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Jordan errou quanto à cor também



A descrição de Jordan estava errada quanto à cor também



Temos doutor Strick dizendo que ele foi informado de que a as fotos tiradas dos genitais de Michael correspondia a descrição dada por Jordan. Isso definitivamente contradiz os relatos da imprensa de que foi ele quem fez essa constatação, mas a questão é: se não foi doutor Strick, quem determinou que havia uma "semelhança"?

Inicialmente, eu perguntei a mim mesma: que isso importa? Se a descrição e fotos combinavam, qualquer uma poderia constatar. Mas essa ideia logo foi deixada de lado, quando pensei: “E se a comparação tiver sido feita por alguém que preconceituoso, desonesto e que odiava o réu?” Obviamente que não seria uma opinião imparcial e acurada e altamente prejudicial ao acusado.

Imagine quão tendenciosa uma determinação poderia ser se fosse feito por um advogado de defesa apenas? Absolutamente o mesmo vale para o Ministério Público se fosse só o promotor que fizesse o trabalho. Esta é a razão pela qual tal determinação deveria ser feita por uma entidade imparcial. E a parte mais ou menos imparcial neste caso era o Dr. Strick, mas agora se verifica que sua opinião não foi pedida.

Sabendo quem é Tom Sneddon é, eu sei que não há nada tão baixo que essa pessoa não seria capaz de fazer para chegar onde quer, então, não me surpreende que ele não tenha pedido opinião profissional e fez ele mesmo a determinação e espalhou a mentira de que “combinava” pelo mundo.

Tom Sneddon admitiu que foi ele quem fez o trabalho na sua declaração de 26 de maio de 2005. Ele disse que tinha revisado a declaração de Jordan e o desenho feito por ele e, em sua opinião, a descrição "substancialmente corroborava as fotos", no entanto, fez uma reserva que ele acreditava que era correto "exceto para aquelas declarações sobre a informação e crença", que "ele acreditava ser verdade", assim lançando uma séria dúvida sobre as suas palavras.

A declaração de Sneddon é fornecido abaixo na íntegra. Cuidado, querido fã inocente de Michael, você está entrando na zona de penumbra de inimigos de Michael, que irão derramar lama em Michael Jackson, confundir você com detalhes chocantes e tentar impedi-lo de pensar sozinho. O trabalho é sujo em seu conteúdo e quantidade de mentiras, mas é uma leitura obrigatória para a investigação.

DECLARAÇÃO DE THOMAS W. SNEDDON, JR.
I, Thomas W.Sneddon, Jr., diz:

1. Eu sou um advogado admitido para a prática em todos os tribunais do Estado. Eu sou, e desde 1983 tenho sido, o promotor distrital eleito do condado de Santa Barbara. Eu sou o principal advogado de acusação no julgamento do povo do Estado da Califórnia contra Michael Joe Jackson, Tribunal Superior de Santa Barbara, Caso No. 1133603.

2. Em 1993, a polícia de Los Angeles iniciou uma investigação sobre a alegação de Jordan Chandler, um menor, e sua família, de que o jovem Jordan havia sido molestado sexualmente pelo réu, em Los Angeles, e nos condados de Santa Barbara. O detetive Rosibel Ferrufino, policial de Los Angeles, foi um dos investigadores daquela investigação. O Departamento do Xerife de Santa Barbara começou sua própria investigação da denúncia, em cooperação com a Polícia de Los Angeles. A detetive Deborah Linden era um das investigadoras.

3. No curso da investigação do DPLA (Departamento de Polícia de Los Angeles) sobre as alegações, Jordan Chandler foi entrevistado pelo vice promotor distrital de Los Angeles, Lauren Weis, em 01 de setembro de 1993, durante a entrevista o detetive Ferrufino e um repórter da corte estavam presentes. Jordan foi convidado a relacionar informações a respeito de sua relação com Michael Jackson. No decorrer da entrevista Jordan Chandler fez declarações detalhadas sobre a aparência física de Michael Jackson, em particular a coloração e marcas na pele do seu torso inferior, nádegas e órgãos genitais, incluindo um defeito especial em seu pênis. Jordan foi convidado para desenhar uma imagem do pênis ereto de Michael Jackson e para localizar no desenho quaisquer marcas distintivas, que lembrasse Jordan fez. O desenho foi datado e assinado por Jordan Chandler e foi anexado como Exibição 1 ao relatório do detetive Ferrufino no processo n º 930822245 da DPLA.

4. Em 13 de dezembro de 1993, como parte das investigações do xerife de Santa Barbara sobre as alegações do jovem Chandler, um mandado de busca foi obtido autorizando a busca pessoal de Michael Jackson e para que fossem tiradas fotografias de seus órgãos genitais. Esse mandado foi executado no rancho Neverland em Santa Barbara em 20 de dezembro de 1993. As fotografias resultantes foram mantidas pelo Departamento do Xerife, sob forte esquema de segurança. (Nota: o Projeto Veritas diz que a segurança era tão 'apertada' que mesmo Geraldo Rivera viu as fotos.)

5. Eu revi as declarações feitas por Jordan Chandler, em sua entrevista em 01 de dezembro de 1993. Eu examinei o desenho feito por Jordan Chandler a pedido do detetive Ferrufino e as fotografias tiradas da genitália de réu. As fotografias revelam uma marca no lado direito do pênis do réu em cerca de o mesmo local relativo como a mancha escura localizada por Jordan Chandler em seu desenho do pênis ereto do réu. Eu acredito que a descoloração que Chandler identificou em seu desenho não era algo que ele poderia ou teria adivinhado ou poderia ter visto acidentalmente. Acredito que a representação gráfica, dada por Chandler, da área descolorida no pênis do acusado é substancialmente corroborada pelas fotografias tiradas pelos detetives de Santa Barbara em um momento posterior.

6. Acredito que prova de conhecimentos de Jordan Chandler, como evidenciado por sua descrição verbal e desenho, quando consideradas em conjunto com a fotografia do pênis do réu, substancialmente refuta a evidência de opinião oferecida por testemunhas pelo réu, no sentido de que ele é de uma natureza “tímida” e “acanhada” e assim não teria exposto seu corpo nu na presença de meninos.

Declaro, sob pena de perjúrio, de que o acima exposto é verdadeiro e correto, exceto para aquelas declarações sobre a informação e de crença, e como estas, eu acredito neles para ser verdade.
Executado em 26 de maio de 2005, em Santa Maria, Califórnia.


Será que você percebeu?

Eu não estou falando do fato de que Tom Sneddon não mencionou qualquer opinião de especialistas sobre essa determinação e disse que foi ELE quem comparou a descrição da Jordan com as fotos. E nem mesmo o fato de que ele omitiu totalmente o erro de Jordan com a questão da circuncisão, maliciosamente substituindo-o por "ereção". E nem mesmo a sua frase extremamente vaga sobre algo indefinido encontrado "mais ou menos no mesmo local relativo", como o marcado por Jordan Chandler.

Não, eu não estou falando sobre tudo isso, embora esses pequenos detalhes sejam muito importantes.
Estou falando sobre algo em que Tom Sneddon está descaradamente mentindo.

Ele está falando de uma mancha escura localizada por Jordan, em 1993, enquanto o menino foi universalmente citado como dizendo que "era uma mancha clara de cor semelhante à cor de seu rosto"! Então, o que o promotor chamou uma mancha escura, o menino chamado de clara!

Pode isso ser alguma pequena questão sem importância? Não, não pode, porque não é o problema de apenas uma mancha. É o problema da cor geral de órgãos genitais de MJ, pois uma mancha branca pode ser encontrada apenas em um fundo escuro, enquanto uma escura só pode ser vista sobre um fundo claro!

Bem, as fotos são uma fonte primária de informação e elas mostraram a mancha mais escura, portanto o fundo na vida real era de cor clara (Enquanto Jordan pensou que a genitália era escura). E isso significa que Jordan não sabia nem a cor geral da coisa toda e muito menos os detalhes!

Então, primeiro ele fez um palpite sobre a circuncisão e deu tudo errado, daí, ele tentou adivinhar a cor geral do pênis e estava errado DE NOVO?

Tenha em mente que, quando alguém é tão manchado como Michael era, de qualquer forma que você descrevesse era muito difícil errar. Mas mesmo apesar de toda a facilidade de tal palpite, Jordan ainda estava errado e fez uma bagunça terrível de sua prova, errando as marca dos dois pontos básicos: a questão da circuncisão e da cor geral dos órgãos sexuais de Michael Jackson!

Nota da tradutora: Nem vou me alongar acerca do fato de que foi Larry Feldman, advogado dos Chandlers que pediu que as fotos fossem desentranhadas do processo e não admitidas como provas, pois já falamos disso em outra ocasião e você pode ver aqui:


Basta ter em mente que, se as fotos combinassem, por que Feldman pediria que elas fossem retiradas do processo? Ainda mais que, conforme contou Ray Chandler no livro “All That Glitters, Feldman passou horas com Jordan, trabalhando na tal descrição. Aliás isso me faz pensar em algo, se Jordan trabalhou com Feldman na descrição por horas, como disse o Tio Ray, então, a descrição não foi espontânea, apedido de Ferrufino, Jordan já estava ensaiado para isso. E ERROU!

Bem, se isso era "preciso" na opinião de Tom Sneddon, que é imprecisão, então?

São essas pessoas capazes de distinguir branco de preto? Claro que são. E isso explica por que nunca Tom Sneddon pediu a opinião do Dr. Strick sobre essa matéria e mentiu deliberadamente sobre o assunto. Ele falou sobre a "mancha reveladora" em 2005, quando todo mundo se esqueceu de como Jordan inicialmente descreveu-a e este lapso na memória era exatamente o que Tom Sneddon esperava.

Declaração de Tom Sneddon foi provavelmente puro logro, desde o início de tudo como ele esperava que ninguém teria o cuidado de verificar o que o menino realmente alegou!

Trecho do artigo do Smoking Gun:

“Mas poderia haver um erro cometido nos relatórios anteriores sobre as palavras de Jordan? Bem, a mídia está citando-a como um fato estabelecido.”


Já em 1993 as revelações da Jordan sobre a mancha clara estavam por toda a internet com suas palavras nunca questionadas ou corrigidas.

Não, queridos inimigos, agora é tarde demais para dizer que foi um erro. O que é muito mais provável é que a mídia estava em tanta pressa para fazer uma história suja com as acusações de Jordan, que fizeram um mau terrível para si mesmos: primeiro, eles apressadamente relataram suas mentiras e a cuspiram durante vários meses em execução e quando as fotos foram feitas, as palavras de Jordan tinha sido tão amplamente divulgada, que eles foram incapazes de revogá-las.

They faced the alternative of either having to disprove their own stories or just let it go in the hope that no one would really notice…. And the second variant was indeed what happened – in the hysteria raging against Jackson at the time no one really noticed that the color of that blemish miraculously changed to its opposite.

Eles enfrentaram a alternativa de se ter que desmentir suas próprias histórias ou apenas deixar o tempo passas, na esperança de que ninguém realmente percebesse... E a segunda variante foi o que de fato o que aconteceu: n Na histérica vociferação contra Jackson na época ninguém percebeu que a cor da mancha milagrosamente mudou de branca para preta.

Depois de uma pausa provocada pelo constrangimento do descompasso, Diane Dimond fez uma completa reviravolta em relação a esse ponto e descaradamente realizou um novo ataque contra Jackson, dizendo agora que a 'mancha negra' encontrada nos órgãos sexuais de Michael Jackson “bateu” com a descrição do menino.

A mancha escura foi encontrada, provavelmente, apenas o rapaz nunca disse que havia uma. E vendo a prontidão de Diane Dimond para mudar seu curso em linha com a estratégia nova de Tom Sneddon, não pode haver mais dúvida quanto a que ela estava em conluio com ele e que foi Tom Sneddon quem arranjou para ela todos os vazamentos de informações altamente confidenciais.

Por que o vazamento de informações pela acusação é considerado ilegal e até criminosa em todo o mundo?

Porque elas dão uma vantagem decisiva para o lado do acusador (cujas reivindicações não são necessariamente corretas). Eles quebram o princípio "inocente até prova em contrário" e destroem o réu antes mesmo que qualquer julgamento ocorra. Quem precisa ouvir um caso no tribunal de justiça se o tribunal da opinião pública passa seu veredicto antes do julgamento nem começar, de uma forma muito mais destrutiva e ruinosa e independente do veredicto do júri?

Que importa que os dois júris (mais de 100 quilômetros de distância um do outro) tenham olhado para todo o lixo coletado por Tom Sneddon, em 1993, e não encontraram motivos para indiciar Michael?

O que importa se a coisa toda era completamente sem sentido desde o início e nada corroborava a história maluca do acusador?

A opinião pública já estava formada, a vida de um homem inocente destruída, o seu bom nome aniquilado e sua saúde arruinada para sempre. E tudo isso por nada...

APENAS COMO MICHAEL SEMPRE NOS DISSE E MUITOS NUNCA ACREDITARAM NELE.



Texto originalmente escrito por Helena, para o blog Vindicatemj:

Traduzido e adaptado por Daniela Ferreira para o blog The Untold Side of The History.

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