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Transcrição do julgamento de 2005 - Declaração de abertura de Tom Mesereau- parte 3

1 alguns poderiam dizer, em certa medida, ingenuidade. Certamente
2 é ingenuidade quando isso o torna vulnerável à
3 falsas acusações.
4 Neste ponto, eu gostaria de falar sobre
5 algumas coisas que foram ditas no documentério de Bashir.
6 Muito do que foi dito não apareceu no filme de
7 Bashir. Felizmente, o senhor Jackson tinha o próprio
8 videocinegrafista filmando, enquanto Bashir filmava, e como você pode
9 imaginar, e isso não é incomum com oito meses
10 de trabalho, isso seria condensado em um programa.
11 Muito do que Michael disse sobre a visão dele do mundo,
12 a visão dele da necessidade de paz e amor,
13 o desejo dele em ver mais criatividade no mundo
14 e a grande crença dele em crianças como uma causa que
15 foi abandonada, e o que vocês verão no lugar disso é
16 o comentário de Bashir destinado a criar um escândalo,
17 e ele criou.
18 Em september de 2002, senhoras e senhores,
19 a família Arvizo fez várias visitas a Neverland,
20 uma delas com o ator Chris Tucker. Como Gavin diz
21 no documentário de Bashir, em uma ocasião ele dormiu
22 na cama de Michael e Michael dormiu no chão.
23 Em nenhum momento nesse documentário ele disse, "Eu fiz
24 sexo com Michael Jackson." Na verdade, meses mais tarde,
25 ele estava dizendo em várias declarações gravadas, “Ele
26 salvou minha vida. Ele me salvou do câncer. Ele
27 nunca fez nada de errado."
28 Agora o giro de Janet foi, "Isso foi porque nós

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1 estávamos em cárcere."
2 Eu passarei por essas declarações
3 também.
4 Incidentalmente, a promotoria falou sobre um
5 intrevista gravada com a família, e ele usou a
6 a palvra "roteirizada" Ele usou a palavra "roteirizada" para
7 sugerir que tudo que vocês verão – porque
8 se els não mostrarem isso, nós mostraremos – foi de alguma forma
9 memorizado, forcedo, falso e fabricado.
10 Não apenas isso não é verdade, como eu convido vocês
11 a assistir. Observem a expressão facial deles. Observem
12 o comportamento deles. Observem as respostas expontâneas.
13 Observem o quão longe vão essas respostas e observem
14 o ponto onde Janet não pnesa que esla estava sendo gravada.
15 E quando vocês virem essas coisas, perguntem a vocês mesmos, "Tudo
16 isso é memorizado, ou algo está errado aqui."
17 Sim, isso foi um programa designado para mostrar o lado
18 bom de Michael Jackson, para defendê-o, como Bashir
19 disse a ele que ele seria defendido, sim, isso
20 foi designado para mostrar o que ele tinha feito por Gavin.
21 E, sim, antes disso, houve, um agama de perguntas
22 e todos sabem muito bem, meio que, o que seria
23 perguntado. Mas as respostas. Apenas os
24 observem
25 Davallin chora enquanto ela elogia Michael
26 Jackson pelo que ele fez pelo irmãp dela. Janet continua
27 falando e falando, chamando-o de pai substituto, o
28 pai para os filhos dela, diz que eles não tinham pai e

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1 então, entram em um long0 discurso de como eles
2 tem sido vítimas por toda a vida deles, que vocês realmente
3 precisam ver. Ela diz, "Nós fomos cuspidos por causa da
4 nossa raça. Ninguém nos ajudaria. Nós comíamoscereal
5 juntos.  O Departmento de Serviços às Crianças e à Família
6 de Los Angeles não fez nada por nós." E vocês verão a raiva
7 e vocês verão o tipo de mentalidade“Eu sou uma vítima” o
8 tempo todo. Ela diz, "Nós éramos destituídos,
9 não tínhamos para onde voltar, e Michael Jackson nos
10 resgatou."
11 Olhe pata o filme e vejam se isso é memorizado.
12 E olhe para a parteonde ela não sabe que ela está
13 sendo filmada. A realidade é, senhora e senhores, ela
14 se maquiou. Ela tem um pequeno coque no topo da cabeça dela,
15 assim ela fica parecida com a irmã famosa de Michael,
16 Janet Jackson. Ela queria estar no filme.
17 Christian Robinson dirá a vocês que ela estava
18 feliz as a lark antes disso, ela estava ansiosa por fazer isso,
19 estava no telephone com alguém que ele pensou que era um
20 advogado falando sobre quanto dinheiro ela poderia conseguir
21 com isso. A noção de que esta família estava encarcerada
22 com alguma arma na cabeça deles e forçados a
23 fazer todas essas declarações é absolutamente falsa.
24 Gavin Arvizo, como vocês sabem, apareceu no filme de
25 Bashir. Isso foi transmitido no Reino Unido,
26 Inglaterra, em fevereiro, em três de fevereiro de 2003. O
27 no dia seguinte, a mídia estava frenética. Como eu disse
28 antes, eles começaram a rastrear a família Arvizo,
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1  a seguí-los por aí. Eles estavam, na verdade, acampando
2 na frente da casa deles.
3 Este foi aquele dia que  Jay Jackson, o namorado dela,
4 pediu $15,000 por uma entrevista com um tabloide. Ele tem, desde então,
5 sob juramento, ter feito isso. Nós iremos
6 provar que ele fez.
7 Doias dias mais tarde, em 6 de fevereiroary de 2003, o
8 programa de Bashir foi transmitido nos Estados Unidos
9 e o Promotor Sneddon começou a investigação. E o senhor
10Jackson sabia disso. É claro, as alegações agora são poucas
11semanas depois do frenezi da mídia e a investigação do
12 Promotor Distrital e da investigação do DSCF
13 e Michael, de repente, começou a molestar Gavin.
14 A propósito, nós iremos provar algo mais.
15 Inicialmente quando o promotor acusou o senhor Jackson
16 ele disse que o abuso cmeçou no início de fevereiro.
17 Mais tarde, eles souberam que durante a intrevista de investigação do
18 DSCF, Departamento de Serviços às Crianças e à Família,
19 a família tinha ditto que o senhor Jackson não tinha feito nada além
19 de ajudá-los. Nunca os feriu. Nunca fez nada
21 de errado.
22 Eles mais tarde souberam que no video ao qual
23 a promotoria se referiu a ser onde ele disse que eles
24 tinham essentialmente uma arma na cabea deles, ou palavras
25 do tipo, e eles também elogiram Mike Jackson e disseram
26 nada ruin foi feito, jamais, e adivinhem o quê. Esta reclamação
27 foi para outro lado. Um indiciamento foi
28 returnado que mudou as datas do alegado

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1 abuso como tendo começado depois das declarações. E isso é
2 fato.
3 E incidentalmente, nós iremos provar para vocês que
4 depois de saber o quão importantres aquelas declarações poderiam ser,
5 onde você foi gravado duas vezes, na verdade mais de duas vezes
6 você foi gravdo mais de três vezes dizendo que
7 Michael nunca fez nada de errado, nunca molestou, nunca tocou,
8 nunca fez nada assim, Gavin
9 mudou a história dele também. De repente tudo isso começou
10 mais tarde, depois das declarações feitas ao Departmento
11 de Servições ás Crianças e à Família.
12 Quanto tempo temos, Meretíssimo?
13O Tribunal de Jutiça: mais cinco minutos.
14 SR. MESEREAU: Okay.
15 É importante, senhoras e senhores, que eu fale
16 sobre essas datas, porque a progressão  
17 do que se desenrolou e quem estava se envolvendo, e a quantidade
18 de atividade que estava acontecendo é cucial para
19 entender o quão totalmente absurdas essas datas de
20 abuso sexual infantile são. E eu pesso a vocês para considerarem
21 isso quando vocês estiverem olhando para as evidências neste caso.
22 como eu disse antes, o programa de Bashir foi transmitido
23 nos Estados Unidos em 6 de fevereiro de 2003. O mesmo
24 dia que o promotor Sneddon anunciou que ele iria investigar
25 porque as pessoasl estavam falando sobre como
26 Bashir manipulou esta questão de garotos alegadamente
27 estar na cama. Como eu disse antes, Michael disse
28 que ele dormiu no chão na ocasião. Isso não foi absolutamente

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1 do jeito como Bashir estava tentando fazer isso parecer.
2 os próximos…dois dias depois, em 8 de fevereiro de 2003,
3 Ed Bradley, do programa de TV 60 Minutos chegou com uma
4 equipe de filmagem a Neverland. Também estava presente Jack
5 Sussman, o president da CBS Entertainment,
6 e os advogados David LeGrand e Mark Geragos.
7 Varias redes de tv estavam tentando competir pelo
8 direito de filmar um programa de  refutação, o programa que
9 que deveria ser uma resposta ao escandaloso programa de Bashir.
10 E havia muita atividade acontecendo em
11 Neverland e entre as pessoas associadas ao Sr.
12 Jackson, porque, sim, havia muito desgosto pelo que
13Bashir tinha feito e o jeito que ele tentou prejudicar
14 a reputação de Michael. Mas havia também várias pessoas
15 em volta de Michael, uma grande oportunidade
16 de negócio, porque eles viram a oportinidade de
17 fazer milhões de dólares com uma produção que
18 poderia nunca ter acontecido se o filme de Bashir não tivesse sido 19transmitido . Isso foi chamdo por todos como uma peça rebutal.
20 Portanto, sim, havia preocupação, e sim, havia euforia
21 entre certas pessoas em torno de Michael porque
22 eles pensaram que eles podiam fazer dinheiro. E redes de T.V.
23 estavam abordando Michael e pessoas em vola dele estavam tentando
24 lucrar com essa oportunidade. E, senhoras e senhores,
25 milhões foram feitos por certas pessoas
26 com o filme rebutal.
27 Em 16 de fevereiro de 2003, Janet Arvizo e a família dela
28 foram garavdas pelo invetigador Brad Miller

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1 dizendo que, "Michael é maravilhoso. Ele nunca fez nada inapropriado.”
2 Agora, isso deveria ser parte dessa coisa,
3 eu suponho, de cárcere, que, aparentemente,
4 eles foram forçados a fazer isso.
5 Eles estão vivendo no apartamento de Jay Jackson.
6 Jay Jackson está no Exército dos Estados Unidos.
7 Desculpe-me.
8 Ninguém chamou a polícia, cahmou o exército dos Estados Unidos
9 reclamando que “Nós estamos em cárcere.
10 Eles nos... eles nos estão forçando a
11 a fazer declarações. Eles nos estão forçando a testemunhar.
12 Eles estão nos forçando a dizer certas coisas
13 elogiando  Michael Jackson."
14 Ninguém fez isso porque não havia razão para tal.
15 E o pessoal de segurança foi requisitado por Janet,
16 em razão do frenezi da mídia.
17 Este seria um bom momento para encerrar, meretíssimo.
18 Obrigado.
19 O TRIBUNAL: Certo. Nós teremos nosso
20 recesso vespertino. Nós retomaremos amanhã de manhã
21 no mesmo horário.
22 Lembrando minhas determinações. Não discutam o caso.
23 Não formem nenhuma opinião ou conclusão.
24 vejo vocês amanhã de manhã.
25 (O processo é suspenso ás 14:30)
26 --o0o--
27
28 170
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Entrevista de Geraldine Hughes a Deborah L. Kunesh

Uma testemunha de extorsão...





Uma entrevista exclusiva, em profundidade, com a autora Geraldine Hughes, compartilhando a verdade por trás das alegações de abuso sexual infantil contra Michael Jackson em 1993.

Por Deborah L. Kunesh

Traduzido por Daniela Ferreira


Geraldine Hughes é a ex-secretária jurídica do advogado Barry Rothman, que era advogado de Evan Chandler, no momento das alegações de 1993 contra Michael Jackson. Atualmente, Geraldine é tanto uma autora quanto uma missionária. Esta entrevista é uma leitura obrigatória para todos. Especialmente, para aqueles que sempre se perguntou o que estava por trás das alegações de 1993 contra Michael Jackson.

Se você já se perguntou “Por que Michael Jackson pagou ao pai do acusador dele um acordo, se ele era inocente?” “O que realmente aconteceu?”, esta entrevista é para você!

DK: Deborah Kunesh

GH: Geraldine Hughes

DK: Você era a assessora jurídica para o pai do acusador nas alegações de 1993, certo?

GH: Certo.

DK: Como você chegou a trabalhar para ele? Há quanto tempo você trabalhou para ele?

GH: Não muito, na verdade. Eu só tinha trabalhado para ele durante o tempo total de cerca de 8 meses, talvez, mas eu estava com ele 2 meses antes das alegações.

DK: Barry Rothman, ele tinha uma reputação muito ruim por ser muito canalha?

GH: Chamá-lo de canalha seria um elogio (risos). Ele realmente tinha um comportamento e personalidade horríveis; simplesmente tudo nele era horrível. A presença dele, como ele trata as pessoas. Ele realmente tinha um mau caráter.


“Minha melhor descrição de um encontro com o Sr. Rothman é um encontro real com um demônio saído das profundezas do inferno... O Sr. Rothman comandava o escritório dele como um campo de concentração. Seu objetivo sempre foi infligir dor, humilhar e torna-la inútil para que ele pudesse se sentir mais superior. Em seus olhos, havia apenas duas classes de pessoas, patrão e empregados. Mesmo seus advogados associados caíram sob a classificação de empregado, porque ele não os tratava de forma diferente. Ele reclamava e rugia e os humilhavam publicamente como ao pessoal administrativo. Éramos todos igualmente abusados.” Geraldine Hughes em “Redemption”.

“De acordo com um artigo escrito por Mary Fisher, da GQ, em 1994, ‘Rothman tem uma reputação de lesar as pessoas. Ele era considerado um caloteiro profissional que não paga ninguém. Profissionalmente, ele recebeu repetidas ações disciplinares pela Ordem dos Advogados do Estado.’” Geraldine Hughes em “Redemption”.

DK: Quando você começou a trabalhar para ele, demorou muito tempo para perceber isso?

GH: Eu percebi quase de imediato. Tivemos uma recepcionista e era como se ele precisasse de alguém para importunar diariamente e ele costumava bater nela diariamente. Ele meio que me deixava em paz, porque ele não podia permitir que eu me levantasse e saísse de perto dele. Ele pode perdia uma recepcionista.

DK: Tinha que ser difícil trabalhar para alguém assim.

GH: Fiz amizade com a recepcionista e parte da razão pela qual eu continuei lá, foi mantê-la encorajada. Em circunstâncias normais, eu teria saído deste há muito tempo.

DK: É bom de uma maneira que você não tenha feito isso, em razão do que você foi capaz de testemunhar. Você realmente testemunhou a extorsão? O que você vê e ouviu?

GH: Bem, eles começaram a negociar. Quando eu digo eles, quero dizer Chandler, Evan Chandler e Barry Rothman, quem o estava representando, eles começaram a negociar com o representante de Michael, que era Anthony Pellicano, que era o investigador particular. O que eles fizeram foi que eles caminharam até ele; ele (Evan Chandler) queria que ele (Michael) financiasse um acordo para um filme de US $ 20 milhões, ele queria fazer outro filme e ele precisava do dinheiro para isso, então, ele foi pela primeira vez até a equipe de Michael, sabe? Sem dizer nada sobre ele ter molestado o filho dele. Ele foi até ele pedir um acordo para um filme de US $ 20 milhões, para ele (Michael) financiá-lo e ele tinha uma carta hipotética, que ele obteve de um psiquiatra dizendo, “Bem, você sabe, meu filho está saindo com este homem e eles estão passando a noite juntos e o que você acha? você acha que algo errado está acontecendo?" (O psiquiatra) enviou uma carta de volta dizendo a ele que a menos que falasse com o menino, ele não poderia dizer com certeza, mas "apenas hipoteticamente falando, que eu teria uma preocupação com impropriedade.” Foi isso. Então ele (Evan Chandler) tomou essa carta hipotética que ele recebeu do médico depois de colocar uma questão hipotética e ele usou essa carta como uma ferramenta de barganha com a equipe de Michael isso, se ele (Michael), não pagar o dinheiro, usariam a carta para arruiná-lo.

DK: Você não concorda que Evan Chandler deu ao filho dele um soro da verdade e, em seguida, Jordy Chandler admitiu abuso sexual?

GH: Não, eu acho que é a história deles de como eles descobriram. Eu realmente acredito que a coisa toda foi traçada e planejada e as palavras foram dadas a ele para dizer, porque eu realmente testemunhei o menino de 13 anos no escritório do advogado, sem qualquer supervisão dos pais dele e ele era uma espécie de intruso lá, era como se ninguém no escritório soubesse que ele estava lá. Ele ficou a portas fechadas com o advogado por várias horas, e eu meio que acredito que foi quando ele estava sendo dito o que dizer. Eu não posso dizer que eu realmente testemunhei o que estava sendo dito, mas eu testemunhei que houve uma reunião entre o advogado para quem eu trabalhava e o acusador de 13 anos por várias horas. Na verdade, foi uma reunião que ninguém no escritório deveria sequer saber sequer existiu e a única razão que eu descobri, (foi porque) eu estava no meu caminho para o escritório e ele nos mataria se andássemos pelo escritório sem sequer bater ou sem anunciar, e eu estava correndo assim que eu abri a porta e quando eu abri a porta, vi o menino no escritório dele e eu meio que fiquei em choque. Nós nem sequer sabíamos que ele estava lá e ele tinha um olhar assustado no rosto e o advogado criticou-me por ter entrado lá sem aviso prévio.

DK: Então, no Patrol.com chat. Você contesta a teoria do amytal sódico... Você disse que você era a única, porque você viu algo completamente diferente ocorrer. E isso é o que você testemunhou na medida em que esse plano foi se desenvolvendo?

GH: Foi tudo técnico, a coisa toda foi planejada. Mesmo o plano foi planejado. Todas as questões foram planejadas. Então, quando o pai na conversa, ele disse, "Estamos nos movendo de acordo com um plano." Ele disse que não era plano dele, mas ele disse: "Estamos nos movendo de acordo com um plano. Não é meu, mas eu já contratei alguém que é mau, perverso, desagradável para mover contra Miguel e ele está apenas esperando meu telefonema." Então, ele colocou assim. Então, você sabe o que tudo que ele tinha que fazer era fazer isso parecer algo que não era. Eles fizeram parecer que eles apenas levaram o menino ao psiquiatra e é aí que ele conseguiu a informação, o psiquiatra conseguiu a informação. Então eu estou ouvindo a coisa de sódico, então eu disse, primeiro você disse que o psiquiatra é a única que obteve a informação e então agora você está dizendo que “o pai o colocou sob um soro da verdade” e eu pergunto, qual é isso?


Nota da tradutora: Amytal sódico ficou erroneamente conhecido como “soro da verdade”. Essa droga era usada em hospitais psiquiátricos para tratar pacientes em estado catatônico. Mas de fato, estudos científicos comprovaram que o uso dessa droga induzia os pacientes a produzir falsas memórias, portanto o uso foi proibido. Evan Chandler alegou que amytal sódico foi aplicado em Jordan para a extração de um dente (embora não seja um anestésico propriamente dito) e que sob o efeito da droga Jordan admitiu que tivesse sido tocado por Michael.

Você pode adquirir mais informações sobre o amytal e a relevância dele no caso Chandler aqui:


Se Evan mentiu sobre o amytal, acreditando que por ser conhecido como “soro da verdade” ele corroboraria as acusações, isso prova que ele precisava de um artifício para convencer as pessoas. Se ele realmente usou amytal em Jordan, o que o menino disse não pode ser creditado, pois o amytal causa profundo distúrbio mental.

DK: Quando ele disse que contratou alguém, ele quis dizer Barry Rothman?

GH: Oh, com certeza.

DK: A seguradora de Michael pagou a liquidação, não o próprio Michael?

GH: Certo. Eles pagaram não por negligência, pagaram na existência de um passivo. Eles não pagam em negligência, porque as companhias de seguros não vão pagar por negligência. O fato de que eles pagaram a liquidação, mostra que ele não foi negligente. Se ele tivesse sido negligente... é como se você entrasse em um acidente de carro. Se você foi a parte negligente, eles não vão pagar. Pelo menos você não vai conseguir nada com isso. Você tem o seguro para cobrir a outra pessoa. Mas você não pode cobrar de uma empresa de seguros baseado em negligência.

DK: O que significa que eles pagaram por um passivo?

GH: Assim como se você ir a um shopping, você disse que escorregou e caiu, e então você foi ao médico. Agora, não sei se você realmente fez ou não, mas há uma responsabilidade de que você tem um médico, você tem encargos, é como se você estivesse dizendo que você criou uma situação, que não foi comprovada, assim, de qualquer forma eles vão pagar pelas despesas. Você vai ao tribunal para provar isso. Assim, a companhia de seguros diz: “Olha, em vez de pagar todo esse dinheiro em custas judiciais, nós vamos negociar uma solução baseada na existência de um passivo." Não restará provado a menos que você vá ao tribunal. Mas eles não querem gastar dinheiro indo a tribunal. Eles estão apenas dizendo: "Bem, olhe, você criou uma situação, você fez uma reclamação, vamos resolver isso, vamos negociar um valor de liquidação. Nós não estamos dizendo que está certo ou errado, bom ou mau, só queremos nos livrar disso."

DK: Obrigada por explicar isso. Faz mais sentido para mim agora.

GH: Resolução é a forma mais desejável de lidar com qualquer tipo de disputa. Eles iriam preferir... o tribunal exige audiências de conciliação obrigatórias. Eles vão lhe dar uma data para o julgamento, mas antes que a data do julgamento chegue, eles se certificarão de que as partes irão se reunir para negociar e tentar resolver esta coisa, e tentar manter essa coisa fora do tribunal. Isso é obrigatório. Ah sim. Eles não têm juízes suficientes. Eles não têm dólares ou pessoal o suficiente para lidar com qualquer disputa ou reivindicação que vem bater à porta deles. Então, eles tentam resolvê-la. Se eles não podem resolver, eles obrigatoriamente tem que enviar para a arbitragem, enviá-lo para a mediação, qualquer coisa, mas vamos manter isso fora do tribunal.

DK: Você foi até os investigadores com a informação que você tinha em 1993?

GH: Sim, Anthony Pellicano. Ele era investigador particular de Michael Jackson.

DK: Quando você descobriu o que estava acontecendo, então você foi até o senhor Pellicano?

GH: Sim. Isso foi bem no início. Acho que meus encontros com Pellicano, que ocorreram não mais que 2 semanas depois que a história de que eles estava alegando abuso sexual infantil por Michael surgiu pela primeira vez.

DK: Você tinha testemunhado Jordy Chandler chegando ao escritório e, em seguida, a fita, que gravou conversa de telefone, etc. Você sabe quanto tempo depois é que essas acusações foram feitas contra Michael?

GH: Eles lançaram as acusações contra Michael na data em que eles tiveram uma audiência Ex Parte. Eles tinham uma audiência, o pai tirou a custódia do menino da mãe e foi durante esse tempo que eu acredito que todo o planejamento estava acontecendo, quando eu o no escritório, negociando com Michael, e ele tinha o menino sob a custódia dele. Bem, foi sem a aprovação e permissão da mãe, porque ele deveria devolvê-lo de volta para a mãe. Então, a mãe apresentou uma audiência de custódia de emergência, uma OSC (Ordem para Mostrar a Causa).

Chamamos de uma audiência por cusódia Ex Parte , quando se relaciona à custódia, e Ex Parte significa que você tem que aparecer no tribunal no dia seguinte. Você só receberá um aviso com um dia de antecedência. A verdadeira obra prejudicial de informações contra os Chandlers é que eles foram ao tribunal, na frente do juiz (nesta audiência, sem mencionar preocupações de abuso sexual infantil).

Eles estiveram negociando com Michael durante um mês, tentando tirar dinheiro dele, alegando que usariam a alegação de impropriedade para proveito deles, mas depois foram a tribunal diante de um juiz sobre a questão da guarda e eles não disseram duas palavras ao juiz sobre haver uma preocupação com o bem-estar do menino, sobre ele ser molestado, sobre qualquer inproriedade. Eles não disseram nada sobre haver uma preocupação ou qualquer problema a esse respeito. O juiz ordenou que ele devolvesse Jordy a mãe dele.

Agora, eu estou no escritório dizendo: "Senhor, o que vão fazer a seguir?" Eu estava pensando, ah, ela ganhou. Eles têm que devolver o menino. Bem, esse é o dia em que lançaram a alegação de abuso sexual infantil. No mesmo dia em que eles foram obrigados a devolver o menino de volta para a mãe. No mesmo dia!

DK: No entanto, eles não mencionaram nada disso no tribunal ?

GH: Não mencionaram isso no tribunal. Porque se o tivessem feito, o juiz teria ordenado uma investigação. Quando você realmente pensa nisso, esta é a medida correta. Se você está passando por uma situação de custódia, é nela onde você deve expressar suas preocupações sobre o bem-estar de uma criança. Mas eles foram ao tribunal, e não disseram duas palavras. Como eu expliquei no livro, bem antes de tudo, ela os acertou em cheio com essa audiência. Isso não era o plano deles. Eles não sabiam como lidar com isso e eles só tinham um dia para se apresentarem em tribunal

Eles não tinham tempo para (alterar o plano deles). Eles tinham que aparecer e eles estavam completamente à mercê do tribunal. E quando viram que o tribunal ordenou que devolvessem o menino, eles decidiram “Vamos em frente e lançar o plano.” Porque sem a custódia do menino, eles realmente não podiam fazer tal coisa. Se o enviassem de volta para a mãe, qualquer coisa que eles tinham feito, ela poderia ter desfeito.  Ele poderia ter confiado na mãe e eles não queriam isso. Nesse ponto, eles não podiam se dar ao luxo de mandá-lo de volta à custódia dela. Eles haviam feito muito.

DK: Com o plano deles?

GH: Com o plano deles, certamente. É por isso que eu estou dizendo que esse soro da verdade, isso não encaixa, porque tudo o que eles estavam fazendo era parte de um plano. Já estava traçado, foi planejado. Eles até definiram a parte sobre como eles fariam a denúncia. Se ele (Evan) deu a ele (Jordan) um soro da verdade e, de acordo com ele, foi assim que ele descobriu; tudo o que tinha a fazer nesse ponto era ligar para o 911. A forma como eles planejaram era que ele deveria ir conversar com o psiquiatra e é aí que ele iria dizer ao psiquiatra as diferentes coisas que ele disse a ele (o psiquiatra Mattis Abrams) e o psiquiatra seria o único que relataria, porque ele é de um grupo credível. Ele é alguém que ninguém irá questionar e ele é obrigado por lei a denunciar.

Eu digitei a carta para o pai, onde o advogado estava dizendo a ele como fazer a denuncia usando um terceiro. Lembro-me de escrever a cartinha. Ele digitou uma carta para ele e lhe enviou algumas informações sobre abuso sexual infantil que está sendo relatada por um psiquiatra. Ele estava ensinando ao pai como fazer isso e esse era o plano dele. Então ele estava, literalmente, apneas fazendo com que ele se sentisse confortável, se sentissem bem com ele, dando a ele alguns artigos, enviando a ele altgunas jornais, algo que enviamos junto com a carta. Mas eu me lembro de quando eu digitei essa carta, eu disse: "Por que você está escrevendo a ele o que dizer? Eu disse: “Se alguém tem uma suspeita de abuso sexual infantil, tudo que ela tem que fazer, é pegar o telefone." Você não tem que tramar e planejar e levá-lo a um psiquiatra, porque é a pessoa que tem mais credibilidade para fazer a denúncia."

DK: Você disse isso para Barry Rothman ou você estava pensando isso?

GH: Oh, claro que não. Eu teria saído naquele dia e eu não teria sido capaz de obter o resto da história.

DK: É verdade. Então você tinha tudo isso passando por sua mente, então você estava pensando, neste momento, “Algo não está certo sobre esta situação”?

GH: Com a carta que eu digitei; isso foi outra bandeira vermelha para me deixar saber que algo estava realmente errado.

 DK: É como se Deus tivesse colocou você ali para ser uma testemunha.

GH: Com certeza.

DK: E sobre a conversa telefônica gravada entre Evan Chandler e outra pessoa? Com quem ele estava falando na fita?

GH: Certo. Agora era uma conversa entre Evan Chandler e o padrasto do menino. E a razão por que ele (o padrasto) gravou a conversa foi porque ele havia conversado com Evan Chandler previamente, quando (Evan) ameaçou fazer danos corporais ou ele havia sido ameaçado, então ele queria apenas gravar a conversa em caso de ele precisar usar qualquer coisa em razão do que Evan fizesse. Chandler não sabia que ele estava sendo gravado, mas ele estava praticamente admitindo nessa conversa. Ele disse que não conseguia entender por que Michael estava se afastando dele e ele disse: “Se eu continuar com esse plano, eu vou ganhar um grande momento.” E em seguida disse, "Eu já contratei alguém que é sórdido, que é desprezível, que é desonesto, pronto para se mover contra ele, ele está esperando a minha chamada, mas se eu continuar com esse plano, eu vou arruinar Michael Jackson, eu o levarei à ruina ele e eu vou ganhar muito. Isso é o que ele disse.

Eles apresentaram essa fita. Pellicano tomou conta disso e a deu a uma pessoa da imprensa para colocá-la no ar. Eles literalmente a colocaram no ar. Por que as pessoas não estavam ouvindo, quando escutram essa conversa? Ele estava admitindo que ele estava se preparando para fazer algo, que ele estava se movendo de acordo com um determinado plano. Ele não disse nada sobre o filhi dele ser molestado. Ele simplesmente disse: “Se eu passar por isso, eu vou ganhar muito, e eu vou arruinar Michael Jackson.

Nota da tradutora: Aqui está a transcrição complete da conversa telefônica entre Evan Chandler e Dave Schwartz, o padrasto de Jordan:


DK: Você pode ouvir nas fitas que havia um plano definido. Não soava como um pai que estava tentando proteger o filho dele. Parecia alguém que queria ir atrás de alguém.

GH: Certo.

DK: A parte triste é que isso acabou por configurar um todo... É que, de certa forma, isso acabou por arruiná-lo.

GH: Isso causou muitos danos.

DK: Eu tenho notado a reação das pessoas, mesmo naqueles dias. Eu não sei se você consegue isso, se você fala sobre isso, mas há reações de algumas pessoas a Michael Jackson que ainda acreditam que ele era culpado de todas essas coisas.

GH: Certo. Certo.

DK: Isso chegou a mim, em todas as pesquisas que fiz até agora, que ele era muito diferente do que a mídia o fez parecer.

GH: Como eles tentaram fazê-lo sinistro. E a parte triste é que ele era totalmente... Tudo o que ele dizia era verdade. Ele disse: "Eu nunca faria mal a uma criança.” Ele disse: "Eu prefiro cortar meus pulsos a ferir uma criança." E toda a vida dele estava centrada em torno das crianças. E, daí, eles pegam algo que ele amava e usaram contra ele?

E depois vieram contra ele em uma área onde ele está ajudando as crianças de todo o mundo para sempre? Isso é tudo que ele vem fazendo. E usam essa única criança que fez uma acusação. Eu disse que no livro. "Como podemos esquecer que Michael ajudou as pessoas, ajudou as crianças doentes, você sabe, as crianças em seu leito de morte?" O empresário dele não conseguia entender como ele poderia ter criançasvindo para a fazenda, quando elas estavam, literalmente, em seu leito de morte, e Michael disse, "Este é o meu propósito na vida. Foi para isso que Deus me criou. Para trazer alegria e felicidade." Vamos lá, esse não é o coração de um sinistro que molestaria. Sinistro é pensar que ele faria isso. Sinistro é acusá-lo disso.

DK: Exatamente. Correto. Acredite ou não, eu fui expulsa de vários fóruns cristãos. As pessoas estavam sendo muito julgadoras lá. A pesquisa que fiz e as citações dele parecem muito opostas ao que essas pessoas estão alegando e eu precisava dizer alguma coisa. Eu coloquei um par de citações dele, disse-lhes um pouco sobre o que estava fazendo e o que eu estava pesquisando e, acredite ou não, eu tenho um e-mail me dizendo que eu estava banida dessa comunidade, e eles não me dizem o que eu fiz de errado. Foi muito desanimador.

GH: Veja, esses são os que o crucificaram... O espírito dos fariseus ainda está vivo e chutando. É por isso que eu olho para as pessoas. Eu sou uma missionária, e todos na comunidade cristã que me conhecem sabem que eu sou uma missionária e que eu venho fazendo a obra de Deus por um longo tempo, mas eu levo este projeto, e eu olho para ele como uma missão também. É uma parte que eu racionalmente... Você vê, eu escrevi o livro, é muito espiritualmente escrito, e eu digo no livro, eu digo muito.

Eu digo que a mão de Deus está em Michael, está na vida dele, é sobre o que ele fez, portanto, quando Deus tem a mão sobre você e você cai em perigo, Deus não deixa você lá sem uma testemunha. Ele não deixa você. Ele deu a Michael Jackson uma testemunha, e eu testemunhei, e eu quero dizer, enquanto eu estava sentada ali naquele escritório, meu sentimento interior meio que estava me guiando, porque eu sabia que algo estava errado, muito antes de eu saber exatamente o que estava acontecendo, algo por dentro estava me dizendo que algo estava errado.

Eu apenas comecei, era uma senhora advogada e ele (Barry Rothman) era baixo com todas as mulheres, mesmo senhoras advogadas. Então, ela precisava de alguém para conversar e eu realmente descobri... Muito da informação eu descobri veio dela. Comecei a fazer perguntas. Ela estava lá quando eu estava escrevendo o documento e vi o nome de Michael. Eu vi Michael Jackson e, mais tarde, perguntei a ela, “Este é ‘o’ Michael Jackson?” e ela me disse que sim e eu disse: “Tudo bem, minha próxima pergunta será amanhã.” Assim, ela defato quem me deu um monte da informação privilegiada que obtive.


Continua...

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