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Resumo e Análise do Testemunho de Bashir: parte 1 de 2


Resumo e Análise do Testemunho de Martin Bashir no Julgamento de 2005 - Parte 1 de 2

 



Escrita por David Edwards
Traduzido e comentado por Daniela Ferreira para o blog The Untold Side of the Sory



Apenas quando você pensou que não havia limite para as profundezas do engano de Martin Bashir durante a Inquisição de Michael Jackson, em 2005, pense novamente! Ao ler a Declaração de Brian Oxman em apoio à Ordem de Mostrar a Causa re: Contenção Contra Martin Bashir, eu fiquei completamente chocado com as revelações de covardia e traição sobre Bashir! Vou resumir tudo o que está contido nesse maciço documento de 185 páginas, bem como o testemunho dele no julgamento, e, ao final desta serie, revelarei informações BOMBÁSTICAS, então vamos ao que interessa!

Aqui está um resumo da declaração Oxman, em nome de Michael Jackson, e alguns trechos das queixas dele contra Bashir. (Você pode ler toda a lista nas páginas 1-7.) O cerne da questão é o fato de que Bashir se recusou a responder a 21 perguntas feitas a ele por Mesereau, enquanto sob interrogatório, a defesa solicitou que ele fosse citado para encarceramento cível até que ele cumprisse com a ordem do tribunal de que ele respondesse às perguntas. Infelizmente, Bashir não foi acusado nem encarcerado!



















Brian Oxman confraternizando com o inimigo!
Mesereau faria isso? Eu creio que não!


DECLARAÇÃO DE BRIAN OXMAN



Eu, Brian Oxman, declaro e digo:

1. Eu sou um advogado de direito admitido para a prática ante todos os tribunais do Estado da Califórnia e eu sou o advogado do Sr. Michael Jackson. Eu apresento esta declaração de apoio da Ordem paa Mostra Causa re Contenção do senhor Jackson. Jackson pede que uma citação para contenção seja expedida contra Martin Bashir com base no seguinte:
 (1) Distrator Bashir é culpado de um desrespeito a um direito direto civil do tribunal por se recusar a depor, quando o tribunal anulou todas as reivindicações do Distratorpor privilégio e a recusa do Distratorem depor foi uma violação intencional ao Código de Processo Civil, seção 1209 (a) (5) e (9);

(2) Nem a Lei Escudo, da Califórnia, nem a Primeira Emenda se aplica ao Distrator Bashir porque ele é uma testemunha percipiente que renunciou a todos os privilégios, publicando as informações a terceiros.

(3) os direitos do Sr. Jackson ao cross-examination (interrogtório pela parte contrária) e confronto superam a Lei Escudo (lei americana que protege os jornalistas) e privilégios da Primeira Emenda e o Distratordeve ser desprezado.


DESCRIÇÃO DO CASO

2. O Autor interpôs esta ação em 18 de dezembro de 2003, acusando o Sr. Jackson com sete (7) acusações de atos obscenos com uma criança em violação do Código Penal, seção 288A e duas (2) acusações de administrar uma substância intoxicante a um menor em violação ao Código Penal, seção 222.  O Autor logo abandonou a Queixa e procurou um Indiciamento pelo Grande Júriúri, e não apenas mudou a natureza das reivindicações, mas também alterou as datas em que elas ocorreram. O indiciamento do senhor Jackson, em 26 de abril de 2004, acusao Jackson com uma vasta conspiração para falsamente prender, sequestrar, extorquir a família testemunha do Autor, com outros co-conspiradores não indiciados, incluindo os advogados, empregados de Jackson e amigos de amigos que o sehor Jackson nunca conheceu.

3. O Autor afirma que a grande conspiração foi precipitada pelo progarma de televisão “Living with Michael Jackson”, que foi ao ar na Inglaterra em 3 de fevereiro de 2003, e, nos Estados Unidos, em 7 de fevereiro de 2003. De acordo com o autor, esse programa, que foi uma entrevista com o Sr. Jackson conduzida pela Testemunha, Martin Bashir, deve ter sido tão devastador para ele, que ele decidiu raptar uma família retratada no programa, extorquir-los, e, mentindo, aprisioná-los a partir de 04 de fevereiro de 2003 a 13 de Março de 2003. Além disso, apesar de uma investigação muito pública, sobre abuso sexual infantil por Michael Jackson, ter sido lançada pelo Gabinete do Promotor Distrital de Santa Barbara em 6 de fevereiro de 2003, Michael Jackson é acusado de ter molestado as crianças, não antes dos acontecimentos de 6 de fevereiro de 2003, mas mais tarde, em um aparente esforço para entregar ao promotor um caso que nunca existiu antes, e, na verdade, nunca existiu.

5. No entanto, não só o Programa de Bashir não contém tais “admissões”, mas também o autor procurou interpretar mal a real língua onde o Sr. Jackson e a testemunha reclamanda negou qualquer conduta semelhante. Destemido, no entanto, pela verdade, em 10 de fevereiro de 2005, o autor interpôs uma Proposta de Admissão de Algumas Declarações do Reu em “Living with Michael Jackson” e “60 Minutos”, como exceções à Regra Boatos. (Anexo "B").  O autor alegou que as declarações feitas em setembro de 2002 constituiram “admissões” dentro das exceções à regra boatos de que o Sr. Jackson “compartilhou de sua cama” com a testemunha reclamante, (Anexo "B", Requerentes 10-02-05 Memo, p. 3, linhas 11-24).

8. A Moção da testemunha Bashir afirmou, em conformidade com a Primeira Emenda e a Lei Escudo da Califórnia, contidas na seção de Provas do Código 1070, que ele estava protegido contra a divulgação forçada de qualquer informação ante o Tribunal de Justiça (Anexo "D" Moção de Bashir 18-01-05, p. 2, linhas 3-9). Ele alegou que ele não poderia ser obrigado a ser testemunha nem a prestar qualquer depoimento perante o tribunal (Anexo "D", Bashir Memo 18-01-05, p. 7, linhas 1-3).

9. Em 27 de janeiro de 2005, o Tribunal negou a Moção da Testemunha Bashir. No entanto, o Tribunal modificou a ordem de "mordaça" de 23 de janeiro de 2004, e, assim, permitiu que a Testemunha Bashir se engajasse em conduta que difamou o Sr. Jackson em duas horas e meia (2 1/2) de transmissões de televisão nacionais que são objeto da separada Moção Para Repudiar por discriminação de indivíduos. (Sec. Moção Para Desprezo por Permitir Resposta Televisionada ajuizada em 23-02-05).

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10.A Testemunha Bashir, então, comunicou-se com o escritório da promotoria, afirmando que, apesar da decisão do Tribunal, ele pretendia fazer valer os privilégios dele sob a Primeira Emenda e a Lei Escudo da Califórnia e recusar-se a depor sobre qualquer coisa não publicada no programa de televisão em si.


11. "Quando o Sr. Jackson tentou interrogar a testemunha, a Testemunha Bashir se recusou a responder às perguntas sobre deturpação que ele fez contra o Sr. Jackson, como o programa de televisão foi feito, o número de horas de filme que foi, quais declarações que ele fez ao Sr. Jackson para obter permissão para filmar o programa, quem estava presente durante as filmagens, em qual processo o filme foi editado, e uma série de outras perguntas sobre as representações do filme. A Testemunha Bashir invocou a Primeira Emenda e a Lei Escudo da Califórnia Escudo como base para a recusa em depor. Quando o Tribunal anulou a oposição, e instruiu a testemunha a responder às perguntas, a Testemunha Bashir continuou a recusa recalcitrante em depor, exatamente como ele informou ao autor que faria antes de ser chamado como testemunha.

12. Anexo a este Memorando está a Ordem para Mostrar re Causa: Desprezo contra o Distrator Bashir que descreve cada uma das perguntas que o advogado de Jackson fez à testemunha, a objeção do Distrator Bashir às perguntas, a rejeição do Tribunal rejeitar às objeções, e a recusa da testemunha em responder. Em face de tal recalcitrância, o Tribunal declarou que iria rever a transcrição e determinar se uma Ordem para Mostrar re Cusa: Distrator deve ser emitida contra a testemunha. (Anexo "E", 1-03-05 Tr. P. 276, Em 18-21). Jackson pede ao Tribunal para emitir a citação Desprezo porque Testemunha Bashir se recusou a responder às perguntas, sem justificação, e que a recusa tem destruído os direitos do Sr. Jackson a um julgamento justo.

13. O Distrator Bashir foi testemunha dos acontecimentos de setembro de 2002, quando o Sr. Jackson fez declarações a ele que a acusação pretende, agora, introduzir como as chamadas "admissões". O Distrator Bashir foi quem induziu o Sr. Jackson a fazer as declarações, e qualquer fraude, engano, deturpações, fingimento, coerção, ou outros numerosos tipos possíveis de conduta que foram perpetrados contra o Sr. Jackson, no momento, não apenas são relevantes, mas também essenciais, para determinar a autenticidade, a voluntariedade, e a confiabilidade das declarações gravadas. Como testemunha percipiente para as chamadas "admissões", o Distrator Bashir não se qualifica para a proteção da Lei Escudo.

14. Sem justificação, o Distrator Bashir se recusou a responder a questão sobre quais outras declarações o Sr. Jackson fez para ele durante as filmagens ("E", Anexo 01- 03 -05 Tr. P. 259, em 28 a p. 260, Em 19). Ele não se recusou por causa do fingida privilégio constitucional dele, mas sim porque o Sr. Jackson disse ao Distrator Bashir que Frank Casio estava presente no quarto em todos os momentos em que o menino queixoso estava presente. A informação foi deliberadamente editada do Programa de Bashir, e as declarações contidas no Programa de Bashir foram fraudulentamente editadas como uma deturpação da declaração do Sr. Jackson.

15. A Testemunha Bashir se recusou a responder à questão de como o Sr. Jackson assinou o acordo de entrevista com ele ou se um advogado estava presente (Anexo "E", 01-03 -05 Tr., P. 242, em 21, a p. 243, no 26). O fato é que a Testemunha Bashir forjou a assinatura de Michael Jackson para obter a entrevista com ele. Anexado como Exibição “F está o documento forjado que a testemunha Bashir produziu para a gestão de Jackson e a Independent Television, em Londres, alegando que era a assinatura de Michael Jackson, a fim de obter o que seria uma entrevista  fraudulentamente editada com o Sr. Jackson.

18. A Lei Escudo permite apenas que um jornalista mantenha a informação “não publicada” confidencial. Distrator Bashir publicou afirmações sobre concordar em ser justo, que ele era honesto, que não houve traição. As perguntas do senhor Jackson no julgamento investigavam essas alegações e o Distrator não pode fazer tais declarações para o público e, em seguida, se recusar a responder perguntas sobre elas. Distratorrenunciou aos privilégios dele a Lei Escudo e a Primeira Emenda e ele poderia ser preso por desacato ao tribunal.

Vamos passar por alguns pontos:

No ponto 2, Oxman mencionou como a promotoria mudou completamente as acusações e datas entre a apresentação da queixa inicial e o indiciameno do grande júri. Na denúncia inicial, apresentada em 18 de dezembro de 2003, MJ foi acusado de:

7 acusações de atos obscenos com uma criança;

2 acusações de administrar uma substância intoxicante;
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No entanto, no indiciamento do grande júri, que foi arquivada em 21 de abril de 2004, as datas das supostas ofensas mudaram para 20 de fevereiro até 12 de março de 2003, e as acusações foram substancialmente alteradas da seguinte forma:

4 acusações de atos obscenos com uma criança;

1 acusação de tentativa de ato obsceno com uma criança;

4 acusações de administrar uma substância intoxicante;

1 acusação de conspiração para cometer sequestro infantil, cárcere privado e extorsão.

Isto é o que Oxman resumiu nessa Moção, e isso é um indicativo do desespero de Sneddon em arrastar MJ para um julgamento criminal a qualquer custo! Quando ele percebeu que uma das fitas de vídeo que foi apreendida ilegalmente no escritório do investigador particular, Bradley Miller, que trabalhava para Mark Geragos, advogado de Michael, era uma fita refutação (na qual a família Arvizo aparece negando qualquer ato impróprio de Michael Jackson) e que MJ nem mesmo estava Califórnia durante as datas alegados na denúncia inicial, ele reorganizou as datas dos alegados crimes e acrescentou a acusação de conspiração para contornar o álibi de MJ, e o fato de que ele mantinha notas fiscais das maratonas de numerosas maratonas de compraras quais ele concedeu aos Arvizos!

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Mesereau deu recentemente uma entrevista ao Forum Positively Michael, e neste trecho da entrevista ele discute as razões de Sneddon para as acusações adicionais de conspiração:

Primeiro de tudo, isto era uma situação muito complexa, confusa, aterrorizante. O que Sneddon fez, o promotor estava atrás de Michael, como todo mundo sabe, o que ele fez foi que ele trouxe estas acusações de conspiração por muitas razões diferentes. Uma delas foi para aterrorizar as testemunhas que podiam ajudar Michael Jackson.

E o que ele fez foi muito estranho, ele teve o grande júri indiciando Michael em várias acusações, sendo a primeira conspiração. Mas o único acusado da suposta conspiração cobrado foi de Michael. Ele chamou todos os outros de co-conspiradores não indiciados, o que é era um indicativo óbvio de que ele tinha um propósito nefasto de trazer uma acusação de conspiração. 

Assim, Michael foi acusado de conspiração. Lembre-se de que uma conspiração é um acordo entre vários indivíduos para cometer um crime. O acordo pode ser por escrito ou não. Também pode ser um entendimento. Porém, conspiração envolve mais de uma pessoa e isso exige uma forma de acordo para cometer um crime. Mas o único acusado foi Michael Jackson. Assim deveria dizer que algo ali estava errado.

Todo os outros foram chamados de co-conspiaradores não indiciados. Frank Cascio, Vinnie Amém, Dieter, Konitzer, Marc Shaffel. O que eu acho que ele queria era assustar essas potenciais testemunhas para Michael Jackson, porque eles estavam lá quando Arvizo estava por perto. E para fazer isso, ele meio que pendurou a possibilidade de acusá-los sobre as cabeças deles, ele forçou todos eles a contratar advogados e ele os aterrorizava. Vamos enfrentar isso.

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Como eu disse em outras discussões, havia outros motivos técnicos para ele trazer essa acusação. Isso permitiria que os Arvizos testemunhassem sobre Cascio, Shaffer, Amém, Dieter e Konitzer, e, ao mesmo tempo, assustava-os, assim Michael não poderia trazê-los para contradizer ou refutar o que Arvizo disse. Era muito, muito sinistro, em minha opinião.

Então, Frank Cascio e todos os outros contrataram advogados; seria de esperar que eles fizessem. Eles estavam olhando para a possibilidade de acusações de crime de conspiração e anos de prisão. Nós estávamos meio de preparando nossa defesa e tentando descobrir quem todo mundo era e o que eles podiam contribuir para a nossa defesa e o que eles tinham a dizer e o que eles disseram para outras pessoas, o que falaram com Sneddon e companhia. Você sabe que isso é o que a defesa criminal é. Este foi um caso enorme, tudo foi ampliado um milhão de vezes.

Então, Frank Cascio tinha um advogado e eu não queria Michael a falando com ele ou ele falando com Michael, porque isso abriria a porta para os interrogatórios do Promotor Distrital no julgamento. Embora eu acredite que eles estavam falando de qualquer maneira, porque eles eram amigos há muitos anos.

E o advogado de Cascio, Joe Tacopina, de NY, começou a me chamar e me perguntar o que estava acontecendo e o que eu pensava. Eu diria a ele o que eu podia e eu perguntaria a ele o que Frank estava fazendo. Minha impressão era que Frank estava ouvindo o advogado dele. O advogado dele estava indo com muito cuidado, muito profissional, muito delicadamente, através das provas e tentando descobrir como proteger o cliente dele. Isso era o que o trabalho dele era. Assim, o advogado dele não foi imediatamente dizendo que “ele vai fazer o que você quiser”, ele estava sendo cuidadoso sobre isso e eu acho que Frank estava ouvindo o advogado dele. Eu não sei o que ele disse a Michael ou o que Michael disse a ele. Eu sei que os membros da família dele estavam conversando com Michael, eu não estava a par dessas conversas. Você sabe que eles são todos amigos muito próximos.

Em algum momento, a percepção de que Frank não estava sendo cooperativo tinha desenvolvido. Eu não tenho tanta certeza de por que ela pode ter se desenvolvido. Pode ter sido apenas o advogado dele sendo cauteloso e cuidadoso. Mas eu posso dizer isto: no final ele estava disposto a depor. O advogado dele me disse que ele estava disposto a testemunhar, ele teve um monte de conversas. O que eu acho que aconteceu foi que ele estava com medo, ele estava ouvindo o advogado dele, o advogado dele estava sendo cauteloso e isso pode ter sido interpretado como ele não sendo cooperativa, mas eu vou dizer isto: no final, ele estava disposto a vir e testemunhar. Isso é o que eu acho que realmente aconteceu com Frank Cascio.

Agora, você sabe que não posso culpá-lo por estar apavorado. Ele diz no livro dele que eu tenho que salientar que Sneddon lhe ofereceu imunidade. O que quer dizer que, se ele viesse para frente e cooperasse com Sneddon e a promotoria, ele não poderia ser processado. Ele também tinha que estar disposto a depor contra Miguel e ele recusou. Mesmo que isso fosse uma maneira muito segura de se certificar de que você não será acusado. Você tem que lhe dar crédito por isso. Tenho que lhe dar crédito por isso, tenho que entender como eles estavam aterrorizados sobre ser acusados de crime de conspiração e ir para prisão. Você tem que levar em conta que ele estava ouvindo o advogado dele, que estava agindo com cautela e cuidado para descobrir a melhor forma de proteger o cliente dele. Então eu não acho que ninguém deve culpar Frank. Realmente não.

Agora, outras pessoas não ficaram tão aterrorizadas quanto ele. Por exemplo, Chris Tucker e Maculay Culkin não eram co-conspiradores não indiciados. Eles nunca estiveram enfrentando acusações. Então eles vieram a público e disseram aos advogados e agentes e gestores e conselheiros deles: “Estamos testemunhando para Michael sempre que ele precisar de nós. Você sabe que não há dúvida sobre isso". E eles fizeram isso. Sentei-me com Maculay Culkin e o advogado de entretenimento dele e o advogado de entretenimento estava morrendo de medo. Enquanto que Maculay foi tão legal ao ponto dizer: “Quando Michael precisar de mim eu estarei lá". Eu me encontrei com Chris Tucker e o advogado dele na casa do advogado dele e a atitude dele foi exatamente a mesma: “Quando Michael me quiser, não importa o que eu esteja fazendo, eu estou lá.” Mas eles não estavam enfrenta a possibilidade de uma acusação de conspiração também. Então, eu não sou duro com Frank, eu entendo toda a situação, no final, ele estava disposto a depor.

E como ele disse corretamente no livro dele, e eu li e gostei do livro, eu decidi que eu não precisava ligar para ele. Eu queria pegar esse caso para o júri, eu realmente encurtei nossa lista de testemunhas, e nós, inicialmente, esperávamos que o julgamento durasse mais alguns meses. Mas eu queria que isso chegasse ao júri, eu pensei que nós realmente abalamos o mundo deles, por assim dizer, e eu pensei que esse caso estava pronto para uma absolvição. Foi o que aconteceu, felizmente.


No ponto 5, Oxman descreve como o Ministério Público queria declarações de MJ sobre o admitido compartilhamento da cama dele como prova, e como eles queriam jurados considerando as entrevistas no documentário “apenas na medida em que essas declarações podem tender a explicar a conduta do réu e dos alegados co-conspiradores como alegado Na Acusação Um do Indiciamento, e o motivo para esse comportamento.”

Isso será discutido mais adiante neste post.

No ponto 9, Oxman descreve como o Tribunal fez a si próprio de tolo (em minha opinião) por aplicar a ordem de mordaça a Bashir, mas subsequentemente conceder a ele uma exceção para que ele pudesse colocar no ar o lixo de documentário “Michael Jackson’s Secret World”, o que eu analisei neste post.

Nos pontos 11 a 14, Oxman descreve os tipos de perguntas que Bashir se recusou a responder, mesmo depois de que as objeções foram rejeitadas pelo Tribunal. Preste muita atenção ao ponto 14, onde ele aponta como Bashir deliberadamente cortou do documentário a declaração d MJ de que Frank Casio esteve sempre presente com ele quando Gavin Arvizo estava!

Isso é típico de Martin Bashir!

Ponto 15 contém uma informação bombástica! Bashir forjou um contrato “Concordando com Filmagem e Transmissão” (página 174), a fim de avançar nos propósitos deles! Então, isso me diz que ele sabia desde o início que ele iria manchar MJ da pior maneira! Aqui está uma foto do contrato, e eu transcrevo o conteúdo do contrato a seguir, com o melhor de minha capacidade:





Traduzir do: inglês
Digite um texto ou endereço de um site ou traduza um documento.
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O contrato que Bashir forjou para obter a transmissão do documentário na televisão:


Granada Television
Acordo para filmagens e Transmissão
Esta declaração, assinada por ambas as partes, é para formalizar um acordo entre Michael Jackson e Martin Bashir, que representa ITV e GTV.

Eu, Michael Jackson, concedo permissão ao Sr. Bashir e a equipe dele para filmar várias cenas e me entrevistar em minha casa (Neverland Valley Ranch) e em outros lugares, e para tornar o filme disponível para transmissão tanto de cinema quanto televisão. Não busco qualquer retorno financeiro, nem imponho condições a ele. A única condição que eu procuro é que o filme seja uma representação fiel da verdade como eu a experimento em minha vida.


Vou mostrar um exemplo de documentos que Bashir forjou no final deste post, e vou incluir um link para outro post sobre Bashir, que discute como ele usou uma carta forjada da princesa Diana para enganar MJ a fazer o documentário. Por agora, vamos olhar para o que um dos advogados de MJ, David LeGrand, tinha a dizer sobre o contrato acima:


O ex-advogado de Jackson depõe

Outro advogado diz que a estrela pop foi explorada

Em depoimento, quinta-feira, o ex- advogado de negócios de Jackson disse que a estrela pop tinha sido explorada por parceiros de negócios sem escrúpulos e enganado pelo jornalista britânico Martin Bashir.

Foi o documentário de Bashir "Living with Michael Jackson", que se transformou em um fiasco de relações públicas. A peça mostrou Jackson de mãos dadas com um menino de 13 anos de idade – o acusador no processo contra o artistae admitindo que ele permitia que crianças dormissem na cama dele. David LeGrand disse que viu a família do menino "como uma responsabilidade pessoal" para Jackson e pediu que o parceiro de negócios do artista, Marc Schaffel, encontrasse uma forma de "afastar" a família de Jackson. LeGrand também insistiu que ele não conhecia nenhum plano para controlar a família ou mantê-la contra a sua vontade, como a acusação alega.
Ele disse aos jurados que Jackson estava “sem liquidez” e enfrentou a possibilidade de falência no início de 2003, com pesadas dívidas e mais de $ 10 milhões em contas não pagas. Na época, Jackson estava a explorar as oportunidades de marketing possíveis, incluindo um perfume, máquinas de jogo, um filme da história da vida dele e um especial de TV com o falecido Marlon Brando.

Os contratos que Jackson assinou com Bashir Jackson eram "terríveis", disse Legrand. Eles consistiam de um documento de doi sparágrafos, que deram a Bashir e a Granada Television os direitos sobre o material gravado no rancho Neverland, incluindo uma entrevista com Jackson, LeGrand disse.

Bashir nunca seguiu a promessa de deixar o pop star "cortar e editar" o produto final, LeGrand disse. E ele disse aos jurados que acreditava que Bashir "tinha informado de forma errônea ao Sr. Jackson o que eles realizariam nessa produção".

Exploração alegada

LeGrand testemunhou que depois de ser contratado, em 2003, ele rapidamente se tornou "suspeito" deos associados de Jackson, que ele acreditava que estavam tentando controlar os negócios e assuntos financeiros de Jackson.

"Parecia que todos queriam tirar vantagens de Jackson, de uma forma ou de outra," LeGrand disse.

Um associado, Ronald Konitzer, tinha obtido procuração para agir em nome de Jackson, disse LeGrand, e com outro associado, Dieter Weizner, havia desenvolvido um novo plano de negócios que era "preocupante" e "amador".

LeGrand disse que foi demitido em março de 2003, duas semanas após o envio de uma carta a Konitzer exigindo saber para onde certo dinheiro foi.

Ele disse que uma auditoria nas finanças de Jackson e uma investigação por investigadores privados descobriram que Konitzer tinha desviado U$ 960.000 de 3 milhões de dólares em cachê pagos a Jackson pela rede Fox, por um programa de refutação ao documentário de Bashir.

A defesa argumentou que Jackson estava desligado e não sabia o que os associados deles poderiam ter feito.

Foi durante fevereiro e março de 2003, que a promotoria alega que Jackson conspirou com Konitzer, Weizner, Schaffel, e outros dois homens, para controlar e intimidar a família do acusador de Jackson nas semanas após o documentário de Bashir ir ao ar. As alegações incluem manter a família contra a vontade dela em Neverland. E foi durante esse período que o acusador, agora com 15 anos, diz que Jackson o molestou em pernoites na suíte do cantor.

LeGrand disse que conheceu a família do acusador durante esse período e eles não pareciam estar mantidos contra a vontade deles. Ele disse que, durante as conversas com a mãe do acusador, “Ela parecia satisfeita por estar lá".

Ponto 18 descreve uma transcrição de uma sessão de bate-papo que Bashir teve com fãs após o documentário ser exibido. Vamos analisar isso mais tarde neste post.

Vamos ver como o juiz Melville lidou com a situação em relação ao desejo de Bashir de se esconder atrás da Lei Escudo de Jornalistas:
 
 
 
4 P. Primeiro de tudo, senhor Bashir, eu perguntei a você
5 uma questão, e essa questão eu repetirei: No intuito de
6 produzir o que o júri acaba de ver, você teve que
7 fazer contato com o senhor Jackson, correto?
8 R. Correto.
9 P. E você fez inúmeras tentativas de contatar
10 o senhor Jackson, verdade?
11 Sr. BOUTROUS: Novamente, excelência, eu objeto
12 com base em que isso é informação não publicada,
13 e também não está claro desde a face nas fitas
14 que ele teve contato com o senhor Jackson.
15 SR. MESEREAU: Excelência, eu tenho
16 correspondência do senhor Bashir. É muito óbvio
17 que, em um contexto não privilegiado, ele estava tentando
18 fazer contato e dizer o que ele estava tentando fazer.
19 O TRIBUNAL: A objeção está superada.
20 Você quer responder a essa pergunta, senhor
21 Bashir?
22 SR. BOUTROUS: Eu deixarei isso ao
23 Sr. Bashir. Isso o coloca em uma posição difícil.
24 Porque há um princípio legal muito legal muito importante que
25 que foi tomado. Não importa se o senhor
26 Mesereau alega ter correspondência ou que
27 há outros documentos. Isso é o limite do
28 permissível...

 232

1 O TRIBUNAL: Eu acredito que eu entenda os
2 parâmetros legais.
3 SR. BOUTROUS: — informação… Eu apenas
4 quero me certificar que eu preservo a gravação e
5 que o…
6 O TRIBUNAL: Você está fazendo um ótimo trabalho.
7 SR. BOUTROUS: Obrigado, excelência.
8 A TESTEMUNHA: Excelência, minha introdução é
9 simplesmente o que está no filme, como vocês viram e testemunhar
10 como o que ele contém.
11 O TRIBUNAL: Tudo bem.
12 SR. MESEREAU: Eu vou objetar, excelência, e
13 mover para ataque aos comentários dele. Eles não foram em
14 resposta a nenhuma pergunta.
15 O TRIBUNAL: Bem, na verdade, eles foram uma
16 resposta a minha pergunta de se ele queria responder à
17 pergunta.
18 A TESTEMUNHA: Desculpe, senhor. Isto…
19 O TRIBUNAL: Portanto, eu não permitirei que você ataque isso.
20 Tudo bem. Ele está seguindo o conselho do advogado dele
21 e ele não está respondendo a essa pergunta. Próxima
22 pergunta.
23 SR. MESEREAU: Excelência, eu moverei para
24 sanções contra a testemunha. Ou moveria para ataque
25 a todo este testemunho, incluindo a transmissão
26 desta fita pela promotoria, se ele se recusa a ser interrogado
27 pela defesa.
28 O TRIBUNAL: A forma como eu gostaria de proceder

233

1 com isso é que… ele tem algumas proteções
2 sob a lei escudo que o advogado dele tem
3 apontado. Essa proteção é contra desacato
4 à corte.
5 O que eu penso que eu farei é deixar você fazer as
6 perguntas a ele, deixar o advogado dele fazer a objeção, deixar
7 que ele decida se ele irá responder à pergunta. E, então,
8 eu farei um registro… nós temos um registro dessas
9 perguntas, e, então, eu as examinarei mais tarde
10 para determinar se eu sinto que uma acusação de desacato
11 deve ser ajuizada. É realmente uma delicada
12 área da lei.
13 SR. MESEREAU: Obrigado, excelência.


Aqui está um resumo das 21 recusas separadas, que formam a base do pedido de Michael Jackson por desacato contra Bashir, e para o encarceramento de Bashir, até que ele cumprisse (o que, como todos sabemos, ele nunca fez!). Eu compilei a lista de perguntas feitas por Mesereau, cada objeção feita pelo advogado de Bashir, Theodore J. Boutrous, foi anulada, e a recusa de Bashir em responder cada questão.


1.  P: Primeiro de tudo, senhor Bashir, eu lhe fiz uma pergunta, e essa pergunta eu vou repetir: A fim de produzir o que o júri acaba de ver, você tinha de fazer contato com o Sr. Jackson, correto?

R: Correto.

<!--[if !supportLists]-->2.  P: E você fez inúmeras tentativas de contato com o Sr. Jackson, é verdade?

SR. BOUTROUS: Mais uma vez, meritíssimo, eu me oponho, alegando que isso é informação inédita, e também não é claro a partir da face das fitas que ele teve contato com o Sr. Jackson.

3. P: E quantas horas de filmagens você obteve durante o tempo que você gastou com o Sr. Jackson?

SR. BOUTROUS: Protesto, Meritíssimo. Informações inéditas, coberto pela lei de escudo e a Primeira Emenda.

O TRIBUNAL: A objecção está anulada. Você gostaria de responder?

A TESTEMUNHA: Não, eu não.

4. P: Senhor Bashir, você se comunicava com assistente do senhor Jackson por carta antes de começar a filmar este programa, correto?

SR BOUTROUS: Mais uma vez, meritíssimo, eu me oponho. É informação inédita, criada e preparada no curso da captação de notícias e coberta pela lei escudo e a Primeira Emenda.

O TRIBUNAL: Você gostaria de responder?

A TESTEMUNHA: Não.

5. P: PELO SR. MESEREAU: Senhor Bashir, você teve Michael Jackson assinando um acordo sem um advogado presente, é verdade?

SR. BOUTROUS: Mais uma vez, meritíssimo, para além do âmbito do interrogatório da acusação e coberto pela lei escudo.

6. P: Você está cobrindo este caso como um interlocutor que é pago?

SR. BOUTROUS: Protesto, Meritíssimo, além do escopo, e novamente, exigindo-lhe para cobrir as atividades de captação da notícia está coberta pela lei escudo.

O TRIBUNAL: Superada. Você gostaria de responder a essa pergunta?

A TESTEMUNHA: Não, eu não, Meritíssimo.

7. P: Senhor Bashir, no programa que você preparou, o que acabamos de ver, o Sr. Jackson fez declarações no sentido de que nada sexual estava acontecendo na cama dele correto?

R: Correto.

P. Para obter a entrevista que teve com Michael Jackson quando ele fez essa declaração, você disse que ele era subestimado, é verdade?

SR. BOUTROUS: Protesto, Meritíssimo, em razão da lei escudo e da Primeira Emenda, informações inéditas, e a fita que o júri viu fala por si.

O TRIBUNAL: Você deseja responder a esta questão?

A TESTEMUNHA: Não, Excelência.

8. P:Senhor Bashir, no programa de Michael Jackson, Jackson diz que nada sexual aconteceu no quarto dele. Para obter essa declaração, você disse a Jackson que seu desenvolvimento romântico foi parcialmente moldado pelos álbuns dele, é verdade?

MR. BOUTROUS: Protesto, Meritíssimo. Mesmas razões. Primeira Emenda; lei escudo.

O TRIBUNAL: Você gostaria de responder a essa pergunta?

A TESTEMUNHA: Não, Meritíssimo.

9. P. PELO SENHOR MESEREAU: Senhor Bashir, sobre o programa que acabamos de ver neste tribunal, o Sr. Jackson diz que nada sexual acontece no quarto dele. Para obter essa declaração do Sr. Jackson, você disse a ele que, quando você olhou para o relacionamento dele com as crianças, isso quase te fez chorar, correto?

SR. BOUTROUS: Mesmas objeções, Excelência. A lei escudo da Califórnia, a Primeira Emenda. E eu me oponho a essa questão como sendo ambígua, bem como, a primeira frase:para obter essa afirmação’. Objeto a isso.

O TRIBUNAL: A objecção está superada. Você gostaria de responder a isso?

A TESTEMUNHA: Eu não, Meritíssimo.

10. P. MR. Mesereau: Senhor Bashir, em seu programa, o senhor Jackson diz que nada sexual aconteceu no quarto dele. Para obter essa declaração dele, você disse a ele que você acredita na visão dele de um feriado internacional da criança, correto?

SR. BOUTROUS: Mesmas objeções, Excelência. A lei escudo e a Primeira Emenda.

O TRIBUNAL: Superada. Você gostaria de responder a essa pergunta?

A TESTEMUNHA: Eu não, Meritíssimo.

11. P. PELO SR. MESEREAU: Bashir, nesta entrevista que você fez com Michael Jackson, ele diz que nada de sexual aconteceu no quarto dele.
Para obter essa declaração, você disse a ele que “Neverland é um extraordinário, de tirar o fôlego, estupendo, e um lugar emocionante e surpreendente. Eu não posso encontrar palavras para descrever Neverland”. É verdade?

SR. Boutrous: Mesmas objeções, Meritíssimo. Primeira Emenda e a lei escudo da Califórnia.

O TRIBUNAL: Você gostaria de responder a essa pergunta?

A TESTEMUNHA: Eu não, Meritíssimo.

12. P: Senhor Bashir, para preparar o programa que você acabou de mostrar ao júri, onde Michael Jackson diz que nada de sexual aconteceu no quarto dele, você disse a ele que tinha uma permanente sensação de que ele é uma pessoa altruísta e a mais generosa, correto?

SR. BOUTROUS: Mesmas objeções, Excelência.

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Você gostaria de responder a essa pergunta?

A TESTEMUNHA: Eu não, Meritíssimo.

13. P: Senhor Bashir, para obter a declaração do Sr. Jackson de que nada sexual acontece no quarto dele, você descreveu Neverland como uma bela paisagem incentivando todos nós a se tornar uma criança de novo, é verdade?

SR. BOUTROUS: Protesto, Meritíssimo, e eu querer repetir a minha oposição com base em pergunta indutiva, e eu acredito seja forma inadequada de questão, e, de novo, reafirmar a proteção da lei escudo da Califórnia a informações inéditas, preparada e reunidas na captação de notícias; e a Primeira Emenda.

O TRIBUNAL: A objeção está superada. Você gostaria de responder?

A TESTEMUNHA: Eu não, Meritíssimo.

14. P. PELO SR. MESEREAU: Senhor Bashir, para obter a declaração de Michael Jackson s que nada sexual se passa no quarto dele com as crianças, você o cumprimentou pelo que ele faz para as crianças desfavorecidas do gueto, é verdade?

SR. BOUTROS: Mesmas objeções, Meritíssimo.

O TRIBUNAL: Você gostaria de responder?

15. P: Senhor Bashir, para obter a declaração do Sr. Jackson de que nada sexual aconteceu no quarto dele com as crianças, você lhe disse que você estava indo marcar uma reunião com Kofi Annan, Secretário-Geral das Nações Unidas, e planejaria uma viagem para a África com o Sr. Jackson e Kofi Annan para ajudar as crianças africanas com AIDS, é verdade?

MR. BOUTROUS: Mesmas objeções, Excelência.

O TRIBUNAL: A objecção está superada. Você deseja responder?

A TESTEMUNHA: Eu não, Meritíssimo.

16. P: Senhor Bashir, para obter a declaração do Sr. Jackson de que nada de sexual já passou no quarto dele com as crianças, você disse a ele que tinha grande admiração pelas visitas dele às crianças doentes em hospitais na Inglaterra, é verdade?

SR. BOUTROUS: Mesmas objeções, Meritíssimo.

O TRIBUNAL: A objeção está superada. Você gostaria de responder?

A TESTEMUNHA: Eu não, Meritíssimo.

17. P. PELO SR. MESEREAU: Senhor Bashir, eu gostaria de fazer-lhe mais perguntas sobre como obteve a declaração de Michael Jackson de que nada sexual aconteceu com as crianças no quarto dele. Você pretende não responder a quaisquer perguntas ao longo dessas linhas?

SR. BOUTROUS: Deixe-me apenas dizer que eu pretendo continuar a fazer as mesmas objeções, se o Sr. Mesereau está buscando provocar um curto-circuito no processo – a Primeira Emenda, a lei de escudo – se isso é útil.

O TRIBUNAL: Você pretende seguir o conselho de seu conselho sobre essas questões?

A TESTEMUNHA: Eu pretendo, Meritíssimo.

18. P. PELO SR. MESEREAU: Senhor Bashir, no processo de tentar obter as declarações do Sr. Jackson, você o chamava de "chefe", não é?

SR. BOUTROUS: Mesmas objeções.

O TRIBUNAL: A objeção está superada. Você gostaria de responder a isso?

A TESTEMUNHA: Eu não, Meritíssimo.

19. P. PELO SR. MESEREAU: Senhor Bashir, você pretende não responder a qualquer pergunta que eu lhe fizer em interrogatório neste julgamento?

SR. Boutrous: Para preservar o registro, Meritíssimo, eu vou continuar a opor com base em que acreditamos arco bem fundamentado, e o senhor Bashir está agindo sob minha instrução e raio de objeções nos termos da Constituição da Califórnia e da Constituição dos EUA.


O TRIBUNAL: Você pretende seguir o conselho de seu advogado em todas as questões relacionadas a esta entrevista e ao julgamento?





A TESTEMUNHA: Eu pretendo, Meritíssimo.



20. P: Muito bem. Agora, enquanto você estava obtendo declarações do Sr. Jackson, alguém chamado Hamid Moslehi estava presente, é verdade?


SR. BOUTROUS: Eu reafirmo a objeção que fiz durante o interrogatório da acusação, Excelência, que foi a Primeira Emenda e lei escudo da Califórnia. É uma informação inédita. Observações de um jornalista durante o processo jornalístico é protegido sob a lei escudo da Califórnia, incluindo as pessoas que estão em lugares públicos.





O TRIBUNAL: Você deseja seguir o conselho do seu advogado?


 


A TESTEMUNHA: Eu pretendo, Meritíssimo.



20. P. PELO SR. MESEREAU: Senhor Bashir, em quantos locais foram feitas as filmagens que apareceu no seu programa?



SR. BOUTROUS: Protesto, Meritíssimo, mais uma vez, o filme fala por si. Ele estava na tela. O júri já viu de tudo, é informação não publicada coberta pela lei escudo.





O TRIBUNAL: A objecção está superada. Você gostaria de responder a isso?


 


A TESTEMUNHA: A evidência de onde nós estávamos filmando estava claro desde o filme, no documentário que acabou de ser mostrado.


21. P. PELO SR. MESEREAU: Será que você voou para esses locais com o Sr. Jackson?



SR. BOUTROUS: Mesma objeção, Meritíssimo, a Primeira Emenda; lei escudo.


 


O TRIBUNAL: A objeção está superada. Você gostaria de responder?





A TESTEMUNHA: Não, Meritíssimo.


Desde que Bashir foi muito covarde para responder às perguntas de Mesereau, eu vou responder por ele!


 
Sim, Bashir fez inúmeras tentativas de contato com o Sr. Jackson! Bashir passou pelo menos cinco anos tentando cortejar MJ para fazer o documentário. De fato, o rabino Shmuley Boteach (na página 39 do livro dele, captura de tela, abaixo) escreveu sobre como ele foi contatado por Bashir, em 2001, para servir como um intermediário entre ele e MJ. Ele não falou com Bashir pessoalmente, alguém do escritório de Bashir o ligou. Ele rejeitou totalmente a ideia de MJ fazer qualquer tipo de documentário, mas não por causa de Bashir (como ninguém sabia que tipo de traição que ele era capaz de fazer na época), mas porque ele sentia que a vida de MJ não estava pronta para ser examinada. Ele assumiu que o projeto estava morto... até que estreou em fevereiro de 2003!
 
 




Durante aquela época, o jornalista britânico Martin Bashir teve o escritório dele me ligando, para que eu fosse um intermediário sobre um possível documentário sobre Michael, porque um dos produtores com quem ele trabalhava me conhecia dos meus anos como rabino na Universidade de Oxford. Eu disse a Michael que isso seria um desastroso erro. “Nem mesmo pense em fazer este documentário”, eu avisei. “Primeiro, sua vida não está pronta para ser aberta ao escrutínio. Segundo, você não precisa ser mais famoso e convidar câmeras para dentro da sua vida. Você precisa curar e se tornar mais credível.”
Eu nem mesmo me incomodei em ligar para o pessoal de Bashir de volta e pensei que o projeto estava morto. Dois anos depois, nosso amigo em comum, Uri Geller persuadiria Michael a fazer o projeto de Bashir, que seria transmitido em 2003, com o título de “Living With Michael Jackson”. Isso provaria ser uma das maiores catástrofes a acontecer com ele. Os comentários de Michael sobre “dormir com crianças” seriam vistos por milhões no mundo todo, o que levaria diretamente à prisão dele sob acusações de abuso infantil.

Se apenas Uri Gellar pudesse ter usado o mesmo bom senso em relação à "oferta" de Bashir!

Continuando...

Bashir gravou 10 horas de material ao longo de 8 meses.

Bashir disse que um clipe de 16 segundos estava sendo usado para retratá-lo como sendo injusto, quando ele entrevistou Jackson por mais de 10 horas.

"O filme foi justo à realização musical dele e deu a ele todas as oportunidades para se explicar", disse ele.

3. Sim, é claro que ele deu! Aqui está um trecho do depoimento de Evelyn Tavasci, que serviu como Administrador Executivo da MJJ Productions (a partir da página 28):


Meu primeiro contato com Bashir foi nas seguintes circunstâncias. Em algum momento antes de 23 de julho de 2002, recebi um telefonema de uma pessoa, cuja identidade não posso agora recordar, dizendo que Bashir estava chegando ao rancho para fazer algumas filmagens. Eu não tinha ouvido falar de Bashir. Bashir me ligou, a 23 Julho de 2002, e disse-me que ele estava propondo para vir para o rancho para fazer algumas filmagens e que ele estaria acompanhado por uma equipe de filmagem. Ele me disse que tinha falado com o Sr. Jackson, que havia concordado com isso. Eu perguntei os nomes da equipe de filmagem e disse que eu teria que verificar com o Sr. Jackson.

Por volta do final de julho, falei com o Sr. Jackson por telefone. Eu estava ciente de que Bashir e a equipe de filmagem já estavam no rancho. Perguntei ao Sr. Jackson se havia alguma proteção no lugar em relação ao que Bashir se propôs a fazer. Eu disse a ele que eu estava preocupada, porque o Sr. Bashir e a equipe de filmagem dele já estavam no rancho. Perguntei-lhe sobre a proteção, porque, apesar do talento do senhor Jackson como um artista musical e intérprete fazê-lo uma celebridade, ele não deixa de ser ansiosos por proteger a vida privada dele. Na época, ele disse para deixar isso com ele.

3. Mais tarde, naquele dia, porém, ele me telefonou e me disse para entrar em contato Karen Langford, do escritório de advocacia Ziffren, Brittenham, Branca, Fischer, Gillbert-Lurle & Stiffelman LLP, para ter certeza de que ele tanto possuia quanto controlava as fitas master do filme e tinha direitos de edição, bem como o direito de aprovação final do documentário. No mesmo dia, falei com Karen Langford e disse-lhe para elaborar um documento apropriado para garantir que o Sr. Jackson possuía o conteúdo do filme e tinha os direitos de edição e aprovação que ele havia indicado para mim. Eu não estava ciente, na época, que Bashir tinha, de fato, visitado a fazenda em junho e assinado um acordo de confidencialidade em 20 de junho de 2002. Agora, estou informada por consultores jurídicos d o senhor Jackson de que esse era o caso.

4. Depois de olhar para a página única, vaga, um “contrato” de um parágrafo, que Bashir supostamente forjou, eu acho que é seguro assumir que MJ não tinha QUALQUER REPRESENTAÇÃO LEGAL quando ele assinou os dois contratos! Vamos olhar para o que David LeGrand tinha a dizer sobre esses contratos no banco das testemunhas:
 
 

8 P: E você mencionou que há muito
9 poucos documentos envolvendo o documentário de Bashir.
10 O que você quis dizer?
11 R: O único… há apenas duas peças
12 de papel que o Sr. Jackson forneceu dos relacionadas
13 ao programa de Martin Bashir. Elas eram,
14 basicamente, duas peças separadas de papel, assinadas
15 em dois tempos diferentes, consistindo em um pequeno
16 paragrafo em cada peça de papel, e isso,
17 aparentemente, representava o total
18 arranjo contratual com relação ao vídeo de
19 Bashir/Granada.
20 P: Parecia que o senhor Jackson teve
21 qualquer conselho legal antes de entrar neste projeto
22 com Bashir?
23 SR. AUCHINCLOSS: Objeção. Especulação;
24 fundação.
25 O TRIBUNAL: Sustentada.
26 P. PELO SR. MESEREAU: Foi seu entendimento
27 que o senhor Jackson não teve nenhuma representação legal
28 quando ele entrou neste arranjo com o senhor

9983

1 Bashir?
2 SR. AUCHINCLOSS: Mesmas objeções.
3 O TRIBUNAL: Sustentadas.
4 P. PELO SR. MESEREAU: Você sabe se, antes
5 do senhor Jackson fazer o documentário de Bashir,
6 algum advogado o tinha representado?
7 SR. AUCHINCLOSS: Objeção. Mesma… mesma
8 objeção.

9 O TRIBUNAL: Superada.
10 Você pode responder que “sim” ou “não.” Se você
11 não pode responder que “sim” ou “não,” diga-me.
12 A TESTEMUNHA: É difícil responder “sim”
13 ou “não,” Excelência.
14 O TRIBUNAL: Tudo bem. Assim, eu sustento
15 a objeção a essa pergunta.
16 P. PELO SR. MESEREAU: Você mesmo
17 documentou algumas transações envolvendo documentários
18 de televisão na sua carreira antes de representar o Senhor
19 Jackson?
20 P: Não.
21 P: Você tem algum entendimento sobre que tipo
22 de documentos seriam, tipicamente, executados e assinados
23 antes de fazer um documentário de T.V. àquela época?
24 R: Sim.
25 P: E quais eram seus entendimentos sobre o
26 o tipo de documentos que se executa antes
27 de fazer um documentário televisivo?
28 R: Há tipicamente contratos bastante extensivos

 9984

1 que documentariam propriedade de
2 de direitos autorais, licenciamento, você sabe, royalties nacionais,
3 internacionais, você sabe, método... Há
4 uma gama de assuntos que tipicamente seriam
5 abordados com uma pessoa com a magnitude do senhor
6 Jackson e uma produção desse tipo.
7 R: E quando você começou a representar o senhor Jackson
8 e quando você começou a olhar para dentro das circunstâncias
9 em torno do documentário de Bashir, você viu algum
10 desses documentos que você acaba de descrever?
11 R: Não.
12 P: Você formou uma opinião acerca desse tipo
13 de documentos que o Sr. Jackson assinou antes de ele fazer
14 o documentário de Bashir?
15 SR. AUCHINCLOSS: Objeção; pede por uma
16 conclusão.
17 O TRIBUNAL: Superada.
18 Você deve responder.
19 A TESTEMUNHA: Os dois documentos refletem que
20 o contrato do Sr. Jackson com a Granada foi terrivelmente
21 contratado. Eles eram vagos. Eles careciam, você sabe,
22 de precisão, detalhes. Havia inúmeras questões que
23 simplesmente não foram abordadas.  Eles eram muito
24 simples, você sabe, documento de um parágrafo.
25 P. PELO SR. MESEREAU: Você alguma vez determinou quem
26 redigiu esses documentos?
27 R: Eu acredito que Martin Bashir os redigiu
28 P: Foi seu entendimento que Sr. Bashir...

9985

1 SR. AUCHINCLOSS: Eu objetarei para ataque.
2 Necessita de fundamentação.
3 O TRIBUNAL: Sustentada.
4 SR. AUCHINCLOSS: Sem conhecimento pessoal.
5 O TRIBUNAL: Sustentada. Atacada.
6 P. PELO SR. MESEREAU: Você alguma vez soube quem tinha
7 redigiu esses documentos?
8 P: Eu honestamente não me lembro hoje.
9 P: Okay.
10 R: Eu sinto muito.
11 P: Você reviu… eram estes dois documentos?
12 R: Sim.
13 P: E o que eram estes dois documentos?
14 R: Eles eram uma página... cada um deles consistia de
15 uma peça de papel, uma página cada, e elas, você
16 sabe, que me lembre, era um, talvez dois
17 parágrafos. Eles eram muito curtos. E eles estavam,
18 basicamente, garantindo direitos a Granada para fazer um
19 produções televisuais baseada na vida do Sr.
20 Jackson como ele sabia.
21 P: Pareceu para você que o senhor Bashir tirou
22 vantagens do Sr. Bashir?
23 SR. AUCHINCLOSS: Objeção. Opinião
24 imprópria; pede por uma conclusão.
25 O TRIBUNAL: Sustentada.
26 P: PELO SR. MESEREAU: Quando você olhou para aqueles
27 documentos e você soube sobre as circunstâncias
28 envolta do desenvolvimento do documentário de Bashir

9986

1 você formou alguma conclusão sobre
2 se o Sr. Jackson entendia o que ele estava fazendo ou
3 não?
4 R: Eu penso que é difícil acreditar que isso... que
5 aquelas duas peças…
6 SR. AUCHINCLOSS: Eu objetarei à resposta
7 sendo mais que “sim” ou “não”.
8 O TRIBUNAL: Sustentada.


5. Sim! Bashir foi contratado pela ABC em Maio de 2004. Eu penso que é muito provável que a contratação de Bashir foi uma exigência do "acordo" que a ABC assinou quando pagou milhões para transmitir "Living With Michael Jackson", em 2003.
   
Para as perguntas 6 a 21, (feitas a Bashir) a resposta para cada uma é, obviamente, sim. Mesereau intencionalmente fez perguntas carregadas porque ele sabia que Bashir não iria responder-las, então ele queria dar ao júri a impressão de que Bashir estava escondido por trás da lei escudo para salvar o traseiro dele! Você vai ouvir Bashir fazer muitas dessas declarações (que Mesereu pergunta se ele fez) no documentário refutação, "Take Two: The Footage You Never Were Meant To Seen”, que é baseado na filmagem da entrevista feita por Hamid Moslehi.

O que é interessante notar é que Bashir foi tão covarde que ele não falou no normal tom "jornalístico" de voz dele durante o depoimento, e ele foi repetidamente pedido para falar mais alto. Na verdade, aqui é onde o próprio MJ disse a Bashir para falar mais alto!
 
 

27 SR. SANGER: Desculpe, Meritíssimo, é difícil
28 para o senhor Jackson e para nós escutarmos a testemunha.

 243

1 A TESTEMUNHA: E peço desculpas. É minha culpa.
2 Desculpe. Eu sinto muito.
3 O RÉU: Fale alto!
4 O TRIBUNAL: E, sim, vocês não precisam. Eu
5 irei rever todas estas perguntas.
6 SR. MESEREAU: Obrigado, Excelência.
7 P: Sr. Bashir...
8 O TRIBUNAL: Se você quer, você pode.
9 SR. MESEREAU: Okay.
10 P: Sr. Bashir, você foi acusado na Inglaterra
11 de forjar assinaturas, correto?
12 R: Incorreto.
13 P: Ninguém nunca fez essa acusação, senhor?
14 SR. BOUTROUS: Eu objetarei, Excelência;
15 boato; falta fundamentação; além do
16 escopo do interrogatório da acusação.
17 O TRIBUNAL: Sustentado em além do escopo do
18 interrogatório da acusação.


Sim, Bashir foi acusado de forjar assinaturas! Este artigo de abril de 1996 resume as acusações:


Digite um texto ou endereço de um site ou traduza um documento.
Alpha
POR QUE O ENTREVISTADOR DE DIANA FALSIFCOU ESTES DOCUMENTOS BANCÁRIOS ?


Byline: NICK FILEDINF; JASON LEWIS

Foi sem dúvida um dos grandes golpes jornalísticos dos últimos anos. Em 20 de novembro do ano passado, um repórter de praticamente desconhecido, dificilmente reconhecível, mesmo dentro da BBC, conseguiu a, agora, nótoria entrevista para a Panorama com a princesa de Gales.

Para o espanto da Grã-Bretanha e do mundo, a princesa Diana falou livremente a Martin Bashir sobre os problemas dela com o príncipe Charles e a relação adúltera com James Hewitt.

Parte superior do formulário
A entrevista provocou insistência da rainha em um divórcio rápido, meses de especulação sobre a crise na família real, e fez a BBC milhões de libras em transmições estrangeiras.

Hoje, uma investigação do Mail on Sunday levanta questões sobre os métodos de Martin Bashir.
Exemplo de uso de "":traduzido automaticamente pelo Google
DicionárioParte inferior do formulárioCArraste cIsso mostra que Bashir encomendou a falsificação de duas páginas de um extrato bancário, alegando ser da conta particular do ex-chefe de segurança do conde Spencer, irmão de Diana.

O conde estava em uma disputa legal com Alan Waller, o chefe de segurança, e emitiu um mandado contra ele.

Duas outras questões surgem a partir disso. Será que Bashir pretendia mostrar os documentos falsos para Spencer? E, se ele tinha a intenção de fazê-lo, ele estava esperando convencer o conde Spencer de que ele era a pessoa certa para entrevistar a irmã dele?

A BBC, e Panorama, confirmaram que os documentos foram "criados", mas não foram sancionadas em nível editorial e não foram utilizados no programa. Bashir também afirmou que ele “nunca usou” os documentos falsos, e o conde Spencer disse ao Mail on Sunday que não seria útil, para ele comentar.

Foi no início de outubro, poucas semanas antes de o programa ser gravado, em 5 de novembro, que Martin Bashir ligou para um designer gráfico e BBC e...

Na parte 2, eu analisarei mais o testemunho de Bashir e trarei algumas informações bombásticas e você, verão seus queixos caírem! Fiquem ligados!





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