem segui-la, é que a exibição deste documentário na Grã-Bretanha, em fevereiro de 2003, colocou em movimento uma sinistra conspiração que levou Michael Jackson a colocar as mãos dentro das cuecas de um menino. A acusação apresenta o filme como o capítulo de abertura dramático de um conto labiríntico de decadência moral, segue-se que o escurecimento da sala do tribunal quer se destina a ter importância simbólica, um sinal de que estamos entrando em um mundo de sombras.

Mas o efeito é destruído quando o filme começa. À medida que a câmera se move através dos portões do rancho Neverland de Michael Jackson, os altofalantes soam as batidas da s linhas de baixo peculiares de “Billie Jean”, e na sala lotada, o mar de envelhecidos repórteres começa instantaneamente a balançar alegremente ao ritmo.

“Eu amo essa música”, o repórter de TV sussurra para mim.

O julgamento de Jackson é um zoológico maldito, um show de horrores de sol a sol. Às seis e meia, todas as manhãs, quando os oficiasi dos xerifes seguram a loteria por um assento público, um pequeno ato vaude-ville de manifestantes pró-Jackson já está montado na frente ao Tribunal do Condado de Santa Barbara, e todos os dias lutam com a imprensa e entre si pelas câmeras, a partir do sino de abertura até o final do depoimento.

Como flocos de neve nenhum dos manifestantes são iguais, ou mesmo semelhantes.

Sobre a única conexão pode-se imaginá-los tendo é que cada um deles estava na chamada número 95.000 na estação de rádio dos anos oitenta, na cidade natal dele.

Uma gentil mulher negr jovem que deixou o emprego no jardim de infância em Los Angeles para apoiar o artista favorito, um psicopata branco gordo do Tennessee que pensa Jackson é Jesus, e um rotundo Latino com uma camiseta dizendo MICHAEL LIVRE, que vive no porão da casa da mãe poucos quilômetros do tribunal – eles todss com as mãos unidas, circulando vagões contra a imprensa e contra os autointitulados defensores da criança vítima de abuso, igualmente estranhos, que ocasionalmente aparecem para estragar a ação deles. A Polícia aparentemente teve de intervir numa tarde quando o moradoe de porão latino, supostamente, brigou com uma dona de casa loira de meia-idade carregando um cartaz que dizia TIRE AS MÃOS DE MINHAS PARTES ÍNTIMAS.

O ataque de taibbi aos fãs é mostra da atitude preconceituosda dos jornalistas em relação aos fãs. Alguns fãs podem parecer não ter bom senso, mas eles são monoria. Michael tem milhões de fãs, e a agrande mairia é formada por pessoas bem conscientes, inteligentes, que possuem vida digna, bons empregos, profissões notáveis. Os fãs admiram Michael Jackson e o defendem não porque pensam que ele é Jesus, mas porque ele foi um ser humano notável, altruísta, que foi vítima das amis vis acusações.

A pessoa a quem Taibbi se refere como psicopata branco e gordo e BJ, um fã que perdeu a cabeça e agrediu Daine Dimond, uma jornalista de tabloide que fez carreira mentindo sobre Michael, inclusive pagou pessoas para mentir sobre ele. A revolta de BJ não foi porque ele acreditava que Michael fosse Jesus, mas porque ele não suportava mais ver um inocente sendo caluniado.

Esse pequeno grupo, geralmente a numeração não era de mais de trinta, representa a soma de interesse público no julgamento aqui. Apesar de que quarenta e cinco assentos do tribunal são reservados para o público em geral todos os dias, na maioria dos dias, Califórnia v Jackson é batido pelos jogos de golfe mantidos para idosos aposentados de Santa Maria no lote relva sintética na parte traseira do composto do tribunal.
 

A total falta de novidades adicionou ao sentimento sórdido, deprimente de todo o julgamento. Como atrações públicas, ele se classifica em algum lugar abaixo de uma tenda de mulher barbada e uma dessas mulas em Tijuana pintadad para parecer uma zebra, pagar um dólar para ter uma Polaroid tirada. Apenas a mídia continua a levar o julgamento sério. 

A rotina do tribunal é estabelecida no início. Jackson, geralmente vestido com uma braçadeira e um sorriso atordoado, faz o caminho dele cerca de 8: 15 da manhã, na maioria dos dias. Ele vem com os pais e um dos irmãos, abraçando-os quando eles tomam os lugares deles, em seguida, desliza sobre a mesa da defesa para começar um dos rituais pré-julgamento. Ele aperta a mão dos advogados, então deriva para o canto direito da frente da sala de audiências, atrás de uma pequena partição, e faz uma breve rotina de ginástica, abaixa e levanta cerca de cinco vezes, enquanto ele fita a parede. No momento em que ele acaba, a defesa coloca uma taça de menta para ele, ele vai até as balas, lentamente desembrulha um e depois outro, chupa-as e, finalmente, senta-se na cadeira e olha à frente, impassível. A maioria dos dias ele fica assim, imóvel, durante todo o dia. Ele pode estar concentrado no caso, ele pode estar esperando a nave para a terra. É impossível dizer.

Começando com Bashir, os primeiros dias de depoimentos apresentam um desfile absurdo de lacaios e parasitas de celebridades. Uma testemunha típica de Sneddon é Ann Gabriel, que aprece uma rã, que havia sido contratada como assessora de Jackson por cerca de uma semana em todo o tempo que o suposto crime ocorreu. Sneddon a trouxe para testemunhar que um dos advogados de Jackson lhe havia dito que poderia fazer a mãe do acusador de Jackson “parece uma prostituta drogada”.

Durante o breve testemunho, Gabriel consegue se conectar a apenas outro cliente “celebridade”, um mágico de Las Vegas e “conhecido especialista em auto-hipnose” chamado Marshall Sylver. Sylver, eu viria a descobrir, atingiu o auge da fama, quando ele deu a uma mulher um orgasmo no Montel Williams Show tocando no joelho dele. Mas, no tribunal, Gabriel fala sobre ele como se ele fosse candidato a papa. “É Marshall Sylver”, ela repete no microfone. “S. y.l.v.e.r.” Você meio que espera ela direcionar o júri ao Web site dele.

Jackson parece desengatado durante esta sucessão de palhaços, mas se apruma quando as verdadeiras testemunhas começam a aparecer, ele começa a agir. No quarto dia do julgamento, quando Mesereau está interrogando a irmã mais velha do acusador, que, entre outras coisas, testemunhou que viu a estrela pop beijar repetidamente o irmão dela na testa – Jackson, de repente, se levanta e caminha para fora do tribunal.
 

O movimento momentaneamente cambaleia Mesereau, um matador de aluguel da primeira ordem, e ele parece estranhamente tímido como ele persegue seu cliente. Ele retorna um minuto depois para informar o eternamente exausto juiz Rodney Melville que “Sr. Jackson teve que ir ao banheiro, Meritíssimo”.

Uma semana depois, Jackson simplesmente não comparecer ao tribunal no dia em que o acusador real dele está programado para testemunhar, forçando um Mesereau claramente abalado a contar ao juiz Melville que o cliente dele tem “fortes dores nas costas”, Jackson finalmente chega ao tribunal de pijama. 
 

Michael realmente caiu e machucou as costas. Mesereau levou atestado médico, mas o intranxigente Melville determinou que Michael tivesse uma hora para chegar ou seria preso. Por isso ele teve que ir ao tribunal com estava de pijamas, porém, o júri não viu Michael de pijama, já que o jpuro spo entrava depois que ele estivesse sentado e não podia vê-lo da cintura para baixo e ele estava de paletó. 

Mas apesar do todas as excentricidades do lendário Jackson, ele não é, surpreendentemente, a personalidade dominante no julgamento. Essa honra pertence ao Promotor Distrital, Sneddon, cuja acusação complicada é um monstro de Frankenstein de peças incongruentes, tão fascinante como a face cirurgicamente alterada do réu. 

A acusação, raramente explicada de forma satisfatória na grande mídia, é o seguinte: Em 6 de fevereiro de 2003, o documentário de Bashir, no qual Jackson é visto admitindo que ele dorme no quarto dele com meninos, é mostrado na TV britânica. Entre as crianças que aparecem no vídeo está o acusador no caso, um sobrevivente de câncer de treze anos de idade, que tinha sido apresentado a Jackson durante os tratamentos de quimioterapia vários anos antes. 

Michael admitu dormir com crianças, emninos e meninas, não com meninos apenas. Essa insinuação constante de que ele só tinha meninos na companhia dele é revoltante.

De acordo com a acusação, Jackson não tinha molestado o menino no momento em que o documentário Bashir foi ao ar, mas ele estava suficientemente preocupado que o menino pudesse fazer tais alegações de que ele e um grupo de emoregados de Neverland entrarassem em uma conspiração elaborada para “aprisionar” o menino e a família dele por quase cinco semanas (em hotéis de luxo, no rancho Neverland e outros lugares), durante os quais eles coagiram a família a negar, diante das câmeras, que qualquer coisa desagradável tenha acontecido entre Jackson e o garoto.


Cinco supostos co-conspiradores de Jackson, nenhum dos quais foram indiciados, parecem ser o tipo de pessoas que aparecem cheios de ideias na cabeceira da grandeza que está desvanecimento: Nazis juniores, que recebem Hitler para assinar um novo design de camiseta durante os últimos dias no bunker.  O “associado” Dieter Wiesner, por exemplo, é dono de clubes de sexo na Alemanha e afundou rios de dinheiro da estrela pop em condenado um refrigerante Michael Jackson a ser comercializado na Europa, o chamado Mistery Drink MJ. (Ex-parceiro de Wiesner, o cúmplice Ronald Konitzer, já foi acusado por Mesereau de roubar o dinheiro de Jackson.) Marc Schaffel veio a Jackson após o 11 de Setembro, com planos de comercializar um tema antiterror do tipo “We Are the World” através da corporação McDonald; Schaffel, mais tarde, acabou por ter sido um ex-produtor de pronô gay. (Razão por que Michael o demitiu). Completando a conspiração, estão Vincent Amen e Frank Tyson, um par de jovens de Neverland que, até este caso, pareciam destinados a estrelar um filme chamado
Harold and Kumar Pick Up Michael Jackson’s Dry Cleaning.
De qualquer forma, foi somente após as filmagens desse chamdo vídeo refutação – que, aliás, Jackson, em seguida, vendeu para a Fox Network por 3 milhões de dólares –  e depois que as autoridades começaram uma investigação sobre a relação de Jackson com o garoto, que Jackson, supostamente, molestou a criança, no início de março.

O caso da acusação, portanto resume-se a isto: em pânico sobre a publicidade negativa, Jackson conspira para raptar um menino e forçá-lo a negar atos de abuso sexual que, na verdade, nunca aconteceram, e, então, ele fica em pânico apenas o tempo suficiente para realmente incomodar a criança no momento em que o mundo inteiro está assistindo.

É um argumento fantástico, um exercício bilioso na lógica circular do Ministério Público: conspirar para cometer conspiração, cárcere privado para o bem dessa conspiração, seguido por um ato súbito de absoluta loucura autodestrutiva. E nada disso faz sentido, até que você realmente assista a Sneddon operar no tribunal.
 

Snedodn no dia seis d o julgamento, um homem de rosto pastoso manchado, cujo corpo só poderia ficar bem em uma mesa de autópsia, está realizando o exame direto do irmão da suposta vítima. É um momento crucial para o julgamento, com Sneddon tirando a única testemunha ocular do suposto abuso sexual. O menino de bochechas gordas afirma ter entrado duas vezes o quarto de Jackson tarde da noite e vistro a estrela acariciando o irmão mais velho dele e se masturbando.

Em um julgamento cheio de personagens redondamente antipáticos, é difícil não se lamentar por esse garoto.  A voz rouca de quatorze anos de idade, com os olhos tristes de um irmão mais novo habitualmente ignorado, a testemunha parece cada garoto gordo que já teve o dinheiro do leite roubado ou cueca puxada sobre a cabeça, seja o que for que ele esteja fazendo aqui, é triste.

Se a sua história for verdade, ele está contando uma experiência pessoal extremamente dolorosa na frente de todo o mundo. Se for falsa, então a aparição deele aqui é uma tragédia, uma mente adolescente absolutamente treinada a murmurar uma ladainha de implausibilidades sórdidss a serviço de uma confluência feia das ambições de adultos de baixa renda: os adultos puxando a cueca por cima da cabeça dele.


Sneddon praticamente baba quando o menino finalmente diz o que viu Jackson fazendo:


 “Ele estava, uh, se masturbando”. 

 “Você pode demonstrar isso?”, diz Sneddon. “Você pode nos mostrars o que você viu?”

“O que você quer dizer?”, o menino sussurra.  

“Pode nos mostrar como ele estava se masturbando?”, repete Sneddon. 

O menino empaca, mas Sneddon pressiona. Finalmente, o menino move a mão para cima e para baixo.

“Você pode fazer isso de novo?”, Sneddon pergunta.

O rapaz hesita, então dá mais uma demonstração passageira. Ainda não é o suficiente para Sneddon.

“OK”, ele completa. “Para o registro, você está movendo a mão para cima e para baixo, meio que abrindo e fechando a mão.”


 
Taibbi se esqueceu de mencionar que Star entrou em contradução durante todo o julgam ento, até o ponto de ficar suando no banco de testemunha de tão nervoso estava, por ver as meniras dele sendo descobertas.
 
Tais episódios tornam-se cada vez mais comum nos próximos dias de depoimentos, como a acusação afunda mais e mais em uma mistura pastosa de farejadores de virilha sem desculpas e histeria retórica. É difícil não escapar à impressão de que Sneddon odeia Jackson. Ele claramente não esqueceu o fiasco de 1993, quando Jackson e a família de Jordan Chandler, chegaram a um acordo 15.300.000 dólares antes que Sneddon pudesse trazer Jackson a julgamento sob a acusação de abuso sexual.
 

Na verdade, quando o acordo foi feito, dois grandes jpuris já haviam decidido naõ indicar Michael, pois, depois de mais de 8 meses de investigação, não havia nenhuma mpisera prova sequer contra Michael. O acordo com os Chandlers não impedia que Michael fosse julgado criminalmente.

As testemunhas-chave, entretanto, o acusador e a família dele, a quem chamaremos os Riveras (são os Arvizos) – é um grupo surpreendente. Qualquer promotor são iria se afogar antes de construir um caso em torno de testemunhas como esas, mas eles eram tudo que Sneddon tinha. A mãe solteira (ela tinha se divorciado de David Arvizo, mas se casou com o major Jay Jackson no curso do julgamento) e os três filhos, uma filha mais velha e dois meninos. Eles são pobres, mas não pobres miseráveis, apenas como oitenta por cento da América é pobre, fazendo o caminho pela vida com um cocktail gasto de empregos inexistentes, invalidez, Zoloft, Jesus, dietas, e, uma, adivinha, uma vasta coleção de ganchos de autoajuda.

Essa família foi sobrecarregada pela primeira vez por um pai abusivo, então, por um câncer horrível que atingiu o menino mais velho: com dez anos de idade, ele teve um tumor dezesseis quilos no estômago. Através de uma série de instituições de caridade e programas de recuperação, a situação terrível do menino colocou a família em contato com uma série de celebridades, George Lopez, Chris Tucker, Jay Leno, e Michael Jackson. O fiasco Jackson realmente não começa até que o menino, aqui referido como Freddy (Gavin) milagrosamente se recuperou e a família retornou à existência medíocre pré-crise, armada apenas com uma de repende impressina Rolodex.

Odeia-se não ser caridoso, mas esta é a feiúra especial do caso Jackson: Mesmo os pobres são indignos. Depois de entrar neste mundo, os Riveras (Arvizos) se tornaram apenas outra subespécie dos Bashirs, Gabriels e Wiesners: a família Dickens adotada como uma curiosidade pela realeza.

A mãe, aqui chamada de Agnes Rivera (Janet Arvizo), parece ser a figura-chave no campo do acusador. Até o presente momento, ela só apareceu no julgamento através do vídeo refutação, que Mesereau apresentou como prova durante o interrogatório. Uma mulher gorda, de olhos com olheiras de maquiagem pesada que parece uma versão latina de Bernadette Peters (apenas com mais algumas milhas), ela se expressa quase que exclusivamente em sacarina, platitudes do tipo que induz ao vômito, que se escuta no prpgrama da Oprah ou em um retiro motivacional para a recuperação de viciados em cola – usando palavras como Deus e amor e esperança da forma como as pessoas mais normais usam palavras de conexão como e como o.
 

Ele quis dizer que ela fala Deus, amor e esperança o tempo todo. 


O vídeo é uma produção de baixa tecnologia filmado em algum estúdio sombrio em West Hills, é uma única filmagem dos membros da família amontoados na frente de um dropcloth cinza. A promotoria afirma que Agnes (Janet) e os filhos foram arrastados para esse lugar feio por Wiesner e fpi informada exatamente do que tinha que dizer. Mas nos outtakes mostrados no tribunal, o júri vê Agnes (Janet) claramente fazendo as próprias entusiasmadas contribuições de direção.

Durante o período de “cárcere privado”, em que esse filme foi rodado, Agnes (Janet) foi colocada no Calabasas Country Inn, onde, às custas de Jackson, ela conseguiu fazer uma depilação de corpo inteiro e uma maratona de compras em, entre outros lugares, a Topanga Canyon Shopping, ela gastou 454 dólares no cuecas Jockey em uma parada, 415 dólares na Banana Republic e outros 450 dólares no leans Outlet. A família também entrou em uma exibição da Velha Escola em um cinema de Calabasas e um jantar 175 dólares no restaurante Black Angus em Woodland Hills. Agnes (Janet) também conseguiu evitar chamar a polícia nas cinco horas que passou esperando no escritório de uma ortodontista em Solvang, enquanto o aprelho de Freddy (Gavin) foi retirado ás custas de Jackson.


Se Agnes (Janet) parecia lidar com o cárcere privado dela com calma, pode ser porque ela tinha muita experiência com eisso. Duas vezes, no passado, ela entrou com ações judiciais que alegavam cárcere privado: uma vez contra o ex-marido (a quem ela também acusou de assassinar o furão de estimação da família) e uma vez contra um par de seguranças da JC Penney, que os detiveram depois de encontrar Freddy (Gavin) no estacionamento com mercadoria furtada. 
 

Nesse último caso, Agnes afirmou que os guardas não só a mantiverma presa, mas descaradamente acariciaram os seios dela na frente dos filhos, ela ganhou 150 mil dólares em danos. 

Janet aformou que os seguranças da JC Penney a espancaram com algemas nas mãos, como se fossem soscos-igleses, mas as fotos que foram tiradas dela na delegacia mostram que ela estava intacta. Ela disse que os seguranças acariciaram os mamilos delas dando vinte e cinco voltas e os genitasi dela por quatorze minutos. Esses detalhes ridiculos não passram despercebidos aos jurados que perceberam que ela estava mentindo descaradamente. A JC Penney, embora vítima de golpe, fez um acordo para evitar danos maiores.

Em qualquer caso, é a afirmação de Sneddon que, depois do último cárcere privado dela nas mãos de Jackson em Calabasas, Agnes (Janet) e as crianças voltaram voluntariamente para Neverland para uma estadia de duas semanas que iria se transformar em outro cárcere privado em que Agnes (Janet) acreditava que ela e os filhos estavam sendo mantidos contra a vontade deles. Mesmo que ela supostamente tenha passado esse tempo tentando escapar, por algum motivo, ela nem sequer perguntou onde os filhos iam dormir à noite.



Testemunhas e provas documentais (como fatiras de compras) mostram que Janet e os filhos saíram de Neverland diversas vezes para fazer compras, ir jantar em restaurantes, fazer tratamentos de beleza, visitas cidades vizinhas, etc. Ela alega ter ficado presa, mas saiu e voltou das vezes. Na primeira “fuga”, ela disse ao mordomo que queria partir e ele levou a fampilia embora no carro de Michael. Na segunda, vez, ela disse que queria partir e o mordomo chamou um alimosine. Na terceira vez, ela saiu durante o dia e fez uma depilação, ecnontriu-se com o namorado major, e, então, voltou para Neverland para fugir mais à tarde.

Assim, ela não sabia que Freddy (Gavin) passava as noites no quarto de Michael, não sabia da prática de masturbação mútua com a estrela pop, não uma, mas em duas ocasiões diferentes, em ambas as vezes na frente do irmão, não sabia que o rechonchudo Freddy (Star) aconteceu a rastejar para o quarto e abrir a porta trancada apenas o tempo suficiente para testemunhar o ato hediondo através da escuridão sem ser detectado nem por Michael nem pelo irmão. 

As contradições de Star foram risíveis. Ele disse que entrou no quarto, embora a porta estivesse trancada. Disse que subiu até o andar superio, na escurudão toltal, e viu MJ acariciar Gavin, no breu, em que eels o percebessem. Gavin, por seu turno, disse que MJ o acaricou sob cobertores. Então, Star ainda teria que vencer, além de portas trancadas, escuridão e cobertor. Provavelmente ele tinha um avisão de raios-X, como um super-homem, a le´m e deoutro superpoderes.

O rechonchudo (Star), no testemunho dele, é muito específico sobre quanto tempo ele assistiu a os dois atos sexuais. A primeira vez, ele diz, foi quatro segundos. A segunda vez? “Três segundos, foi mais curto”, diz ele.

Você pode dispensar Sneddon como um monomaníaco, burocrata com fome de manchete e as testemunhas dele como golpistas, garimpeiros de ouro, mas não há como evitar o fato de que Michael Jackson é, inegavelmente, um filho da puta realmente estranho. Por mais implausível e incrível que a cronologia da acusação possa ser, muitos detalhes do depoimento dos meninos sobre a vida em Neverland, o covil de Jackson, são muito estranhos e descontroladamente improváveis ser nada, além de verdade.


Aqui Taibbi despeja todo o preconceito dele. As coisas que ele julgava tão estranhas era Michael possuir manequins. Mas várias pessoas possuem esse tipo de coisa. Assim como Michael tinha bonecos em tamanho real, várias pessoas colecionam cpoisas que podem parecer esquisitas para nós. E isso NÃO é criminoso.

Em um ponto durante o julgamento, ao júri é mostrad uma imagem de um manequim assustadoramente realista de uma pequena garota negra com o belo trançado. Recuperado durante uma das duas buscas em Neverland, ordenadas por Sneddon, esse manequim aparentemente foi feito à semelhança de um primo de Jackson. O irmão do acusador, testemunha que na primeira noite em Neverland, Jackson pulou no manequim e simulou sexo com ele. “Ele era, uh, teve relações sexuais com ele”, diz o rechonchudo.

As testemunhas que testemunharam mais tarde desmentiram Star afirmando que ele é quem foi pego vilipendiando o manequim em questão, que nada tem a ver com quaquer parente de Michael, a não ser pelo fato de ser negro.

Sneddon, então, deixa a imagem do manequim na tela por alguns longos momentos. Parece exatamente como uma menina real. Ninguém na sala de audiências pode tirar os olhos da coisa. O meu coração salta uma batida, eu meio que espero que a imagem para começe a soltar fumaça pelas orelhas e a falar em línguas.

Mais uma vez ele despeja preconceito, afirmando que a boneca, negra, parecia um demômnio ou uma “macumbeira”, quando, na verdade, era apenas uma garotinha negra.

Em cenas do documentário de Bashir mostradas ao júri, Jackson é descrito como pai das três crianças caucasianas totalmente “reais” que nunca vê a mãe delas. Ele insiste que ele só tinha um nariz pequeno, ele diz com uma cara séria que ele é Peter Pan e que ele nunca vai morrer. E ele acha que todo mundo entende quando ele diz que dormir em camas com crianças é OK, porque deve haver “mais amor no mundo”. E fica ainda mais preocupante. Ele fala sobre os apelidos que ele deu aos filhos: “Escapamento” para o rechonchudo e “Doo Doo” ou “Cabeça de Maçã” para Freddy (Gavin). Recnhonchudo atesta que Jackson chamava outro rapaz que veio para o rancho de “Bebê de Borracha”.


Aqui, o cionismo de Taibbi fica mais que evidente. Ele destesta Michael, não por causa dos atos dele, mas pela forma de ser, por ser diferente. Ele insinua que Michael não era pai dos filhos, ele o critica por ter feito pla´sticas e por dar apelidos carinhosos aos amiguinhos dele, como se um homem ser carinhoso fosse algo imoral e vergonhoso. Ele ridiculariza Michael por acreditar em fanatasias. 

Quando Michaek diz ser Peter pan, ele não está dizendo que realmente é o personagem, ele apenas está dizendo que não perdeu a jovialidade e nunca a perderia. Eçe ainda continuaria a se deivertir como se fosse uma criança, jogando videogamos, subindo em árvores, brincando com baloões de águas. Coisas que muitos adultos, igualmente adoram. A diferença emtre Michael e esses adultos, é qiue ele não tinha vergonha de admitir que ele gostava de tais coisas, não tinha verginha de ser quem ele era, por mais que isso fizesse dele um alvo do cinismo de pessoas como Taibbi. E o paelido “Escapamneto” não foi dado a Star por Michae. Star tinha tal apelido quando Michael o conheceu, ele até assinou o livro de visistas de Neverlands com tal apelido.

Se você comprar essa parte da história, e é muito perto de impossível que não, ela não requer um grande salto de lógica para ligar os pontos restantes. É um pequeno passo de Doo Doo e Cabeça de Maça para uma mão enfiada nas cuecas. Esse é o tipo de coisa que está sendo executado através da mente coletiva do tribunal no primeiro momento decisivo do julgamento: quando Freddy (Gavin) deixa o banco de testemunhas.
 

Então, ok, Taibbi está considerando Michael culpado em razão de apelidos?! Ele sequer levou em conta todas as contradições nos testemunhos dos Arvizos, que foram inúmeras, mas considera apelidos como indpicio de crime? O julgamento estava apenas no início quanto Taibbi escreveu este artigo, como você pode notar, e, como a maioria dos jornaistas, ele não queria fazer um artigo que não condenasse Michael por algum motivo, já que isso não pegava bem, então, como ele não podia negar que a acusação era ridícula, ele passou a argumentar que Michael era culpado por ter manequins e dar apelidos aos amigos.  Será cômico se não fosse trágico tamanha desonestidade em um jornalista. Mas o motivo de publicar este artigo é mostrar que mesmo taibbi reconhecia os burcaos na acusação, e, francamente, ela era mais cehia de buracos que o queijo suíço. 

Não é mais uma vítima de câncer frágil o acusador de Jackson, ele é agora um robusto rapaz de quinze anos de idade, com um pescoço grosso e um corte no estilo militar. Mas, no exame direto (promotoria) ele resmunga e abaixa a cabeça bastante e parece menor e mais infantil no banco de testemunhas enqaunto ele é conduzido através do conto da terrível provação dele em Neverland.

Gavin fingiu ser mais imaturo do que era, até mesmo fingindo não saber o que era masturbação.

É uma história de horror, um conto de longas noites com suco de Jesus – como Jackson chamava o vinho tinto que ele deu ao menino – pornô e toques de fim de noite no quarto escuro cheio de manequins.

Veja como Taibbi afirma que Michael deu vinho a Gavin, sendo que isso foi desmentido totalmente durante o julgamento. O julgamento estava epanes no começo, mas Taibbi, assim como a mairia da iorensa, assumiu como verdadeiiras todas as acusações sem ouvir a defesa.
 

No momento crucial, Jackson e o menino consomem bebida alcoólica na arcade de Neverland, em seguida, retiram-se para o quarto de Jackson, onde o pop star pergunta ao garoto sobre masturbação, Jackson diz que se ele não sabe “ele faria isso por mim”. Ele, então, masturba o rapaz e ele próprio, pois os dois dormirem lado a lado.

“Cerca de um dia mais tarde”, diz Freddy (Gavin), o cenário repete-se, só que desta vez, Jackson tenta colocar a mão do menino sobre os órgãos genitais de Jackson. Freddy diz que ele resistiu a isso, mas que ele ainda ejaculou em ambos os incidentes. Ele se sentiu mal sobre isso, mas, diz ele, Jackson “me confortou”.

Durante tudo isso, Sneddon não pode resistir um pouco da marca farejadores de virilha dele O promotor parece desapontado legal e libidinosamente quando Freddy (Gavin) falha, depois de ter sido solicitado, para se lembrar de ter visto Jackson entrar no quarto com uma ereção enquanto ele e o irmão estavam assistindo televisão. Um Sneddon visivelmente frustrado acaba tirando uma transcrição do testemunho do grande-júri do próprio rapaz e mostra-lhe a referência à ereção de Jackson, efetivamente empurrando a ereção de Jackson no rosto do rapaz.

Quando o garoto se recusa a obedecer – somente dizendo: “Eu e meu irmão estávamos meio que “Eca”, porque nunca tinhamos visto um homem adulto nu antes, Sneddon franze a testa, claramente chateado, e segue em frente”.

Esse ponto do testemunho de Gavin foi bastante importante e Taibbi não colocou neste artigo tudo que foi dito. Gavin e Star (que aprecia ser mais fantasioso) disseram que um dia, estavam no quarto de MJ, no andar de baixo,quando Michael desceu, tinha uma ereção, e ficou desfilando diante deles. Porém Gavin parece ter se esquecido do que disso ao Grande Júri, pois quando Sneddon levantou a questão, ele disse que “a moça que escreve (a escrivã) deve ter escrito errado, eu não disse isso. Eu disse que estávamso nos qaurto jogando videogames e ele desceu nu e quando nos vu, levou um baita susto de correu. Eu não disse anda sobre ereção. Eu e meio irmão meio que ‘Eca’, porque nunca tínhamos visto um homem adulto nu antes”. Ou seja, eles mentiram, e se esqueceram dos detalhes da mentira. E muito improvábel que gavin tenha ficado impressionado com a visão de um homem nu, pois ele viveu em um apartamento de um cômodo só com os pais e já deve ter visto o pai nu. Mas isso não importa realente. O que é significante aqui é que se o incidente aconteceu e foi como Gavin contou agora (eu não creio que ele mentisse em benefpicio de MJ), Michael não sabia que eles estavam no quarto, daí ter se assustado. E ele fugiu. Se fugiu, é porque não queria ser visto nu. Que pedófilo teria evitado ser visto nu pelas crianças. Diga-me? Nenhum. Se issoa conteceu realmente, isso prva que Michael Jackson não tinha fanatasias sexuais com crianças.

Ainda assim, no momento em que Sneddon acaba com esse testemunho, Jackson parece fodido. Repórteres correm para forma para fazer os stand-ups “A Promotoria Ruge de Volta”, e até mesmo os membros mais céticos da imprensa admitem que Sneddon pudesse não ter que levantar um dedo para o resto do julgamento.
 

Durante o depoimento, Jackson mal se move, Mesereau, por sua vez, simplesmente aguarda a vez dele, em uma postura fervente espera pelo interrogatório dele. A demolição da testemunha estrela de Sneddon viria a ser uma das mais impiedosas batalhas legais que você já viu em um tribunal americano.

Ele teve Freddy (Gavin) admitindo que algo que ele havia testemunhado que Michael Jackson disse a ele – que “se um homem não se masturbar, ele pode chegar ao ponto em que ele pode estuprar uma menina”, tinha realmente sido dito a ele pela avó dele.
 
Ele teve o menino admitindo que ele disse o reitor da escola dele, o Sr. Alpert, que “nada sexual tinha acontecido entre ele e o Sr. Jackson”.

Mesereau pergunta sobre o suposto período de cárcere privado em Calabasas e Neverland.  Sneddon afunda na cadeira dele quando Freddy (Gavin) responde: “Eu nunca queria ir embora. Eu estava me divertindo muito”.


Depois, há a cronologia do abuso: Mesereau teeve o menino admitindo que ele inicialmente disse aos investigadores que o abuso aconteceu antes do suposto cárcere privado e o vídeo refutação, e, depois mudou a história. “Para este dia”, diz Freddy (Gavin), “Eu não lembro exatamente quando tudo aconteceu”.
 

A data dos supostos abusos foi alterada 4 vezes, sempre que era provado que MJ não estava em Neverland na data aklegada. Foi informado que Michael não estava em Neverland na data quando ele foi preso, e eles mudaram, então, a data foi mudada novamente. O Grande Júri acabou por indiciar Michael por supsotamente ter molestado Gavin em um determiando intervalo de tempo, mas, mais uma vez, foi provado de forma cabal que MJ não esteve em Neverland no período. O correto seria o indiciamento ter sido anulado, pois MJ não poeria ter coemtido o crime, uma vez que não estava lá. A data então foi aletarda mais uma vez. E mais uma vez mais tarde, quando a promotoria já estava desepesrada ao ponto de apresnetar uma moção pedindo que os advogados informassem onde Michael eestava e quando paraq uee els pudesem fixar uma data. O que seria absurdo.
 
Mesereau então faz uma coisa esperta. Ele leou o menino através de um histórico de todos os problemas disciplinares deleno ensino médio. Freddy (Gavin) ao que parece, era um pé no saco para quase todos os professores no ensino médio: respondendo e sendo perturbador e geralmente desrespeitando a autoridade. Mesereau dissimuladamente assume o papel de um professor do acusador e consegue fazer o espertinho de saula de aula, que poucos dias antes fez o papel do mudo, criança indefesa impiedosamente aproveitada por um predador sexual adulto se revelar.
 

O que Taibbi está dizendo é que Gavin bancou o pobre menindo indefeo, frágil e inocente durante o interrogatório da promotoria, mas Mesereau fez máscara dele cair ao passar por todo o histórico escolar de Gavin. Ele era tudo menos frágil. Petulante, não respeitava ninguém e tinha orgulho disso. Era agressivo com os colegas e com os professores, ofendia, dizia coisas vulgares, desafiava a autoridade deles o tempo todo. Enfim, ele não era um garoto que se podia abusar. Se MJ fosse pedófilo, e se ele tentasse abusar Gavin, ele acabaria com os dois olhos roxos e um nariz quebrado.

Cada desacordo que ele já teve com um professor, Freddy (Gavin) afirma, foi culpa do professor. Sr. Geralt guiava a classe como um sargento, e foi por isso que o menino tinha ficado na sala de aula e dito que o Sr. Geralt “Tinha as bolas na boca”.  Ele se gaba de discutir em sala de aula com a Sra. Slaughter (“A grande maioria das vezes, eu enfrentaria os professores, e as crianças gostavam, parabenizavam-me”).

“Você teve problemas na sala de aula do Sr. Finklestein?”, pergunta Mesereau.

“Todo mundo teve problemas em sala de aula do Sr. Finklestetn”, Freddy (Gavin) replica.

“Você teve problemas na sala de aula do Sr. Finklestein?” Mesereau repete friamente.

“Se todos tivessem um problema”, o menino escarneia “então eu seria um deles, certo?”

 
A petulancia de Gavin e a tranquilidade dele foram provas de que ele não se encaixava no apel de vítima que ele tentou desempenhar. Aliásm ele teve aulas de teatro por um bom tempo para pode mentir melhor, segundo dise a própria Janet Arvizo.

Mais tarde, Mesereau passa o vídeo refutação inteiro para Freddy (Gavin) parando a cada poucos minutos. Uma vez que é o caso da acusação de que a família foi orientada a mentir no vídeo, Mesereau pede ao rapaz para explicar ao júri exatamente onde todos estavam mentindo e onde todo mundo estava dizendo as verdades – o ponto óbvio é que isso era muito difícil de dizer.


É uma cena de tribunal selvagem, e o garoto murcha visivelmente, enquanto isso avança. Quando o júri vê Freddy (Gavin) afirmando no vídeo que “ele costumava rezar para que ele se encontrasse com Michael Jackson”, Mesereau pára o DVD e pergunta:


 

“Estava mentindo aqui?”

“Eu realmente não rezei para encontrar Michael Jackson” o menino resmunga.


Ele vai continuar assim por mais de quarenta minutos. O desempenho de Freddy (Gavin) é tão atroz que até o juiz Melville acorda. Até este ponto, Melville raramente aparentava algo além de dor, aparentemente luto pela dignidade perdida da profissão jurídica. Mas durante o interrogatório cruzado (Defesa) de Freddy (Gavin), a impaciência de Melville com a acusação de repente é palpável. Normalmente, ele leva 10 segundos tranquilos antes de decidir sobre qualquer objeção, mas, depois de algumas horas deeste testemunho, o dedo no gatilho dele fica mais ligeiro, explodindo instantaneamente até mesmo a mais razoável das objeções ocasionais de Sneddon. Em um ponto, Mesereau pergunta ao garoto sobre o professor de história:

 
“Ela reclamou que estava desafiador em uma base regular e desrespeitoso, isso está correto?”

Até eu espero uma objeção a isso, Mesereau está perguntando e respondendo.

“Meritíssimo, objeção”, Sneddon diz: “Perguntando e respon...”
 

“Negado”, Melville replica, olhando para o rapaz: “Você pode responder”.

Até o final do dia, Sneddon está tão afundado na cadeira dele que os ombros estão quase abaixo do encosto. A humilhação é total quando Mesereau pergunta ao garoto se é verdade que uma vez ele queria ser ator de arte:

 “Sim", ele diz, “Mas agora que eu já vi várias carreiras, eu quero estar na aplicação da lei”.


Até o momento que Freddy (Gavin) desce, o julgamento é de apenas 12 dias de idade. Era impossível dizer quem estava ganhando ou perdendo, esquece-se, afinal, de que essas coisas são decididas por um júri, que, neste caso, parece principalmente como uma fileira de muheres brancas idosas imóveis que podem pensar que estamos julgando o sequestrador de Lindbergh.


Lindenbergh foi um bebê levado por sequestradores e morto de forma brutal.


Ou alguém pode esperar que elas pensem assim, pelo bem delas.

Os idosos deviam ser poupados de espetáculos como o julgamento de Jackson. Este caso é a última pilha demerda escaldante da sociedade americana, é o que a nossa cultura de adoração às celebridades parece quando isso chcega ao outro lado.  

A estrela pop foi para o lado debaixo das luzes, larvas estão mordiscando a fortuna dele, atualizações sobre cuecas nos horários na TV a cabo, a indústria de insiders comerciais de números de telefone mais bebidas, e orgasmos de menino. E as pessoas gostam de mim escrevendo sobre tudo isso. Nós somos o pior que a América tem a oferecer – e estamos todos aqui.

Neste artigo, Matt Taibbi não esconde a antipatia que ele tem por Micahel Jackson, por razões preconceituosas, é óbvio. E ele tendeu a apoiar a promotoria, como a maioria dos jornalistas que conriu este caso. Mas essa é a razão de este artigo se cometado e publicado neste blog. Taibbi jamis poderia ser visto como um fã, um admirador de MJ, no entanto, ele foi caapz de ver que as acusaões contra Michael eram infindadas e ssio é muito significativo, uma vez que ele não pode ser acusado de estar “cego” pela celebridade de Michael Jackson ou de adorá-lo, como os adiaodores tanto gosta de usar como argumentos contra nos, fãs.
 

Matt Taibbi escreveu outro artigo sobre o jugamento de Michae, em 2010, e você pode lê-lo aqui.


Fonte: Livro de Matt Taibbi "Cheira Como Elefantes Mortos" que é a reenião de diversos artigos que ele escrrveu para a Holling Stones

0 comentários »

Sesini duyur!

Leia Antes de Comentar:

- Aproveite para deixar a sua opinião, sendo importante que não se fuja do assunto postado.

- Os Comentários deste blog são moderados.