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Trascrições do Julgamento de 2005 : Declaração de Abertura de Tom Sneddon



Vamos dar início à seríe de posts contendo transcrições do julgamento de 2005. Como são muito extensos e numerosos os tesemunhos, faremos resumos do que foi dito. Cópias dos originias, em inglês, estão em meu poder. Se alguém queiser checar o que aqui se encontra, basta entrar em contato através dos canis disponibilizados na minha página.

Os Resumos e análises foram feitos por David Edwards, autor do blog Vindicatemj 2.0 Os comentários em azul são se minha autoria.


Resumo da Declaração de Abertura de Tom Sneddon:

1. No ano de 2000, Gavin Arvizo foi uma jovem vítima de câncer que foi bater à porta da morte. Durante sua luta contra o câncer, Gavin e a família dle foram introduzidas para o comediante Jamie Masada, proprietário da The Laugh Factory, em Los Angeles. Masada patrocinava acamapmento, em todos os verões, para crianças carentes, e desenvolveu afeto pela família Arvizo devido à doença de Gavin, e prometeu fazer tudo o que podia para ajudar. Então Masada arranjou para Gavin conhecer Jackson através da Make A Wish Foundation.

2. Após vários meses de conversa com Gavin no telefone, Jackson convidou toda a família para Neverland, em agosto de 2000. Na última noite da estadia, Sneddon alega que Jackson pediu a Gavin para pedir aos pais permissão para dormir no quarto dele, e eles disseram que sim. Naquela noite, Sneddon alega, Jackson e Frank Cascio mostrou material pornográfico para Gavin e Star Arvizo em um computador portátil.

3. Os Arvizo foram para Neverland mais algumas vezes, em 2000, mas Jackson não estava lá. Eles não foram a Neverland durante todo 2001. No outono de 2002, Jackson os convidou de volta a Neverland para que ele pudesse incluí-los no documentário de Martin Bashir. Ele queria que Gavin explicasse para o mundo o quanto Jackson ajudou durante o tempo de necessidade dele. Gavin entrou para o rancho, filmou a cena, e foi para casa na manhã seguinte, e não houve contato adicional entre Jackson e os Arvizos até pouco antes do documentário ser exibido.

4. Jackson e o círculo interno dele receberam uma cópia antecipada da transcrição final do documentário Bashir e perceberam que o documentário o fez ficar como um abusador de crianças, de modo (de acordo com Sneddon) que ele estendeu a mão para os Arvizos e os convidou para se juntar a ele na Flórida, para que eles pudessem agendar uma conferência de imprensa com a mídia para negar as alegações de abuso que foram insinuadas no documentário. A família Arvizo voou para Miami com Chris Tucker no jato fretado dele, em 05 de fevereiro de 2003, um dia antes de o documentário ir ao ar nos Estados Unidos.

5. De acordo com Sneddon, Jackson tinha cinco pessoas em seu círculo íntimo que conspiraram para forçar os Arvizos a filmar um vídeo refutação de negar qualquer abuso, e para levá-los para o Brasil, para escapar da atenção da mídia. Essas cinco pessoas eram Frank Cascio, Ronald Konitzer, Marc Schaffel, Dieter Wiesner, e Vincent Amen.

6. Em 07 de fevereiro, Jackson, os filhos dele e as babás, os Arvizos, Dr. Al-Farschian, o irmão mais novo e irmã de Frank Cascio, e outros, voaram em um avião fretado de volta a Neverland. De acordo com Sneddon, os Arvizos consumiram álcool no vôo, Jackson acaricou o rosto de Gavin Arvizo e lambeu a testa dele, enquanto ele dormia ao lado de Michael. Uma vez que eles desembarcaram, a família foi levada direto para Neverland.

7. Durante esse período de tempo, múltiplas redes de notícias estavam transmitindo pedaços de vida de Jackson, e tentando levá-lo a conceder-lhes uma entrevista, e Schaffel estava tentando montar uma refutação ao documentário de Bashir, chamado "O Filme Que Não Era Para Você Ver Nunca”. De acordo com Sneddon, Schaffel disse a Janet que "os assassinos" estavam lá fora para buscá-la e a família dela, e que eles precisavam cooperar com Jackson e fazer o vídeo refutação lendo um script que lhes foi fornecido.

8. Em 12 de fevereiro de 2003, Janet pede a Jesus Salas que tire ela e a família delama fazenda, e ele os leva para a residência do pai de Janet, e, depois, para o apartamento de Jay Jackson (então, o noivo de Janet Arvizo) Segundo Sneddon, houve mais de 40 telefonemas feitos para Janet por Frank Cascio para fazê-la voltar a Neverland, e nessas chamadas, Frank promete a Janet que nem Dieter Weizner ou Ronald Konitzer estarão lá. Ele também disse que uma viagem para o Brasil estava em obras, e Jackson iria encontrar a família lá. Janet concordou em voltar a Neverland em 17 de fevereiro de 2003, mas partiu sozinha e foi levada de volta para casa por Chris Carter, quando ela descobriu que Weizner e Konitzer estavam lá no rancho.

9. O diretor da escola média que os Arvizos frequentaram contatou o Departamento de Serviços às Crianças e à Familia Los Angeles e apresentou uma queixa, e pediu-lhes para investigar as alegações de que Jackson abusava de Gavin, e para ver se Janet é uma mãe incapaz. Eles contataram Janet e marcaram uma entrevista com a família para 20 de fevereiro de 2003. De acordo com Sneddon, Frank Cascio deu a Janet um ultimato: ou ela concordava em filmar o vídeo refutação ou ela não teria acesso aos filhos dela. Então, Janet concordou em filmá-lo, e foi filmado e concluído em 20 de fevereiro de 2003.

10. De acordo com Sneddon, as crianças Arvizo foram todas levadas de volta a Neverland, logo que a entrevista com os DCFS acabou (em 20 de fevereiro), e Vincent Amém levou Janet Arvizo para obter cópias das certidões de nacimento da família Arvizo, a fim de obter passaportes para a viagem deles ao Brasil.

11. Em 25 fevereiro de 2003, a família Arvizo foi tirada de Neverland para o Inn Calabasas, e Amém e Tyson (Frank Cascio) ficaram com eles, a fim de manter um olhar atento sobre eles e ter certeza de que eles não escapariam antes da viagem ao Brasil. A família ficou lá até 02 de março de 2003.

12. Durante esse tempo, de acordo com Sneddon, Amen tirou Gavin e Star Arvizo da escola, de tal forma que a família está se mudando para o Arizona. Posses da família são colocadas em armazenamento, e Amém paga dois meses de aluguel, a fim de impedir que a família perca o apartamento deles.

13. De acordo com Sneddon, o período de 2 a 12 de março de 2012 (o último dia que a família Arvizo estave no rancho) é quando Jackson começou a abusar de Gavin.

14. Durante este tempo, Jackson, supostamente, masturbou Gavin duas vezes em seu quarto, quando Gavin deitou na cama dele, desmaiado de intoxicação, e esses dois atos foram testemunhados por Star (que também teria testemunhado inúmeras garrafas vazias de vinho). Houve duas outras ocasiões em que Jackson, supostamente, masturbou Gavin sem testemunhas presentes. Em outra ocasião, quando os irmãos estavam deitados na cama de Jackson assistindo TV, Jackson, supostamente, entrou no quarto sem roupas, e com uma ereção, e pediu-lhes para tirar as roupas deles, mas eles correram para baixo. Em outra ocasião, Jackson teria dito que ele deveria masturbar Gavin, porque se não o fizesse, ele pode "ficar louco e sair e estuprar uma mulher".

 

15. Em 09 de março de 2003, Gavin, alegadamente, disse a Jackson que ele estava preocupado que o álcool que Jackson lhe dava fosse detectado durante no teste de urina dele, que estava programado para ser realizado por médicos, em 10 de março, a fim de ver se o rim dele estava funcionando corretamente. Gavin, supostamente, confessou a mãe, Janet, que Jackson lhe dava álcool e ela ficou tão chateada, que ela supostamente teria enviado Davallin tirar os irmãos do quarto de Jackson, mas sem sucesso.

16. No dia seguinte (10 de março), de acordo com Sneddon, Amém levou Gavin e Janet ára o Kaiser Hospital, e no caminho até lá, Amen alegou que a garrafa de urina abriu e derramou, e a maior parte do conteúdo foi perdido, mas Janet não acreditou de jeito nenhum, e pensou que era uma tentativa de evitar que o álcool na urina fosse detectado pelos médicos.

17. De acordo com Sneddon, Janet ficou tão chateada que ela decidiu, finalmente, deixar Neverland, de uma vez por todas, então ela teve Amen levando-a a um salão de beleza que ficava localizado perto de onde o noivo dela, Jay Jackson, estava estacionado. Ela o chamou e lhe pediu para vir e levá-la para casa, e ele fez. Mas Gavin queria ficar na fazenda, por isso ele foi levado de volta.

18. Em 11 de marco de 2003, Janet Arvizo tinha que ir para o tribunal para uma audiência de divórcio, e ela chamou Frank Tyson (cascio), e disse que os filhos dela precisavam estar com ela no tribunal, e ele prometeu a ela que eles estariam lá, mas em vez disso, ele apareceu sozinho. Frustrada, Janet promete a Frank que ela e a família concordarão em ir ao Brasil, mas primeiro eles devem visitar so pai dela, doente, no apartamento dele. As crianças são aconselhadas a fazer as malas, e elas são trazidas de Neverland para a casa do avô (ironicamente, eles não querem deixar Neverland).

19. Janet contatou o advogado Bill Dickerman para ajudá-la a recuper a mobília dela, que estava em armazenamento, e para retirar o documentário "Living With Michael Jackson" do ar, devido á inclusão de Gavin sem o consentimento dela. Dickerman indica aos Arvizos o advogado Larry Feldman, devido ao anterior litígio dele contra Jackson em 1993. Feldman encaminha Gavin e Star ao psicólogo Stan Katz, a quem ele revelou o abuso sofrido, e Katz notificou as autoridades, que iniciaram a investigação e posterior prisão e indiciamento de Jackson.

 

Esse foi o Sumário feito por David Edwards, As alegações de Sneddon são tão absurdas que chega a ser engraçado. As vamos passar à análise do que foi dito pelo Promotor.

Agora aqui está o resumo de Sneddon da Moção do AUTOR PARA ADMISSÃO DE PROVAS DE ANTERIORES CRIMES SEXUAIS, que foi arquivada em 10 de dezembro de 2004. Atenção para as datas que Sneddon afirmou que família Arvizo deixou Neverland pela última vez:

 

Declaração Do caso Atual

Gavin Avizo conheceu o réu em 2001. Ele tinha 11 anos e estava sendo tratado de câncer. No auge da doença não era esperado viver. Gavin e o irmão mais novo, Star, tinham frequentado um campo de comédia no Laugh Factory, um teatro de comédia em Los Angeles. O proprietário, Jaime Masada, apresentou Gavin a uma série de celebridades, em um esforço para impulsionar seus espíritos e incentivar a sua recuperação. Uma das celebridades que Gavin pedou para conhecer foi Michael Jackson. Masada arranjou a apresentação.

Jackson ligou para Gavin no hospital e teve uma longa conversa com ele, seguida de muitas outras conversas telefônicas. Isso resultou em um convite para visitá-lo em Neverland, rancho de Jackson, de 2800 hectares em Santa Ynez. A primeira visita foi com toda a família, a mãe de Gavin, Janet, o pai, David, a irmã, Davellin, e o rimão, Star. Logo na primeira visita Gavin e Star se hospedaram no quarto de Jackson, na residência principal, enquanto os pais e a irmã deles permaneceram nas casas de hóspedes, à distância da casa. Naquela primeira visita, Jackson deu um lap top a Gavin. Ele, então, mostrou a Gavin e Star como acessar pornografia na Internet.

Gavin voltou a Neverland muitas vezes depois, geralmente com o pai, a irmã e o irmão. Se Jackson estava lá, os meninos ficavam com ele, em seu quarto, geralmente em sua cama. Jackson deu a Gavin um veículo utilitário esportivo. Embora o pai de Gavin o dirigisse, o veículo foi um presente para Gavin. Depois que o carro quebrou, foi devolvido a Jackson. Aos 12 anos, Gavin estava se recuperando do câncer. Essas visitas a Neverland começou a diminuir. Aos 13 anos, o menino perdeu o contato com Jackson e tinha parado de visitar. Então, na primavera de 2002, Gavin e Star foram convidados a retornar a neverland por Chris Tucker, uma celebridade previamente apresentada aos meninos por Massada. Tucker levou os garotos de volta a Neverland para comemorar o aniversário de 1 ano do filho dele.

Mais tarde, no outono de 2002, Michael Jackson ligou e convidou as crianças de volta. Gavin, Star e Davellin voltou a Neverland para uma visita. Eles foram apresentados a um homem chamado Martin Bashir. Embora os meninos não soubessem, Bashir era um jornalista trabalhando em um documentário sobre Michael Jackson. Gavin já havia dito a Jackson que estava interessado em ser um ator. Jackson pediu a Gavin que concordasse em ser entrevistado por Bashir, dizendo-lhe que seria como um teste.

Em fevereiro de 2003, o documentário de Bashir "Living with Michael Jackson" foi ao ar na Inglaterra. Foi altamente crítico do estilo de vida de Jackson e revelou o costume dele de dormir com as crianças, além das dele próprio. Gavin foi mostrado sentado ao lado de Jackson, segurando a mão dele e inclinando a cabeça no ombro de Jackson. Ele foi identificado pelo primeiro nome verdadeiro.

Gavin, o irmão, irmã e mãe dele foram levados para Miami, com Chris Tucker, em um jato particular. O pai de Gavin, David, não fazia mais parte do quadro. Depois de anos de abuso de Janet, ele foi impedido por ordem judicial de ver a esposa ou filhos. Jackson estava bem ciente da contenda na família Arvizo.

Em Miami, a família se hospedou no hotel Resorte Turnberry, com muitos membros da comitiva de Jackson. Enquanto Gavin e a família estavam em Miami, "Living with Michael Jackson" foi ao ar nos Estados Unidos. Jackson proibiu qualquer das pessoas com ele em sua suíte, incluindo a família Arvizo, de assistir ao programa.

Não houve conferência de imprensa, e a família Arvizo retornou à Califórnia e ao rancho Neverland, dois dias depois.


A senhora Arvizo foi informada por um dos funcionários de Jackson que ela e os filhos teriam que se mudar para o Brasil para a própria segurança. A partir do momento do retorno a Neverland, em 7 de fevereiro de 2003, até o momento da derradeira fuga da fazenda, em 10 de março, as crianças Arvizo ficaram exclusivamente em Neverland, exceto por um par de dias em Los Angeles, e alguns dias em Calabasas, na companhia de funcionários de Jackson, que preparavam a partida dos Arvizos para o Brasil.

Jackson os levou a "Toys R Us", em Santa Maria, para uma farra de compras. Enquanto em Calabasas, todos eles compraram roupas novas, presumivelmente para a viagem ao Brasil. Quando Jackson estava presente no rancho, os meninos ficaram com ele em seu quarto. Caso contrário, eles se hospedavam no chalé de hóspedes. Davellin e a mãe sempre hospedavam em uma das casas de hóspede do rancho. Cada vez mais, Janet perdia contato com seus filhos. Ela ficava na casa de hóspedes a maior parte do dia, e tinha pouca interação com os meninos. Mesmo Davellin começou a perder o contato com eles. Ela não ia ao quarto de Jackson e sentia a conexão com os irmãos enfraquecendo.

Os meninos não frequentavam a escola, não tinham lição de casa para fazer, e não tinham responsabilidades. Eles passavam os dias aproveitando os muitos jogos, passeios e carros de corrida em Neverland. À noite, eles se retiraram para o quarto de Jackson. Jackson tinha apelidos para os meninos, como "Rubba", "Dodohead" ou "Applehead." Quando Jackson estava lá, ele bebia muito e incentivava os meninos a fazê-lo também. Em uma ocasião, ele se apresentou para os meninos nú, e assegurou-lhes que era uma coisa natural. Ele perguntou-lhes sobre a masturbação e se eles faziam isso. Ele simulou um ato sexual com um manequim de uma criança do sexo feminino que tinha em seu quarto. Ele lhes contou uma história de como um menino uma vez teve relações sexuais com um cão, porque ele não se masturbava. Ele disse que tinha de fazê-lo ou ele iria enlouquecer. Quando Gavin disse que ele não fazia isso, Jackson tornou-se ofendido, disse que ele estava mentindo e que Gavin não confiava nele. Jackson se ofereceu para ensiná-lo com fazer.

 

Embora Gavin estivesse bebendo regularmente, quando Jackson estava lá, ele tem uma lembrança clara de pelo menos dois incidentes de estar na cama de Jackson e Jackson masturbando-o, com uma mão inserida em sua cueca, enquanto se masturbava com a outra mão. Gavin disse que pode ter havido outros eventos, mas ele estava muito embriagado para estar certo.

O irmão de Gavin, Star, testemunhou dois atos separados de Jackson molestando Gavin, o que fez Star parar de dormir no quarto de Jackson. Em ambas as ocasiões, Star entrou em quarto de Jackson no final da noite para ir dormir. A cama de Jackson ficava localizada na parte de cima de sua suíte. Para chegar lá, Star teve que abrir a porta de acesso, que fica na parte de baixo da suíte, inserindo a combinação no teclado para bloqueio da porta. Star poderia, então, subir as escadas para o quarto em si. Quando ele estava subindo as escadas e se aproximou do topo, Star atingiu o nível onde ele podia ver a cama de Jackson através da grade que separava a escada do quarto. Ele viu seu irmão Gavin e Jackson na cama, deitados lado a lado. Em ambas as ocasiões, elea pareceu para a Star que Gavin estava dormindo ou inconsciente, e que Jackson estava masturbando Gavin e a ele próprio.

Em cada ocasião, Star virou antes de chegar ao topo da escada, saiu e foi para a casa de hóspedes para dormir. Star não dormiu no quarto de Jackson depois disso.

Janet teve que usar de subterfúgios para finalmente tirar os filhos longe de Neveriand. Ela teve os pais dela ligando e dizendo às crianças que eles (avós das crianças) estavam doentes e queriam vê-los. Janet negociava com um dos homens de Jackson para uma visita de dia para as crianças com os avós, e as crianças eram entregues na casa dos pais dela em El Monte. As crianças não queriam deixar Neverland. Gavin, em particular, ficou chateado ao saber que ele não teria permissão para voltar.

 

 

Depois de deixar Neverland, em 11 de março de 2003, Janet e seus pais, em El Monte, receberam inúmeros telefonemas de funcionários de Jackson incentivando Janet e os filhos a retornarem a Neverland. Eles não fizeram isso. Funcionários de Jackson tinham esvaziado o apartamento dela e mudado todas as posses da família para um depósito e se recusaram a dizer a Janet onde estava. Janet contatou um advogado em uma tentativa de obter as posses de volta. Janet também pediu o advogado Bill Dickerman para tentar parar a exibição de "Living With Michael Jackson", porque a ale não tinha sido dado nenhum conhecimento prévio do envolvimento do filho na produção do documentário, e porque a exibição do programa expôs os filhos dela ao ridículo público. Ela não sabia nada sofre filho dela ser molestado na época.

Dickermanos os encaminhram ao procurador Larry Feldman, que já havia processado Michael Jackson por molestar outro menino de 13 anos de idade, Jordan Chandler, dez anos antes. O procurador Feldman imediatamente encaminhado os meninos ao psicólogo Stan Katz. Foi ao Dr. Katz que os meninos divulgaram, pela primeira vez, o abuso sexual. Assim se iniciou uma investigação longa e extensa, resultando no indiciamento de Michael Jackson.

Antes que eu continue, eu quero lhe mostrar uma discrepância evidente no cronograma de Sneddon, e este é o primeiro de muitos que você vai ver ao longo deste julgamento. Em uma moção de dezembro de 2004, Sneddon afirmou que a data da “fuga” dos Arvizos de Neverland foi 10 março de 2003, e, mais tarde, afirmou que foram 11 de março de 2003! Mas, em seu discurso de abertura, ele disse que eles partiram de Neverland, pela última vez, em 12 de março de 2003!

 

24 Eu acredito que os registros do rancho

25 logs e os testemunhos de indivíduos envolvidos

26 aqui mostraram que desde, basicamente, de 2 a 5 março.

27 que o réu e os Arvizos

28 estiveram no rancho juntos. Isso, de novo, desde   

115

1 9 de março até 12 de março, quando os Arvizos partiram

2 pela última vez, que o Jackson — Michael Jackson, o réu

3 neste caso, estava presente.

Eu também quero ressaltar duas coisas que, literalmente, me surprenderam, quando mim como eu li a declaração de abertura de Sneddon: primeiro, ele admitiu que Neverland fosse um lugar bonito que Jackson usou para trazer felicidade para as crianças carentes e doentes! Então, se Sneddon não duvida que Jackson realmente cuidasse de crianças, ninguém mais deve!

1 O TRIBUNAL: Sr. Sneddon. Siga em frente.

2 SR. SNEDDON: Obrigado, Excelência.

3 Senhoras e senhores, a cena para a maioria dos

4 dos eventos que ocorreram neste caso particular será

5 a casa do réu, Neverland Valley

6 Ranch. E eu penso que vocês terão um sentimento muito bom

7 pelo rancho, através de vídeos que serão mostrados

8 provavelmente por ambos os lados, bem como trechos de fita

9 e filmagens que são mostradas no documentário

10 de Martin Bashir.

11 mas apenas por um momento, desde que, provavelmente,

12 de vocês não tem ideia de como o rancho é,

13 eu quero levar vocês a um passeio visual sobre

14 o que ele é.

15 Eu quero dizer, primeiro e principalmente, que

16 o rancho é algo que é uma coisa linda.

17 E ele tem sido usado para belas causas. Para as crianças,

18 as crianças desprivilegiadas, para as

19 crianças que estiveram sofrendo, que foram levadas

20 para lá para compartilhar um dia ou uma semana

21 no rancho. É algo muito bom.

22 mas exatamente como muitas coisas na vida,

23 algo muito bom pode acabar se tornando, em outra

24 ocasião, em outro momento, algo muito ruim.

25 E várias testemunhas neste caso

26 dirão a vocês que alguns dos jovens

27 visitantes do rancho, que ficaram e visitaram

28 com o Sr. Jackson, e quem está lá em uma prolongada

 45

1 base, tem mudado por causa da personalidade

2 do rancho.

Segundo, Sneddon também admitiu que Martin Bashir tivesse enganado Jackson para que confiasse nele para retratá-lo de uma forma positiva com o documentário. Então, se o próprio Sneddon não duvida da traição Bashir, então ninguém deve!

20 Marc Schaffel, através do contato dele com a mídia

21 tinha recebido uma adiantada cópia da

22 transcrições do documentário de Bashir. E ele

23 imediatamente contatou Ronald Konitzer. E eles

24 imediatamente contataram Michael Jackson. E pareceu para

25 todos que viram o vídeo que, embora ele começasse

26 de uma forma bem favorável ao réu,

27 a totalidade do vídeo era,

28 claramente não o que o réu antecipou, o que ele

 71

1 esperou, mas era claramente um boomerang na

2 tentativa de retorno, e eles viram o documentário

3 como um desastre de relações públicas.

4 O vídeo completo foi transmitido na Inglaterra

5 pela primeira vez em três de fevereiro de 2003 para

 17

6 milhões de pessoas na Europa, em um programa chamado “Trevor

7 McDonald.”

8 Como eu disse, Bashir foi menos que elogioso,

9 e ele expressou aberta crença e preocupação

10 sobre a admissão de Jackson e o comportamento dele

11 com crianças, tanto as dele, como outras.

12 Portanto, não haverá nenhuma discussão sobre o fato

13 de que, de alguma forma, Bashir tem enganado o réu

14 para que entrasse nesse tópico ou, de alguma forma, conduziu-o por esse caminho.

 

Retomando, a teoria da acusação era a seguinte, basicamente:

Que Michael Jackson conheceu Gavin Arvizo e a família dele no ano 2000 e passou a ajudar a família e o menino na recuperação dele.

Que Gavin e a família forma convidados para Neverland, que era um lugar lindo usado em causas nobres e propiciava a crianças pobres e doentes um momento de alegria.

Que Gavin e Star dormiam no quarto de Michael. Mas nunca se falou em abuso.

Que os Arvizos pararam de ver Michael até 2002.

Que em 2002 os Arvizos voltaram a Neverland para gravar o Documentário de Bashir.

Que Bashir enganou MJ para induzi-lo a falar sobre o relacionamento com crianças.

Que o documentário levou à denuncia feita pelo diretor da escola de Gavin.

Que o Departamento de Serviços às Crianças e à Família de Los Angeles abriu um investigação. Mas os Arvizos negaram o abuso.

Que os empregados de Michael furtaram a mobília dos Arvizos e fizeram de tudo para obriga-lo a gravar uma refutação. (Lembrando que, como nenhum abuso tinha ocorrido, a declaração de que MJ nada tinha feito não poderia ser falsa).

Que os Arvizos viajaram para Miami para se encontrar com MJ e de lá forma de volta a Neverland.

Que foi depois da viagem para Miami (depois de três anos de convivência sem abusos) que Michael Jackson molestou Gavin.

Que Janet Arvizo fugiu de Neverland sem os filhos, porque foi ameaçada de, se os levasse, não veria a mobília dela nunca mais.

Que os empregados de Michael permitia que os meninos visitassem os avós, embora eles estivessem presos em Neverland.

Que no dia 10, 11, 12 de março de 2003 (ele alterou a data três vezes) os Arvizos deixaram Neverland de uma vez por todas.

Que Janet procurou William Dickerman para recuperar a mobília dela. (Nada sobre abuso sexual até aqui.)

Que Dickerman enviou os Arvizos a Larry Feldman, que conseguiu um acordo milionário para os Chandlers em 1993, após processar MJ sob acusações de abuso sexual.

Que Feldman enviou os Arvizos a Stanley Katz, o mesmo psiquiatra que apoiou as alegações de Jordan Chandler.

Que os meninos disseram a Katz que Gavin sofreu abuso. (Foi a primeira vez. Até ali tinham sempre negado.)

Que Katz acionou as autoridades e as investigações que se seguiram levaram ao indiciamento de MJ.

Faz sentido tal cronologia dos acontecimentos?

Obviamente não. Mas ocorre que Sneddon tinha um grande problema que era explicar as negativas reiteradas dos Arvizos. Não apenas ao DSCF de Los Angeles, mas no vídeo refutação e ao falar com pessoas que os conheciam, como o diretor de Gavin.

Diante disso, foi preciso que a acusação criasse toda a teoria absurda de conspiração para sequestrar os Arvizos, obriga-los a gravar a refutação e a estranhíssima suposta decisão de MJ em cometer o crime apenas naquele momento. O pior momento!

Nos links anbaixo a  transcrição da Declaração de abertura de Tom Mesereau, advogado de Michael Jackson, na íntegra.


























Devamını oku...

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Michael Jackson: É Hora de a Imprensa Assumir a Responsabilidade Pela Cobertura Dada ao Rock Star


Michael Jackson: É Hora de a Imprensa Assumir a Responsabilidade Pela Cobertura Dada ao Rock Star

 

 

Escrito por Charles Thompson

Publicado em 02 de março de 2010

Traduzido por Daniela Ferreira para o blog The Untold Side of the Story

 
 

Na semana passada, a guitarrista de Michael Jackson desacreditou as amplamente divulgadas alegações sobre o comportamento da estrela na estrada. Então, porque é que os meios de comunicação se recusam a publicar seus comentários?  O escritor britânico Charles Thomson explora o preconceito da mídia contra a maior estrela da música negra.

Antigo glamour-rock, Geene Simmons, fez manchetes internacionais no mês passado, quando afirmou saber que Michael Jackson tinha molestado crianças. Em entrevista Classic Rock, Simmons alegou que Jackson estava em uma fita pedidndo álcool para crianças e que, durante o julgamento da estrela, em 2005, um agente de viagens havia testemunhado sobre importar meninos brasileiros para diversão de Jackson. Ele também alegou que um amigo músico tinha deixado a turnê de Jackson depois de ver "os meninos que saem dos quartos de hotel".

O que se seguiu foi um exemplo clássico de copiar e colar no jornalismo. Em poucas horas, a história tinha sido repetida por centenas de blogs, fóruns e sites de notícias da Austrália à Índia, até aos EUA. Nenhum deles tinha, de fato, verificado a história antes de hospedá-la novamente. Jackson nunca esteve em uma fita pedidno álcool para as crianças. Nunca houve qualquer testemunho durante o julgamento sobre garotos brasileiros. Ambas as alegações foram facilmente refutada por transcrições do julgamento.

Como um relativo perito em Jackson, também não tinha conhecimento de qualquer músico alguma vez deixar a turnê do cantor no meio do caminho. Então, quando eu sentei, há duas semanas, para uma entrevista com a guitarrista que trabalhou com jacjson por muito tempo, Jennifer Batten, corri a história por ela.

Ela me disse que nenhum músico alguma vez saiu de uma turnê de Jackson. Dois músicos haviam sido demitidos, mas ambos foram dispensados ​​antes do show pegar a estrada, de modo que eles não poderiam ter testemunhado coisa alguma coisa acontecendo dentro de hotéis.


Quando Sawf News publicou a refutação de Batten, observei um fenômeno muito familiar. Embora a história tenha aparecido no Google News e ser apanhada de forma bastante rápida Examinador, ninguém parecia disposto a tocá-la. Enquanto as especulações, e, por fim, as acusações sem fundamento de Simmons tinham sido reproduzidas em todo o mundo, a refutação perita de Batten foi suprimida.

Logo comecei a receber e-mails de fãs de Jackson me dizendo que eles estavam enviando a história a cada rede de notícias de celebridades que poderiam pensar, incluindo vários dos quais publicaram as alegações iniciais Simmons.

Mas mais do que 48 horas depois, digitando uma citação exata do discurso de Simmons, um mecanismo de pesquisa produziu quase 350 páginas. O número de agências de notícias que hospedaram a refutação de Batten? Três.

Esta não foi a primeira vez que eu tive uma história sobre Jackson suprimida. Depois do suicídio de Evan Chandler, em novembro de 2009, fui contatado pelo Sun, que me pediu para fornecer informações sobre as alegações de 1993. Passei algum tempo compilando minha pesquisa, aconselhando o jornal sobre mitos comuns e como evitá-los, tendo o cuidado de colocar as fontes de todos os meus fatos a partir de documentos legais e prova áudio / visual.

Quando li o artigo acabado, fiquei chocado ao descobrir que todas as minhas informações foram descartadas e substituídas com todos os mitos que eu os tinha aconselhado a evitar. Alertei o pessoal para as imprecisões, mas os meus e-mails não foram respondidos. As mesmas imprecisões apareceram em cada artigo que li sobre o suicídio.

O mesmo preconceito se manifestou no mês seguinte, quando o arquivo do FBI sobre Jackson foi lançado. Através de mais de 300 páginas de informações, não havia um pedaço de provas incriminatórias, não foi assim que a mídia relatou.


Um vídeo apreendido na alfândega, em West Palm Beach, e analisado ​​por pornografia infantil foi repetidamente referido como pertencente a Jackson. Na verdade, os arquivos declarram apenas que a fita foi 'conectada' a Jackson e que a conexão pareceu ser, simplesmente, que alguém tinha escrito o nome dele na etiqueta adesiva.

Em outro documento, o FBI registrou um telefonema de um informante, alegando que a agência havia investigado Jackson durante a década de 1980 por molestar dois meninos mexicanos. Os arquivos não fazem nenhuma outra menção sobre a suposta investigação e não foi atribuída nenhuma validade á alegação, a ligação foi apenas anotada. Mas a mídia, insistentemente, referiu-se às alegações sem suporte de informante anônimo como se fossem conclusões de próprio FBI.

Os arquivos do FBI sobre Jackson FBI apoiaram, maciçamente, a inocência dele, mas o seu conteúdo foi rotineiramente manipulado para dar a impressão oposta.

Muitos são rápidos em zombar, quando fãs de Jackson falam de uma conspiração da mídia para destruir a reputação da estrela, eu costumava zombar deles. Como um membro da indústria, prefiro não pensar nisso como sinistro e conspiratório, mas acho que é cada vez mais difícil de explicar o preconceito com o qual Jackson é tratado.

Gostaria de saber se o problema é o orgulho. Quando as alegações de 1993 surgiram, a grande maioria das informações disponíveis foi lançada, oficialmente ou não, pela acusação. Jackson, por sua vez, manteve-se caracteristicamente em silêncio.

Talvez porque a versão da promotoria sobre eventos tenha sido quase completamente não discutida, (embora eu imagine que o drama e as vendas de jornais tinham algo a ver com isso, também), os meios de comunicação, principalmente, escolheram retratar Jackson como culpado.

Mas quando os fatos começaram a surgir, tornou-se cada vez mais evidente que o caso era cheio de buracos. As alegações não foram instigadas pelo menino, mas por seu pai, que havia exigido um acordo sobre um roteiro de Jackson, antes de ele ir à polícia. Ele aparece em uma fita conpirando para destruir a carreira de Jackson e dispensa o bem-estar do filho dele como "irrelevante". Ainda, o menino disse aos policiais que Jackson era circuncidado, mas uma busca policial no corpo dele concluiu que ele não era.

Embora a inocência de Jackson parecesse cada vez mais provável, a maioria das redes de notícias tinha feito a cama delas, e, até hoje, elas não parecem dispostas a fazer qualquer coisa, além de deitar nela.


Seja qual for a motivação, seja o orgulho, o lucro ou o velho e conhecido rcismo, o preconceito contra Jackson é inegável. A supressão dos comentários de Batten prova, mais uma vez, que quando se trata de Jackson a mídia está interessada não na verdade ou razão, mas na negatividade e sensacionalismo.

Batten acompanhou Jackson em todas as três de das turnês mundiais dele e era conhecida, por uma década, como “a mulher à direita dele”. Mas Simmons – que confessou não conhecer Jackson – recebeu mais de 100 vezes mais cobertura da mídia pela avaliação imprecisa dele do que Batten recebeu pela sua experiência em primeira mão dela.

É hora de a imprensa assumir a responsabilidade pelo próprio conteúdo. Sites não devem hospedar as histórias de outros editores novamente, a menos que elas possam estar completamente certas de que o conteúdo é factual. Mesmo que a mídia se recuse a imprimir a verdade sobre Jackson, eles deveriam se comprometer a não imprimir as mentiras também. Dessa forma, pelo menos, ele pode descansar em paz.

 


 
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Livro "Redenção: A Verdade por Trás das Acusações de Abuso Sexual Contra Michael Jackson" (Continuação da 1º parte)




1.1. SOBRE A AUTORA


No verão de 1993 eu trabalhei para Barry Rothman, o advogado que representou o pai do menino que acusou Michael Jackson de abuso sexual infantil. Eu tenho 23 anos como secretária veterana de litígio legal, com experiência recente como gerente de escritório de advocacia. Estou atualmente realizando meu chamado ministério, como uma missionária urbana, trabalhando com crianças em risco em Watts, Califórnia.

Esta é, de fato, a minha primeira tentativa de escrever um livro. Uma das razões de eu ter decidido vir e escrever este livro é porque eu estive guardando a informação, que eu estou prestes a revelar, dentro de mim, desde 1993. Tenho feito várias tentativas, desde o início do caso, de tentar conseguir essa informação para o público, mas todos os meus esforços foram em vão. Minha primeira tentativa foi dar essa informação para os investigadores que buscavam provas e informações para provar o caso no tribunal. Após os investigadores iniciais e advogados serem trocados e o curso do caso ir a uma direção diferente, nenhuma das informações que eu forneci chegaram ao tribunal.

Em 1997, quatro anos após as acusações de abuso sexual infantil terem surgido, pela primeira vez, ouvi um editor falar em uma convenção, incentivando as pessoas a procurar em seus corações e ver se tinham algo como um livro secreto dentro deles. Depois de voltar da conferência, percebi que escrever um livro poderia ser o melhor foro para colocar esta informação à diante. Isso permitiria ao público pesar a informação apresentada e tirar suas próprias conclusões.

Já que eu nunca tinha escrito um livro, e não sabia nada sobre escrever ou vender um livro, eu tinha que fazer um grande esforço de pesquisa sobre o assunto. Depois de feito, então, comecei a tarefa de escrever o primeiro rascunho. A fim de assegurar a precisão, me debrucei sobre os fatos a cerca deste caso e incorporei o meu conhecimento em primeira mão e trabalhei de forma que um leitor pudesse ver a história se desenrolar da mesma forma que estava acontecendo atrás dos bastidores em 1993.

Em mais de uma ocasião, considerei sair do projeto por causa do estresse emocional e a ansiedade que o processo estava me causando... Mas perseverei, imaginando que o tempo acabaria por curar todas as feridas. Algo dentro de mim estava continuamente me roendo, me obrigando a concluir uma tarefa que poderia ter sido dada a mim, como uma parte do meu destino.

Como já mencionei antes, eu não conheço pessoalmente Michael Jackson e não conheço ninguém que o conheça. Eu só quero que o mundo saiba o que sei há anos. Não importa o que a imprensa possa dizer sobre Michael Jackson, posso enfaticamente atestar a inocência dele neste caso, porque eu estava lá.

Durante a explosão das acusações de abuso sexual de crianças, todos os noticiários da imprensa estavam lá, tablóides de revista e repórteres do mundo todo estavam tentando conseguir uma declaração no campo de Chandler. Não somente o campo de Chandler evitava os meios de comunicação como uma praga, como também se absteve de fazer uma declaração e/ou manifestação de sua posição de qualquer jeito, quer seja sobre as acusações de abuso sexual, quer seja sobre a alegada batalha de custódia pelo o garoto Chandler, de 13 anos de idade, que estava acontecendo ao mesmo tempo.

Não demorou até que o menino de 13 anos de idade procurasse representação pela conhecida advogada infantil, Gloria Allred, que chegou para defender a posição do garoto. Gloria Allred afirmou que, "Estou pronta e disposta a ir em frente com o julgamento." No entanto, dentro de um par de dias após fazer essa declaração, ela se retirou do caso.

Razão, desconhecida!

Michael Jackson, por outro lado, saiu em diversas ocasiões, pessoalmente e através de seus advogados e investigadores, tornando inocência dele conhecida pelo mundo e garantindo aos milhões de fãs dele, nacionais e internacionais, que ele seria considerado inocente das horríveis acusações contra ele. A partir desta data, Michael Jackson nunca foi indiciado por abuso infantil devido às acusações de 1993.

Havia um monte de coisas sobre Michael Jackson sendo relatadas no noticiário e nos tabloides que estavam simplesmente faltando com a verdade e, da mesma forma, havia muitos eventos factuais que não foram noticiados, que foram fundamentais neste caso. Um monte de informações falsas que foram noticiadas em todo o mundo levaram milhões de pessoas a acreditar que Michael Jackson era culpado da única acusação de abuso sexual infantil. Desde então, Michael Jackson fez muitos ajustes na vida dele, em minha opinião, tentando viver abaixo da publicidade negativa que ele suportou. Para uma pessoa que não se preocupa com sua imagem ou tem papel de modelo, o escrutínio público não é tão importante. Mas para um homem que sempre se preocupou com sua imagem, estilo de vida, e de ser um modelo... A publicidade falsa negativa é mentalmente, fisicamente e emocionalmente prejudicial para um homem inocente – Eu não me importo o quão forte é a sua imagem pública.

Ninguém deveria ter que jogar baixo e fornecer publicidade negativa apenas para recuperar um senso de estabilidade emocional em sua vida. A justiça supostamente dá às verdadeiras vítimas a oportunidade de fechar e curar.

É a hora de a verdade em torno das acusações de abuso sexual infantil contra Michael Jackson contada. É hora de acertar os ponteiros.


* * *

A primeira coisa que levantou minha suspeita de que algo estava errado no escritório do Sr. Rothman foi a incrível quantidade de segredo ele que mantinha de todos os empregados dele quando veio para o caso Chandler. Em vez das habituais atividades que aconteciam durante a maioria dos casos, o caso Chandler tornou a aparência mais intrigante e conspiratória. Minha suspeita me levou a começar a fazer notas de eventos em meu livro, com um calendário mensal de como elas estavam ocorrendo (como referenciado no artigo de Mary Fisher: Michael Jackson foi vítima de conspiração?). Eu não tenho ideia por que senti a necessidade de tomar notas de eventos e declarações, porque naquela época eu não tinha ideia do que estava no outro horizonte, além da evolução da batalha de custódia que estava acontecendo.

Estava apenas anotando as datas de minha própria recordação. Posso, no entanto, declarar, verdadeiramente, que meu livro calendário de 1993 não estava sendo anotado desde 1993.

Todos os registros do meu livro com o calendário de 1993 foram escritos em sequência cronológica e podem suportar o escrutínio de um teste de tinta forense. Em outras palavras, o livro calendário que tem sido amplamente referido não foi alterado, e os registros foram feitos, inicialmente, de minha própria referência e para sacudir minha própria memória, antes de meu conhecimento sobre as acusações de abuso sexual sendo lançadas contra Jackson.

Ninguém estava a par das informações contidas neste livro, exceto minha família e amigos próximos, que me ajudaram a viver com a ansiedade emocional que eu encontrei trabalhando com o Sr. Rothman durante a investida neste caso. Minha única saída foi confidenciar com a minha mãe e amigos próximos. A ajuda de minha mãe foi o instrumento que me deu forças para contatar a equipe de investigação que trabalhava para Michael Jackson quando a notícia das acusações de abuso sexual infantil veio à tona.

Somente o conhecimento da digitação de cartas e documentos judiciais, que provocaram a acusação de abuso sexual de crianças, se tornou incômodo para mim. Embora suspeito, eu não tinha ideia de que o caso se desenrolaria da forma como foi ou que isso estava sendo levado para perto de onde passou. A única coisa que estava clara para mim, apesar de todo o sigilo do escritório, era a batalha pela custódia da criança. A acusação de abuso infantil estava sendo jogada de baixo da superfície, portanto, não atraia qualquer atenção, até mesmo da equipe de funcionários da casa.

Algo que era, e ainda é, muito intrigante é o porquê o público, especialistas e os meios de comunicação ignoraram fatos óbvios que apontavam a inocência de Michael Jackson, (que irei direcionar em detalhe mais tarde)? Percebo que vivemos em uma sociedade que gosta de ver os gigantes caindo, especialmente se esse gigante é afro-americano e atravessou longas barreiras estabelecidas pela cor. Não estou dizendo que a raça teve algo a ver com este caso – a ganância é um demônio por si só. No entanto, por que muitos fatos que apontam para a inocência dele foram varridos de lado e à voz de uma criança foi permitido crucificar completamente o caráter de uma megaestrela que tinha vivido uma vida impecável?

Megaestrelas do status de Michael Jackson, tradicionalmente, vivem obscuros estilos de vida de drogas, álcool, multi-casamentos e divórcios. O estilo de vida de Michael Jackson começou a tomar algumas dessas características somente depois de suportar a dor e a humilhação da acusação de abuso infantil. De algum modo, a mentira por trás das alegações levou as pessoas a se esquecerem de quem ele realmente era e o tipo de vida que ele tinha demonstrado ao longo de toda a vida dele. Por que, de repente, o público esqueceu o Michael Jackson que apoiava milhares de instituições de caridade ao longo dos anos, ajudou muitas crianças a alcançar seus objetivos de educação, ajudou financeiramente escolas e apoiou muitas fundações? Por que o público se esqueceu de que Michael Jackson havia passado toda a vida adulta dele apoiando e ajudando crianças, sem feri-las?

A Bíblia diz que, "você conhece uma árvore pelos frutos que ela produz". Por que nos esquecemos do Michael Jackson que conhecemos desde os seus primeiros anos no entretenimento, das milhões de pessoas bençoadas pelo talento incrível e vida dele? Estes são os fatos que vão ao coração de quem Michael Jackson é. Seus atos em relação às crianças apenas foram para apoiá-las, dar-lhes amor, alimentá-las e mostrar-lhes a bondade – dando-lhes um sentido de esperança, orgulho, oportunidade, amor e atenção. É uma pena que a coisa que ele mais amava tenha sido usada como uma arma contra ele mesmo.

Infelizmente, histórias humanitárias de pessoas ajudando uma a outra raramente fazem manchetes. Vivemos em uma sociedade que gosta de ouvir notícias ruins e se alimenta de fofocas viciosas. Ofensa e dor dominam os meios de comunicação e revistas sensacionalistas. Mesmo criminosos notórios são elevados para o lugar do estrelato. Apesar de vivermos em uma sociedade onde o sistema de justiça diz que somos “inocente até que se prove a culpa," a imprensa, muito negativamente, nos dessensibiliza a acreditar no pior, até que a inocência de um homem ou de mulher possa ser provada em tribunal.

Michael Jackson não foi considerado culpado em um tribunal de direito. Ele foi considerado culpado pela imprensa, nos corações e mentes de milhões de pessoas, em todo o mundo. A imprensa estava sendo alimentada por relatos de qualquer um que tivesse qualquer coisa a dizer que parecesse corroborar as acusações de abuso sexual infantil. A imprensa estava disposta a pagar milhares de dólares a ex-funcionários de Michael Jackson apenas por meras acusações de irregularidades cometidas por ele.

Os noticiários operam sob um sistema de comunicação de informações que irá chamar a atenção do público, a fim de aumentar as vendas ou pontos de audiência. Embora não seja culpa da imprensa que histórias sobre assassinatos, estupros, guerras, tumultos, escândalo e abuso sexual de crianças, especialmente nas mãos de uma figura pública, sejam um cartaz. É simplesmente a sociedade em que vivemos.

Alguns podem chamar de sociedade sem Deus, mas mesmo assim, reportagens sobre pessoas ajudando um ao outro, fazendo boas ações ou noticiando noticias positivas não chamam a atenção do público, semelhante a sangue escorrendo em um escândalo sexual coberto com marshmallows e cercado de creme. Produtores e editores estão sob constante pressão para competir com outras redes e jornais. Eles não estão tentando mudar a sociedade com reportagens positivas, saudáveis, inspiradoras e histórias humanitárias, mas sim aumentar os índices de audiência. Há, no entanto, segmentos de qualidade em toda programação dos noticiários que dão uma luz em reportagens heroicas e humanitárias – só muito raramente relatadas– mas não aumentam a audiência.


* * *

Nas páginas seguintes abordarei também a acusação de extorsão feita contra o Dr. Chandler e o Sr. Rothman. A minha opinião é a de que, se a acusação de extorsão fosse investigada amplamente e vigorosamente como a acusação de abuso sexual infantil foi, poderia ter respondido a muitas perguntas sem resposta.

A polícia não deixou pedra sobre pedra ao investigar as acusações de abuso sexual infantil feitas contra Michael Jackson. Eles interrogaram os antigos empregados dele e os atuais, e em seguida viajaram para fora do país para investigar ex-funcionários a respeito dos testemunhos deles sobre o que viram de inapropriado na conduta de Michael Jackson com crianças jovens. Depois que milhares de dólares foram gastos tentando indiciar Michael Jackson, não houve evidência crível para corroborar a acusação de abuso sexual infantil contra ele.

Dezenas de crianças foram entrevistadas; até mesmo os amigos das crianças que conheceram Michael Jackson foram entrevistados. Todavia, nenhuma acusação de abuso sexual infantil foi feita. Rapidamente, se tornou óbvio que os mesmos recursos que foram empregados na tentativa de encontrar evidências contra Michael Jackson não foram usados para investigar as acusações de extorsão que teriam limpado o nome dele.

Michael Jackson foi vítima do indesejável escrutínio público sem qualquer evidência ou prova por muitos anos. Quando as acusações de abuso sexual infantil surgiram contra ele, o público parecia aliviado por finalmente ter algo credível, em vez de dar-lhe o benefício da dúvida, ou mesmo o benefício de seus direitos previstos na Constituição dos Estados Unidos. A única justificativa que a imprensa poderia encontrar era a de que, em sua opinião, "não é normal que um adulto do sexo masculino, de 35 anos, gaste tanto tempo com crianças ou durma com elas".Essa declaração foi mera especulação. Isso não prova culpa nem invalida a inocência dele.

Nosso mundo envenenado e desconfiado parece ter dificuldade em entender o amor puro e simples. Michael Jackson, repetidamente, expressou o amor, admiração e carinho dele pela inocência das crianças, revivendo a infância, que ele mesmo perdeu. Como muitos de nós que conhecemos homens e mulheres que ainda vivem bem a infância deles em seus 40, 50 e até mesmo 60 anos. Basta ir a um parque de diversões nas assustadoras montanhas-russas, é a nossa maneira de reviver os dias sem medo da infância. Porque é difícil para nós compreendermos que uma pessoa que é limitada em sua capacidade de conhecer e interagir com adultos em uma base diária, desde a infância dela, encontre divertimento na pureza e inocência da companhia de uma criança?

Esse tipo de afeição é especialmente comum para alguém que não fez ou não teve seus próprios filhos. Pessoas como essas, tendem a adotar filhos de outras pessoas como se fossem seus. No caso de Michael Jackson, ele sempre teve uma criança em torno dele, a quem ele favorecia, e que, por fim, se tornaria o companheiro de viagem dele. Em um tempo, costumava ser o macaco dele; em outro tempo, foi Brook Shields. Diferentes companheiros – mesmo amoroso Michael Jackson.

Não há dúvida de que o sistema penal é injusto com as pessoas pobres que não podem contratar advogados particulares para defender o caso delas. No caso de Michael Jackson, ele tinha os melhores advogados e investigadores que o dinheiro pode comprar, mas você não começará a entender uma peça importante do quebra-cabeça do por que Michael Jackson fez um acordo no caso até ler o capítulo intitulado de 'Legalmente Falando'. Eu estava dentro dos grandes detalhes para ajudar as pessoas que não estavam familiarizadas com o sistema de Justiça dos Estados Unidos, para entender o que estava ocorrendo no sistema judicial que motivou os advogados de Michael Jackson a aconselhá-lo a resolver o caso, o quanto antes, em vez de seguir com ele. Teria de haver outro motivo de evidência credível. Se eles tivessem obtido evidências credíveis da culpa dele, Michael Jackson teria sido indiciado e acusado criminalmente pela promotoria.

Em minha opinião, a única coisa pior do que alguém ser crucificado por um crime que não cometeu, é ser crucificado por um crime que sequer foi acusado.

A única razão que estou vindo adiante com esse livro é estabelecer o registro direito. É também minha esperança que ‘Redenção’ fará exatamente o que isso implica— o resgate e libertação, cura e arrependimento a todos os envolvidos.

Vários artigos e livros foram escritos expressando acreditar na inocência de Michael Jackson. Só alguém de dentro pode explicar com precisão a cadeia de eventos que levou às acusações de abuso sexual infantil. Na ausência de qualquer evidência física para apoiar as alegações de abuso sexual de crianças, todos os ângulos do caso devem ser explorados e devem receber o mesmo peso.
Vou examinar simples verdades que estavam nos olhando diretamente na nossa cara o tempo todo. Os verdadeiros fatos deste caso são tão simples como 1, 2, 3... A, B, C. Tudo o que você, leitor, tem que fazer é colocar a cadeia de eventos em ordem cronológica. Deixe a informação que foi noticiada em todo o mundo falar por si. Em outras palavras, vamos ser honestos com nós mesmos para uma mudança. Você é o juiz.

Para aqueles que dizem que eu estou chegando apenas para ganhar dinheiro, estaria subestimando meu principal objetivo ao escrever este livro.
Eu poderia ter vindo adiante muito antes de agora se fosse movida a dinheiro. Dizer que estou surgindo para fins de notoriedade seria uma típica suposição, mas isso também não é o correto – considerando que eu não gosto de atenção pública. Se alguém dissesse que é hora para que a verdade seja dita, você só tem que começar a riscar a superfície do meu motivo. Se você concluir que é tempo de verdade e de justiça, eu diria BINGO! Você acaba de conhecer o coração da autora deste livro.










 






 
 


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Livro "Redenção: A Verdade por Trás das Acusações de Abuso Sexual Contra Michael Jackson" (Introdução)


 

Parte 1

INTRODUÇÃO


Agora, dez anos depois que as acusações de abuso sexual infantil contra Michael Jackson viraram notícia, e existem milhões de pessoas que sentem que toda a verdade sobre o caso ainda não foi contada. Após o alvoroço da imprensa ter diminuído, depois de todas as histórias dos noticiários cessarem, ainda há uma sensação de incompletude sobre o que aconteceu. Normalmente, quando alguém comete um crime e tem dois promotores da justiça em seu julgamento, geralmente há uma prisão e a pessoa é, pelo menos, levada a julgamento, pelo menos, à justiça. Como não havia nenhuma acusação apresentada contra Michael Jackson, a única conclusão a este caso foi de que a acusação civil foi resolvida fora do tribunal por uma quantia não revelada de dinheiro. Mesmo que nunca nenhuma acusação formal tenha sido trazida contra Michael Jackson, há um monte de pessoas inteligentes em todo o mundo que acreditam que ele era culpado.

Minha posição é a de que Michael Jackson era inocente das acusações de abuso sexual infantil com base nos fatos que irei apresentar neste livro. Eu vi o comportamento, ouvi declarações e vi documentos que estavam mais consistentes de como alguém estava conduzindo um elaborado esquema de extorsão do que alguém que estaria tentando perseguir a justiça.

Eu tenho tentado, há dez anos, conseguir essa informação para o público. Durante a investigação, eu passei à frente essa informação para a equipe de investigação da defesa. Quando o caso foi resolvido, a informação que eu providenciei sobre a saída de um processo no tribunal, não chegou ao público.

Eu estava perdida sobre como trazer essas informações para a atenção do público para que eles pudessem saber o que eu sabia o tempo todo – que Michael Jackson era inocente das acusações de abuso sexual infantil.

Não posso fornecer provas para corroborar a inocência de Michael Jackson, mas nem quem acusou Michael Jackson de abuso sexual infantil podia. A promotoria não precisaria do testemunho do rapazinho se eles pudessem encontrar a menor quantidade de provas credíveis para corroborar as acusações do garoto, com então 13 anos de idade.

Estou simplesmente pintando um quadro que exige que você ligue todas as peças do quebra-cabeça. Em algumas ocorrências, estou direcionando-o para procurar fatos que foram enterrados... que só alguém que estava dentro pode lhe dizer onde procurar. Somente aqueles que estão realmente em busca da real verdade vão encontrá-la.

Por causa das minhas crenças espirituais, há uma série de referências espirituais contidas neste livro. Acredito que você não pode explicar o que aconteceu neste caso, sem apontar o dedo para o verdadeiro culpado espiritual que lançou essas alegações. Enquanto que, ao mesmo tempo, sinto que é necessário deixar o mundo saber que Michael Jackson teve Deus Todo-Poderoso, o Criador do universo, ao lado dele, desde o início destas falsas acusações. Deus deu a Michael Jackson o que ele não deu ao menino, uma testemunha (referenciado no capítulo seis, como ‘Um carneiro na Moita’) que pode atestar a inocência dele.

Estou confiante de que, depois de ler este livro, você terá os fatos completos em torno deste caso. Estes fatos são baseados no que eu testemunhei e que tinha documentado no meu calendário de trabalho diário, tudo colocado em ordem cronológica. Incluí informações sobre fatos que nunca vieram à atenção do público. Eu acredito que é o melhor interesse do público saber toda a verdade sobre este caso.

Se você está lendo este livro para fofocas maliciosas ou más intenções, pode ficar extremamente decepcionado. A minha esperança é que 'Redenção'vai lançar uma luz sobre a verdade sobre este caso, a real justiça exige a verdade. Então, e só então, é que o processo de cura começa.

Para obter a imagem mais nítida do que aconteceu você tem que seguir a cadeia de eventos na ordem em que ocorreram antes, durante e após as acusações de abuso sexual infantil que chamou a atenção do público.

Para a maioria de nós, a acusação contra Michael Jackson era apenas um rápido boletim no noticiário.

Não estou tentando mudar a mente de ninguém, nem alterar opiniões de ninguém sobre este caso. Estou simplesmente dizendo a minha versão do que testemunhei e realmente acredito que aconteceu neste caso. Não tenho nenhuma evidência para oferecer além de um calendário diário que mantive durante meu emprego com Barry Rothman. No entanto, eu ofereço a minha palavra de que a informação que estou oferecendo é toda a verdade de acordo com a minha memória, percepção e entendimento.

Nunca é tarde demais para que a verdade prevaleça, especialmente se as acusações não comprovadas ainda lançam sombras de culpa sobre o caráter de alguém.

Então, e somente então, pode a verdadeira liberdade e justiça prevalecer.

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